Filha de uma combinação de pai dinamarquês cristão e mãe judia norte-americana, a famosa actriz Scarlett Johansson teve a admirável coragem de combater a política anti-semita da Oxfam, decidindo cancelar o seu papel de "embaixadora mundial" da organização ao fim de oito anos, alegando "diferenças fundamentais de opinião."
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Esta empresa israelita em rápido crescimento tem uma das suas fábricas num aldeamento judaico na chamada "Margem Ocidental", que os palestinianos reclamam como sendo território seu.
A decisão da organização de "solidariedade" Oxfam tem a ver exactamente com isso. Num recente comunicado, esta organização que prima pelo "politicamente correcto" (entenda-se: "palestinamente" correcto...), comunicou o seu desagrado com os seguintes dizeres: "A Oxfam acredita que negócios como os da SodaStream, que funcionam em colonatos, aumentam a pobreza e negam os direitos das comunidades palestinianas para as quais trabalhamos dando o nosso apoio."
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As instalações da fábrica da SodaStream em causa estão na povoação árabe de Ma'ale Adumin, com cerca de 40 mil habitantes, sob administração da Autoridade Palestiniana a uns 10 quilómetros de Jerusalém.
Na zona industrial onde a fábrica de refrigerantes está instalada existem outras 230 instalações industriais e comerciais.
FONTE DE EMPREGO PARA PALESTINIANOS
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900 PALESTINIANOS TRABALHAM NA SODASTREAM |
A hipócrita e condenável atitude da Oxfam não tem certamente em conta os 22% de desempregados palestinianos residentes na chamada "Margem Ocidental" - Judéia e Samaria.
A Oxfam tenta ignorar que a empresa israelita emprega 900 funcionários palestinianos de Jerusalém oriental e da Judeia, fazendo desta indústria israelita uma das maiores empregadoras de palestinianos em todo o Israel.
Apesar da pressão para fechar a fábrica e construir outra dentro de território israelita, o CEO da empresa "teima" em manter a mesma, alegando que trata os funcionários palestinianos da mesma forma que quaisquer outros e não entendendo como é que o fecho da fábrica iria contribuir positivamente para a causa palestiniana.
Mas isso a Oxfam não consegue ver. O seu já conhecido anti-semitismo impede-a de perceber que mandar 900 palestinianos - muitos deles chefes de família - para o desemprego é criar mais miséria e acrescentar mais turbulência àquela já demasiado volátil região...
HIPOCRISIA EUROPEIA
Mas a Oxfam não está sozinha. Cresce por toda a Europa o boicote aos produtos israelitas oriundos dos chamados "territórios ocupados". O que é revoltante nesta política hipócrita europeia é que os mesmos que a propagam ficam silenciosos quanto à importação de toneladas e toneladas de produtos fabricados na China, Índia, etc., muitos deles produzidos por crianças e em regiões onde os direitos humanos não são mais que uma miragem. Para isso a Europa fecha os olhos, mas para produtos vindos da Terra de Israel, fruto do labor de palestinianos a quem Israel dá emprego, há uma condenação e políticas de boicote.
Dois pesos e duas medidas, algo condenável pela Lei divina, e que acarretará certamente as suas consequências.
A Oxfam alega que se "opõe a todas as trocas comerciais oriundas dos colonatos israelitas, os quais são ilegais sob a lei internacional." Pergunta-se então: e as trocas comerciais com produtos oriundos de países que desrespeitam os direitos humanos, nomeadamente fazendo uso do trabalho escravo infantil?
SODASTREAM ACABA GANHANDO POPULARIDADE
Quem ficou a ganhar com esta decisão foi a própria empresa SodaStream, que acabou por ganhar a admiração de muitos e a atenção do mundo inteiro, uma vez que uma das mais prestigiadas actrizes de Hollywood é agora a sua "embaixadora."
A empresa fabrica máquinas e sistemas caseiros para a produção e dispensação do refrigerante. Com o anúncio feito com Scarlett Johansson no próximo Domingo durante a final desportiva mais vista pelos americanos, é natural que a empresa consiga uma maior penetração naquele mercado, tal como já tem conseguido em algumas partes do mercado europeu.
O Congresso Mundial Judaico já expressou ontem o seu louvor à actriz americana, pela sua "franca defesa da cooperação económica entre israelitas e palestinianos."
A organização internacional judaica afirmou que a actriz é "um modelo para outros, confrontados pela insidiosa pressão anti-israelita."
Shalom, Israel!