Apesar de ser um dos países com maior taxa de sucesso no combate à pandemia do novo coronavírus, Israel tem estado a assistir nestes últimos dias a um substancial aumento no número de infeccionados, levando a que as autoridades europeias tenham colocado os israelitas na lista negra do acesso aos países europeus.
O país atingiu o número de 25.041 casos de infecções, com 17.318 pessoas recuperadas e 320 mortes.
Só de ontem para hoje foram registados 765 novos casos de pessoas infeccionadas com o vírus, o segundo pior registo desde o início da pandemia, levando ao regresso de novas medidas drásticas de confinamento em várias partes do país.
O país tem actualmente 7.403 casos em tratamento.
Prevê-se que entrem em lockdown várias cidades, em especial Ashdod, Dimona, Kiryat Gat e Ramle.
Os próximos dois dias serão decisivos na tomada de novas decisões restritivas para o país.
Há no entanto dentro do ministério da saúde quem ache as medidas "draconianas", alegando que já existem tratamentos eficazes para a doença.
Os eventos realizados ao ar livre estarão limitado a um máximo de 250 pessoas, e a 100 pessoas em espaços fechados, estando os actos religiosos limitados a um máximo de 50 pessoas.
ABERTURA DO AEROPORTO EM 1 DE AGOSTO PODE TER DE SER PROTELADA
Entretanto, e devido à proibição imposta aos cidadãos israelitas de entrarem no espaço aéreo por causa da pandemia ainda em crescimento em Israel, responsáveis do ministério das Relações Exteriores avisaram que a abertura do aeroporto aos voos internacionais poderá já não acontecer a 1 de Agosto. A Europa só permite a entrada no seu espaço a cidadãos de países com um máximo de 16 pessoas infeccionadas por cada 100.000 habitantes, um número que Israel ainda está longe de conseguir. Segundo alguns, o turismo internacional e a retoma dos voos foi "pelo esgoto abaixo", prevendo-se que a abertura tenha de ser novamente protelada para não se sabe quando...
Segundo o Ministério do Turismo, o mesmo só poderá ser retomado quando Israel conseguir baixa a taxa de infecções no país: "Tudo depende da nossa taxa de infecções" - declarou um órgão oficial do ministério, acrescentando: "Nesta altura, isso parece estar longe. Não parece que vá acontecer a 1 de Agosto."
Shalom, Israel!