quarta-feira, setembro 01, 2021

PORTUGAL PROÍBE A ENTRADA DE ISRAELITAS NO SEU TERRITÓRIO

Não, não há qualquer guerra política. O problema chama-se: covid-19. O governo português decidiu hoje proibir a entrada de israelitas no seu território, tendo como causa o grande crescimento actual da pandemia em Israel. Esta decisão coloca Portugal como o primeiro país europeu a seguir as recomendações da União Europeia que recentemente repôs restrições à entrada de turistas israelitas dentro do espaço comunitário, logo após a UE ter retirado Israel e outros países da lista de países seguros para viajar.

Só será permitida a entrada em Portugal de israelitas detentores de uma permissão especial emitida por razões médica sou humanitárias. Até mesmo pessoas vacinadas não poderão entrar.

Esta medida, para além de precipitada, é desequilibrada, uma vez que cidadãos de outros países nas mesmas condições sanitárias de Israel continuam a poder entrar em Portugal.

Grupos judaicos já lamentaram esta tão apressada e aparentemente desequilibrada decisão do governo socialista português. "Infelizmente, seguindo a directiva da UE, de acordo com a qual foi decidido remover Israel da lista dos países verdes, o governo português alinhou-se com a recomendação da UE que proíbe a entrada de Israel em Portugal, excepto por razões justificadas" - afirmou Itay Mor, director da ONG sionista "Over the rainbow Portugal."

"Estamos perturbados por esta decisão, tanto mais porque a maior parte dos israelitas já foram vacinados. Nesta fase, a UE deveria ter já reconhecido os certificados de vacinação israelita." Segundo Mor, os cidadãos europeus não serão proibidos de entrar em Portugal nesta fase. A recomendação da UE veio após o ministério israelita da Saúde ter anunciado uma mudança na política relacionada com o isolamento de pessoas que retornem ao país. Segunda esta nova directiva, os israelitas que regressem ao país e que tenham recebido a terceira dose da vacina pelo menos uma semana antes não terão de se submeter a nenhum isolamento obrigatório, mesmo que tendo chegado de países laranja, desde que o teste à COVID-19 feito à chegada a Israel tenha dado negativo. 

Para além de Israel, a UE também removeu os EUA, o Kosovo, o Líbano, o Montenegro e a Macedónia do Norte da sua lista de países seguros, e que já incluía a Jordânia, o Canadá, o Japão, o Catar, a Moldova, a Arábia Saudita, a Sérvia e a Ucrânia. 

Shalom, Israel!

1 comentário:

Victor Nunes disse...

Israel tem que fazer o mesmo