Páginas

sexta-feira, janeiro 31, 2025

MAIS 3 REFÉNS DEVERÃO SER LIBERTADOS AMANHÃ DE MANHÃ


Se tudo correr conforme o previsto, 3 novos reféns serão amanhã de manhã libertos das garras dos criminosos palestinianos: Yarden Bibas, Keith Siegel e Ofer Calderon. A lista com estes três reféns foi enviada pelo Hamas e confirmada pelo governo do primeiro-ministro. 

"Esta lista é aceitável para Israel e está sendo encaminhada com a aprovação das famílias" - relata o comunicado do gabinete do primeiro ministro. 

A libertação planeada de Yarden Bibas, de 35 anos, é de assinalar, uma vez que ele se enquadra na lista dos "feridos ou enfermos."

No início desta semana Israel exigiu receber informações sobre o estado actual de Shiri, a esposa de Bibas, e de seus dois filhos Kfir e Ariel, os quais, sendo civis, deveriam ter sido libertados nas últimas semanas dentro do acordado nas negociações. Só que em vez deles, o Hamas soltou 5 jovens mulheres militares, ao mesmo tempo que nada se sabe sobre a situação da família Bibas. O porta-voz das IDF expressou na semana passada "graves preocupações" sobre a "sorte" de Shiri e seus filhos.

Yarden ficou ferido durante a invasão do 7 de Outubro, e sequestrado separadamente da sua família. 

Keith Siegel, de 65 anos, tem dupla nacionalidade israelita e norte-americana, e foi sequestrado do kibbutz Kfar Azza juntamente com sua esposa Aviva. Aviva foi liberta em Novembro de 2023 como resultado do primeiro acordo entre Israel e o Hamas. 

Ofer Calderon, de 54 anos, tem dupla nacionalidade israelita e francesa, e foi raptado do kibbutz Nir Oz juntamente com os filhos Erez (12 anos) e Sahar (16). As crianças foram também libertadas no acordo de Novembro de 2023. 

"Graças a Deus, que manhã perfeita!" - escreveu Sahar no Instagram quando teve conhecimento do anúncio da libertação do pai. 

Como moeda de troca dos 3 reféns civis, Israel vai soltar das suas prisões 90 prisioneiros palestinianos, incluindo 9 com penas de prisão perpétua, e 81 que estão detidos em condenações de tempo significativo.

Neste momento, 82 reféns israelitas continuam no cativeiro, esperando-se que destes 23 sejam libertados no decorrer desta primeira fase do acordo de cessar-fogo. 15 destes estão ainda vivos, mas os outros 8 foram mortos durante o cativeiro. 

Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 30, 2025

A MEIO DE UM CONDENÁVEL CAOS, MAIS 8 REFÉNS LIBERTOS EM TROCA DE 110 TERRORISTAS PALESTINIANOS


Esta manhã o Hamas libertou mais 3 reféns israelitas e 5 trabalhadores tailandeses. A libertação das reféns israelitas foi acompanhada de uma nojenta encenação com dezenas de terroristas praticamente abafando as reféns, num processo de humilhação que Israel já condenou, tendo já recebido garantias de que tal não voltará a acontecer. O governo de Jerusalém tinha ameaçado reter a libertação dos 110 terroristas palestinianos caso esta lamentável cena se voltasse a repetir. 

Dos 110 terroristas que Israel está a soltar das suas prisões, 33 estavam com prisão perpétua, sendo a maior parte despachada para a Samaria. 


Agam Berger (20 anos, Arbel Yehoud (29 anos), e Gadi Mozes, de 80 anos, foram finalmente libertos esta manhã após 482 dias de horrível cativeiro às mãos dos terroristas palestinianos. 


Todos já tiveram encontros emotivos com as respectivas famílias, ficando agora aos cuidados dos hospitais para exames médicos. Na foto acima: Agam Berger.



Gadi Mozes, com 80 anos, já se reuniu com a sua família. Foto acima.


Os 5 trabalhadores tailandeses libertos esta manhã encontram-se aparentemente de boa saúde, devendo regressar ao seu país durante os próximos 10 dias. 


Os 3 reféns israelitas sofreram momentos de grande stress quando, apertados no meio de uma grande multidão de militantes armados do Hamas iam sendo conduzidos para as viaturas da Cruz Vermelha.


Shalom, Israel!


quarta-feira, janeiro 29, 2025

ISRAEL EXPULSA A UNRWA DE JERUSALÉM POR LIGAÇÕES AO HAMAS


Sob o pretexto se tratar de uma organização repleta de operacionais do Hamas, o governo de Israel deu ordens para o encerramento da representação na capital Jerusalém: "A UNRWA é igual ao Hamas. Israel tornou públicas evidências irrefutáveis de que a UNRWA é dirigida por operacionais do Hamas" - anunciou aos jornalistas David Mencer, porta-voz do governo de Israel, na véspera do corte de ligações de Israel com esta organização da ONU.

"Israel tornou claro: se um estado financia a UNRWA, esse estado está a financiar terroristas. A UNRWA emprega mais de 1.200 elementos do Hamas, incluindo terroristas que perpetraram o massacre de 7 de Outubro. Isso não é ajuda: é financiamento directo do terrorismo."

Israel está a ser apoiado nesta decisão de cortar as ligações com a UNRWA já a partir de amanhã, apesar da condenação de grupos de ajuda humanitária e de países aliados dos EUA. 


TRUMP VAI CANCELAR OS VISTOS DE ESTUDANTE AOS APOIANTES DO HAMAS NOS EUA

O presidente Trump vai hoje assinar uma ordem executiva de combate ao antissemitismo, tendo ao mesmo tempo prometido deportar alunos não residentes e outros residentes que tenham participado nos protestos pró-palestinianos. 

Segundo essa ordem de execução, a Justiça norte-americana irá "processar agressivamente ameaças terroristas, incendiários, vandalismo e violência contra judeus norte-americanos."

"A todos os residentes alienígenas que se juntaram aos protestos pró-jihadistas, damos-vos esta notícia: Chegou 2025, nós vamos achar-vos e vamos deportar-vos" - escreveu Trump na "folha de serviço", acrescentando: "Irei também cancelar imediatamente os vistos de estudante a todos os simpatizantes do Hamas nos campus universitários, os quais têm sido infectados pelo radicalismo como nunca antes aconteceu."

NETANYAHU A CAMINHO DE WASHINGTON

O primeiro-ministro israelita partirá no próximo Domingo para Washington, onde se reunirá com o presidente Trump na próxima Terça-Feira, devendo regressar a Israel na Quinta-Feira seguinte.


ENVIADO DE TRUMP PARA O MÉDIO ORIENTE REUNIU-SE COM NETANYAHU

Steve Witkoff, enviado da administração norte-americana para o Médio Oriente encontrou-se esta tarde com Netanyahu, em Jerusalém, não se sabendo o teor das conversações. Witkoff visitou previamente o corredor Netzarim, no Norte de Gaza, juntamente com um dos ministros do governo israelita. Antes de visitar Israel, o enviado de Trump visitou a Arábia Saudita. 


MAIS 3 REFÉNS SERÃO LIBERTADOS AMANHÃ

Israel já recebeu e aprovou os nomes dos 3 reféns que amanhã deixarão as masmorras do Hamas, ao fim de mais de 470 dias de sequestro: Arbel Yehoud, Agam Berger e Gadi Mozes, que será o primeiro refém do sexo masculino a ser libertado neste acordo de cessar-fogo. Juntamente com estes reféns serão também libertados 5 trabalhadores tailandeses que se encontravam a trabalhar nos kibbutzim no dia 7 de Outubro de 2023. 

Shalom, Israel!

segunda-feira, janeiro 27, 2025

DISCURSANDO NA ONU, O PRESIDENTE DE ISRAEL ACUSA OS ÓRGÃOS INTERNACIONAIS DE REVELAREM UMA "BANCARROTA MORAL" NO SEU TRATAMENTO PARA COM ISRAEL


Neste Dia Internacional da Memória do Holocausto, 80 anos depois da libertação dos campos de extermínio nazi, e enquanto em Auschwitz se reúnem líderes mundiais para alegadamente honrarem a memória dos 6 milhões de judeus e outros vítimas do terror e do antissemitismo, o presidente de Israel, Isaac Herzog proferiu um acutilante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, não poupando palavras de críticas e acusações aos órgãos internacionais, incluindo a própria ONU. 

Segundo Herzog, essas instituições formadas no rasto do Holocausto tornaram-se actualmente distorcidas e hipócritas nos seus ataques a Israel.

Herzog fez alusão ao seu tio-avô, sobrevivente do Holocausto, serviu como promotor público nos julgamentos de Nuremberga, tendo ajudado a estabelecer o Tribunal Internacional de Justiça, tendo mais tarde servido como juiz no mesmo. 

"Ele fê-lo com profunda fé e esperança de que as instituições internacionais (incluindo a ONU, o TIJ e o TPI estariam para sempre comprometidos na prevenção desses hediondos crimes para que não se repetissem jamais contra o povo judeu ou qualquer outro povo".

"Contudo" - continuou o presidente - "em vez de cumprirem o seu propósito e combaterem corajosamente contra a epidemia global do terrorismo jihadista assassino e abominável, esta assembleia tem vez após vez demonstrado bancarrota moral."


Herzog acusou o TPI de "hipocrisia revoltante e de protecção dos perpetradores das atrocidades...criando uma simetria distorcida entre a vítima e o monstro criminoso."

O presidente israelita acusou também a ONU e os tribunais internacionais por "permitirem que doutrinas genocidas antissemitas floresçam ininterruptamente no despertar do maior massacre de judeus após a II Guerra Mundial."

Os terroristas "estão agindo para armar as instituições internacionais, minando as razões mais básicas e fundamentais para o seu estabelecimento." E prosseguiu, afirmando que essas instituições "estão a manipular a definição de genocídio com o único propósito de atacar Israel e o povo judeu."

Referindo-se aos reféns ainda em Gaza, Herzog referiu que Israel está "angustiado e incompleto" sem o retorno de cada um dos reféns de Gaza. 

"Apesar de o povo de Israel ter sido dominado pela emoção ao ver sete das nossas filhas finalmente emergirem heroicamente do inferno - há ainda 90 israelitas e estrangeiros que permanecem no cativeiro do Hamas. Ansiamos por ver outras seis libertas esta semana, e todos os outros. Apelo a todos os representantes nesta Assembleia Geral, a todos quantos se consideram parte do mundo civilizado, para usarem o seu peso de forma a assegurar que os nossos reféns regressam a casa - cada um deles. Tragam-nos de volta, agora!"

Herzog recitou uma oração especial na língua hebraica apelando ao retorno seguro dos reféns, que "estão a suportar condições sub-humanas, sem os essenciais cuidados médicos primários, sem visitas da Cruz Vermelha, sem qualquer conformidade com a lei, tratados ou acordos internacionais." 


MULTIDÃO DE PALESTINIANOS DIRIGEM-SE AO NORTE DE GAZA

Após garantias dadas a Israel de que seriam libertas na próxima Quinta-Feira mais 3 reféns e outras 3 no Sábado, Israel abriu o corredor Netzarim, permitindo assim que as várias dezenas de milhares de palestinianos que ali se encontravam possam dirigir-se às suas localidades no Norte de Gaza de onde foram deslocadas por causa do conflito. 


Tinha sido criado um impasse doloroso entre Jerusalém e o Hamas devido ao facto de o grupo terrorista ter falhado ao acordo, não tendo libertado Arbel Yehoud, uma jovem civil que deveria fazer parte do grupo libertado no passado Sábado. O governo de Israel exigiu que a refém fosse liberta para poder permitir a passagem dos palestinianos para o Norte de Gaza. Após intensas negociações, o Qatar informou que a jovem será liberta já na próxima Quinta-Feira juntamente com outras duas. Israel correspondeu imediatamente, permitindo que os residentes no Norte de Gaza pudessem iniciar a jornada de regresso a suas casas a partir das 7 horas de hoje. 

Uma equipa mista egípcia-norte-americana está destacada para o local no intuito de inspeccionar os veículos que se dirigem para o Norte de Gaza, de forma a não permitir que terroristas armados se infiltrem no meio destes deslocados. 


Logo a partir das 7 da manhã de hoje uma multidão apressou-se a caminhar com os seus bens às costas pela estrada costeira, numa impressionante imagem de reversão ao que aconteceu no início da guerra de Israel com o Hamas e que obrigou aquelas populações a se deslocarem para Sul. Segundo estimativas do Hamas, cerca de 650.000 pessoas deverão fazer este trajecto de regresso a suas casas. 

Shalom, Israel!

sábado, janeiro 25, 2025

"QUEREMOS VER TODOS EM CASA, ENTÃO FICAREMOS PLENAMENTE FELIZES"


O pai de Liri Albag, uma das reféns esta manhã libertada das garras do Hamas, declarou ao primeiro-ministro Netanyahu que só ficarão plenamente felizes quando o último refém cativo regressar a casa: "Temos mais 90 reféns para os quais acredito que fará tudo para os trazer para casa" - afirmou o pai de Liri numa conversa gravada esta tarde com o primeiro-ministro israelita. 


Shira, mãe da refém libertada, disse que "todos merecem receber o que recebemos hoje, esta alegria. Não consigo descrever a alegria que sentimos nos nossos corações."

Shira afirmou que a sua filha e as outras 3 reféns libertas são "fortes, são campeãs, são uma fonte de orgulho para o estado de Israel. Depois de tudo o que passaram, elas são heroínas. Todos merecem ter todos (os reféns) em casa. Queremos ver todos de volta a casa, e então ficaremos plenamente felizes nos nossos corações."


A REFÉM QUE FICOU PARA TRÁS...

O Hamas não respeitou a cláusula do acordo através da qual as reféns a libertar teriam de ser as civis em primeiro lugar. Embora tenha esta manhã libertado 4 reféns mulheres, todas elas eram militares, tendo a única mulher civil ficado para trás. Israel já ameaçou que não permitirá o regresso dos palestinianos à parte Norte da Faixa de Gaza enquanto está última refém - Arbel Yehud - não for solta. O grupo terrorista já afirmou que ela se encontra viva e que será liberta no próximo Sábado, mas Israel não se fica por aí, tendo já solicitado à administração Trump que exija ao Egipto e ao Qatar que pressionem o Hamas para libertar a refém. 


A ENCENAÇÃO PALESTINIANA

Depois de terem saído das luxuosas viaturas do Hamas que as trouxeram para a praça central de Gaza, e antes de serem levadas para as viaturas da Cruz Vermelha, os terroristas fizeram questão de levar as 4 reféns para um pódio de onde as mesmas acenaram, sorrindo para a multidão ali reunida para tão grande encenação...

Certamente que o sorriso delas teria a ver com a liberdade agora desfrutada ao fim de mais de um ano de cativeiro, não de simpatia para com aqueles facínoras...E é óbvio que tudo foi preparado pelos terroristas para dar uma imagem ao mundo e a Israel da sua alegada força e soberania sobre o território, gerando pelo contrário uma grande revolta entre a população israelita ao verem as suas 4 heroínas sendo manipuladas daquela forma. 

E num acto de ignóbil "consideração", os criminosos do Hamas ofereceram a cada uma das reféns um "certificado de libertação da prisão" encaixilhado, para além de um formulário e um porta-chaves com a bandeira palestiniana. Num vídeo de propaganda feito pelo Hamas, as 4 reféns foram forçadas a agradecer na língua árabe ao Hamas, vestindo um traje do tipo militar com a insígnia da bandeira da Palestina. 


FESTA PALESTINIANA

Em troca das 4 reféns, Israel libertou das suas prisões 200 criminosos palestinianos, várias dezenas deles cumprindo prisão perpétua por crimes de sangue e terrorismo. E como seria de esperar, os criminosos foram recebido com euforia e êxtase na Judeia e Samaria, e ainda em Jerusalém Oriental para onde alguns deles foram levados. 

477 DIAS DE CATIVEIRO

Após esta eternidade sequestradas nas garras dos grupos terroristas palestinianos Hamas e Jihad Islâmica, Karina Ariev, de 20 anos, Daniella Gilboa, de 20 anos, Naama Levy, de 20 anos e Liri Albag, com 19 anos, viram finalmente a luz do dia e puderam ser reunidas aos seus pais. Não é possível descrever em palavras a alegria, a emoção, as lágrimas, os abraços, os beijos. Foi o regresso a casa, à liberdade, à pátria mãe!

Apesar da efusiva alegria, as moças terão de ser acompanhadas médica e psicologicamente, uma vez que, segundo o representante do ministério da Saúde presente no local, as reféns encontram-se numa situação "emocional e fisicamente complexa."

Shalom, Israel!


sexta-feira, janeiro 24, 2025

HAMAS ENTREGA LISTA DAS 4 REFÉNS A LIBERTAR AMANHÃ, VIOLANDO CONTUDO AS CLÁUSULAS DO ACORDO


Segundo o acordo estabelecido entre Israel e o Hamas, o grupo terrorista irá amanhã libertar mais 4 reféns, tendo já entregue a respectiva lista a Israel. O governo de Israel protestou contudo junto aos mediadores do acordo, uma vez que a lista viola os termos do acordo, segundo o qual o Hamas teria de inicialmente libertar todas as mulheres civis antes de libertar as militares. O grupo terrorista alegou que a "violação" dos termos do acordo se deve a questões técnicas. Depois de consultar os seus chefes de segurança, Netanyahu decidiu mesmo assim aceitar a lista das 4 reféns, uma vez que esta violação não põe em causa o acordo em geral. Não se sabe contudo se Israel decidirá retaliar esta violação. Segundo o acordo, Israel libertará 50 criminosos por cada militar do sexo feminino liberta pelos terroristas. 

ISRAEL CONTINUA AS OPERAÇÕES MILITARES NA SAMARIA

Durante esta tarde um drone israelita atingiu um carro que transportava uma célula terrorista na cidade de Qabatiya. Este ataque faz parte da operação "Muro de Ferro" através da qual Israel tenta eliminar os focos de terrorismo em Samaria, mais especificamente na região de Jenin que, como se sabe, é uma autêntica "fábrica" de terroristas. 

ATAQUES NO SUL DO LÍBANO

Israel tem nestes últimos dias realizado vários ataques no Sul do Líbano para alegadamente "remover ameaças", tendo as forças israelitas demolido vários depósitos de armas e postos de observação que eram usados pelo Hezbollah. 

Apesar do acordo de cessar-fogo de 60 dias terminar no próximo Domingo, Israel já informou que permanecerá no Sul do país vizinho, continuando a observar as tentativas do Hezbollah para se reinstalar naquela zona de segurança, uma vez que o Líbano não está a cumprir integralmente a sua parte do acordo, que seria colocar as suas forças armadas nas zonas libertadas do Hezbollah. Os Estados Unidos estão a supervisionar esta troca de posições

quinta-feira, janeiro 23, 2025

SOBREVIVENTE DO MASSACRE DO 7 DE OUTUBRO VAI REPRESENTAR ISRAEL NO FESTIVAL DA EUROVISÃO


Yuval Raphael, sobrevivente do massacre terrorista do 7 de Outubro no Festival Nova, em que várias centenas de jovens foram assassinados, foi escolhida para representar Israel no próximo festival musical da Eurovisão, após ter conquistado o 1º lugar no concurso musical "Rising Star" do canal 12 da TV israelita. A jovem cantora interpretou a canção dos ABBA "Dancing Queen" e "Writing's on the Wall", de Sam Smith, conseguindo assim a vitória no concurso televisivo.

Raphael tem 24 anos e vem do Norte de Tel Aviv, tendo iniciado a sua carreira profissional como cantora após ter sobrevivido ao massacre terrorista do 7 de Outubro de 2023 em que perderam a vida cerca de 1200 israelitas, tendo ainda 251 sido sequestrados para Gaza. 

Como sobrevivente de um dos "abrigos da morte" - abrigos fortificados à prova de bombas onde dezenas procuraram refúgio durante o ataque organizado e perpetrado pelo Hamas - Raphael é uma apaixonada defensora dos sobreviventes do Festival Nova. 

Em Março de 2024 Raphael viajou para Genebra para se juntar ao "Instituto de Justiça de Jerusalém", na sede suíça das Nações Unidas, onde pôde testemunhar sobre a sua experiência de sobrevivência ao massacre do 7 de Outubro. Ela conseguiu sobreviver ao massacre, escondendo-se com outras 12 pessoas no abrigo subterrâneo do kibbutz Be'eri, onde cerca de 50 pessoas se conseguiram refugiar. 

Raphael fingiu-se de morta durante 8 horas seguidas, estendida por debaixo de um cadáver entre vários outros: "Não consigo explicar como um corpo pesado se torna quando morto."

Apesar do trauma sofrido, Raphael tem-se focalizado na alegria que a música que lhe traz, tendo expressado a sua alegria por ter ganho a competição no canal 12: "Não consigo explicar o quão empolgada e preparada me sinto! Obrigado por me terem dado o enorme privilégio e por confiarem em mim para representar o meu povo!"

Raphael irá interpretar uma canção a seleccionar por um comité profissional e que será tornada pública em Março. O Festival da Eurovisão terá lugar na Suíça no próximo dia 17 de Maio. 

Da nossa parte, desejamos o maior sucesso à Yuval Raphael, e que consiga trazer um troféu até à Terra de Israel!

Shalom, Israel!

terça-feira, janeiro 21, 2025

ISRAEL LANÇA UMA GRANDE OPERAÇÃO MILITAR ANTITERRORISMO EM JENIN


O primeiro-ministro e o exército de Israel anunciaram o lançamento de uma grande operação de larga escala contra o terrorismo na cidade de Jenin, situada na bíblica Samaria. A operação foi já denominada "Muralha de Ferro".

"Este é um passo adicional para alcançar o objectivo a que nos propusemos: fortalecer a segurança na Judeia e na Samaria" - informou Netanyahu.

"Estamos agindo metodicamente e com determinação contra o eixo iraniano onde quer que ele tenha chegado: em Gaza. Líbano, Síria, Iémen, e Judeia e Samaria, e ainda estamos activos."

Os primeiros relatos da parte de palestinianos dizem que um grande número de veículos militares tinha entrado em Jenin, tendo a aviação israelita disparado desde os céus. Segundo os palestinianos, há até agora o registo de 2 mortos e 25 feridos em combates. 

Os media israelitas informaram que a operação deverá ter a duração de vários dias, estando sendo realizada pelas IDF, incluindo forças especiais, bem como polícia de fronteira e forças da Shin Bet. 

Apesar da violência ter baixado consideravelmente nessa região, esse é no entanto um sinal indicador de alerta, uma vez que algo pode estar em preparação por parte dos terroristas. A lição do 7 de Outubro tem servido de alerta para Israel, não podendo permitir que os terroristas ganhem força, pelo que se torna necessária uma operação que impeça essa possibilidade.

Segundo o ministro para a Defesa Israel Katz; "As ameaças aos assentamentos, às cidades e aos residentes na Judeia, na Samaria e nas regiões fronteiriças tem vindo a piorar."

"Os nossos inimigos aqui e agora reconhecem que a possibilidade de que esta é a única arena aberta hoje, o único lugar onde se dão confrontações, disparos e terrorismo contra o estado de Israel, portanto o eixo iraniano que ali tem funcionado continua a operar para produzir terrorismo através do financiamento, armamento e posicionamento."

"Portanto" - acrescentou o ministro, ele deu indicações às IDF para "actuarem com força visando a protecção dos assentamentos e seus residentes."

Segundo informou o canal 12 da TV israelita, a operação foi planeada há meses e foi iniciada hoje devido ao fracasso da operação por parte das forças de segurança da Autoridade Palestiniana em erradicarem o terrorismo de Jenin, e ao cessar-fogo conseguido no Líbano e em Gaza.

"Na visão deles, a operação já terá atingido os seus objectivos: eles mostraram ao público palestiniano e ao mundo inteiro que não aceitarão mais uma presença armada numa escala dessas."

"Essa é também a forma de eles assinalarem aos EUA e à União Europeia que dispõem de forças para controlar a Faixa de Gaza no lugar do Hamas, pelo menos nas partes onde o Hamas foi mais derrotado pelas IDF."

Apesar dos alegados acordos entre os líderes no campo de refugiados de Jenin e a Autoridade Palestiniana, membros da Brigada Jenin afiliada à Jihad Islâmica fizeram ontem detonar dois engenhos explosivos num veículo pertencente à AP. 

De acordo com as Forças de Defesa de Israel, a AP liquidou 10 terroristas, incluindo um oficial sénior, e prenderam cerca de 340 terroristas nos últimos um mês e meio de confrontos. As forças da AP encontraram ainda 290 engenhos explosivos, 23 bombas e muitos drones. A AP terá entretanto perdido 6 dos seus soldados em combate.

Shalom, Israel!



segunda-feira, janeiro 20, 2025

FAMILIARES DAS 3 REFÉNS ONTEM RESGATADAS DIZEM QUE ELAS SE ENCONTRAM BEM DE SAÚDE


Os pais e parentes das 3 reféns ontem libertadas dos túneis do Hamas, Doron Steinbrecher, Emily Damari e Romi Gonen, informaram que elas se encontram bem, e agradeceram ao governo de Israel, aos negociadores, ao presidente norte-americabo Donald Trump, e ao povo israelita pelo apoio e assistência em trazer as reféns para casa.

"A Doron sorri, ela está cá, estamps começando a tratar da sua recuperação. Ela está OK, ela é forte e brava" - afirmou Yamit Ashkenazi, irmã de Doron.

Tom Damari, irmão da refém ontem liberta Emily Damari, agradeceu aos soldados e aos reservistas, bem como a todos quantos tombaram em combate "para que voltássemos a abraçar a Emily." Tom agradeceu também ao governo, ao fórum dos reféns e das famílias, ao enviado do governo para os reféns, aos amigos e familiares da Emily, e a Deus. A mãe da refém, Mandy Damari, cidadã britânica, relatou que a filha se encontra com uma boa atitude e disposição, acrescentando que Emily é "uma jovem maravilhosa, forte, e resiliente."

Meirav Leshem Gonen, mãe da ex-refém Romi Gonen, uma figura proeminente nas manifestações pela libertação dos reféns, agradeceu aos líderes israelitas e mundiais que ajudaram a fazer o acordo, e mencionou os enlutados, os soldados e suas famílias, bem como os feridos, dizendo que é seu desejo apoiá-los. 

"Somo a nação israelita, uma nação especial que quer a paz. Há mais 94 irmãos e irmãs nossas em Gaza, nós somos bravos e corajosos, e vamos trazê-los de volta. Vamos dar as mãos e vencer!"

Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 17, 2025

PRIMEIRAS 3 REFÉNS SERÃO LIBERTADAS NO PRÓXIMO DOMINGO


Apesar dos empecilhos e contratempos das últimas horas, o conselho de segurança israelita aprovou finalmente o acordo para o cessar-fogo e libertação de 33 reféns do Hamas. Esta tarde, pelas 15H30 locais, a totalidade do governo vai votar o acordo, sabendo-se que apesar das ameaças da desintegração da coligação, Netanyahu conseguirá o número suficiente de votos para apoiar a aprovação final do acordo.

No próximo Domingo haverá a libertação das primeiras 3 reféns, estando já os serviços médicos e hospitalares israelitas preparados para as receber. Não se sabe em que estado se encontrarão. 

O processo oficial do acordo estabelecido entre Israel e o Hamas começará a ter efeito a partir das 12H15 do próximo Domingo (hora local). 

As prisões israelitas onde se encontram os 1.700 criminosos palestinianos a serem libertos já estão a preparar as condições para a saída desses bandidos, num doloroso acordo de troca de 33 civis israelitas vítimas da barbárie palestiniana por 1.700 criminosos, sendo 700 deles terroristas, com 250-300 com prisão perpétua, e ainda 1.000 residentes de Gaza que foram capturados desde as operações militares em 8 de Outubro de 2023.

Todo este processo é muito delicado, e todos torcem para que dê tudo certo, a fim de que termine toda a violência e muitas vidas sejam poupadas.

Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 16, 2025

ÚLTIMOS OBSTÁCULOS ULTRAPASSADOS PARA EFECTIVAÇÃO DO ACORDO JÁ CONSIDERADO "IRREVERSÍVEL"


Como seria de esperar, o Hamas criou à última da hora novos empecilhos para a finalização do já celebrado acordo, querendo exigir que Israel aceitasse a lista dos prisioneiros palestinianos fornecida pelo Hamas a libertar das prisões israelitas. Israel obviamente não aceitou tal exigência...

Israel, por seu lado, está também a braços com uma divisão interna na coligação governamental, uma vez que os partidos da direita religiosa e da extrema-direita estão contra o acordo e ameaçam sair do governo, criando assim uma crise governamental. O Hamas acusa Israel de estar a atrasar o processo de forma a tentar ganhar tempo para convencer esses partidos a votarem a favor do acordo.

Este é certamente um acordo muito difícil e custoso para Israel, uma vez que por cada refém solto (vivo ou morto), 30 criminosos palestinianos terão de ser soltos, e por cada soldado israelita serão 50...

Há no entanto esperanças de que o processo de cessar-fogo e início da libertação de reféns se inicie já neste próximo Domingo, exactamente na véspera da tomada de posse do presidente Donald Trump. Essa é pelo menos a expectativa de Anthony Blinken, o persistente "lutador" enviado pela administração Biden para liderar o difícil processo que se arrastou ao longo de meses, com constantes avanços e retrocessos.

Uma fonte norte-americana informou entretanto terem sido ultrapassados os últimos itens a resolver no acordo, esperando-se agora pela votação do gabinete de segurança do governo de Jerusalém que deverá ocorrer durante o dia de amanhã. 

Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 15, 2025

ACORDO DE CESSAR-FOGO E LIBERTAÇÃO DE REFÉNS CONSEGUIDO NO QATAR


Daqui a pouco está prevista uma declaração conjunta dos mediadores norte-americanos, egípcios e cataris para anunciar o acordo conseguido ao fim de dias a fio de negociações intensas em Doha, capital do Qatar. Pouco depois, o primeiro-ministro do Qatar dará uma conferência de imprensa revelando os detalhes do acordo conseguido. 

"TEMOS UM ACORDO!"

O presidente Donald Trump fez questão de ser o primeiro líder mundial a anunciar o acordo, ultrapassando Biden, até agora silencioso. 

"Temos um acordo para os reféns no Médio Oriente. Eles serão libertados em breve. Obrigado" - escreveu Trump na rede social "Truth Social".

Nas últimas horas antes do acordo, o Hamas tinha criado mais um embaraço - tal como fez ao longo de meses - ao exigir que as forças de Israel saíssem por completo do corredor Philadelphi, mas graças à insistência de Netanyahu tiveram de literalmente "se vergar" às exigências de Israel. 

O gabinete de segurança de Israel irá reunir-se amanhã pelas 11H00 para votar a aprovação do acordo. Segundo se sabe, serão inicialmente libertadas 33 pessoas, incluindo mulheres civis, depois mulheres militares, depois homens com mais de 50 anos e homens com enfermidades. Em troca desses 33 reféns Israel irá libertar das suas prisões mais de 1.000 prisioneiros palestinianos, dos quais 250 têm "sangue nas mãos."

Milhares de habitantes de Gaza já saíram entretanto para as ruas para festejar as notícias. 


O presidente israelita encontra-se entretanto reunido com a presidente da Cruz Vermelha Internacional para acertar os preparativos para a libertação dos reféns de Gaza. 

Shalom, Israel!


segunda-feira, janeiro 13, 2025

ACORDO PODE ESTAR POR HORAS


Nestas alturas que antecedem a aceitação de um acordo não faltam as informações e as contra-informações, as alegações e os desmentidos. As últimas horas dão contudo a entender que deverá estar muito próximo um entendimento entre a delegação israelita e os responsáveis do Hamas presentes desde há dias em Doha, capital do Qatar para tentarem chegar a uma solução que leve à libertação do reféns há mais de um ano sequestrados pelo Hamas em Gaza.

Nem todos em Israel aprovam este acordo, uma vez que levará à libertação de centenas de criminosos palestinianos das prisões israelitas e à possibilidade de o grupo terrorista do Hamas ainda poder se reorganizar, apesar de bastante debilitado. Um dos mais proeminentes rabis de Israel já veio afirmar que "não haverá paz", apelando a que haja uma mobilização contra o acordo. Outro há que colocam a integridade da nação à frente da vida dos reféns. Mas o consenso geral é a favor da assinatura do acordo que permita de uma vez por todas a libertação dos reféns e o fim da guerra com o Hamas.

O Directório do Gabinete Ministerial para os Reféns já informou estar preparado para a chegada dos reféns e respectivos procedimentos.

Soube-se há pouco através de um canal israelita que Israel enviou ao Hamas uma lista com os nomes de centenas de prisioneiros a libertar no acordo em discussão. Alguns deles estão com penas de prisão perpétua, sabendo-se no entanto que Marwam Barghouti, o líder da Intifada preso em Israel, não faz parte dessa lista. 

ACORDO À VISTA

Esta manhã o presidente Biden, num telefonema com o emir do Qatar, confirmou que o acordo está à beira de ser firmado entre as duas partes em conflito. O conselheiro para a segurança nacional dos EUA, Jack Sullivan, declarou há pouco que "há uma possibilidade distinta" de o acordo ser firmado ainda esta semana. 

Entretanto, um canal israelita afirmou estar tarde que o Hamas tinha confirmado a aceitação do acordo, no entanto tal afirmação foi pouco depois desmentida por Israel. O que se sabe é que foi dado ao Hamas o prazo da meia-noite de hoje para dar a resposta final à proposta. 


A ameaça do presidente Trump de "criar um inferno" em Gaza se o Hamas não libertar os reféns até à sua tomada de posse parece estar a acelerar o processo. 

O Hamas parece ter entretanto entregue aos mediadores uma lista com os nomes dos reféns a libertar,. conforme exigência de Israel, tendo essa lista sido já vista pela delegação israelita. Segundo consta, a lista contém os nomes de 34 reféns vivos, incluindo mulheres, crianças, idosos e homens doentes a serem libertos durante o primeiro dos 42 dias da primeira fase do acordo. A libertação iniciar-se-ia uma semana após a assinatura do acordo. A segunda fase do acordo começaria a ser discutida 16 dias após o início do cessar-fogo, com a libertação dos homens abaixo dos 50 anos. Segundo parece, a terminologia até agora exigida pelo Hamas "fim da guerra" foi substituída pela de "um cessar-fogo permanente."

Um comunicado há pouco divulgado indica que a liderança do Hamas irá reunir-se esta noite para discutir o acordo, adiantando que a resposta será "positiva" desde que não haja comprometimento naquilo que o grupo denomina como "pontos fundamentais."


Deus queira que se chegue a um rápido acordo, permitindo a libertação de todos os reféns e o fim das hostilidades que só trazem desgraça e sofrimento a ambas as partes em conflito.

Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 10, 2025

EUA, REINO UNIDO E ISRAEL BOMBARDEARAM EM FORÇA VÁRIAS POSIÇÕES DOS HOUTHIS NO IÉMEN


Na prometida resposta às constantes provocações dos terroristas houthis do Iémen, a aviação israelita em coligação com as forças norte-americanas fez um total de 12 bombardeamentos a posições estratégicas do grupo terrorista no Iémen, especificamente o porto de Hodeidah e a central eléctrica de Haziz. Segundo fontes oficiais árabes, forças dos EUA e do Reino Unido realizaram 12 ataques na província de Amran, no Noroeste do país. De acordo com fontes ligadas aos houthis, Israel terá realizado 6 ataques na região portuária de Hodeidah. Estes ataques coincidiram com os realizados pelas forças conjuntas do Reino Unido e dos EUA na região Harf Sufyan, na província de Amran. Sabe-se que foram atacadas instalações subterrâneas operadas pelos rebeldes houthis apoiados pelo Irão. 

Os ataques coincidiram com o protesto semanal anti-Israel realizado na capital Sanaa, tendo alegadamente sido ouvidas várias explosões perto da praça Al-Sabeen, onde os protestantes se reuniam para demonstrar solidariedade aos palestinianos. 

Segundo várias fontes informativas do Iémen, perto de 30 ataques aéreos foram realizados na região de Sanaa e de Hodeidah, naquela que foi descrita como uma "campanha conjunta EUA - Israel." 

Segundo Israel, a central energética agora bombardeada "servia como fonte central de energia para o regime terrorista houthi nas suas actividades militares."


A Força Aérea israelita utilizou 20 aviões de guerra nestes ataques, incluindo caças, aviões de reabastecimento e de vigilância. Os poderosos "Sufa F-161" foram encarregados da realização dos ataques a partir da base aérea israelita de Ramon. Foram largadas 50 pesadas munições em 3 alvos específicos: a central energética Hezyaz, perto da capital Sanaa, e infraestruturas nos portos marítimos de Hodeidah e Ras Isa, na costa Ocidental do Iémen. 


"HOUTHIS PAGARÃO UM PREÇO ELEVADO"

Pouco depois dos ataques no Iémen, Netanyahu lembrou que os houthis pagarão um preço elevado pelos seus ataques a Israel: "Tal como prometemos, os houthis estão pagando e continuarão a pagar um preço elevado pela sua agressão contra nós!"

Segundo Netanyahu, Israel atacou portos ao longo da costa e ainda no interior profundo do Iémen. 

"Os houthis são uma extensão do Irão e servem aos interesses terroristas do eixo iraniano no Médio Oriente. Eles constituem um perigo para Israel e para toda a região, incluindo prejudicar a liberdade global de navegação." E concluiu: "Agiremos com determinação e força contra qualquer entidade que ameace Israel, onde e sempre que necessário."

Ontem à noite Israel interceptou 3 drones disparados a partir do Iémen. Segundo fontes israelitas, desde o início da guerra com o Hamas os houthis já dispararam cerca de 320 drones contra Israel, tendo mais de 100 sido interceptados pelas forças israelitas. A maior parte dos drones caiu em descampados, outros não conseguiram entrar no espaço aéreo de Israel, outros não causaram estragos de vulto. Foram registados 2 impactos directos, tendo os outros incidentes sido causados pela queda de estilhaços resultantes da destruição dos drones. Para além dos drones, os houthis dispararam ainda cerca de 40 mísseis de superfície, tendo a maioria sido interceptada. 

Israel acostumou-se a ouvir o papagaio-mor dos houthis a propagar grandes êxitos, alegando que os mísseis e drones têm estado a atingir os objectivos dentro de Israel, sabendo-se que a maior parte nem consegue entrar sequer no espaço aéreo israelita. Tudo propaganda de ódio para consumo interno...


quinta-feira, janeiro 09, 2025

LÍBANO ELEGE PRESIDENTE APÓS 2 ANOS DE VAZIO PRESIDENCIAL


O Líbano elegeu o general Joseph Aoun, até agora ocupando o cargo de comandante do exército do Líbano. Aoun não se intrometeu na recente guerra entre Israel e o Hezbollah no seu país, tendo até dado ordens para se estabelecer a paz, mesmo quando militares do exército estavam sendo mortos.

Joseph Aoun é um militar de carreira, com 60 anos, sendo o 5º comandante do exército a ser eleito como presidente do Líbano, pondo agora termo a 2 anos de vácuo presidencial. 

Após ter assumido a direcção do exército em 2017, Aoun foi gerindo a organização a meio de uma crise financeira nacional que destruiu a moeda e com ela os salários dos militares, um forte abanão numa instituição que tem sofrido crises internas fortes desde a guerra civil de 1975-1990. 

Aoun manteve também o exército fora do conflito entre Israel e o Hezbollah e que durou mais de um ano, tendo o grupo terrorista apoiado pelo Irão expressado reservas quanto à candidatura do general. Mais de 40 soldados do exército regular do Líbano morreram no conflito entre Israel e o Hezbollah, mas o exército não entrou mesmo assim em confronto directo com Israel. 

As aparições públicas e mediáticas de Aoun são extremamente raras, e ele não tem revelado qualquer ponto de vista sobre o arsenal do Hezbollah, de longe considerado superior ao do exército libanês. 

O novo presidente teve no entanto um papel primordial no acordo de cessar-fogo conseguido em Novembro e mediado por Washington e por Paris. Os termos do acordo exigem que o exército do Líbano disponha forças no Sul do Líbano, ocupando o espaço anteriormente usurpado pelo Hezbollah e provisoriamente ocupado por Israel. 


UM "RECADO" AO HEZBOLLAH

No seu discurso de posse, o novo presidente disse aos deputados que trabalhará de forma a garantir que o estado venha a ter o direito exclusivo à posse de armas. Essa afirmação estão a ser vistas em parte como uma referência ao vasto arsenal bélico do Hezbollah. Segundo a Reuters, essa declaração foi recebida com a maior ovação e aplausos do seu discurso por parte da maioria dos deputados, ao mesmo tempo que os representantes do Hezbollah ficaram calados.

O presidente também prometeu terminar com a ocupação israelita no Sul do Líbano prevista para o final deste mês: "Juro supervisionar a activação das agências de segurança e discutir uma política estratégica de defesa que permita ao estado remover a ocupação israelita de todos os territórios."

REACÇÕES INTERNACIONAIS

Lisa Johnson, embaixadora dos EUA no Líbano já expressou "grande alegria" pela eleição de Joseph Aoun como novo presidente do Líbano. O Irão já expressou o desejo de cooperar com o novo presidente. A Rússia já aplaudiu a eleição do novo presidente, esperando que o mesmo possa trazer estabilidade ao país. O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros já se pronunciou, afirmando que a eleição de Aoun constitui uma chance para "reformas e mudanças" no país avassalado pela guerra.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel Gideon Sa'ar já congratulou o Líbano pela eleição do seu novo presidente, expressando a sua esperança de que "a eleição possa contribuir para o fortalecimento da estabilidade, para um futuro melhor para o Líbano e seus residentes, e para uma boa vizinhança."

Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 08, 2025

"ESTAMOS MUITO PRÓXIMOS" DO ACORDO DE CESSAR-FOGO E LIBERTAÇÃO DOS REFÉNS - AFIRMOU BLINKEN


O ainda secretário de estado norte-americano Anthony Blinken afirmou esta tarde que "estamos muito perto de um cessar fogo e de um acordo para a libertação de reféns."

Blinken tem sido um verdadeiro exemplo de esforço e persistência, tendo feito bastantes viagens ao Médio Oriente ara se encontrar com vários líderes regionais, e de facto mereceria ser "premiado" com um sucesso no final do seu mandato. E é óbvio que o presidente cessante Joe Biden vai querer a todo o custo sair com algum trunfo após tão desastrosa presidência...

"Espero que o consigamos (o acordo) em cima da linha do tempo que nos resta, mas se não conseguirmos, o plano do presidente Biden proposto para um acordo de cessar fogo e libertação de reféns será entregue à próxima administração (Trump), e acredito que quando conseguirmos o acordo - e vamos consegui-lo - ele será na base do plano que o presidente Biden expôs ao mundo já em Maio passado" - afirmou esta tarde Blinken numa conferência de imprensa em Paris. 

Blinken disse também que a administração Biden gastou um tempo significativo avançando uma iniciativa para uma administração pós-guerra em Gaza que inclui arranjos para a segurança, administração e reconstrução do enclave. 

"Aqui também estamos dispostos a entregá-la à administração Trump, para assim poderem trabalhar nela e pô-la a funcionar quando surgir a oportunidade."

Blinken sublinhou ainda o trabalho que a administração Biden tem realizado para assegurar um acordo de normalização entre Israel e a Arábia Saudita. 

ENVIADO DE TRUMP EM DOHA

Entretanto, e enquanto Blinken vai contando os louros, o enviado de Trump para o Médio Oriente Steve Witkoff partirá esta noite para o Qatar, onde as delegações de Israel e do Hamas têm estado a negociar separadamente o acordo de cessar-fogo. 

"Estamos a fazer muito progresso, e não quero falar muito porque penso que eles estão a fazer um excelente trabalho em Doha...Espero que pela altura da tomada de posse tenhamos boas coisas a anunciar em nome do presidente (Trump)." 

Antes da sua viagem para Doha, Witkoff irá ainda reunir-se na Flórida com o ministro israelita para os Assuntos Estratégicos, Ron Dermer.

Shalom, Israel!

terça-feira, janeiro 07, 2025

PARA DIMINUIR DEPENDÊNCIA DOS EUA, ISRAEL VAI PASSAR A PRODUZIR MUNIÇÕES PESADAS


O Ministério da Defesa de Israel assinou um grande acordo com a empresa israelita Elbit Systems visando a produção de munições aéreas pesadas, ao mesmo tempo que instalações para matérias primas nacionais. Os acordos assinados visam fortalecer o fabrico de equipamento para a defesa interna e reduzir a dependência de importações do exterior.

Os acordos assinados somam cerca de 276 milhões de dólares, e incluem o fabrico de milhares de munições pesadas a utilizar pelos aviões, para além da utilização de matérias primas nacionais essenciais para as indústrias da defesa, incluindo as que são necessárias para os processos da "química explosiva" essenciais para a produção de bombas. 

Esta decisão tem a ver com as lições aprendidas durante a guerra em Gaza. Em certas ocasiões durante o conflito, a administração Biden atrasou a entrega a Israel de munições aéreas pesadas devido às profundas divergências com o governo de Netanyahu. E, como se não bastasse, Israel tem também enfrentado dificuldades em conseguir matérias primas de fornecedores estrangeiros. Tudo isto levou Israel a "voltar-se para dentro", dependendo cada vez menos do exterior e mais dos seus próprios recursos e capacidades.

Este acordo assinado entre as IDF e a indústria israelita aumentará as capacidades defensivas de Israel, e por outro lado fomentará a economia do país, para além de criar empregos e ajudar no sustento de milhares de pessoas no país. 

Shalom, Israel!


segunda-feira, janeiro 06, 2025

"PROGRESSO SIGNIFICATIVO" NAS CONVERSAÇÕES DE DOHA PARA A LIBERTAÇÃO DOS REFÉNS


A pressão continua em Doha, Qatar, para se chegar a um acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas que permita a libertação dos reféns em troca de prisioneiros terroristas palestinianos. Hoje mesmo o presidente ameaçou mais uma vez o Hamas das consequências que o grupo vai sofrer se não libertar "já" os reféns...

Os encontros na capital do Qatar prosseguem neste momento, com um canal israelita a informar que se conseguiu ultrapassar uma importante barreira entre Israel e o Hamas, especificamente a questão de os palestinianos armados não poderem regressar ao Norte do enclave para se reagruparem. A notícia relata também "progresso significativo" no acordo mútuo que permitirá que os palestinianos (homens, mulheres e crianças) possam regressar às suas casas no Norte de Gaza após passarem por um posto de controle dirigido por forças internacionais. O censor militar israelita já deu a aprovação a este item do acordo. 

Os negociadores estão fazendo de tudo para dar fim ao conflito que já dura há 15 meses, permitindo a libertação dos cerca de 100 reféns ainda nas mãos dos grupos terroristas palestinianos, 96 dos quais sequestrados no fatídico massacre do 7 de Outubro de 2023. 

Sabe-se entretanto que o Hamas aceitou a lista dos reféns a libertar inicialmente, e que inclui mulheres, crianças e idosos. 

Em acréscimo ao "optimismo cauteloso" que paira no ar em Israel sobre a proximidade de um acordo, o canal de TV israelita acrescentou ainda que segundo informações prestadas por oficiais não identificados, o Hamas tem recuado em algumas das suas anteriores exigências, tais como o fim da guerra em Gaza, uma condição que o governo de Jerusalém tem sempre rejeitado veementemente. 

Fontes informativas adiantam que a direcção do Hamas, tanto a presente em Gaza, como a exterior, querem um acordo, apesar dos atrasos provocados pelo actual líder Muhammad Sinwar, irmão do antigo líder Yahya Sinwar, entretanto abatido por Israel. 

Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 03, 2025

PROSSEGUEM AS NEGOCIAÇÕES ENTRE ISRAEL E O HAMAS NO QATAR

Uma nova ronda de negociações visando um acordo de cessar fogo para a libertação de reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos iniciou-se e prossegue esta tarde em Doha, no Qatar, com uma representação israelita autorizada pelo primeiro-ministro Netanyahu, ainda em convalescença após uma intervenção cirúrgica.

As delegações do Hamas e de Israel estão em conversações indirectas, presentes em salas diferentes, sentindo-se que existe um raio de esperança no resultado das mesmas, tanto mais que se aproxima a chegada oficial de Trump ao poder nos EUA. Para a actual administração norte-americana, esta decisão israelita de enviar uma delegação ao Qatar é "um passo encorajador", ainda que enfatizando a "urgência do acordo."

Shalom, Israel!