terça-feira, fevereiro 24, 2015

CHAMAVAM-LHE "RABI" ABRAÃO LINCOLN...POR SER UM GRANDE AMIGO DOS JUDEUS...

Muitos sabem do muito que o presidente norte-americano Abraão Lincoln fez pelos afro-americanos, mas até agora muito pouco se sabia sobre o lugar especial que os judeus tinham no coração do presidente mais amado na América.
A verdade é que Lincoln demonstrou tanto favor para com a comunidade judaica do seu tempo, que eles até o chamavam de "rabi Abraão."
Quando Lincoln nasceu - 12 de Fevereiro de 1809 - havia menos de 3 mil judeus nos Estados Unidos. Na altura em que ele morreu, o número já tinha atingido os 150.000. Muitos dos contemporâneos de Lincoln ficaram deveras alarmados com tão grande crescimento! Sendo uma autêntica praga, o anti-semitismo já se tinha espalhado desde a Europa "cristã" até ao Novo Mundo. Lincoln, porém, como declarado republicano cristão que era, defendeu os judeus da mesma forma como defenderia os afro-americanos.
Lincoln era um devoto estudioso da Bíblia e muitas vezes fazia citações do Velho Testamento durante os seus discursos públicos. Este verdadeiro homem de Deus rejeitava a noção sustentada por muitos cristãos daquele tempo (e não só) de que os judeus eram os responsáveis pela morte do Filho de Deus. Desde o início da sua carreira que ele fez questão de tratar os judeus com respeito. Lincoln orgulhava-se de ter muitos amigos judeus, tendo representado muitos deles na sua carreira de advogado, e tendo até nomeado judeus para vários lugares da sua administração. Muitos judeus serviram como conselheiros pessoais de Lincoln.
Vários generais de Lincoln viam os judeus como intrusos hostis no continente norte-americano e tentaram vê-los expulsos. O general Ulysses Grant tentou expulsá-los, emitindo um édito em que os judeus eram barrados de vender bens aos soldados da União. O presidente Lincoln, que não teve nada a ver com o édito, após confrontar o seu general comandante, fez rescindir imediatamente tão vergonhosa ordem.
Quando o exército da União quis "nomear capelães cristãos para cuidarem das necessidades espirituais dos nossos bravos soldados", Lincoln insistiu em que se nomeassem também judeus para servirem como capelães do exército, algo que nunca tinha sido feito até então. Lincoln transcreveu então a ordem para lei, e os judeus têm desde então servido como capelães das Forças Armadas dos EUA.
Lincoln foi também o primeiro a reconhecer a necessidade de incluir o judaísmo como uma religião oficial nos Estados Unidos. Naquela altura era costume chamar-se aos Estados Unidos uma "nação cristã", mas de forma a assegurar que a crescente população judaica também fosse incluída, Lincoln insistiu que a América fosse chamada "a nation under God" (uma nação sob Deus).
HENRY WENTWORTH MONK, UM FERVOROSO
CRISTÃO SIONISTA, SEGURANDO UM NOVO
TESTAMENTO COM UMA MÃO E UM JORNAL
"THE TIMES" COM A OUTRA
Em 1863, Lincoln emanou a "Proclamação de Emancipação" declarando que "todos os escravos debaixo da confederação estavam livres desde então e para sempre." Pouco depois, Lincoln encontrou-se com um cristão sionista canadiano chamado Henry Wentworth Monk, que lhe explicou que os judeus que estavam sendo oprimidos na Rússia e na Turquia também precisavam de ser emancipados, "restaurando-os ao seu lar nacional na Palestina."
Lincoln respondeu que isso - o renascimento de Israel como nação-estado - era "um sonho nobre partilhado por muitos americanos."
Sabe-se que poucos minutos antes de ser assassinado enquanto assistia com a sua esposa a uma peça de teatro, Lincoln, que naquele dia se encontrava excepcionalmente alegre, confidenciou com a sua amada que tinha um desejo íntimo que gostaria de realizar: visitar a Terra Santa, a Terra de Israel.
Quando o presidente Lincoln foi assassinado, a reacção dos judeus não teve precedentes, com comunidades  em todo o país a fazerem luto por ele da forma típica judaica, durante 7 dias seguidos. Elogios ao falecido amigo dos judeus foram também feitos pelos rabis em todas as sinagogas do país.
Sabe-se de um rabi que, na altura das celebrações fúnebres, afirmou publicamente que Lincoln lhe havia confidenciado ser descendente de judeus. 

Quem dera que o exemplo deste presidente tão amado por todos os americanos, incluindo os judeus, fosse seguido pelos seus sucessores...
Tal não é o caso do actual presidente Hussein Obama, infelizmente o menos amigo de Israel que os EUA conheceram até hoje...não admira que o país tenha chegado a este estado...

Shalom, Israel!


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