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Já se esperava. O rastilho está aceso: o líder da irmandade muçulmana no Egipto afirmou que a vitória do Hezbollah sobre Israel fortaleceu o espírito da jihad por todo o mundo árabe.
Tendo-se mostrado disponível para enviar milhares de terroristas da jihad islâmica para a guerra do Líbano, Mohamadd Mahdi Askef, líder da irmandade muçulmana do Egipto, não se coibiu de propagar que a vitória do grupo shiita contra "um exército equipado com as armas mais avançadas e equipamento americano" assinala o princípio do fim da influência dos EUA na região.
"O resultado mais óbvio da experiência no Líbano é que o espírito da jihad e da resistência ressurgiu e que a cultura da resistência espalhou-se e não pode mais ser interrompido.", escreveu o "herói" numa coluna jornalística semanal.
Na verdade, os pontos de vista de Akef reflectem o apoio e admiração crescentes ao Hezbollah e ao Hamas por parte de milhões de muçulmanos no Egipto e no mundo inteiro.
Uma recente sondagem realizada por uma instituição reconhecida no Egipto mostrou que actualmente Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, é o líder mais popular em todo o mundo árabe, logo seguido por Khaled Mashaal, líder do Hamas e do presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad. Tudo bons rapazes...
Mas este movimento bola-de-neve não vai parar: já há poucos dias Ahmed Barakat, membro do conselho central do Hezbollah vociferou numa entrevista a um jornal árabe: "Hoje, a sociedade árabe e muçulmana está razoavelmente certa que a derrota de Israel é possível e que a contagem final para o desaparecimento da entidade sionista da região já começou". Mais adiante, desafiou: "...se uma mera organização teve êxito ao derrotar Israel, por que é que as nações árabes não teriam também êxito se estivessem aliadas?"
É óbvio que esses terroristas não sabem com Quem se estão a meter. Ignoram que Israel não está só. Na política mundial talvez, mas nunca abandonado por Deus. E, no final da história, é isso que conta.
Shalom, Israel!
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