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Essa "oferta" é feita numa altura em que o presidente Obama se prepara para visitar Israel, e no momento em que Tony Blair, ex-primeiro ministro britânico e actual líder do "quarteto para a paz" se encontra no Médio Oriente, reivindicando a ideia de "2 estados lado a lado". Netanyahu rejeita tal ideia, e certamente não cederá nesta questão.
A visita de Bento XVI a Israel a partir do dia 11 está sendo também considerada como "fora de tempo", e não sendo obviamente um amigo de Israel, este chefe católico irá fazer tudo por tudo para pressionar Israel a dividir Jerusalém e fazer acordos dolorosos com os árabes.
Netanyahu apela a uma paz que envolva três requisitos importantes: política, segurança e economia. Tem argumentado que um acordo económico com os palestinianos só poderá promover a paz, e vice versa.
Netanyahu exige que os palestinianos reconheçam o estado judaico e não ponham em causa a segurança de Israel. Essa, nas suas próprias palavras "é tão importante que nunca comprometeremos a segurança de Israel".
Aproximam-se tempo desafiantes e perigosos. Jerusalém é cada vez mais o centro das atenções do mundo. Não é por acaso que é a cidade do mundo com maior concentração de jornalistas. Nem Nova Iorque...
Shalom, Israel!
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