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As exigências feitas aos cristãos estão fazendo com que eles temam pelo seu futuro,e fechem as suas lojas e comecem a pensar o que fazer num futuro muito próximo, uma vez que as Igrejas também estão a receber ameaças constantes.
Os cristãos têm na sua maioria estado de fora dos protestos, tendo geralmente estado em segurança e sendo bem tratados pelo governo secular Baathist, que lhes tem concedido uma certa liberdade religiosa. Mas os cristãos temem agora o que poderá vir a seguir, uma vez que os islamitas tentam controlar as manifestações inicialmente organizadas para reivindicar mudanças políticas e económicas.
Tem havido uma mobilização de muçulmanos na região do sul feita pelos islamitas para apoio aos manifestantes. Abu Muhammad al-Maqdisi, mentor do falecido Abu Musab al-Zarqawi, que dirigiu os guerrilheiros da al-Qaeda no Iraque, disse o seguinte:
Tal como é necessária a queda do regime para que apele à democracia, é também necessário que se apele à aplicação da sharia.
CRISTÃOS: AS PRIMEIRAS VÍTIMAS DAS REVOLUÇÕES ÁRABES
Numa carta escrita aos líderes ocidentais, um proeminente líder cristão sírio apelou a que "pedissem aos chefes de estado dos países árabes para que trabalhem para um verdadeiro desenvolvimento...Mas não encorajem revoluções". E disse ainda:
"A situação tem-se deteriorado até ao crime organizado, assaltos, medo, disseminação do terror, rumores de ameaças às Igrejas... Grupos fundamentalistas estão ameaçando cidadãos e pretendendo criar 'Emirados Islâmicos'...Os Cristãos estão especialmente muito fragilizados diante das crises e das revoluçõe sangrentas! Os Cristãos serão as primeiras vítimas destas revoluções, especialmente na Síria. Uma nova onda de emigração seguir-se-á imediatamente.
"A situação tem-se deteriorado até ao crime organizado, assaltos, medo, disseminação do terror, rumores de ameaças às Igrejas... Grupos fundamentalistas estão ameaçando cidadãos e pretendendo criar 'Emirados Islâmicos'...Os Cristãos estão especialmente muito fragilizados diante das crises e das revoluçõe sangrentas! Os Cristãos serão as primeiras vítimas destas revoluções, especialmente na Síria. Uma nova onda de emigração seguir-se-á imediatamente.
Alguns temem que para os Cristãos uma Síria pós-Assad pode deteriorar-se, tal como o Iraque pós-Saddam Hussein. Tal como Assad, Saddam restringia a influência dos islamitas militantes, mas após a sua queda eles ficaram à vontade para espalhar o terror no meio da comunidade cristã; centenas de milhar de Cristãos foram consequentemente forçados a fugir da violência. Muitos deles foram para a Síria, que tem uma longa história de acolhimento aos refugiados cristãos, contudo as perturbações actuais estão levando alguns de volta à sua perigosa terra natal (Iraque).
Os Cristãos compõem cerca de 10 por cento da população síria. Têm podido cultuar e praticar a sua fé basicamente sem interferências, apesar de o evangelismo entre muçulmanos ser fortemente desencorajado e a conversão do islamismo para o cristianismo ser proibida pela lei. Parece claro que uma mudança de regime não irá beneficiar a Igreja síria.
O Dr. Patrick Sookhdeo, Director internacional da organização cristã humanitária Barnabas Fund, disse o seguinte:
"A Síria tem sido um reduto de liberdade e segurança para os Cristãos num mundo árabe geralmente hostil. Se eles agora forem forçados a deixar o país, para onde irão? Toda a região está sendo abalada pela instabilidade, e à medida que grupos islamitas vêm tentando capitalizar na confusão política para avançarem a sua própria agenda, o futuro do Cristianismo naquela parte do mundo parece crescentemente incerto."
"A Síria tem sido um reduto de liberdade e segurança para os Cristãos num mundo árabe geralmente hostil. Se eles agora forem forçados a deixar o país, para onde irão? Toda a região está sendo abalada pela instabilidade, e à medida que grupos islamitas vêm tentando capitalizar na confusão política para avançarem a sua própria agenda, o futuro do Cristianismo naquela parte do mundo parece crescentemente incerto."
Oremos pelos cristãos na Síria, Egipto e em toda a região árabe actualmente debaixo de convulsões políticas e sociais.
Shalom!
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