Um dos mais prestigiados escritores europeus da actualidade, o italiano Umberto Eco, partiu deste mundo ontem à noite, aos 84 anos, após uma prolongada luta contra o cancro.
O autor do mundialmente conhecido "O Nome da Rosa", traduzido em 43 línguas e com vendas próximas dos 10 milhões de exemplares, mas que foi catapultado através do filme com o mesmo nome com Sean Connery no papel principal, era também um feroz crítico dos esforços para boicotar culturalmente Israel.
Em 2011, durante a Feira Internacional do Livro em Jerusalém, em que participou como convidado oficial, Umberto Eco falou aos repórteres que considerava "uma loucura absoluta e fundamentalmente racismo identificar um erudito, um cidadão privado, com as políticas do seu governo."
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Segundo testemunhou o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, "ele era um extraordinário exemplo de um intelectual europeu. Ele incorporava tanto a inteligência singular do passado como uma incansável capacidade de antecipar o futuro."
Sem dúvida!
Shalom!
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