Era tudo o que ele queria. Segundo as suas próprias palavras, o presidente ditador turco Erdogan, a tentativa de golpe de estado "foi uma bênção de Alá, porque vai permitir fazer uma purga entre os militares."
Sabe-se que o presidente muçulmano tem andado a expurgar dos comandos militares e políticos todos aqueles que tentam conduzir a Turquia de volta à laicidade republicana, segundo os princípios estabelecidos pelo herói Atakurk.
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O golpe militar que deixou a noite passada o mundo literalmente parado, não conseguiu resistir mais do que 6 horas, deixando mesmo assim um rasto de 161 mortos, 1.440 feridos e 2.893 militares detidos, a quem Erdogan promete que irão pagar "um preço elevado."
Fazendo uso das redes sociais que ele próprio tem andado a bloquear, o presidente turco convocou a população para vir para as ruas e fazer oposição à insurreição, contrariando as ordens dos militares golpistas para que a população não saísse de casa.
ISRAEL "RESPEITA O PROCESSO DEMOCRÁTICO EM CURSO NA TURQUIA"
Cauteloso como tantos outros países durante as 6 horas de suspense que a insurreição durou, Israel, através do seu ministério dos Negócios Estrangeiros, declarou "respeitar o processo democrático em curso" na Turquia.
O comunicado acrescentou ainda o desejo de que o recente processo de reconciliação entre os dois países possa prosseguir com toda a normalidade.
Shalom, Israel!
Esse Erdogan não é confiável... E ele quer o estado turco menos laico, mais islâmico... Um perigo! O "golpe" dos militares era certamente para impedir isso e manter o estado turco laico... Mas quem acreditou nessa de que Erdogan é democracia e que os militares queriam ditadura pode se arrepender mais adiante.... Vamos ver se Erdogan é mesmo um democrata ou se ele quer apenas uma "democracia" ao seu modo, ao seu gosto...
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