Ao fim de 24 horas de tumultos e forte resistência dos habitantes do aldeamento ilegal de Amona, mandado evacuar por ordem do tribunal israelita, os últimos activistas foram removidos e o último "bastião" - a sinagoga local - onde se tinham refugiado acabou por ser também desocupada pelas forças policiais, recebidas pelos activistas com o arremesso de pedras, extintores e pranchas de madeira, deixando feridos cerca de 17 polícias.
No final das contas desta dramática página da História recente de Israel, 42 famílias e mais de 1.000 activistas foram removidos à força de Amona, concluindo uma evacuação repleta de tensões, violência, e detenções, havendo ainda 60 polícias feridos com os incidentes.
O clímax da intervenção e resistência deu-se quando a polícia conseguiu finalmente irromper pela sinagoga onde se haviam refugiado os resistentes atrás de barricadas e armados para se defenderem.
Após removerem as placas metálicas que serviam de barricada, os polícias foram recebidos com pedras e o arremesso de extintores.
Cerca de 13 activistas foram entretanto detidos.
Apesar da ordem do tribunal, os activistas e residentes preferiram resistir, não cedendo às tentativas de diálogo estabelecidas pelos porta-vozes da polícia que, entretanto, perdeu a paciência, e decidiu entrar pela força naquele recinto sagrado.
O primeiro-ministro Netanyahu prometeu entretanto estabelecer um novo aldeamento "logo que possível", para alojar os ex-residentes de Amona, que, segundo a decisão do tribunal, é "território palestiniano."
Os ex-residentes estão agora alojados numa escola próxima, em Ofra, até que as novas habitações lhes sejam concedidas nas imediações.
Shalom, Israel!
Quer me parecer que esse dito cujo "tribunal" entrou no vermelho. Não me queria sentir na pele desses juízes. Deus irá tratar com eles.
ResponderEliminarE mais ainda: esse "tribunal" apressou-se a tirar os judeus de território que dizem não ser de Israel. Mesmo que isso seja verdade, o dever das autoridades era encaminhar de imediato as famílias para habitações próprias. O "tribunal" deveria ter-se pronunciado nesse sentido. Mas não. Lavaram as mãos como Pilatos.
Ao atira-los para uma escola, agravaram ainda mais esta situação. Nem tudo funciona bem em Israel. Este caso é, quanto a mim, uma vergonha.
Tirar israelense de sua terra é um retrocesso posso estar enganado mas acho que esse tribunal errou não adianta cobrir um santo e descobrir outro
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