Com mais de 8.000 novos casos nas últimas 24 horas, o governo de Jerusalém impôs um novo confinamento - lockdown - que entrou em vigor a partir das 2 da tarde de hoje. 708 pessoas encontram-se em sérias condições e 178 em ventiladores. Até agora 1.412 pessoas faleceram vítimas da pandemia.
Entre os novos casos há um grupo de 400 jovens estudantes de yeshivas - escolas religiosas - que tinham participado conjuntamente em reuniões durante o dia da Festa das Trombetas. Todos eles foram transferidos para hotéis destinados ao tratamento da doença e às quarentenas necessárias.
O primeiro-ministro, a braços com manifestações diárias de contestação, afirmou que esta decisão foi bastante difícil, mas incontornável: "Este estado de emergência obriga-nos a tomar decisões difíceis, mas necessárias. Não é fácil, tanto em Israel como em outros países europeus onde a doença está também em elevado crescendo. Mas eu estou aqui, como primeiro-ministro de Israel, para os dias e decisões difíceis."
Os transportes públicos funcionarão em formato limitado, basicamente para permitir as deslocações de essenciais e de trabalhadores que se dirigem ou saem dos seus empregos.
A população em geral não pode deslocar-se mais do que um quilómetro das suas casas, a menos que haja uma razão válida, como para a obtenção de medicação e alimentos.
O aeroporto só funcionará para voos cujos bilhetes foram comprados até ao início do confinamento. Este confinamento deverá ter a duração de 2 semanas ou mais. O uso de máscaras e o distanciamento de 2 metros entre as pessoas passa também a ser obrigatório em lugares públicos e em espaços abertos. Todo o comércio não essencial ficará encerrado, e os restaurantes só poderão funcionar em sistema de delivery.
Pela primeira vez na História, os israelitas terão de celebrar o Yom Kippur (Dia da Expiação) em casa e em confinamento. É neste dia que esta noite se inicia que os judeus em todo o mundo, seguindo as tradições religiosas, confessam os seus pecados a Deus e tentam resolver os seus problemas pessoais, esperando dessa forma que Deus não risque os seus nomes do Livro da Vida.
Shalom, Israel!
Temos que renegar esta maldição dos infernos! Precisamos nos colocar de pé! Ter a mesma postura da rainha Ester abte ao opressão Hamã. "Se perecer pereço"... Quem irá se colocar contra aos golias atuais... falei de Ester e Golias...alguma contradição? Podia falar também de Anne Frank... o espirito de perseguição, opressão é o mesmo! Marcha, Israel!
ResponderEliminarOlga