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quarta-feira, julho 31, 2024

LIQUIDADO EM TEERÃO O PRINCIPAL LÍDER DO HAMAS. ISRAEL ABATEU ONTEM EM BEIRUTE O LÍDER Nº 2 DO HEZBOLLAH


Estes dois dias (ontem e hoje) ficarão para sempre marcados na História dos movimentos terroristas palestinianos: esta madrugada, Ismail Haniyeh, o líder principal do Hamas que vivia rodeado de todo o conforto, luxo e segurança no Qatar, foi abatido na sua residência em Teerão. A autoria foi imediatamente atribuída a Israel, que entretanto se tem mantido silencioso. 

Este criminoso liderou as forças terroristas do Hamas na Faixa de Gaza entre 2014 e 2017 antes de entrar em exílio, e tem vivido no Qatar desde então, fazendo uso deste estado do Golfo como centro das operações para a direcção das actividades do grupo terrorista. 

Na altura da sua morte, o bandido encontrava-se em Teerão para assistir à tomada de posse do novo presidente do Irão, Masour Pekeshkian, tendo-se encontrado ainda ontem com o ayatollah Ali Khamenei, o líder supremo do regime ditatorial do Irão, e também com o chefe da Jihad Islâmica Palestiniana, o criminoso Ziyad al-Nakhalah. Mal ele sabia que poucas horas depois seria despachado para o "paraíso das 72 virgens"...

REACÇÕES

A morte deste grande terrorista tem provocado uma onda de indignação e solidariedade por todo o mundo apoiante do terrorismo, especialmente o mundo islâmico, desde a Turquia ao Irão, da Rússia à China, e ameaças de vingança pelo próprio Hamas e o regime iraniano, cujo líder prometeu "punir o regime sionista." Mahmoud Abbas, o líder da Autoridade Palestiniana já veio também condenar o "assassinato covarde e perigoso" de Haniyeh. Os palestinianos que vivem em Israel já convocaram entretanto uma greve geral em solidariedade com a morte do principal líder do Hamas. O Egipto já veio também condenar a morte de Haniyeh, alegando que isso "vai minar as conversações para o cessar fogo", acrescentando que se trata de "uma perigosa escalada" que pode inflamar a região. 

O gabinete de segurança israelita liderado por Netanyahu irá entretanto reunir-se para abordar a situação actual e as medidas a tomar após a morte destes dois importantes líderes terroristas. 


NÚMERO DOIS DO HEZBOLLAH ABATIDO ONTEM EM BEIRUTE

Fuad Shukr, considerado por Israel como o oficial mais graduado do grupo terrorista Hezbollah, e braço direito do seu líder Hassan Nasrallah, acusado por Israel de ser o responsável pelo hediondo ataque com mísseis que assassinou 12 crianças druzas nos Montes Golan, quando no passado Sábado jogavam futebol, foi ontem abatido no coração de Beirute, capital do Líbano, por meio de um ataque israelita que abriu um enorme buraco no lado de um prédio com 8 andares onde o criminoso se encontrava. A morte de Fuad foi inicialmente desmentida, mas posteriormente confirmada. O local atingido é um verdadeiro bastião do grupo terrorista, na zona suburbana a sul de Beirute. 

O ataque foi efectuado por jactos israelitas, pelas 19H40 locais, tendo-se na altura ouvido uma enorme explosão em Beirute. 

Fuad Shukr era o cérebro militar do Hezbollah no Líbano, dirigindo praticamente todos os ataques diários contra Israel. Ele era o comandante militar de maior relevo do Hezbollah, e desde há muito procurado pelos Estados Unidos, que ofereciam 5 milhões de dólares por informações a seu respeito. Fuad foi o responsável pelo ataque aos quartéis que em 1983 albergavam os marines norte-americanos em Beirute, e que deixou 241 mortos. Era considerado o "braço direito" do líder do Hezbollah.

Pouco depois deste bem sucedido ataque israelita, o ministro da Defesa Yoav Gallant escreveu na sua rede social que o Hezbollah havia "ultrapassado a linha vermelha." Israel havia prometido uma forte resposta ao hediondo massacre das 12 crianças no passado Sábado. Ainda que não querendo uma guerra generalizada, o porta-voz das IDF afirmou que Israel "está bem preparado para a mesma."

Com estas duas mortes de tão altos membros dos dois principais grupos terroristas, Israel provou ao mundo que nada o poderá deter no seu direito de fazer pagar um alto preço pelo crimes cometidos contra o povo israelita. Por outro lado, o clima já de si elevado, tornou-se mais vulnerável e perigo para toda aquela região. Esperemos que os inimigos de Israel se fiquem pela retórica...

Shalom, Israel!



terça-feira, julho 30, 2024

ISRAEL QUER EXPULSÃO DA TURQUIA DA NATO/OTAN


Segundo um comunicado oficial divulgado ontem à noite, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros Israel Katz deu instruções aos diplomatas do seu ministério para "dialogarem urgentemente com todos os membros da NATO (OTAN), apelando à condenação da Turquia e exigindo a sua expulsão da aliança regional."

Este pedido tem a ver com a provocação feita no Domingo pelo cruel ditador muçulmano Recep Erdogan, presidente da Turquia, incitando à invasão turca de Israel para terminar com o conflito palestiniano, desde que tenha mais armamento ao seu dispor.

"Temos de ser muito fortes, porque assim Israel não conseguirá fazer a confusão que faz na Palestina" - vociferou o tirano aliado do Hamas, acrescentando: "Tal como entramos em Karabakh, tal como entramos na Líbia, faremos o mesmo com eles. Nada há que o impeça. Só temos de ser fortes. Podemos dar depois esses passos? Iremos dá-los" - afirmou o presidente turco. 

Katz argumentou que a Turquia violou os princípios fundamentais da Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO), "ao ameaçar invadir um país ocidental democrático sem provocação."

"Erdogan está a seguir os passos de Saddam Hussein (antigo presidente ditador do Iraque), e a ameaçar atacar Israel. Ele devia lembrar-se do que aconteceu lá, e como é que acabou" - recordou o ministro israelita, referindo ainda que a Turquia alberga o quartel-general do grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza e que massacrou Israel no dia 7 de Outubro passado. 

"A Turquia tornou-se um membro do eixo do mal iraniano, juntamente com o Hamas, o Hezbollah, e os houthis no Iémen" - afirmou Katz. 

A Turquia é país membro da NATO desde 1952, e não considera o Hamas como organização terrorista, tendo durante anos acolhido em exílio alguns dos seus principais líderes. 


UMA SÚBITA E INESPERADA MUDANÇA DE POSIÇÃO

O mais irónico em tudo isto, é que a Turquia era até ao 7 de Outubro um país aliado de Israel, e um dos seus principais parceiros comerciais no Médio Oriente... A Turquia rompeu as relações diplomáticas a partir do início do conflito em Gaza, tendo no passado mês de Abril imposto restrições às suas exportações para Israel. Actualmente, o país vive numa grande crise económica, com uma elevadíssima inflação, altos níveis de desemprego e muita insatisfação por parte do povo. 

E como se não bastasse a delirante provocação do cruel tirano turco, o ministério turco dos Negócios Estrangeiros voltou a comparar Netanyahu com Hitler, acrescentando que terá o mesmo fim do ditador nazi. De facto, as atitudes e ódio antissemita de Erdogan tornam-no num candidato muito mais próximo de Hitler do que Netanyahu...


"ERDOGAN ESTÁ MALUCO"

O líder holandês da direita Geert Wilders afirmou também que a Turquia deveria ser expulsa da NATO por causa da ameaça de invadir Israel feita pelo presidente turco, que ele classificou como "maluco."

"O islamofascista Erdogan ameaça invadir Israel. Este tipo está completamente maluco. A Turquia devia ser expulsa da NATO."

Wilders e o seu partido de direita que conquistaram 23% dos votos nas últimas eleições de Novembro, é um acérrimo defensor de Israel, afirmou há tempo e com razão que a Jordânia é um estado palestiniano, pelo que bastaria mudar o nome, e é um opositor da imigração no seu país, especialmente a islâmica. 


EZEQUIEL 38 EM PROCESSO DE ALINHAMENTO

Para os estudiosos das profecias bíblicas, este súbito alinhamento da Turquia com os inimigos de Israel, especialmente com o Irão e a Rússia, é mais um passo para o alinhamento anunciado dos oito povos que, sob o comando de Gog invadirão Israel nos "últimos dias." Quatro dessas oito nações antigas situam-se actualmente em território turco, pelo que quem estiver mais atento e com a sua Bíblia aberta perceberá que nada disto acontece por acaso... O ditador Erdogan, ou alguém da sua laia é mais uma peça que Deus está colocando no lugar certo para que a Sua Palavra se cumpra neste dias vindouros. 

A guerra provocada pelo 7 de Outubro e até mesmo a invasão russa da Ucrânia mudaram subitamente o mapa profético de toda aquela região, permitindo que todas as peças ocupem as suas respectivas posições para avançarem na direcção da invasão de Israel, estando longe de perceber que Deus ali os espera para acertar as devidas contas com esses cruéis inimigos de Israel e do seu povo. Tudo se encaminha para esse desfecho final daqueles que dividiram a Terra do Senhor e espalharam o Seu povo pelos 4 cantos da terra. É só uma questão de tempo, e está mais próximo do que imaginamos...

Shalom, Israel!

segunda-feira, julho 29, 2024

DESCOBERTA A MAIS ANTIGA AMOSTRA DE "ESCARLATE (CARMESIM) BÍBLICO"


Traduzida na nossa língua como "escarlate", a cor bíblica "Tola'at Hashani" era uma das 3 cores que decoravam o Tabernáculo durante a peregrinação dos israelitas pelo deserto - Êxodo 26.1. Obtida a partir de uma determinada espécie de cochonilha, o corante que produzia a cor avermelhada, também conhecida como "kermes", foi pouco atestada antes do período romano. Só que agora os actuais arqueólogos israelitas descobriram evidências de que o corante era utilizado para colorir um pedaço de tecido de lã com 3.800 anos descoberto numa gruta próxima de Masada. 


O VERME ESCARLATE

Segundo a "Autoridade das Antiguidades de Israel", o pequeno pedaço de têxtil, com o tamanho inferior a uma polegada, foi recuperado da "gruta das caveiras" no deserto da Judéia, perto de Masada, Fazendo uso de cromatografia líquida de alta performance, uma equipa de pesquisadores israelitas identificaram a substância utilizada para tingir o têxtil, como "kermes", uma das mais dispendiosas tintas corantes da antiguidade. O corante recebeu o nome do insecto a partir de que é feito - Kermes vermilio - que é uma das muitas espécies de cochonilhas. O teste de carbono-14 datou o têxtil de lã para o período entre 1954 - 1767 a.C., durante a Idade Média do Bronze, fazendo assim deste o exemplar mais antigo do género. 

Para além da cor "azul real" - tekhelet - e da púrpura - argaman - a Kermes era um dos 3 corantes utilizados para tingir o Tabernáculo - Êxodo 26.1 e é mencionado 25 vezes em toda a Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), quase sempre associado ao luxo. Para além da Bíblia, o corante avermelhado está mencionado em numerosos documentos, incluindo as tábuas cuneiformes da Mesopotâmia cuja data remonta a meados do segundo milénio a.C. 

Shalom, Israel!

sexta-feira, julho 26, 2024

NETANYAHU REUNIU-SE COM JOE BIDEN E KAMALA HARRIS. HOJE ESTARÁ COM DONALD TRUMP


Tanto o actual presidente norte-americano Joe Biden como a sua vice-presidente e candidata presidencial pelo partido Democrata pressionaram o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu para a efectivação de um acordo de cessar fogo imediato com a libertação dos reféns detidos pelo Hamas. 

Como resultado destes encontros, espera-se agora que Israel envie uma reformulação actualizada do acordo ao Hamas nos próximos dias. Familiares dos reféns disseram que o primeiro-ministro está comprometido na urgente finalização de um acordo visando a libertação dos reféns e o fim da guerra.

"Está a existir um movimento esperançoso nas conversações para um acordo para terminar a guerra em Gaza e libertar os reféns após um período de mais de 9 meses de guerra" - afirmou Harris o encontro com Netanyahu que ela denominou como "uma reunião franca e construtiva."

"Tal como disse ao primeiro-ministro Netanyahu, é tempo de fechar este acordo" - acrescentou a vice.


Netanyahu reuniu-se inicialmente com Joe Biden no primeiro encontro oficial que ambos tiveram desde que o presidente norte-americano assumiu a presidência em 2021. 


Depois desta reunião, ambos estiveram reunidos com familiares de 8 cidadãos norte-americanos reféns do Hamas. Os familiares revelaram ter saído deste encontro mais esperançosos do que na última troca de reféns por prisioneiros em Novembro do ano passado. O encontro foi considerado pelos familiares como "produtivo e honesto."

Durante o encontro de Netanyahu com Biden na Casa Branca, o presidente Biden disse a Netanyahu que "temos de avançar com este acordo para além da linha."

Segundo tudo leva a crer, falta apenas ultrapassar alguns pormenores para que o acordo seja firmado  e se possa avançar pelo menos para a primeira fase, que inclui um cessar fogo de 6 semanas e a libertação de reféns pelo Hamas. Neste momento calcula-se que haja 111 reféns em Gaza, incluindo os restos mortais de 39 que se julga estarem mortos. 

Num comunicado oficial da Casa Branca, foi transmitido que Biden e Netanyahu abordaram detalhadamente a questão dos reféns e que o presidente "expressou a necessidade de se fecharem os últimos detalhes, finalizar o acordo o mais rapidamente possível, trazer de volta os reféns e alcançar um término duradoiro para a guerra em Gaza." Biden pressionou também Netanyahu relativamente à situação humanitária em Gaza e o fluxo de ajuda para o enclave. 

O presidente reafirmou "o compromisso inquebrável dos EUA com a segurança de Israel contra todas as ameaças do Irão e seus proxies, incluindo o Hamas, o Hezbollah e os houthis."

ENCONTRO COM KAMALA HARRIS


Kamala Harris abordou a questão da devastação em Gaza após quase 10 meses de guerra, alegando que pressionou Netanyahu sobre o nível do sofrimento humano em Gaza. A vice-presidente agora candidata à presidência revela uma atitude diferente em relação a Israel, talvez até uma preocupante viragem em relação ao apoio até agora dado por Biden.

"Israel tem direito a se defender" - afirmou Harris, acrescentando no entanto: "Mas importa como o faz." 

"O que tem acontecido em Gaza ao longo destes mais de 9 meses é devastador" - afirmou Harris, acrescentando: "Não podemos virar a cara perante estas tragédias. Não podemos permitir-nos ficar mudos diante do sofrimento e não ficarei silenciosa."

Harris declarou ainda que se encontra empenhada num caminho que conduza à solução dois estados.

Com a hipotética vitória de Kamala Harris, Israel terá cada vez mais de contar consigo mesmo... e com Deus!

Shalom, Israel!


quinta-feira, julho 25, 2024

"NÓS VAMOS VENCER!" - AFIRMOU NETANYAHU NO CONGRESSO, COM 55 ENTUSIÁSTICAS OVAÇÕES DE PÉ


Apesar da inqualificável má atitude dos senadores do partido Democrata, com a ausência de 70 dos mesmos e a provocação da única senadora palestiniana, o discurso de uma hora do primeiro-ministro no Capitólio foi ovacionado de pé 55 vezes e escutado com grande entusiasmo pela maioria dos senadores do partido Republicano. 


Entretanto, no exterior, cenas lamentáveis com centenas de arruaceiros de esquerda a contestar Netanyahu, ostentando bandeiras da "palestina", chegando ao ponto de arrancarem bandeiras dos EUA, substituindo-as por bandeiras palestinianas, o que já em si representa um total desrespeito para com a nação norte-americana e mereceria uma forte penalização.

Vários manifestantes foram entretanto detidos pela polícia. 


A MAIOR OVAÇÃO DE SEMPRE
 

Não há memória no Congresso de um líder que ali tenha discursado com tantos aplausos. 


Nem Winston Churchill recebeu tantos aplausos e ovações no seu discurso proferido ali durante a 2ª Guerra Mundial. 


Presentes na sala do capitólio encontravam-se alguns dos "heróis" soldados israelitas que se destacaram pela sua bravura na defesa dos civis atacados pelos terroristas do Hamas, alguns deles feridos e ainda familiares dos reféns ainda detidos em Gaza. Presente estava também Noa Argamani, a refém que se tornou um verdadeiro "ícone" ao ter sido sobrenaturalmente resgatada pelas forças especiais israelitas. Um amigo meu evangélico que ali estava presente cumprimentou a Noa e o seu pai e afirmou-lhes que os cristãos evangélicos tinham estado a orar por eles sem parar durante os 9 meses em que ela esteve em cativeiro. 


Elon Musk, o super-bilionário, também se encontrava presente.


DISCURSO DE NETANYAHU

No seu discurso, o primeiro-ministro vincou a ligação inquebrável entre Israel e os EUA, afirmando que "para que as forças da civilização triunfem, a América e Israel devem permanecer juntos...Nós vencemos. Eles perdem."

Grande parte do discurso incidiu sobre o Irão, que Netanyahu classificou como "o eixo do terrorismo" que confronta a América, Israel e os amigos árabes. "Isto não é um choque de civilizações: é um choque entre a barbárie e a civilização. É um choque entre aqueles que glorificam a morte e aqueles que santificam a vida."

O primeiro-ministro dedicou bastante espaço do seu discurso a homenagear os militares heróis ali presentes na sala, descrevendo ao pormenor alguns dos acontecimentos ocorridos no 7 de Outubro e enaltecendo os familiares de reféns ali presentes. Netanyahu fez ainda um rasgado elogio ao presidente Joe Biden pelo seu apoio a Israel logo desde o 7 de Outubro, afirmando ser ele "um orgulhoso sionista irlandês americano."

Netanyahu acusou ainda o Irão de estar a financiar os protestos que decorriam fora do edifício e um pouco por toda a cidade. E aproveitou para dedicar uma mensagem a esses manifestantes: "Eu tenho uma mensagem para esses protestantes: quando os tiranos de Teerão, que enforcam gays nas gruas e que assassinam mulheres por não cobrirem as cabeças vos elogiam, vos promovem e vos subsidiam, vocês tornam-se oficialmente em idiotas úteis ao serviço do Irão."

Netanyahu condenou o antissemitismo em algumas das famosas universidades dos EUA, apelando a uma inequívoca condenação e combate ao mesmo, acrescentando ainda uma veemente condenação às decisões arbitrárias tomadas recentemente pelos tribunais internacionais. 


ENCONTRO COM LÍDERES EVANGÉLICOS

"Não temos melhores amigos do que vós!" - afirmou Netanyahu durante o encontro que teve com vários líderes evangélicos na Terça-Feira, acrescentando: "E não o digo de ânimo leve ou para agradar. Isto vem do coração."

E acrescentou: "Isso vem também de saber o quão profundamente estais comprometidos com Israel e o quão forte é o vosso apoio a Israel, defendendo a verdade, a nossa herança comum e os nossos valores comuns."


Netanyahu fez questão de incluir este encontro com representantes evangélicos de várias denominações e organizações dos EUA, tendo cumprimentado um a um, alguns até abraçado, como foi o caso de John Hagee, conhecido pastor no Texas e fundador da organização "Cristãos Unidos por Israel - CUFI" com 10 milhões de membros. 


Netanyahu agradeceu à delegação evangélica o seu constante apoio a Israel nos bons tempos, mas também e especialmente nos tempos dolorosos quando o estado judaico está sob o ataque de múltiplas direcções. 

Vários dos líderes presentes expressaram verbalmente o seu incondicional apoio a Israel e o seu direito a se defender, desejando uma total vitória neste conflito. A presente actuação do governo dos EUA foi também criticada.

Tony Perkins, um destacado líder evangélico em Washington, afirmou a necessidade de se orar constantemente por Israel e pelos seus líderes: "Penso que Israel e o povo judeu não tem maior apoiante, aliado e amigo do que os cristãos evangélicos bíblicos neste país."

"Nós cremos naquilo que Génesis 12 diz que 'os que abençoarem Israel serão abençoados', por isso, enquanto muitos no mundo estão a virar as costas a Israel, nós não."

"A nossa mensagem ao primeiro-ministro é que estamos orando por si" - afirmou Perkins, acrescentando: "Eu oro pessoalmente pelo primeiro-ministro todas as manhãs - pelo nome - e oro para que tal como Deus fez no passado, quando manifestou o Seu poder a favor de Israel, Ele o faça de novo."


Brent Leatherwood, um proeminente líder na "Convenção Baptista do Sul", a maior dos EUA, afirmou na sua página da rede X que Israel é alvo das ferventes orações de inúmeros baptistas do sul. Este líder aproveitou para partilhar com Netanyahu o teor de uma resolução fortemente pró-Israel aprovada na reunião de Junho passado em Indianápolis. Segundo ele, a resolução enfatiza "a crença dos baptistas do sul no direito à existência do estado de Israel e a se defender dos terroristas do Hamas."

OPOSIÇÃO

Por outro lado, vários senadores do partido Democrata odiaram o discurso de Netanyahu, já para não falar da sua presença no Capitólio onde o Congresso se reúne. A famosa esquerdista Nanci Pelosi foi uma delas. 70 outros senadores simplesmente boicotaram o discurso, não comparecendo no salão, mas a ausência mais notada foi a da vice-presidente e candidata presidencial Kamala Harris, que preferiu cumprir a sua agenda política em outro estado norte-americano...Esta atitude desta radical de esquerda demonstra que não tem atracção por Israel, pelo que, se eventualmente ela ganhar as eleições presidenciais, Israel ficará cada vez mais isolado no mundo...


Alguns dos familiares dos reféns ali presentes criticaram o discurso de Netanyahu por não se referir aos reféns nem ao possível acordo para a libertação dos mesmos, considerando que foi um discurso de "palavras vazias." e apelando a que Netanyahu "feche o acordo." Seis dos manifestantes foram retirados da sala e detidos durante várias horas. 

O mesmo sentimento crítico foi partilhado por familiares reunidos na praça central de Tel Aviv durante o discurso do primeiro-ministro em Washington.

O discurso de Netanyahu recebeu mesmo assim o apoio do presidente Herzog e do ministro Gantz. 

ENCONTRO COM JOE BIDEN E KAMALA HARRIS

Nesta Quinta-Feira Netanyahu deverá encontrar-se em privado com o actual e ainda presidente Joe Biden a ainda com Kamala Harris. 


Shalom, Israel!




quarta-feira, julho 24, 2024

NETANYAHU DISCURSA NO SENADO EM WASHINGTON A MEIO DE ALTA TENSÃO. KAMALA HARRIS AUSENTE...


Esta visita do primeiro-ministro israelita a Washington está rodeada num clima de grande tensão, não só pela crise que se vive hoje nos EUA, com a desistência de Biden à corrida presidencial, a ascensão da extremista de esquerda Kamala Harris e o atentado contra Trump, mas também pela contestação à sua visita por facções da esquerda norte-americana e das próprias famílias dos reféns ainda detidos em Gaza.

A preocupação é tão grande na capital norte-americana, que as ruas de acesso ao Senado foram bloqueadas e até mesmo os acessos à cidade através de blocos de cimento, a a polícia local está a receber reforços das cidades vizinhas. 

O esperado discurso de Netanyahu numa sessão conjunta do Senado norte-americano está a despertar uma grande expectativa, ao mesmo tempo que preocupação com as manifestações de centenas de pessoas até mesmo junto ao hotel onde Netanyahu se encontra alojado com a sua esposa Sarah. Os manifestantes chamam criminoso de guerra a Netanyahu e alegam que ele deveria ser preso. Como se isso já não bastasse, estão também planeados protestos pelos familiares dos reféns norte-americanos em Gaza e outros mesmos que vieram de Israel para exigir a Netanyahu que feche o acordo para a libertação dos reféns, algo que ele continua teimosamente a adiar, mesmo custando a vida dos ainda sobreviventes nas cavernas subterrâneas de Gaza.


Centenas de manifestantes anti-Israel estão a juntar-se desde esta manhã a cerca de 500 metros do Capitólio onde Netanyahu discursará pelas 16H00 locais, apelando à Intifada e vociferando que "a resistência é justificada quando o povo está em ocupação."

A vice-presidente candidata à presidência Kamala Harris não estará presente no Senado, alegando questões de agenda...

Durante o dia de amanhã o primeiro-ministro irá reunir-se com o presidente Joe Biden e ainda com a vice-presidente Kamala Harris, deslocando-se depois à Florida para um encontro na Sexta-Feira com o ex-presidente Donald Trump. 


JOGOS OLÍMPICOS

Mais de 1000 polícias estarão presentes no jogo de futebol entre a equipa de Israel e do Mali, que decorrerá estas noite sob fortes medidas de segurança face aos muitos protestos contra a própria participação dos atletas israelitas nas olimpíadas. 

À sua chegada a Paris esta manhã, o presidente israelita Herzog e a sua comitiva ficou retido dentro do avião durante 40 minutos por questões de segurança. Os palestinianos tinham exigido ao presidente francês Macron e ao presidente do comité olímpico internacional que barrassem a entrada dos atletas israelitas na competição, tendo ambos rejeitado tal aberração. O que é irónico, é serem os promotores do terrorismo a quererem impedir a participação de um estado soberano que eles decidiram atacar...

Shalom, Israel!


terça-feira, julho 23, 2024

AS IDF REGRESSAM EM FORÇA A KHAN YOUNIS ABATENDO DEZENAS DE TERRORISTAS


Uma nova operação militar israelita está tendo lugar desde ontem em Khan Younis três meses após a retirada das IDF, uma vez que foi constatado o reagrupamento do Hamas naquela cidade. Nestas últimas horas, a 98ª divisão das IDF já liquidaram dezenas de elementos terroristas do Hamas, tanto à superfície, como nos túneis ali existentes e usados pelos terroristas. Os combates têm sido efectuados durante encontros com elementos terroristas, disparos de tanques de guerra e operações aéreas. Segundo as IDF, 50 posições utilizadas pelo Hamas foram até agora atacadas pelos comandos israelitas, juntamente com a 7ª brigada armada e a brigada de paraquedistas. As IDF destruíram vários depósitos de armas e entradas de túneis, para além de postos de disparo usados pelos terroristas e edifícios usados pelo grupo. 

Antes desta nova operação militar, as populações foram alertadas e incitadas a sair da zona de combate. 

Um dos rockets disparados ontem pelos terroristas acabou por desviar o curso e caiu numa escola dentro da Faixa de Gaza. 


ISRAEL ATACA EM TULKAREM

Esta manhã Israel utilizou um drone para um ataque em Tulkarem, na região da Judeia/Samaria, tendo liquidado vários terroristas e comandantes do Hamas naquela região do centro do país. Dentre os criminosos abatidos, estava Ashraf Nafeh, que era o comandante do Hamas naquela povoação palestiniana. Segundo informaram as IDF, Nafeh era o responsável pela preparação e colocação de engenhos explosivos a serem detonados contra as tropas israelitas, bem como culpado por participar em outros ataques. Ele era também o responsável pela angariação de nos membros para o grupo e ainda pelos contactos com o exterior. Para além deste criminoso, foi também abatido Muhammad Awad, também conhecido como Abu Abdo, que era o comandante das brigadas dos "mártires de al-Aqsa" em Tulkarem. Este bandido esteve envolvido em ataques e na angariação de fundos para apoiar o terrorismo em Tulkarem. Durante este ataque israelita, as tropas liquidaram vários terroristas e destruíram engenhos explosivos colocados debaixo das estradas.

Shalom, Israel!

segunda-feira, julho 22, 2024

INAUGURADO OFICIALMENTE O MUSEU DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES


Com a presença do presidente da república, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, o embaixador de Israel em Portugal e várias outras autoridades e entidades, foi finalmente inaugurado nesta passada Sexta-Feira e Sábado o Museu de Aristides de Sousa Mendes, instalado na "casa do Passal", onde o cônsul português viveu alguns anos da sua vida juntamente com a sua numerosa família: esposa e 14 filhos.

O museu situa-se na localidade de Cabanas de Viriato, perto de Carregal do Sal, no interior centro do país.


Como velho e fiel admirador da vida e da obra humanitária deste grande herói português, não poderia deixar de estar presente com uma das minhas filhas na tão ansiada inauguração deste Museu, uma vez que em 2013 me envolvi numa campanha para a reabilitação desta casa, então em completa ruína. 


Despromovido pelo ditador Salazar por ter desobedecido às suas ordens, por ter emitido vistos no consulado português em Bordéus para que cerca de 30 mil refugiados, na grande maioria judeus, pudessem escapar dos horrores do Holocausto, permitindo que se refugiassem em Portugal até embarcarem posteriormente para as Américas, o "cônsul desobediente" preferiu "estar de bem com Deus contra os homens a estar de bem com os homens contra Deus." Aristides de Sousa Mendes, quiçá o maior humanista português de sempre, preferiu colocar as vidas dos outros à frente dos seus próprios interesses pessoais. Que grande exemplo de altruísmo! Como recompensa, Salazar despromoveu-o da sua condição de cônsul, tirando-lhe o salário, levando a que o cônsul acabasse os seus dias na maior miséria, doente e com imensas dívidas na farmácia e na mercearia, que mais tarde lhe viriam a penhorar a casa da família...

Volto a afirmar que Aristides de Sousa Mendes, tão maltratado pelo estado e desconhecido ou esquecido pelas autoridades e pela maioria dos portugueses, foi mesmo assim o maior herói da nossa História, realizando um acto singular, desprovido de qualquer apoio, mas culminando com a salvação física de milhares de judeus, alguns deles figuras importantes, como é o caso de Salvador Dali...


Mesmo implorando o favor e a mercê de Salazar, que se dizia cristão, para que não acabasse por morrer à fome juntamente com a sua enorme prole, o cônsul recebeu como resposta o desamparo e a despromoção profissional. Não só Salazar, mas o próprio papa da época, a quem Aristides solicitou em duas cartas o socorro e a misericórdia que se esperariam de um "cristão", remeteu-se ao silêncio, não respondendo a nenhuma das duas cartas, cujas cópias oferecidas por um dos netos do cônsul guardo com muito carinho. Aristides tentou tocar no coração do papa, alegando que tinha realizado um acto de misericórdia aos "irmãos de Jesus", salvando 30 mil deles, mas a resposta que recebeu foi o absoluto silêncio...


Este Museu agora aberto ao público é assim visita obrigatória para quem ama o povo judeu e também a nossa História, repleta de grandes feitos heróicos, mas nenhum com este alcance humanista de âmbito mundial. Visitar este Museu é prestar a devida e justa homenagem a tão importante figura da nossa História, e que tanto nos deveria encher de orgulho, pese embora o triste facto de continuar ignorado por muitos, injustiçado e até desprestigiado pela nossa comunicação social, presente na inauguração, mas mais interessada em inquirir do presidente as suas opiniões sobre questiúnculas da política nacional...Uma vergonha! É lamentável o estado a que a nossa comunicação social chegou, preferindo dedicar o seu tempo a temas dispensáveis do que prestigiar e tornar conhecido ao público a pessoa e a obra do grande Aristides de Sousa Mendes...!

Todas as vezes que vamos a Israel com um grupo de turistas portugueses e brasileiros, fazemos questão de visitar a árvore plantada em homenagem a Aristides de Sousa Mendes no Museu do Holocausto, em Jerusalém, a capital de Israel, aproveitando o ensejo para narrar um pouco da história deste cônsul português só muito recentemente reabilitado pelo estado português. 


A "Casa do Passal" onde se encontra o Museu esteve ao abandono total durante décadas, tendo o seu interior sido praticamente todo espoliado. Quando ali estivemos pela primeira vez em 2013 aquando de uma grande homenagem ali prestada por familiares descendentes de refugiados salvos pelo cônsul, constatámos da vergonha que a casa praticamente em ruínas revelava sobre a atitude dos vários governos do estado português, que nada fizeram durante décadas para reconstruir o palacete e honrar a memória do cônsul que em apenas 48 horas, passou vistos no consulado de Bordéus, para que cerca de 30 mil seres humanos pudessem escapar dos fornos crematórios nazis...Esse desmazelo só revela a miserabilidade e mesquinhez de um estado que negligencia e até maltrata os seus verdadeiros heróis, em troca de outros valores insignificantes por comparação. 

O Museu pode ser visitado de Terça a Domingo, entre as 10 e as 13, e as 14 e as 18 horas, com entradas gratuitas até ao final do mês de Agosto. Vale a pena visitar e conhecer este espaço, prestando assim o merecido tributo ao cônsul, conhecer a sua vida e percurso como cônsul em várias partes do mundo, ver alguns exemplares dos vistos por ele passados quando cônsul em Bordéus, e ainda os testemunhos de alguns dos muitos que ele salvou do extermínio nazi. 

Esta Casa é na verdade "um lugar de memória."

Poder no final do dia estar com um dos netos do cônsul Aristides, ouvir de viva voz por mais de uma hora alguns relatos sobre a vida desse grande homem, foi para mim um privilégio, acrescentando ainda mais admiração àquela que já nutria pelo cônsul. Tratou-se na realidade de uma verdadeira aula de História, melhor ainda, ter participado de uma lição sobre o humanismo exemplar demonstrado na prática por aquele grande vulto, um modelo a seguir pelas próximas gerações...

Shalom, Israel!


sexta-feira, julho 19, 2024

"O POVO JUDEU NÃO PODE SER O OCUPANTE DA SUA PRÓPRIA TERRA!" - AFIRMOU NETANYAHU EM RESPOSTA À PROVOCAÇÃO DO TIJ


O Tribunal Internacional de Justiça, claramente manipulado pelo antissemitismo, decidiu agora considerar "ilegal" a "ocupação das terras na "Palestina", especificamente na Margem Ocidental (Judeia e Samaria) e em Jerusalém Oriental. 

O tribunal de Haia, que deveria ter mais com que se ocupar, decidiu que Israel tem de parar imediatamente com as novas construções na chamada "Cisjordânia", na parte leste de Jerusalém, e em Gaza. Como se Israel quisesse alguma vez voltar a ocupar Gaza...

As decisões deste tribunal não são vinculativas, constituindo no entanto um marco histórico de condenação a Israel pela ocupação do seu próprio território...Para os 15 juízes que deliberaram esta ridícula acusação, Israel está a fazer uma "ocupação permanente" e uma "anexação ilegal", incluindo a "deslocação dos habitantes, exploração e políticas de colonização que violam as leis de Genebra."

O desacreditado e hipócrita tribunal comprovadamente ao serviço dos grupos antissemitas apelou também à comunidade internacional para que reconheça esta "ocupação" como ilegal, parando também qualquer apoio a Israel para a manutenção da mesma. 

REACÇÃO DE ISRAEL

O primeiro-ministro de Israel já reagiu a esta perfídia, afirmando que "o povo judeu não pode ser um ocupante da sua própria terra - não na sua capital eterna Jerusalém, não na terra dos nossos antepassados da Judeia e Samaria. Nenhuma falsa decisão de Haia vai distorcer a verdade histórica, tal como a legalidade dos colonatos israelitas em todos os territórios da nossa pátria não podem ser contestados."

Entretanto, a reacção dos líderes de direita não se fez esperar, tendo já apelado a Netanyahu para que decida a "anexação total dos territórios da Palestina."

Shalom, Israel!

quinta-feira, julho 18, 2024

PARLAMENTO ISRAELITA (KNESSET) CHUMBA POR ESMAGADORA MAIORIA A EXISTÊNCIA DE UM ESTADO PALESTINIANO


A poucos dias da visita do primeiro-ministro Netanyahu a Washington, onde deverá discursar no congresso e encontrar-se com o presidente Biden - ainda que não se confirme ainda este encontro devido a Biden ter sido detectado com a covid - o parlamento de Israel, reunido ontem à noite na capital Jerusalém votou por esmagadora maioria uma moção de rejeição a um estado palestiniano em terras de Israel.

A resolução foi proposta pelos partidos que apoiam o actual governo de direita, juntamente com partidos de extrema direita da actual oposição, e ainda do próprio partido centrista da oposição liderado por Benny Gantz. O partido do centro esquerda Yesh Atid abandonou o hemiciclo durante a realização da votação, uma vez que o seu líder Yair Lapid apoia a ideia de 2 estados. 

Esta iniciativa passou apenas dias antes da visita do primeiro-ministro aos EUA para se dirigir ao congresso norte-americano numa sessão conjunta, e reunir-se com o presidente Biden na Casa Branca. Esta medida tomada soberanamente pelo parlamento israelita irá certamente provocar um mal estar entre o partido democrata norte-americano pelo seu apoio a um governo israelita que cada vez mais rejeita a ideia de 2 estados. 

Já em Fevereiro passado o Knesset tinha passado uma resolução proposta por Netanyahu rejeitando o estabelecimento de um estado palestiniano, embora essa moção apontava especificamente para o estabelecimento unilateral desse hipotético "estado" a meio de relatos de que vários países estavam a considerar o reconhecimento de um estado palestiniano mesmo sem haver um processo de paz com Israel. 

A resolução passou com 68 votos a favor da rejeição de um estado palestiniano e 9 contra. Esta rejeição inclui mesmo a possibilidade de se reconhecer um estado palestiniano como parte de negociações.

"O Knesset (parlamento) de Israel opõe-se firmemente ao estabelecimento de um estado palestiniano a ocidente da Jordânia. O estabelecimento de um estado palestiniano no coração da Terra de Israel representará um perigo existencial ao Estado de Israel e seus cidadãos, perpetuará o conflito israelo-palestiniano e desestabilizará a região" - declara a resolução. 

"Será apenas uma questão de pouco tempo até que o Hamas tome o controle do estado palestiniano, transformando-o numa base para o terrorismo radical islâmico, trabalhando em cooperação com o eixo liderado pelo Irão visando a eliminação do estado de Israel" - prossegue o documento, acrescentando: "Promover nesta altura a ideia de um estado palestiniano será uma recompensa para o terrorismo e irá simplesmente encorajar o Hamas e seus apoiantes a verem isso como uma vitória, graças ao massacre do 7 de Outubro de 2023 e um prelúdio para o triunfo do jihadismo islâmico no Médio Oriente."


PROSSEGUEM OS ATAQUES CONTRA OS TERRORISTAS EM GAZA E NO LÍBANO

Israel prossegue a sua "limpeza" da liderança terrorista do Hamas e dos outros grupos terroristas palestinianos, cabendo desta vez "a sorte" ao comandante das forças navais da Jihad Islâmica Palestiniana, Anas Murad. 


Entretanto, esta manhã Israel liquidou mais um alto responsável do Hamas no Líbano. Muhammed Jabra era um comandante militar do Hamas que esta manhã foi abatido com um ataque aéreo israelita na parte oriental do Líbano quando conduzia o seu carro, a cerca de 40 quilómetros da fronteira com Israel. Este criminoso agora abatido foi o responsável por vários ataques contra Israel. 

A imprensa do Líbano já veio entretanto confirmar um novo ataque israelita a cerca de 25 quilómetros da fronteira. 

Shalom, Israel!

quarta-feira, julho 17, 2024

DELEGAÇÃO ISRAELITA JÁ CHEGOU AO CAIRO PARA MAIS UMA RONDA DE CONVERSAÇÕES


Já é considerada a derradeira proposta de acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas, uma vez que o tempo urge, a vida dos reféns está em risco, há suspeitas de que algumas das mulheres cativas possam ter engravidado dos terroristas que as têm violado. Israel está em posição de força, tendo já desbarato uma grande parte das forças do Hamas - que só negoceia sob pressão - mas a teimosia de Netanyahu parece continuar, supõe-se que com novas exigências, revelando um desejo pessoal de ir arrastando a guerra para benefício próprio, o que é condenável, uma vez que as vidas dos reféns estão em risco. Mais de 70% da população israelita tem-se manifestado até violentamente para que este governo saia e dê lugar a novas eleições sem a presença de Netanyahu, considerado um dos principais responsáveis pelo massacre do 7 de Outubro. 

Agora no Cairo, e mais uma vez, os mediadores internacionais pressionam Israel e o Hamas para um acordo faseado que poria uma pausa aos combates e permitiria a libertação dos cerca de 120 reféns. 

A delegação israelita é composta por 6 representantes. As conversações ficaram paradas durante o passado fim de semana como consequência do forte ataque israelita em Gaza que visava liquidar o comandante militar do Hamas, Muhammad Deif, cujo destino continua um mistério. O Hamas afiançou a continuação das conversações. 

O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant afirmou ao seu par norte-americano Lloyd Austin que essa forte pressão sobre o Hamas "levou às condições necessárias para se alcançar um acordo para o retorno dos reféns."

David Barnea, chefe da Mossad, teria dito ontem durante o encontro no gabinete que as mulheres reféns não têm mais tempo para esperar por um novo acordo, para além deste que agora está a ser discutido. 

"As moças em cativeiro não têm tempo para esperar por alterações na proposta em discussão" - terá afirmado Barnea a Netanyahu, que se teme estar a querer introduzir novas alterações na proposta. 

Esperemos e oremos para que desta vez se chegue a um acordo que dê lugar ao fim dos combates, das mortes e permitindo a libertação de todos os reféns.

Shalom, Israel!

terça-feira, julho 16, 2024

ISRAEL PREPARA-SE PARA O FIM DA INTERVENÇÃO EM GAZA. TERRORISTAS QUE AINDA RESTAM ESTÃO EM "MODO DE SOBREVIVÊNCIA"


Segundo as IDF, a guerra em Gaza não vai durar para sempre. Por outro lado, os militares alegam que estão "aproveitando cada minuto" até que seja atingido um potencial acordo para a libertação dos reféns, estando preparados para lidar com as consequências de um cessar fogo com o Hamas, que poderá envolver a obrigação de uma retirada completa das forças militares israelitas de toda a Faixa de Gaza. 

Independentemente de um acordo, prosseguirão por tempo prologado operações de baixa intensidade contra o grupo terrorista, mas já há um final à vista, à medida que os militares estão a observar as dificuldades do Hamas em retaliar. 

Nestes últimos meses as IDF têm estado a ver cada vez mais operacionais e comandantes do Hamas a abandonarem as suas tocas - entenda-se: os túneis onde se esconderam em Gaza - estando a transferir os centros de comando e de organização e até de preparação de armamento dentro de zonas civis. Prova disso é que nestas últimas semanas, mais de 50 ataques aéreos foram efectuados contra posições do Hamas inseridas dentro de escolas, hospitais e outros sítios civis utilizados como abrigos pelas populações civis de Gaza. Segundo as averiguações dos militares, os operacionais do Hamas estão a ter dificuldade em permanecer dentro de túneis por tão longo tempo - nove meses desde o início da guerra - estando por isso a deslocar-se para outros locais à superfície no meio das populações civis palestinianas. 

As IDF também estão a reconhecer que o Hamas está com a moral em baixo, à medida que os combates prosseguem, e milhares têm estado a fugir aos combates, preferindo não lutar. 

Por outro lado, o grupo terrorista está a ficar sem munições. As IDF encontraram recentemente um documento apanhado aos terroristas em que estava alistado o inventário actual do batalhão de Shejaiya, segundo o qual o mesmo já tinha perdido cerca de dois terços dos seus elementos e estava com falta de RPGs, espingardas de assalto e explosivos. 

"EM MODO DE SOBREVIVÊNCIA"

As IDF descreveram o actual estado dos terroristas do Hamas como estando nestes últimos meses em "modo de sobrevivência", nada comparado a como se encontrava no 7 de Outubro. Mesmo assim, as IDF também reconhecem que o Hamas mantém capacidades para atacar tropas em Gaza e lançar rockets contra Israel, incluindo a longas distâncias. 

As IDF também acreditam que o Hamas já não dispõe de grandes capacidades para a produção de rockets, visto que as principais fábricas têm sido destruídas nos ataques. O grupo terrorista pode ainda produzir algum armamento, embora com qualidade muito inferior e reduzida. Os militares israelitas têm estado a acompanhar essas tentativas, tendo já atacado novas plantas de produção de armas. Numa operação recente, comandos israelitas atacaram uma base da UNRWA na cidade de Gaza após indicações recebidas de que o Hamas estava a construir drones explosivos para serem lançados contra os militares. Ainda em instalações da UNRWA, as IDF alegam ter encontrado evidências do recrutamento de novos operacionais pelo Hamas. Os militares acreditam que esses novos recrutas têm muito menos qualidade do que os actuais operacionais. 

Segundo as conclusões das IDF, conquanto o Hamas tenha perdido alguns comandantes durante os combates, ainda se mantêm uma mão cheia deles, incluindo os comandantes das brigadas de Rafah e de Gaza City, para além do cabeça da inteligência do grupo. 

As IDF estão a esforçar-se por liquidar os comandantes do topo da organização terrorista, bem como membros do grupo considerados como "fontes de conhecimento" nos campos da engenharia, química e electrónica, os quais poderiam contribuir para a reconstrução do grupo. 

Nestas duas últimas semanas mais de 1.000 terroristas já foram liquidados em toda a Faixa de Gaza. 

VÁRIOS MESES PARA DESCOBRIR TODOS OS TÚNEIS

As IDF acreditam que serão necessários muitos mais meses até descobrir todos os túneis usados para contrabandear armamento ao longo da fronteira entre o Egipto e o enclave. 25 desses túneis foram até agora localizados, mas há muitos mais por encontrar. 

segunda-feira, julho 15, 2024

PROSSEGUEM AS NEGOCIAÇÕES VISANDO UM ACORDO DE CESSAR FOGO E LIBERTAÇÃO DE REFÉNS


Contrariamente ao que foi propagado logo a seguir à morte de um dos principais líderes militares do Hamas em Khan Younis e de muitos outros terroristas que por ali parasitavam, tanto Israel como o Hamas confirmaram que as conversações vão continuar, devendo o líder da Mossad, David Barnea, partir dentro de dias para o Qatar. 

Um porta-voz do Hamas também confirmou que as conversações irão continuar.

Sabe-se entretanto que os dirigentes do Hamas e da Fatah irão reunir-se em Pequim na próxima semana, onde irão abordar a questão administrativa de Gaza no pós guerra. Os líderes destas duas facções criminosas irão também reunir-se com o ministro chinês para os Negócios Estrangeiros na capital chinesa. 

ATAQUES NO LÍBANO

Caças israelitas bombardearam há pouco dois edifícios no Sul do Líbano onde foram vistos operacionais do Hezbollah. Os alvos foram também atingidos por artilharia israelita de forma a "remover ameaças." 3 rockets tinham sido disparados desde o Líbano para Kiryat Shmona, tendo dois deles caído em zonas descampadas e um anulado pela Cúpula de Ferro israelita. 


Os media do Líbano relataram há minutos o ataque israelita a um automóvel na Síria, próximo da fronteira com o Líbano. Haverá vítimas, mas falta uma confirmação da parte de Israel. Normalmente estes ataques precisos e direccionados a carros ou motos atingem líderes terroristas do Hezbollah ou do Hamas, pelo que acredita-se que terá sido mais uma dessas intervenções "cirúrgicas" israelitas...

Shalom, Israel!

sábado, julho 13, 2024

ISRAEL TERÁ LIQUIDADO O "ARQUITECTO MILITAR" DO 7 DE OUTUBRO E OUTRO COMANDANTE DO HAMAS


O mundo está em verdadeiro sobressalto após o grande ataque desta manhã contra um local onde se encontrava Mohammed Deif, considerado o "arquitecto" do massacre de 7 de Outubro e comandante do braço armado do Hamas, e ainda Rafa'a Salameh, comandante da brigada terrorista em Khan Younis.

As imagens entretanto recolhidas dos satélites revelam que a zona atingida está inserida dentro daquilo a que Israel denominou como zona humanitária e está próxima de tendas para palestinianos desalojados. O sítio do Hamas não se encontra dentro de um acampamento de tendas e está separado por estradas e por uma vedação, encontrando-se à altura cercado por dezenas de operacionais do Hamas. 

Neste momento espera-se ainda a confirmação da morte dos dois terroristas. Pensa-se que Deif estará gravemente ferido. O indivíduo estaria escondido no local, pelo que as forças israelitas tiveram que decidir durante várias horas se esta seria a melhor oportunidade para o liquidar. A operação foi então decidida através de informações precisas da inteligência, tendo sido utilizadas bombas pesadas, incluindo as que perfuram bunkers.


O ataque israelita criou uma enorme cratera. Tanto o Egipto como a Jordânia já condenaram o ataque, acusando Israel de estar a "alvejar tendas de pessoas deslocadas", mas, por outro lado, as IDF alegam que o local atacado se encontrava fora das vedações, e era uma base do Hamas no meio de um ambiente civil. Segundo as autoridades militares israelitas, a área atingida "é uma área aberta e florestal com vários edifícios e armazéns."

As autoridades militares israelitas já tinham previamente decidido que "não se podia perder" esta chance de assassinar Deif, ainda que tal viesse a prejudicar as negociações em curso para um acordo de cessar fogo. A decisão foi discutida horas antes do ataque, tendo-se chegado à conclusão que o ataque e provável morte do chefe militar do Hamas seria estrategicamente benéfica, uma vez que mostra ao líder supremo Yahya Sinwar que Israel também o pode apanhar. 

Este criminoso terrorista Deif andava a ser procurado por Israel desde 1995 pelo seu envolvimento no planeamento e execução de um grande número de ataques terroristas, incluindo muitas explosões em autocarros nos anos 1990 e início dos anos 2000. Crê-se que ele também desempenhou um papel importante no massacre do 7 de Outubro, que levou ao assassinato bárbaro de mais de 1.200 inocentes israelitas e ao início dos combates na Faixa de Gaza. Este bandido já tinha escapado a 7 tentativas de assassinato, tendo ficado ferido em alguns deles e alguns membros da sua família já foram entretanto mortos. 

O Hamas está neste momento a investigar esta "grande brecha interna."

NÚMEROS DO HAMAS

Como sempre, o grupo terrorista do Hamas quer "comover" o mundo com números inflacionados de mortos e feridos, não havendo qualquer confirmação dos mesmos por parte de gente séria. Segundo eles, o ataque israelita provocou 71 mortos e 289 feridos. Como é costume, o grupo mistura civis com terroristas, pelo que nunca se saberá ao certo quantos civis realmente terão sido atingidos mortalmente por este importante ataque que visava exclusivamente os dois cabecilhas desta organização terrorista. 

GRANDE EXPLOSÃO NO IRÃO

Um canal israelita de TV revelou entretanto imagens da explosão há 3 dias junto a uma fábrica de drones perto da cidade de Kashan, no Irão. O video, com imagens gravadas a partir da estrada principal, revela aquilo que parecem ser os disparos das baterias anti-aéreas seguidos de uma explosão. Segundo os relatos a explosão teria ocorrido numa grande planta de construção de muitos drones explosivos iranianos. 

Shalom, Israel!