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quarta-feira, julho 17, 2024

DELEGAÇÃO ISRAELITA JÁ CHEGOU AO CAIRO PARA MAIS UMA RONDA DE CONVERSAÇÕES


Já é considerada a derradeira proposta de acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas, uma vez que o tempo urge, a vida dos reféns está em risco, há suspeitas de que algumas das mulheres cativas possam ter engravidado dos terroristas que as têm violado. Israel está em posição de força, tendo já desbarato uma grande parte das forças do Hamas - que só negoceia sob pressão - mas a teimosia de Netanyahu parece continuar, supõe-se que com novas exigências, revelando um desejo pessoal de ir arrastando a guerra para benefício próprio, o que é condenável, uma vez que as vidas dos reféns estão em risco. Mais de 70% da população israelita tem-se manifestado até violentamente para que este governo saia e dê lugar a novas eleições sem a presença de Netanyahu, considerado um dos principais responsáveis pelo massacre do 7 de Outubro. 

Agora no Cairo, e mais uma vez, os mediadores internacionais pressionam Israel e o Hamas para um acordo faseado que poria uma pausa aos combates e permitiria a libertação dos cerca de 120 reféns. 

A delegação israelita é composta por 6 representantes. As conversações ficaram paradas durante o passado fim de semana como consequência do forte ataque israelita em Gaza que visava liquidar o comandante militar do Hamas, Muhammad Deif, cujo destino continua um mistério. O Hamas afiançou a continuação das conversações. 

O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant afirmou ao seu par norte-americano Lloyd Austin que essa forte pressão sobre o Hamas "levou às condições necessárias para se alcançar um acordo para o retorno dos reféns."

David Barnea, chefe da Mossad, teria dito ontem durante o encontro no gabinete que as mulheres reféns não têm mais tempo para esperar por um novo acordo, para além deste que agora está a ser discutido. 

"As moças em cativeiro não têm tempo para esperar por alterações na proposta em discussão" - terá afirmado Barnea a Netanyahu, que se teme estar a querer introduzir novas alterações na proposta. 

Esperemos e oremos para que desta vez se chegue a um acordo que dê lugar ao fim dos combates, das mortes e permitindo a libertação de todos os reféns.

Shalom, Israel!

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