A tragédia de ontem à noite, com um drone disparado pelo Hezbollah que não foi interceptado, acabando por despenhar-se na cantina de um quartel onde os militares das IDF se encontravam reunidos a jantar, provocando 4 mortos, e ferindo mais de 50, levou a que Israel colocasse agora como objectivo prioritário eliminar por completo a unidade 127 do Hezbollah, responsável pela produção, manutenção e operação dos drones (objectos voadores não tripulados). A prioridade será aniquilar cada um dos membros dessa unidade, fazendo uso da inteligência militar e dos ataques aéreos.
O drone que ontem assassinou 4 militares e deixou dezenas de feridos fazia parte de um ataque aéreo multi-facetado. Houve rockets de curto alcance disparados contra o Norte, três rockets de precisão disparados na direcção de Haifa, e três drones. Um dos drones foi abatido pela Marinha, e outro pelo sistema de Defesa "Cúpula de Ferro."
O terceiro drone foi perseguido pelos jactos e helicópteros israelitas, que dispararam contra ele por duas vezes. As medidas de guerra electrónica acabaram por falhar na intercepção do drone, pensando-se pela indicação dos radares que ele tinha caído algures. Foi também difícil para os radares identificarem o objecto a meio de tantos que constantemente enchem o espaço aéreo israelita.
Desde o início da guerra já foram disparados cerca de 1.200 drones contra Israel, tendo 221 conseguido penetrar através das defesas israelitas.
À luz deste grave incidente, a Força Aérea expandiu a área de alertas, o que significa que haverá mais sirenes e mais falsos alarmes. Por outro lado, irá também assumir se um drone ainda voa quando dá sinais de ter desaparecido, determinando também que o mesmo se despenhou apenas quando as evidências o demonstram.
Num telefonema feito ontem à noite depois do ataque ao ministro da Defesa norte-americano Lloyd Austin, o ministro israelita Yoav Gallant "sublinhou a severidade do ataque e a resposta em força a dar ao Hezbollah."
Gallant também agradeceu ao norte-americano o envio nos próximos dias do sistema complementar de defesa anti-míssil THAAD, aumentando assim a capacidade de defesa de Israel contra o ataque com mísseis balísticos do Irão previsto como retaliação do aguardado ataque de Israel ao Irão...
Shalom, Israel!
Esse drones são perigosos
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