Após a decisão do Tribunal Supremo israelita que obriga à evacuação forçada das famílias dos residentes no aldeamento de Amona - território bíblico actualmente denominado como "Margem Ocidental" - os residentes não se conformam com esta grave injustiça e preparam-se para resistir até ao fim. O que mais faz sofrer estas comunidades judaicas é ser o seu próprio povo a determinar a sua expulsão forçada de um território que lhes pertence de direito...
Querendo resistir até ao fim, os residentes têm estado a construir enormes abrigos, casas de banho e uma grande cozinha para acolher os milhares de apoiantes que eles esperam se lhes venham a juntar para fazer finca pé às suas posições naquelas terras bíblicas da Judeia.
A data para a evacuação foi marcada para 25 de Dezembro próximo.
"Amona tem de continuar aqui em cima do monte" - declarou Eli Greenberg, porta voz dos residentes do aldeamento judaico, e que vive na localidade desde 2004, acrescentando: "Destruir Amona é mau para todos. É injusto, é imoral, não é bom para nada, e é fácil reverter a decisão."
O Supremo Tribunal de Justiça de Israel deu ordens em 2014 para que Amona fosse evacuada, alegando que o aldeamento estava construído em terras privadas palestinianas, e dando ordens ao governo para demolir ou evacuar as 50 casas móveis ali instaladas até ao dia 25 de Dezembro próximo.
Este aldeamento já foi construído nos anos 90, e situa-se num agreste monte voltado para várias aldeias palestinianas. No aldeamento foi construída uma sinagoga, um campo de basquetebol e várias vinhas.
O próprio governo de Netanyahu é simpatizante para com os residentes de Amona, e discorda da decisão do Supremo Tribunal, temendo outras situações futuras.
Cerca de 300 residentes terão de ser removidos à força das terras bíblicas prometidas pelo Eterno Deus ao Seu povo. Lamentável, mas a pesada mão de Deus certamente se fará sentir sobre os legisladores do país...
Shalom, Israel!
1 comentário:
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