Enquanto o mundo civilizado respirou de alívio com a morte "ocasional e não programada" do líder do Hamas, a direcção sobrevivente do grupo terrorista já avisou que não haverá libertação de reféns enquanto as forças de Israel se mantiverem no território da Faixa de Gaza.
Israel está "cautelosamente optimista" de que a morte de Sinwar possa abrir uma janela diplomática para a libertação dos reféns. Há no entanto cautelas: "Temos de lembrar que o Hamas é uma organização terrorista assassina", mesmo sem Sinwar.
A Rússia mostrou "profundas preocupações" com a morte do arqui-terrorista palestiniano. Guterres mantém-se no silêncio, provavelmente lamentando a morte do "resistente à ocupação sionista." Já o presidente Joe Biden, de visita a Berlim, declarou que a morte de Sinwar foi "um momento de justiça" e "uma oportunidade para procurar um caminho para a paz" em Gaza. Biden acrescentou ainda que "o sangue de americanos e israelitas, palestinianos e alemães e de tantos outros está nas suas mãos."
A representante do governo alemão apelou entretanto ao cessar-fogo e à libertação dos reféns de Gaza.
O gabinete de segurança de Israel estará daqui a pouco a reunir-se com vários ministros e com o próprio primeiro-ministro Netanyahu, visando abordar a nova situação criada pela morte de Sinwar, em especial no que concerne ao possível avanço das conversações para um cessar fogo, desde há muito bloqueadas devido à intransigência do líder do Hamas. Com esse obstáculo arrumado, abriu-se uma janela de oportunidade para uma retomada das conversações. Pelo menos é isso que esta reunião prenuncia, para além da crescente pressão dos EUA nesse sentido. Segundo John Kirby, porta-voz do conselho nacional de segurança dos EUA, a morte de Sinwar cria "um ponto de inflexão" que poderá acelerar as conversações conducentes ao término da guerra. Kirby acrescentou no entanto não haver qualquer data marcada para o regresso às conversações.
HEZBOLLAH E HOUTHIS CHORAM A MORTE DE SINWAR
Os dois grupos terroristas em guerra contra Israel já vieram expressar as suas condolências pela morte do líder do Hamas, prometendo continuar a apoiar a luta do povo palestiniano. O Irão já condenou a morte do "amigo", afirmando que "a morte do mártir não criará distúrbios na resistência islâmica contra a força e a ocupação."
SINWAR ENCONTRAVA-SE EM FUGA QUANDO FOI ABATIDO
O líder terrorista encontrava-se sentado num cadeirão dentro de uma casa quando um drone conseguiu identificar aquele vulto ali sentado. Sinwar atirou um pau contra o drone, tendo sido abatido logo de seguida com um disparo de tanque contra o prédio em que se encontrava e com um tiro directo à cabeça disparado por um militar israelita. Crê-se que o bandido estava a tentar chegar a uma zona humanitária muito próxima do Mar Mediterrâneo. Sinwar teria fugido de Khan Younis devido à pressão das forças israelitas, refugiando-se em Rafah, no Sul de Gaza, onde teria andado a mudar de lugar em lugar para fugir ao controle das IDF. Calcula-se que ele estaria metido dentro de túneis 90% do seu tempo, pelo que Israel não esperava que ele se encontrasse "à superfície." Quando o seu cadáver foi encontrado debaixo dos escombros, foram encontrados mais de 10 mil dólares e uma série de armas dentro da casa onde ele estava. O cadáver do arqui-terrorista foi entretanto transferido para um lugar secreto em Israel, após ter sido submetido a uma autópsia.
Shalom, Israel!
"Não erreis, Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso mesmo também ceifará". É Bíblico! Ponto final parágrafo!
ResponderEliminarAvante Israel
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