RUSSIA E CHINA VETAM PROPOSTA DE CESSAR-FOGO APRESENTADA PELOS EUA

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reunido esta manhã não conseguiu fazer aprovar a proposta de resolução para um imediato cessar-fogo em Gaza em troca da libertação de reféns apresentada pelos EUA, uma vez que os 2 países - Rússia e China - com direito a veto fizeram-no, comprovando a hipocrisia que infelizmente os identifica.

Esta resolução apelava ao cessar-fogo por 6 semanas, permitindo a protecção dos civis e a entrega de bens necessários à sua subsistência. Pelo que parece, nem a Rússoa nem a China estão interessados na paz, muito menos no bem estar dos palestinianos...

Por outro lado, esta tentativa norte-americana demonstra que há da parte da administração Biden um certo cansaço em relação ao governo de Jerusalém, passando agora a impôr ao velho aliado ditames que contrariam a vontade do governo de Israel que, não obstante a pressão norte-americana, continua a prometer avançar com a operação em Rafah, uma vez que se encontra ali instalado o último bastião dos terroristas palestinianos do Hamas que importa abater. 

Para os EUA, este veto da Rússia e da China, contrariando a posição dos outros membros do Conselho de Segurança, é "um erro histórico."

Para a representação chinesa, a linguagem da proposta contornou o assunto mais central, ou seja, o cessar-fogo.

Para a representação russa, que apelou aos membros para votarem contra a proposta norte-americana, a resolução era "excessivamente politizada" e continha uma efectiva luz verde para que Israel pudesse prosseguir com uma operação militar em Rafah, onde se concentram cerca de 1,2 milhões de civis palestinianos. 

INTERVENÇÃO DE MACRON

Logo após ter sabido deste veto na ONU, o presidente francês Emmanuel Macron, falando em Bruxelas, declarou que a França continuaria a apresentar uma resolução alternativa para um cessar-fogo.

Consta-se que até ao final do dia de hoje será apresentada uma nova proposta de resolução que incluirá um apelo mais incisivo para um cessar-fogo. 

Os EUA reagiram com desagrado ao veto dos 2 países, classificando-os não só como "cínicos", mas também como "mesquinhos."

"A Rússia e a China não quiseram simplesmente votar a favor de uma resolução lavrada pelos Estados Unidos" - afirmou a embaixadora dos EUA na ONU.  

Shalom, Israel!