Num tempo de um preocupante ressurgimento do anti-semitismo por toda a Europa, e não obstante toda a alegada boa vontade que os governos europeus possam ter, esforçando-se para que os judeus não abandonem os seus países, e, correspondendo ao apelo feito mais uma vez pelo primeiro-ministro israelita para que voltem para Israel, a realidade é que os recentes ataques contra judeus (Paris, Bélgica e agora na Dinamarca) são o rastilho que provocará não só o medo, mas também o desejo dos judeus de partirem desses países onde cada vez mais eles são mal vistos e alvo de constantes provocações.
E nem o sossego das tumbas dos falecidos escapa a este ódio anti-semita. Cerca de 200 tumbas judaicas foram vandalizadas e cerca de 100 foram destruídas por vândalos num cemitério judaico na Alsácia, no leste da França, perto da fronteira alemã, naquilo que o Ministro francês para os Assuntos Internos classificou de "acto abominável."
"O país não tolerará esta nova ferida que vai contra os valores que todo o povo francês partilha" - afirmou o ministro, acrescentando que "irão ser feitos todos os esforços para identificar, interrogar, e levar à justiça a pessoa ou pessoas responsáveis por este acto abominável."
"A FRANÇA ESTÁ FERIDA TAL COMO VÓS"
Numa declaração feita esta manhã, o primeiro-ministro francês reagiu à vandalização dos túmulos judaicos e ao consequente apelo-convite para que os judeus franceses façam "aliyah" para Israel, afirmando uma total solidariedade para com os judeus franceses: "A minha mensagem para os judeus franceses é a seguinte: a França está ferida como vocês estão, e a França não quer que vocês saiam...lamento os comentários de Benjamin Netanyhau...o lugar dos judeus franceses é a França."
Já em Janeiro passado, após o atentado contra o supermercado judaico em Paris, o preocupado ministro francês afirmava: "Se os 100.000 judeus deixarem a França, a França não será mais França."
Mas, quer ele queira ou não, a verdade é que os judeus terão de se convencer que só há uma terra onde eles se sentirão "em casa" e verdadeiramente seguros: a sua Terra, a Terra de Israel!
Shalom, Israel!
3 comentários:
Vivemos num mundo que nem os mortos têm sossego! O que pensar de uma pessoa que viola túmulos? No Brasil muitos cemitérios estão cercados por arames e cercas elétricas... Aqui os motivos da violação são outros... Ou não... Talvez, sejam os mesmos... Como diz a palavra de Deus "nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra principados e potestades"... Os demônios são espíritos agindo através de vasos de desonra cujo ministério é a profanação... Quanto aos vivos é preciso abrir os olhos e despertar! Somos mesmo civilizados? O que estas nações podem falar sobre a Idade Média, nazismo, etc? Estamos andando em círculos? Feliz daqueles que têm para onde retornar... Independente do aliyah creio que "aqui não temos cidade permanente mas aguardamos a futura..." Glória a Deus por isto!
Shalom Israel!
Olga
Amém Olga
"aqui não temos cidade permanente mas aguardamos a futura..." Glória a Deus por isto!
A leitora pontua bem, na visão dela. Sabemos que se já hoje todos os judeus da Europa e América estivessem em um Israel cujo Onu, Europa, Liga Árabe e Aliança Chino Persa Russa querem nominalmente dividir pela metade - literalmente destruir - haveria comodidade para ataques globais devastadores contra o Povo Judeu. Por esta noção, judeus neste planeta, somente poderão estar seguros se e quando desaparecer todo aquele que não lhes seja favorável. Há crenças bíblicas ou não. Tenho certeza absoluta que o Iehouah Tseva'ot vivido pelos ancestrais colocará isto no devido lugar e que sionistas e cristãos de orientação bíblica hebraica são personagens decisivos na sua movimentação de energias dinâmicas e construtivas. Judeu se não for sionista, pode tanto estar doente do espírito como da mente.
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