quarta-feira, setembro 17, 2025

SISTEMA DE INTERCEPÇÃO A LASER "RAIO DE FERRO" DECLARADO OPERACIONAL


O poderoso sistema de defesa israelita "Iron Beam", usando os raios laser para interceptar mísseis e rockets inimigos foi hoje declarado operacional após ter completado os testes finais, estando planeada a entrega destes sistemas às IDF até ao final do ano.

Este sistema avançado único no mundo tem estado a ser desenvolvido por Israel nestes últimos dez anos. Uma versão menos potente já foi utilizada este ano pelas IDF para derrubar 35 drones disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano. 

Os testes agora realizados incluíram a intercepção de rockets, morteiros e drones pela "Cúpula de Ferro.

O sistema "Raio de Ferro" não tem por objectivo substituir o outro sistema avançado israelita conhecido como "Iron Dome" - Cúpula de Ferro - mas suplementar e complementar o mesmo, abatendo projécteis menores e deixando os maiores para os outros sistemas mais robustos, como é o caso da "Funda de David" e dos sistemas Arrow. 

Enquanto houver uma fonte de energia constante para o laser, não há qualquer risco de ficar sem munições. As autoridades militares aplaudiram este novo sistema como um "game changer" - algo que irá mudar "o jogo" - na batalha contra o disparo de projécteis. 

O principal defeito deste sistema é que não funciona bem com pouca visibilidade, como com a presença de nuvens espessas. Mesmo assim, este novo sistema já operacional já é um passo significativo nas capacidades operacionais dos sistemas de defesa. Os sistemas mais compactos podem ser montados na carroçaria de um camião, e outros ainda menores em carros de combate. Está também a ser preparada uma versão disponível para ser montada em navios de guerra. 

Segundo o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, o sistema de defesa "Raio de Ferro" "coloca o estado de Israel na linha da frente da tecnologia militar global e faz de Israel o primeiro país a possuir esta capacidade."

Shalom, Israel!


terça-feira, setembro 16, 2025

ISRAEL INICIOU A INTERVENÇÃO TERRESTRE NA CIDADE DE GAZA


Tal como tem vindo a ameaçar, e em consequência da recusa do Hamas em libertar todos os reféns israelitas ainda em seu poder, Israel cumpriu a sua ameaça: após vários dias de fortes bombardeamentos aéreos contra edifícios que alojavam estruturas do Hamas, especificamente postos de vigilância no cima de vários arranha-céus, as forças militares terrestres israelitas iniciaram ontem a incursão definitiva na capital do enclave. Há vários dias que Israel tem apelado às populações para que se dirijam para Sul, segundo as rotas propostas pelas IDF. Calcula-se que até hoje mais de 350 mil pessoas já o tenham feito, no entanto há uma forte e violenta oposição dos terroristas do Hamas, uma vez que para esse iníquo grupo terrorista os civis são o seu escudo de protecção, atrás e no meio dos quais se escondem e protegem, não lhes importando a quantidade de vidas inocentes que perecem nos combates, antes pelo contrário, isso só lhes serve de combustível para alimentar e fomentar o ódio mundial contra Israel. 

As forças militares da 98ª Divisão das IDF entraram ontem à noite na cidade de Gaza, contando com o apoio aéreo e naval da Força Aérea e da Marinha de Guerra, tendo "dezenas de infraestruturas de terrorismo" sido já atacadas, incluindo postos de observação e edifícios armadilhados. A Divisão é  composta por uma formação de pára-quedistas de elite e unidades de comandos, tendo-se juntado a uma outra divisão que já operava no terreno. Uma terceira Divisão juntar-se-à aos combatentes daqui a alguns dias. 

Segundo o comandante das IDF, o general Eyal Zamir, o retorno dos reféns é "um objectivo da guerra e um compromisso moral e nacional."

"Durante o dia de ontem, após discussões intensas com a estrutura política, as IDF aprofundaram significativamente a operação na cidade de Gaza. Estamos operando nas profundidades do território, combinando forças terrestres, fogo de precisão, e inteligência de qualidade. O nosso alvo é aprofundar os ataques ao Hamas até à derrota do grupo" - afirmou Zamir, acrescentando que todas as operações são realizadas segundo um plano ordenado, "com a libertação dos reféns e a derrota do Hamas à frente dos nossos olhos."

Segundo Zamir, o Hamas tem sofrido duros golpes de Israel: "Derrotámos a parte principal do seu poderio militar, e estamos agora aprofundando os procedimentos que nos permitirão chegar mais próximos do fim da guerra."

REACÇÕES

A Europa já veio alegar que esta ofensiva só irá piorar a situação. A chefe das Relações Externas da União Europeia, Kaja Kallas, a partir do conforto do seu gabinete e sem ter a mínima noção do que é estar à mercê de ataques terroristas, veio alegar que "a ofensiva terrestre em Gaza tornará pior uma situação já desesperada." O meu conselho: em vez que criticar Israel, por que não se esforça por obrigar os terroristas a entregar os reféns? Por que é a atenção destes hipócritas só está voltada para Israel e não pressionam os verdadeiros culpados desta tragédia? E, como seria de esperar, a Europa já prepara medidas económicas contra Israel, uma decisão ignóbil e injusta, e que só levará a União Europeia a provar o fel amargo da ira divina...Qualquer acção punitiva a Israel por parte da Europa será obviamente um prémio ao terrorismo do Hamas e seus párias. Parece que volvidos 80 anos da maior tragédia da História vivida na Europa contra o povo judeu, as lições ainda não foram aprendidas...

O Egipto, na sua habitual arrogância e hipocrisia, alertou que esta nova incursão colocará a região "à beira do caos total devido à persistência e persistência israelitas." A questão a que os líderes egípcios não respondem é por que é que erigiram a barreira que não permite que um único palestiniano possa fugir para o seu território? Afinal, não são irmãos? Onde é que está a solidariedade? 

O inútil secretário geral da ONU, António Guterres, conhecido pelo seu vergonhoso antissemitismo, em mais uma das suas deploráveis declarações, veio alegar que "Israel está determinado em ir até ao fim, e não está aberto a uma negociação séria visando um cessar-fogo, com consequências dramáticas do ponto de vista de Israel." Pergunto: em que planeta é que este indivíduo vive? Será que ele não sabe que é o Hamas que sempre se tem recusado a aceitar um acordo de cessar-fogo? Será que ele não entende o perigo de Israel deixar que um grupo vocacionado para o genocídio dos israelitas possa sobreviver e continuar a sua prática de ataques aos civis de Israel? António Guterres, é realmente uma nódoa, tal como é a organização que ele dirige, e que não merece qualquer tipo de crédito. 

Shalom, Israel!

sábado, setembro 13, 2025

A.W.TOZER SOBRE ISRAEL (1958)

"As nações já queimaram o judeu, lançaram-no aos leões, colocaram-no em câmaras de gás e marcaram-no com sinais de vergonha. Mas, quando tudo terminou, ele sempre se levantou das cinzas e continuou a viver.

Deus disse a Israel: "Eu te guardarei" - e Ele o guardou. Tal como preservou Daniel na cova dos leões, os três jovens na fornalha e Jonas no ventre do peixe, também preservou Israel ao longo dos séculos.


Se as nações se levantassem contra Israel para o destruir, ainda assim não me abalaria, pois sei que o Deus de Israel é soberano. Mesmo que fosse espalhado até aos confins da terra, Deus cumpriria a Sua Palavra: "Eu vos trarei de volta de todas as nações."

Um dia, Israel será levado ao arrependimento, como anuncia Zacarias. As famílias chorarão em profundo lamento por seus pecados e olharão para Aquele a Quem trespassaram, reconhecendo-O como o Messias. 

Jesus Cristo, nascido da linhagem de Abraão, Isaac, Jacob e David, será fiel ao Seu povo e o restaurará como prometeu: "Ele reinará sobre a casa de Jacob para sempre. E do Seu Reino não haverá fim."

Ainda não se cumpriu, mas eu creio: Deus cumprirá".

A.W.Tozer foi um ilustre pastor, pregador e escritor norte-americano, considerado por muitos "o profeta do século XX", cujas mensagens gravadas e escritas têm abençoado e influenciado milhões de crentes pelo mundo fora. 

sexta-feira, setembro 12, 2025

O MUNDO CONTRA ISRAEL


Ainda que sem efeitos práticos, a votação de hoje na ONU a favor de um estado palestiniano nas terras bíblicas de Israel demonstra o quanto o mundo está cego e manipulado pela mentira, votando a favor de um estado não existente e que a História recente tem provado ser um centro de terrorismo cujo objectivo final é a erradicação de todos os judeus da sua Terra. A mentira de que é possível a coexistência de 2 estados partilhando um mesmo território tem sido alimentada por décadas e crida por muitos líderes, numa prova de total desconhecimento da realidade e dos reais objectivos maléficos dos inimigos de Israel. Mas, tal como profetizado, o mundo terá de se envolver com a questão de Israel, castigando o povo judeu e o estado judaico com sanções, boicotes e imposições, numa atitude de ignorância e confronto aos planos divinos. Não sabem esses miseráveis desgraçados que com Deus não se brinca, e que essa mesma pedra com que eles estão a mexer cairá sobre as suas cabeças, e o cálice que tentam partilhar entre eles, dividindo a terra de Israel, os embriagará, e atrairá o juízo final de Deus no Dia do acerto de contas. É tudo uma questão de tempo...

Na votação da Assembleia Geral da ONU reunida esta manhã, a votação foi esmagadora a favor da aprovação de uma declaração afirmando "os passos tangíveis, atempados e irreversíveis" visando uma solução de dois estados a partilhar entre israelitas e palestinianos, sem a presença do Hamas. 

142 países votaram a favor desta ignóbil resolução não vinculativa chamada de "Declaração de Nova Iorque", que também apela ao Hamas para que liberte todos os reféns, condenando ainda o grupo pelo massacre do 7 de Outubro. Para além de Israel e dos EUA, votaram contra esta resolução: Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova Guiné, Paraguai e Tonga. Doze países abstiveram-se. 

A resolução apela ainda à "acção colectiva para terminar a guerra em Gaza, afim de se alcançar um entendimento justo, pacífico e duradoiro para o conflito israelo-palestiniano na base da efectiva implementação de uma solução dois estados."

A declaração foi endossada pela Liga Árabe e co-assinada em Julho por 17 países membros, incluindo alguns países árabes, foge no entanto de uma condenação ao Hamas, aludindo apenas ao não envolvimento do grupo terrorista num futuro governo de Gaza. 

"Dentro do contexto do término da guerra em Gaza, o Hamas tem de abandonar a sua liderança no território e entregar as suas armas à Autoridade Palestiniana, com o envolvimento e o apoio internacionais, em linha com o objectivo de um estado palestiniano soberano e independente."

Esta votação precede uma próxima cimeira da ONU organizada em parceria com a Arábia Saudita e a França, no próximo dia 22, em Nova Iorque, na qual o presidente francês Macron prometeu reconhecer formalmente um estado palestiniano. Vários outros países fizeram promessas semelhantes. Israel tem apelidado tal reconhecimento como "um prémio ao terrorismo."


REACÇÃO ISRAELITA

Israel já veio condenar esta decisão da ONU, rejeitando a mesma logo à partida: "Mais uma vez se provou o quanto a Assembleia Geral não passa de um circo político desfasado da realidade: nas dezenas de cláusulas da declaração endossada por esta resolução, não há uma única menção ao Hamas como organização terrorista."

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 11, 2025

"DEFENDI ISRAEL EM TODA A MINHA VIDA" - CHARLIE KIRK



O mundo civilizado ainda está em estado de choque com a notícia do assassinato de Charlie Kirk, o conhecido evangélico conservador pró-Israel enquanto discursava na universidade norte-americana Utah Valley University. 



Kirk foi atingido no pescoço com um único tiro. Foi ainda levado ao hospital, mas pouco depois o presidente Donald Trump anunciava a sua morte. O atirador ainda não foi encontrado, mas o FBI tem estado a publicar fotos com a sua imagem recolhida das câmaras de vigilância. Kirk era um apoiante de Trump, um famoso influenciador de 31 anos, casado, e com crianças ainda pequeninas. O agora falecido político e militante fundou uma organização política sem fins lucrativos, a "Turning Point USA", que se tornou numa poderosa plataforma para o activismo juvenil conservador, realizando conferências e influenciando escolas e igrejas. Kirk defendia a família e os valores tradicionais cristãos e evangélicos. Mais tarde passou a ser comentador da Fox News, construindo uma enorme reputação como destemido crítico das políticas liberais e da cultura "woke".


"DEFENDI ISRAEL EM TODA A MINHA VIDA"

Kirk era também um fervoroso amigo e defensor de Israel. Como cristão evangélico, tornou-se claramente pró-Israel, tendo muitas vezes debatido a guerra em Gaza com estudantes das universidades e através de vídeos. A sua organização "Turning Point USA" tem mantido laços com organizações pró-Israel e dado palco a oradores amigos de Israel nas suas conferências. Ele próprio visitou Israel e aplaudiu as medidas de Trump em relação ao estado judaico, incluindo a mudança da embaixada norte-americana para Jerusalém em 2018. Nas suas duas visitas em 2018 e 2019, Kirk descreveu as mesmas como "um abrir de olhos."

Durante a sua segunda visita e diante de uma multidão: "Sou muito pró-Israel, sou um cristão evangélico, sou um conservador, sou um apoiante de Trump, sou um republicano, e tenho defendido Israel em toda a minha vida."

No passado mês de Abril, perante a crescente onda de antissemitismo nos EUA, Kirk escreveu na rede X: "Nenhuma pessoa não-judia da minha idade tem um tão longo e claro registo de apoio a Israel, simpatia pelo povo judeu, ou oposição ao antissemitismo como eu." Em Agosto passado, Kirk incitou os seus seguidores a rejeitarem o antissemitismo: "O ódio ao judeu não tem lugar na sociedade civil. Ele apodrece o cérebro. Rejeitem-no!"

Kirk defendeu muitas vezes no seu direito a se defender na guerra em Gaza contra o Hamas, rejeitando as alegações de que Israel estava a matar os palestinianos à fome. 

Netanyahu declarou a sua admiração por Kirk logo após a sua morte: "Charlie Kirk foi assassinado por falar a verdade e defender a liberdade. Era um amigo de Israel com um coração de leão, combateu as mentiras e manteve-se firme na defesa da civilização judaico-cristã."

Shalom, Israel!


quarta-feira, setembro 10, 2025

ISRAEL BOMBARDEOU POSIÇÕES DOS HOUTHIS NO IÉMEN


Em resposta aos mísseis que o grupo terrorista no Iémen continua quase diariamente a disparar contra Israel, a aviação israelita lançou hoje um forte ataque contra posições dos terroristas em Sanaa, a capital do Iémen, especificamente um campo militar, um armazém de combustível, e o quartel general do departamento da propaganda houthi. 

Segundo os houthis, os ataques israelitas causaram 35 mortos e 130 feridos. De acordo com informações divulgadas por um jornal árabe, o ataque também incluiu escritórios do governo dos houthis, incluindo o ministério das Finanças e o da Defesa. 

Este ataque representa os voos mais extensos feitos por pilotos israelitas desde o início da guerra, com 2.350 quilómetros feitos para completar a missão. 

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 09, 2025

O ATAQUE CONTRA OS LÍDERES DO HAMAS NO QATAR PODE LEVAR AO RÁPIDO TÉRMINO DO CONFLITO


Após o inesperado mas bem sucedido ataque israelita desta tarde contra os principais líderes do Hamas que se encontravam reunidos em Doha, no Qatar, o primeiro-ministro israelita declarou que o ataque aéreo "cirúrgico e preciso" que atingiu os líderes "selvagens" do Hamas em Doha pode abrir caminho ao "fim imediato" da guerra em Gaza. 

"Esta acção pode abrir a porta ao fim da guerra em Gaza" - afirmou. E acrescentou: "Israel aceitou a proposta adiantada pelo presidente Trump para terminar a guerra, começando com a imediata libertação de todos os nossos reféns."

"Se a proposta do presidente Trump for aceite, a guerra pode terminar de imediato e poderemos começar de novo a busca pela expansão da paz na nossa região para benefício de todos."

Os EUA foram informados do ataque israelita quando os aviões já se encontravam no ar. Ao ter tido conhecimento do que se iria passar, o presidente Donald Trump deu ordens para que se informasse o Qatar. 

Até agora não há confirmação exacta de quantos dos líderes de topo do Hamas realmente morreram no ataque, apenas que este ataque foi um duro golpe na estrutura e liderança do grupo terrorista responsável pelo massacre do 7 de Outubro. Netanyahu declarou que este ataque prova que nenhum líder terrorista ficará imune esteja em que lugar estiver: "Acabaram-se os dias em que os líderes terroristas gozavam de imunidade em algum lugar em particular."

O ataque desta tarde envolveu o lançamento de 10 bombas. O Hamas nunca admite perdas, pelo que vai demorar algum tempo até se saber quem na verdade foi eliminado por Israel. O Hamas admitiu já a perda de 5 vidas de membros do grupo, mas nega que algum dos membros da equipa de negociações tenhas sido morto. Não obstante, Israel está optimista de que terá eliminado os principais líderes do grupo terrorista. Uma coisa é certa: até agora o Hamas ainda não conseguiu comprovar que os seus líderes ainda se encontram vivos...

Para o comandante chefe das IDF, general Eyal Zamir, Israel "acertará as contas com os seus inimigos" em qualquer parte do mundo: "Estes são os terroristas cuja única aspiração é comandarem e destruição do estado de Israel. Prosseguiremos com esta missão em todo o lado, a qualquer distância, longe e perto, de forma a acertarmos as contas com os nossos inimigos."

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 05, 2025

ISRAEL INICIOU A GRANDE OPERAÇÃO FINAL EM GAZA CITY


As IDF fizeram explodir esta manhã um arranha-céus na cidade de Gaza, com cerca de 14 andares, o prédio mais alto de toda a Faixa de Gaza, onde se concentravam estruturas do Hamas, e que cobria um emaranhado de túneis e sítios armadilhados com explosivos, para além de rotas de escape. As IDF alertaram previamente os residentes antes das explosões. Israel já avisou que outras torres utilizadas como postos do Hamas, a partir das quais o grupo disparava rockets contra Israel e de onde snipers atiravam contra os soldados israelitas serão também atacadas nos próximos dias. 

Pouco antes da explosão desta torre esta manhã, o ministro da Defesa de Israel havia declarado que a campanha militar entrou numa nova fase: "A cavilha foi removida dos portões do inferno em Gaza", acrescentando que "quando a porta se abre, não se vai fechar. As IDF vão intensificar as operações até que os assassinos e violadores do Hamas aceitem as condições de Israel - a libertação de todos os reféns e o desarmamento, ou serão destruídos."

Um dos generais israelitas afirmou ontem que Israel já controla 40% da cidade de Gaza. 

Durante o dia de hoje as IDF alistaram vários prédios em Gaza City e Jabaliya, apelando aos residentes que se desloquem urgentemente para Sul, uma vez que dentro dos próximos dias vários destes grandes prédios serão atacados, incluindo alguns com postos de observação, ninhos de snipers, e postos anti-tanque, bem como centros de comando. 

Os terroristas do Hamas têm no entanto estado a impedir que as populações abandonem a capital.

Entretanto, as IDF calculam que os terroristas do Hamas tentarão deslocar os reféns israelitas para outros locais onde ainda não há presença militar israelita. A comprovação parece vir através do vídeo hoje divulgado pelo Hamas de um dos reféns israelitas, aparentemente filmado no passado dia 28 de Agosto no campo de refugiados de Shati. Os militares israelitas admitiram não ter dados precisos sobre a localização dos reféns. 

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 02, 2025

ISRAEL CONVOCA 60 MIL RESERVISTAS PARA CONCLUIR A OPERAÇÃO EM GAZA


"O que começou em Gaza tem de terminar em Gaza
" - afirmou esta tarde o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu num vídeo gravado para os soldados mobilizados para a grande e final intervenção no enclave. 

Segundo Netanyahu "Israel está diante de uma etapa decisiva" na guerra contra o Hamas em Gaza.

"Estamos a trabalhar para derrotar o Hamas, mas ao longo do caminho conseguimos juntos realizar maravilhas, pois quebrámos o eixo iraniano em Gaza, no Líbano com o Hezbollah, com o regime de Assad que colapsou, com o próprio Irão que nos ameaçava com ameaças existenciais que removemos em conjunto, e agora também com os houthis."

"Mas o que começámos em Gaza tem de terminar em Gaza" - afirmou o primeiro-ministro.

Netanyahu disse que durante toda a guerra o seu governo tomou "decisões muito difíceis. Decisões que ninguém acreditava que conseguiríamos. Mas nós conseguimos, porque você, rapazes deram-nos - e a mim também - a força para levar Israel à vitória total."

"Estamos agora na fase da decisão. Eu acredito em vocês, eu confio em vocês e toda a nação vos abraça" - concluiu Netanyahu, nesta altura em que dezenas de milhares de reservistas estão sendo convocados. 


240 ULTRA ORTODOXOS NO EXÉRCITO

Apesar de toda a polémica em volta do alistamento militar dos jovens pertencentes a grupos religiosos, só no dia de ontem 240 ultra ortodoxos foram alistados nas IDF, com 198 entrando já nas zonas de combate de Gaza. 


"ATÉ À DERROTA TOTAL DO HAMAS"

Falando esta manhã a um grupo de reservistas já presentes à convocação, o comandante supremo das Forças de Defesa de Israel afirmou que as IDF não aceitarão nada menos que a total derrota do Hamas: "Não iremos parar a guerra até derrotarmos o inimigo" - acrescentando que a guerra vai se intensificar e se expandir. 

"Nós estamos a atingi-los, a desmantelá-los, derrotá-los, e estamos prevalecendo sobre eles. Estamos operando em todo o Médio Oriente. O Hamas não achará nenhum local para se esconder de nós. Onde quer que os encontremos, sejam eles mais ou menos importantes, vamos atingi-los a todos em todo o tempo."

Zamir informou que as IDF estão agora a entrar em zonas nunca antes penetradas por Israel: "Já demos início à manobra de Gaza. Já estamos entrando em locais onde nunca antes entrámos, operando com ousadia, força, valor e com um espírito extraordinário."

As IDF têm estado a apelar às populações da cidade de Gaza para se deslocarem para o Sul, uma vez que se vai iniciar uma grande intervenção na zona central do enclave prevista para meados deste mês de Setembro.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 01, 2025

ARQUEÓLOGOS ISRAELITAS ACREDITAM TER DESCOBERTO BETSAIDA, A CIDADE NATAL DO APÓSTOLO PEDRO


Uma equipa de arqueólogos israelitas liderados pelo professor Mordechai Aviam, do Colégio Kinneret, pensa ter encontrado as ruínas de Betsaida, a antiga cidade natal do apóstolo Pedro e local onde segundo o Novo Testamento Jesus realizou muitos milagres. 

Esta descoberta inesperada foi o resultado de um grande incêndio de 3 dias que pôs a nu as ruínas de el-Araj, na parte Norte do Mar da Galiléia. Segundo Aviam, el-Araj é a antiga cidade bíblica de Betsaida. 


"O fogo ajudou-nos bastante no reconhecimento deste sítio" - declarou o arqueólogo.

"Após o incêndio, realizámos um reconhecimento do terreno e percebemos que o sítio era bem maior do que pensávamos" - afirmou, acrescentando: "Identificámos ruínas de casas privadas, bem como elementos arquitectónicos típicos de edifícios públicos, incluindo bases de pilares, dois capitéis coríntios, dois capitéis dóricos, e várias cornijas".


Aviam acredita que as antigas ruínas podem ser datadas dentro do período romano, quando Jesus viveu em Israel. A sua avaliação baseia-se no estilo arquitectónico das ruínas descobertas no local. O professor defende ainda que as ruínas alinham-se com a descrição feita sobre a antiga localidade pelo historiador do 1º século, o judeu romano Flávio Josefo na sua obra "Antiguidades dos Judeus."

"Filipe (filho de Herodes o Grande) promoveu a aldeia de Betsaida, situada no lago de Genesaré, à posição de cidade, tanto pelo seu número de habitantes, como pela sua grandeza, tendo-lhe dado o nome de Julias, o mesmo nome da filha de César" - assim reza um excerto da obra de Flávio Josefo. 

"À luz do que Flávio escreveu, Betsaida não poderia ter sido uma pequena aldeia" - afirmou Aviam.


As escavações têm estado a ser realizadas na região em colaboração com um geógrafo histórico norte-americano. 


O arqueólogo revelou que a sua equipa descobriu uma antiga inscrição grega dedicando a Igreja ao "Cabeça e Líder dos Mensageiros Celestes", e "Guardador das Chaves" - referências tradicionais a São Pedro. 

Apesar dos fortes indicativos da descoberta, Aviam é mesmo assim cauteloso nas suas conclusões: "Não temos a prova de que esta era a casa de Pedro, mas os construtores podem ter acreditado ser esta a casa de Pedro e André. É exactamente como em Cafarnaum, onde a igreja foi construída por cima do que se considera ter sido a casa de Pedro. Pedro nasceu em Betsaida, mas mudou-se depois para Cafarnaum, de onde era a sua esposa."


"A aldeia judaica foi abandonada entre os séculos terceiro e quarto, talvez por causa da subida das águas do lago que terão causado inundações. Mais tarde, no século 5º, os primeiros cristãos que chegaram ao sítio identificaram-no como sendo Betsaida e iniciaram a construção da igreja."

Aivam explicou a complexidade dos desafios que os arqueólogos enfrentam quando tentam "destapar" o passado: "A arqueologia é uma ciência da destruição, pois que quando expomos algo, isso começa a deteriorar-se. Por isso, se já tivermos as respostas de que necessitamos, estamos já certos que as estruturas são do período romano, entre o 1º século a.C. e o 1º século d.C., pelo que não precisamos de escavar mais casas para o provar."

O incêndio de há dias que permitiu a descoberta destas ruínas lavrou pelas mesmas, mas, para espanto de muitos, parou junto às ruínas da igreja! Os contentores que ali se encontravam ficaram calcinados, mas as ruínas da antiga igreja foram poupadas!

Shalom, Israel!

segunda-feira, agosto 18, 2025

AUSENTE EM ISRAEL E JORDÂNIA ATÉ AO DIA 28


Pela Graça e Misericórdia do Eterno, estarei conduzindo mais um grupo de 39 participantes na EXCURSÃO AO ISRAEL BÍBLICO E JORDÂNIA, partindo esta noite de Lisboa no voo directo da El Al, e regressando no próximo dia 28.

Será uma viagem cheia de expectativas, percorrendo toda a Terra de Israel, desde a fronteira Norte com o Líbano, até ao ponto mais a Sul do país, em Eilat, junto ao Mar Vermelho, visitando toda a região da Galiléia, Pereia, Moabe, Edom, Arava, Negueve, Mar Morto e Jerusalém, sem esquecer Nazaré, Jericó e a mítica Petra, uma das maravilhas do mundo actual.

Para uma boa parte do grupo esta será a sua primeira visita a Israel, para outros a repetição desta maravilhosa experiência. No meu caso pessoal, será a minha 40ª visita à Terra da Promessa. 

Apesar da incerteza dos tempos que estamos a viver, vamos com a nossa fé colocada no Deus de Israel, sabendo que Ele conduzirá a "nossa entrada e a nossa saída".

Até breve, se Deus quiser!

Shalom, Israel!


sábado, agosto 16, 2025

"TRAÍMOS A TERRA DE ISRAEL!" - 20 ANOS APÓS A RETIRADA FORÇADA DE GAZA, A MAIORIA DOS ISRAELITAS ACHA QUE FOI UM ERRO


A guerra em Gaza tem estado no topo das notícias há quase 2 anos. No entanto, faz esta semana 20 anos que Israel expulsou milhares de israelitas das comunidades pujantes de Gaza e do Norte da Samaria numa medida que se esperava trouxesse a paz. 

O que aconteceu depois disso revelou algo bem diferente...

Em 2005 o então primeiro-ministro Ariel Sharon desenraizou 21 comunidades judaicas da Faixa de Gaza e 4 da Samaria, forçando dezenas de milhares de israelitas a abandonar e a perder as suas casas. 

Conhecido como o processo de "desligamento", o mesmo tratou-se de concessão de terra que foi pensada como sendo o próximo passo para a paz com os palestinianos sob os auspícios da Autoridade Palestiniana. 

Logo dois anos depois, o grupo terrorista Hamas tomou o controle de toda a Faixa de Gaza numa violenta batalha entre palestinianos pelo controle do enclave. Nos anos que se seguiram, o Hamas e outros grupos terroristas dispararam dezenas de milhares de rockets contra o território vizinho de Israel, levaram a cabo inúmeros ataques suicidas e construíram uma enorme rede de túneis subterrâneos.

O assassinato de cerca de 1.200 israelitas no dia 7 de Outubro de 2023, rompendo as barreiras divisórias e entrando no território israelita foi classificado como o maior massacre do povo judeu depois do Holocausto, levando a que muitos israelitas apelassem a um retorno a Gaza.

Muitas pessoas desconhecem de facto que Gaza é na realidade judaica. Os judeus têm temporariamente vivido em Gaza ao longo de milénios. Gaza foi primeiramente mencionada em Génesis, e posteriormente (Josué 15) incluída na herança da tribo de Judá. Mesmo no início dos anos 1900 os judeus já viviam em Gaza. 

Antes de Israel ter sido formalmente estabelecido no anos 1940, já existiam comunidades judaica em Gaza. Infelizmente, por os britânicos por não quererem defender os judeus, expulsaram-nos de lá. Eles diziam: "Corram!", por estarmos a ser mortos nos pogroms perpetrados pelos árabes em finais dos anos 1920 e nos anos 1930. 

Desde o estabelecimento do estado de Israel em 1948 até à Guerra dos Seis Dias, Gaza ficou sob o controle egípcio. Logo a seguir à vitória israelita, a maioria das 21 comunidades judaicas foram lá estabelecidas nos anos 1970 e 80. 

As comunidades judaicas começaram a prosperar. ao longo de 30 anos a indústria agrícola cresceu ao ponto de produzir 15% dos vegetais exportados por Israel, num volume anual de 60 milhões de dólares. 

Anita Tucker, apelidada como "senhora do salsão" cultivou com sucesso a terra na sua comunidade de Netzer Hazani durante décadas. Há cerca de 10 anos ela testemunho o seguinte a um repórter da CBN, acerca de um dos seus primeiros encontros com os árabes: "Certo dia, vindo como que de nenhures, como se tivesse surgido de debaixo das areias das dunas, lá vieram  aqueles árabes com os seus keffieh e as suas longas galábias, o longo manto árabe. Observámos que traziam pão e sal nas suas mãos segundo a tradição árabe: Bruchim haBaim! Bem vindos" - disseram-nos, acrescentando estarem felizes pela nossa presença. 

Tucker assinalou que os árabes pareciam contentes pelo seu sucesso. "Eles estavam contentes com aquela bênção, porque isso representava trabalho para o povo. Nós ensinámos-lhes a agricultura moderna."

Tucker acredita que o relacionamento começou a esboroar-se quando o mundo começou a falar de paz. 

"Costumo dizer que eles escreveram isso da forma errada. Em vez de escreverem PAZ, alguém, por engano, escreveu, PEDAÇO, e eles começaram a rasgar-nos em pedaços e a rasgar os árabes que viviam em Gaza em pedaços também."

Yair Shoshan tinha 18 anos quando residia então na comunidade de Gadid. Era o ano de 2005. "Nós sabíamos que no minuto em que saíssemos dos espaços agrícolas de Gush Katif  íamos pagar um preço. Nós sabíamos que isso nos custaria mísseis, disparos e ataques terroristas. No final das contas, aqui estamos nós fechando o círculo."

Os 9.000 residentes de Gush Katif decidiram que não sairiam voluntariamente. Eles achavam que se haviam instalado na terra bíblica prometida a Abraão, Isaac e Jacob, com a bênção do governo israelita. Eles acreditaram até ao fim que haveria um milagre. 

Shoshan recorda: "A coisa mais triste foi os soldados participarem no desligamento. Eles evacuaram-nos. Eles tiraram-nos à força. E até ao último não acreditámos que tal viesse a acontecer, tínhamos a certeza que os jardineiros estavam a cuidar de tudo, e até ao último dia fomos regando as hortas, estando convencidos que aquilo não iria acontecer."

Após mais de 30 anos de nutrir com sucesso as comunidades, bastou uma semana para obliterar os traços da presença judaica nas areias das dunas de Gaza. 

Amichai Chikli, ministro dos assuntos da Diáspora do actual governo de Netanyahu afirmou ter sido "um erro terrível ter saído, porque isso envia uma mensagem errada ao inimigo de que estamos a regressar debaixo de pressão, de que estamos de facto a render-nos por não querermos, não querermos lutar."

Chikli servia então nas IDF. Ele afirmou: "Penso que o 7 de Outubro é um resultado directo do desligamento, e eu tenho algo a dizer acerca disso: Nós traímos a terra de Israel em 2005, e a terra não se esqueceu nem perdoou. Jamais devemos ceder um palmo do nosso solo na Judeia, Samaria, Jerusalém, etc."

Seis meses antes do desligamento, em 2005, as sondagens apontavam para um apoio de cerca de dois terços dos judeus. Muitas pessoas que apoiavam o desligamento nas aldeias perto de Gaza acreditavam realmente que isso iria trazer a paz. Chikli acredita que foi uma lição dura de aprender. Uma sondagem recente revelou que 76% dos israelitas acredita que a retirada foi um erro. Segundo Chikli, aos olhos dos inimigos, cada judeu é um colono que não pertence aqui, quer seja em Gush Katif ou em Tel Aviv. "Eles vêem-no a partir de uma perspectiva religiosa. Ele vêem-no como islâmico, como território muçulmano."

O próprio presidente Trump afirmou há pouco ter sido um erro Israel ter saído da Faixa de Gaza. Para muitos judeus, é tempo de Israel retornar. "esse teste para ver se os palestinianos seriam capazes de gerir o seu próprio estado estourou à frente de todos. Eles querem destruir-nos. Eles não podem viver lá. Temos de voltar e viver ali e tomar posse daquilo. É tempo de tornar Gaza novamente judaica."

Nota final: o então primeiro-ministro que em 2005 ordenou a evacuação de toda a população de Gaza, entrou pouco depois em estado de coma vegetativo que durou até à sua morte, seis anos depois...

Shalom, Israel!

quinta-feira, agosto 14, 2025

ISRAEL VAI CONSTRUIR 3 MIL HABITAÇÕES EM JERUSALÉM ORIENTAL, ENTERRANDO A IDEIA DE UM ESTADO PALESTINIANO


Com toda a pressão internacional sobre Israel, a promessa do reconhecimento de um estado (terrorista) palestiniano em Setembro e os boicotes às vendas de armas a Israel, o estado judaico avança rapidamente com planos para expandir a sua soberania sobre territórios disputados na Judeia e Samaria.

O ministro da Economia de Israel Bezalel Smotrich, da linha da direita conservadora, anunciou ontem ter decidido aprovar os planos para a construção de mais 3.000 unidades habitacionais no altamente controverso assentamento E1, situado entre a capital Jerusalém e Ma'ale Adumim, afirmando que esta medida "enterra a ideia de um estado palestiniano."

Hoje mesmo o ministro informou ter o apoio de Benjamim Netanyahu.

Este projecto anda desde há décadas congelado devido à feroz oposição da comunidade internacional, que receia que este novo assentamento habitacional venha a impedir o estabelecimento de um estado viável palestiniano contíguo a Israel. 


"A aprovação dos planos de construção na E1 enterra a ideia de um estado palestiniano e prossegue nos muitos passos que estamos dando no terreno como parte do plano de soberania "de facto" que começámos a implementar com o estabelecimento do governo"
- afirmou ontem Smotrich. 

"Após décadas de pressão e congelamento internacional, estamos rompendo com as convenções e ligar Ma'ale Adumim a Jerusalém. Isto é o sionismo no seu melhor: construir, instalar-se e fortalecer a nossa soberania no estado de Israel" - disse o ministro, que ocupa também o ministério da Defesa no que concerne à responsabilidade pelos assuntos civis da Judeia e Samaria. 


Estas construções irão agora dividir a meio a chamada Cisjordânia, ou Margem Ocidental, dividindo-a na parte Norte e parte Sul, impedindo dessa forma o desenvolvimento de uma metrópole palestiniana que ligaria Jerusalém Oriental a Belém e a Ramalá, algo com que os palestinianos sonhavam como sendo essencial para o seu futuro estado. Desta feita, o governo de Jerusalém acaba de vez com estas ilusões dos inimigos de Israel. 

Esta é de facto a melhor resposta de Jerusalém à hipocrisia dos países que prometeram reconhecer um estado palestiniano. Jerusalém é a capital de um estado soberano que não tem de andar à mercê das opiniões dos outros...

"Quem que seja no mundo que hoje tente reconhecer um estado palestiniano irá receber da nossa parte uma resposta no terreno" - afirmou Smotrich, prosseguindo: "Estamos hoje a escrever um capítulo histórico na História da redenção do povo de Israel na sua Terra."

Smotrich agradeceu ainda ao presidente Trump e ao embaixador norte-americano Mike Huckabee pelo seu apoio, afirmando que se trata de "homens de verdade com uma clara e distinta voz de moral que não se deixa confundir pela hipocrisia do Ocidente."

Trump e Huckabee entendem que "um estado palestiniano colocaria em risco a existência de Israel" e que a Cisjordânia é "uma parte inseparável da nossa terra, aquela que Deus prometeu ao nosso pai Abraão e que nos deu há milhares de anos."

Smotrich apelou entretanto ao primeiro-ministro para que "aplique a soberania israelita na Judeia e na Samaria, para de uma vez por todas remover da agenda a ideia de dividir a terra e assegurar de que em Setembro os hipócritas líderes europeus não tenham nada para reconhecer."

REACÇÕES

O Reino Unido já veio entretanto vociferar que o novo plano de construções é flagrantemente ilegal e tem de ser "parado imediatamente". A ONU também já veio apelar para que Israel pare com este plano. Israel tem estado sozinho a combater uma guerra em 7 frentes, não contando com o apoio dos países, com excepção dos EUA. O estado judaico já há muito que se habituou a ser contestado em todas as decisões que toma em relação ao seu território, pelo que espera-se que nada impeça Jerusalém de prosseguir com estes planos, e quanto mais depressa, melhor!

Shalom, Israel!

Shalom, Israel!

quarta-feira, agosto 13, 2025

COMANDANTE DAS IDF APROVOU OS PLANOS PARA A "CONQUISTA DE GAZA"


Durante a visita hoje realizada ao Sul do Líbano, o comandante das IDF, general Eyal Zamir, informou que os militares "aprovaram planos para a conquista de Gaza". Não ficou claro se ele se referia à cidade de Gaza ou à totalidade do enclave. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instruiu entretanto os militares para se prepararem para capturar a cidade de Gaza, e só depois os outros bastiões do Hamas ainda existentes no enclave palestiniano. 


"Aprovámos esta manhã planos para a conquista de Gaza, e agora estamos no Líbano. Estamos ao mesmo tempo a operar na Síria, Iémen, Judeia e Samaria, e monitorando as movimentações no Irão. Estamos numa guerra com múltiplas frentes"
- afirmou Zamir durante a visita aos soldados estacionados no Sul do Líbano. 

NORUEGA CONTRA ISRAEL

O maior fundo financeiro soberano do mundo, norueguês, desfez-se do investimento que tinha em 11 empresas israelitas e conta cortar todas as relações comerciais com Israel até ao fim do mês. A Noruega, outrora um país cristão amigo de Israel, coloca-se assim numa posição de candidata às maldições prometidas pelo Eterno a quem amaldiçoar Israel, prejudicando a economia do país...


"NENHUMA OUTRA ESCOLHA"

Mike Huckabee, embaixador dos EUA em Israel, um evangélico fervoroso defensor de Israel e do povo judeu, declarou ontem que Israel não tem outra escolha que não avançar com a conquista militar de Gaza, após sucessivos fracassos nas negociações com a liderança do Hamas visando um cessar fogo e a libertação de reféns. 

Entrevistado no programa de Piers Morgan, Huckabee afirmou: "Eu sei de primeira mão que Israel colocou em cima da mesa uma oferta atrás da outra em negociações, numa tentativa de conseguir algum tipo de acordo diplomático" - afirmou, acrescentando que "o Hamas não estava interessado nisso."

"A Liga Árabe disse em uníssono que é o Hamas que tem de se desarmar, é o Hamas que tem de ceder e reconhecer que não tem futuro, e que tem de deixar que os reféns saiam...de uma só vez" - afirmou o embaixador. 

Logo que Israel anunciou os novos planos de intervenção em Gaza, o Hamas correu logo para as negociações. Para Huckabee, no entanto, isso não passa de uma estratégia para continuar o conflito: "Alguém se questione: Será que o Hamas está mesmo a ser sério quando fala em acabar com isto?"

Shalom, Israel!


segunda-feira, agosto 11, 2025

"LIBERTAR GAZA DO HAMAS" - ANUNCIOU NETANYAHU, JUSTIFICANDO A NOVA INTERVENÇÃO MILITAR


Nas duas conferências de imprensa realizadas ontem - a primeira para os media internacionais e a segunda para os locais - o primeiro-ministro de Israel defendeu a decisão de expandir a guerra dentro de Gaza e condenou os media por espalharem "mentiras malignas."

A meio de um crescente criticismo internacional, e com mais estados a prometerem reconhecer um estado (terrorista) palestiniano, como foi agora o caso da Austrália, Netanyahu defendeu ontem a necessidade de atacar os dois últimos bastiões do Hamas na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro salientou a necessidade de "libertar Gaza do Hamas" e de libertar os reféns israelitas.

Saudando a oportunidade para "atacar as mentiras e contar a verdade", Netanyahu sublinhou que o Hamas continua a oprimir a população de Gaza, afirmando ainda que o grupo terrorista "rouba a sua comida e dispara sobre a população quando esta se tenta deslocar para zonas seguras", ainda que seja de referir que muito residentes de Gaza estão agora a retaliar contra o Hamas. 

"Eles estão pedindo ao mundo: Libertem-nos, libertem-nos, e libertem Gaza do Hamas."

"Nenhuma nação pode aceitar uma organização terrorista genocida, uma organização comprometida com a sua aniquilação, a curta distância dos seus cidadãos".

Netanyahu revelou ontem os seus 5 princípios para o dia seguinte após a guerra: "Primeiro: um Hamas desarmado. Segundo, todos os reféns libertados. Terceiro, Gaza desmilitarizada. Em quarto lugar, Israel com controle de segurança geral. E em quinto lugar, uma administração civil pacífica não israelita. Isto significa uma administração civil que não educa os seus filhos para o terrorismo, não paga a terroristas, e que não lança ataques terroristas contra Israel. É isso que queremos ver em Gaza".

Segundo o primeiro-ministro, a forma mais rápida de acabar com a guerra, é as IDF "desmantelarem os dois bastiões do Hamas ainda presentes em Gaza e nos campos centrais."

Em relação à operação militar em si, Netanyahu informou ontem que primeiramente a população civil será convocada para sair da zona, permitindo que "saia em segurança das áreas de combate para zonas de segurança designadas" onde "muita comida, água e cuidados médicos" serão providenciados. 

"Contrariamente às falsas alegações, a nossa política durante a guerra tem sido de evitar uma crise humanitária, ao passo que a política do Hamas é criá-la" - afirmou Netanyahu, acrescentando que até agora Israel tem permitido a entrada em Gaza de perto de 2 milhões de toneladas de ajuda. De forma a atacar a crise com a ajuda humanitária, Netanyahu afirmou que Israel iria designar corredores seguros adicionais para a distribuição da ajuda, aumentar os pontos de distribuição administrados pela Fundação Humanitária de Gaza, e a continuação de ajuda por via aérea.

O primeiro-ministro também informou os jornalistas presentes que em breve será permitido o acesso a mais jornalistas internacionais a Gaza, embora que sujeitos a considerações de segurança, visando atacar as falsas alegações internacionais de que Israel está a provocar uma crise de fome intencional. 


"Os únicos que estão deliberadamente a morrer de fome em Gaza são os nossos reféns"
- afirmou Netanyahu ao exibir imagens do refém israelita Evyatar David que "está a a ser deliberadamente deixado a morrer à fome por estes monstros do Hamas. E vejam o sequestrador do Hamas, olhem para a diferença. Ele está a comer e a alimentar-se bem!"

"O propósito desta conferência de imprensa é destruir as mentiras e espalhar a verdade...a imprensa internacional comprou o isco, a cana e a linha, ou seja, as estatísticas do Hamas, as suas alegações, as suas falsificações e as fotos do Hamas, por exemplo as destas 3 crianças" - denunciou, apontando para as imagens propagadas pelos media com as imagens de alegadas crianças morrendo de fome:


"O primeiro é Osama Al-Rakab. Ele está na Itália recebendo tratamento, porque Israel o levou lá...Ele tem uma doença genética que afecta os pulmões e o sistema digestivo, tornando difícil para ele absorver nutrientes e ganhar peso. O segundo é Abdul Qader Al-Fayoumi. Ele padece de uma desordem genética neurológica, atrofiando o seu sistema muscular central, que é uma condição degenerativa que atrofia os músculos, fraqueza e perda severa de peso, mas que não tem a ver com fome. Ele foi até tratado em Israel em 2018, mas devido a ser um problema congénito, não tem solução. O terceiro é o mais celebrado. Foi até foto de capa do New York Times. Ele (Mohammed Zakaria Ayoub) e sua mãe estão na capa do jornal norte-americano. Só que Ayoub "sofre de uma doença genética ligada ao cérebro. A sua mãe está bem alimentada e o seu irmão é saudável."
Netanyahu mencionou a possibilidade de processar o diário norte-americano, uma vez que esta desinformação é abominável. 

Segundo Netanyahu, "todas estas 3 fotos são falsas."

Concluindo as suas declarações, Netanyahu afirmou: "Este é o tipo de mentiras malignas que eram lançadas contra os judeus na Idade Média que não vamos tolerar. Não permitiremos que elas passem incólumes, e é esse o propósito desta conferência de imprensa. Espero que vocês abram os vossos olhos para um simples facto: o Hamas mente."

Shalom, Israel!


sábado, agosto 09, 2025

A MALDIÇÃO DE MACRON


O presidente francês Emanuel Macron, a braços com graves crises internas às quais se juntou agora o maior incêndio que a França tem experimentado desde os últimos 70 anos, está a cair nas sondagens de dia para dia, pelo que, num acto de desespero cometeu um verdadeiro crime que lhe vai custar bastante caro, sendo como é o líder actualmente mais influente de toda a Europa: ao prometer reconhecer um estado palestiniano - algo que nem sequer existe - ele acabou por fornecer combustível aos terroristas do Hamas, que dessa forma se vêem recompensados pelos massacres do 7 de Outubro, e estimulados a fechar-se a qualquer tipo de acordo de cessar-fogo com Israel.

A decisão de Macron causou uma verdadeira onda de contágio entre outros líderes que se apressaram a prometer aos palestinianos o reconhecimento durante a próxima Assembleia Geral da ONU a realizar no final de Setembro próximo. Entre eles, o primeiro-ministro britânico, o português e o canadiano. 

O secretário de estado norte-americano Marco Rubio clarificou a ignóbil e condenável atitude de Macron, afirmando que "as conversações com o Hamas caíram por terra no dia em que Macron tomou a decisão unilateral de reconhecer um estado palestiniano...Assim, tais mensagens, conquanto vagamente simbólicas nas suas mentes, acabam de facto por endurecer a possibilidade de se conseguir a paz e de se conseguir um acordo com o Hamas."

CRESCE O ANTISSEMITISMO

Como resultado da recente decisão do governo de Jerusalém de intervir na cidade de Gaza, não para ocupar, mas para controlar e extirpar dali o Hamas, e quiçá conseguir resgatar os reféns ainda vivos, os líderes mundiais têm-se voltado contra Israel de forma agressiva, incluindo a própria Alemanha, que já anunciou proibir a venda de armas a Israel se tal operação militar vier a acontecer. A Holanda está também a tentar suspender o acordo comercial entre a União Europeia e Israel. Oslo já anunciou que irá reavaliar os laços dos fundos de investimento com empresas de defesa de Israel. 

Israel está cada vez mais isolado e incompreendido pelo mundo. É tempo de nós, que amamos Israel e o povo judeu, erguermos a voz em defesa da verdade e da justiça a favor do povo eleito!

Shalom, Israel!

sexta-feira, agosto 08, 2025

ISRAEL CONCRETIZARÁ O PLANO GOVERNAMENTAL DE CONQUISTAR GAZA CITY "DA MELHOR FORMA POSSÍVEL" - DECLARA O CHEFE SUPREMO DO EXÉRCITO


Após 10 horas de intensos debates, a maioria dos ministros do governo de Israel aprovou a proposta de Netanyahu para avançar e conquistar a capital de Gaza. Esta decisão tem levado às habituais e hipócritas condenações pelo mundo fora, com a própria Alemanha a cancelar a venda de armas a Israel, sob a alegação de que as mesma poderão ser usadas em Gaza. Os Países Baixos também suspenderam a venda de peças para armamento. António Costa, o desacreditado socialista português líder do Conselho da Europa, já veio também ameaçar que tal decisão de Israel "terá de ter consequências nas relações entre a União Europeia e Israel."

O vice-presidente norte-americano JD Vance, de visita ao Reino Unido, afirmou que ainda que Washington tenha "algum desacordo" quanto a esta nova incursão em Gaza, a administração norte-americana partilha mesmo assim dos objectivos de Jerusalém. 

O chefe supremo do exército israelita, general Eyal Zamir, reunindo com a sua cúpula militar, veio declarar que os militares executarão o plano do governo "da melhor forma possível."

"Continuaremos a liderar a partir da responsabilidade nacional colocada sobre os ombros das IDF e dos seus comandantes. Somos responsáveis pela prontidão do exército, pela segurança do estado e seus cidadãos, o regresso dos reféns, e a derrota do Hamas, e assim faremos" - declarou perante os comandantes militares e generais de topo esta manhã reunidos após a decisão de Jerusalém. 

Zamir informou que as IDF estão "trabalhando num novo plano. Aprofundaremos o planeamento, preparar-nos-emos ao mais elevado nível em todos os aspectos, e, tal como sempre, executaremos a missão da melhor forma possível."

Segundo os militares, Zamir também enfatizou nesta reunião que "à medida que a guerra prossegue, as IDF agirão de forma a salvaguardar as vidas dos reféns, permitindo que as forças se possam revitalizar de forma a fortalecer a resistência, operando segundo os valores e o espírito das IDF."

Sabe-se entretanto que há cerca de 430.000 reservistas disponíveis para serem convocados a qualquer momento. 

Este será certamente um novo capítulo nesta guerra que parece nunca ter fim...

Shalom, Israel!

quinta-feira, agosto 07, 2025

GABINETE DE SEGURANÇA ISRAELITA REUNIDO PARA DEBATER POSSÍVEL INTERVENÇÃO TOTAL EM GAZA


A discussão promete ser intensa neste final de tarde no gabinete de segurança israelita em Jerusalém. Com luz verde confirmada pelo presidente norte-americano, Netanyahu está decidido a avançar militarmente no restante da Faixa de Gaza, especificamente na capital do enclave, onde reside cerca de 1 milhão de palestinianos. A decisão é muito polémica e está gerando uma grande divisão entre os ministros da coligação governamental e a direcção das IDF - Forças de Defesa de Israel. Muita população tem estado a contestar tal decisão, temendo que a mesma leve à morte dos reféns ainda vivos e certamente à morte de muitos mais soldados nos intensos combates que se prevê irão ter lugar. Netanyahu parece estar impassível nesta decisão, aconselhando inclusivamente o principal chefe militar a se demitir se não estiver de acordo...

Para efectivar tal esforço militar, a população de Gaza city terá de ser previamente evacuada para o Sul. Segundo se tem estado a falar, esta operação, a ser realizada, deverá ter uma duração de 4 ou 5 meses, dada a sua intensidade e especificidade. Supõe-se que os reféns se encontrem em túneis na zona da Gaza city, daí o cuidado extra que as IDF terão nesta possível delicada operação militar. 

"OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA"

Numa entrevista à Fox News norte-americana, Benjamin Netanyahu informou que pretende tomar o controle de Gaza, sem no entanto o querer fazer de forma permanente: "Não queremos mantê-la. Queremos ter um perímetro de segurança, não queremos governar Gaza. Queremos entregá-lo a forças árabes que governem bem o território e que não nos causem ameaças."

A FUNDAÇÃO HUMANITÁRIA DE GAZA VAI FUNCIONAR 24 HORAS POR DIA

Por outro lado, a Fundação Humanitária de Gaza irá aumentar os seus postos de entrega de bens alimentares, dos actuais 4, para 16, de forma a cobrir todo o território de Gaza e facilitar o acesso às pessoas necessitadas. O Hamas tem feito de tudo para impedir esta distribuição, atirando a matar sobre a população que ali se dirige e, por outro lado, saqueando os camiões que têm entrado com ajuda entregue pela ONU. É a própria organização que alega que cerca de 88% desses camiões são pilhados por gangues ligadas ao Hamas. Têm entrado alimentos suficientes para alimentar a população de Gaza por mais 2 meses, mas o Hamas rouba, usa e vende o que sobra a preços astronómicos, de forma a sustentar a sua máquina terrorista. Não admira que haja fome em Gaza...

DE VOLTA ÀS NEGOCIAÇÕES?

Soube-se entretanto há pouco que o Egipto, o Qatar e a Turquia estarão pressionando o Hamas para retornar às negociações, visando finalizar os acordos para um cessar-fogo e libertação dos reféns, prevendo-se que isso possa vir a acontecer na próxima semana. 

O primeiro-ministro Netanyahu já perdeu entretanto qualquer esperança de acordo com o grupo terrorista, tendo dito aos ministros do seu gabinete que não quer preservar o Hamas, mas sim derrotá-lo. Segundo ele, o actual método não deu em nada, pelo que não irão prosseguir no mesmo modelo. 

segunda-feira, agosto 04, 2025

MINISTRO ISRAELITA DIRIGE ORAÇÕES NO MONTE DO TEMPLO


Violando o status quo desde há muito imposto para o Monte do Templo, que impede os judeus de orarem no mesmo, o ministro da Segurança Nacional Ben Gvir subiu ontem de manhã com uma comitiva ao Monte do Templo, onde dirigiu orações relacionadas com o Tisha B'Av, o dia da tristeza pela destruição dos Templos de Jerusalém. 

Durante a sua visita ao Monte, Ben Gvir emitiu um comunicado no qual ele disse que a resposta israelita aos vídeos de propaganda do Hamas com os reféns israelitas Rom Braslavski e Evyatar David - ambos com um aspecto horrível - deveria ser "conquistar toda a Faixa de Gaza e encorajar a emigração voluntária."

"Tal como provámos ser possível governar no Monte do Templo, podemos conquistar toda a Faixa de Gaza e encorajar a emigração voluntária. Devia ser essa a resposta aos vídeos horrorosos do Hamas."

Ben Gvir dirigiu também orações Shacharit (matinais) no Monte do Templo, sendo a primeiro vez que um líder governamental dirigiu orações naquele espaço ou se envolveu em semelhantes actos religiosos. 

Segundo o status quo imposto para o local, quaisquer actos religiosos judaicos, incluindo cânticos, orações cantadas e ajoelhar-se no recinto são proibidos.


Ben Gvir escreveu na sua rede social que tinha ascendido ao Monte do Templo para o jejum do Tisha B'Av, tendo ali orado pela vitória total de Israel na guerra e pelo regresso a casa dos reféns. 

Como seria de esperar, logo após esta "provocação", vários países árabes demonstraram a sua raiva por esta violação do status quo, classificando-a como "comportamento inflamatório."

Ainda durante o dia de ontem foi emitida uma declaração pelo gabinete do primeiro-ministro, afirmando que a política israelita de manter o status quo no Monte do Templo "não se alterou, nem se alterará."

NÚMERO RECORDE DE VISITANTES JUDEUS

Até ao momento, mais de 3.500 judeus já subiram este ano ao Monte do Templo, um aumento de 32% em relação a igual período do ano passado. A acção de Ben Gvir irá certamente despertar o desejo de outros judeus ascenderem ao seu lugar mais sagrado, actualmente conspurcado pela mesquita de Al Aqsa e pelo Domo da Rocha. 

Shalom, Israel!