O frágil cessar fogo mediado pelo Egipto pode não ser de longa duração, uma vez que a decisão do primeiro-ministro israelita de concordar com o mesmo está sendo contestada por sectores do governo israelita, que acham que ele "capitulou" face ao Hamas e que, apesar dos intensos bombardeamentos israelitas em Gaza, a situação está praticamente igual à anterior deste recente conflito. Há até já quem afirme ser necessário recapturar Gaza para acabar de vez com o Hamas.

A refrega foi no entanto intensa. Em menos de 48 horas os terroristas palestinianos conseguiram disparar mais de 700 foguetes e morteiros para o lado israelita. Através do seu sofisticado sistema de defesa antí-míssil "Cúpula de Ferro", Israel conseguiu desfazer uma boa parte dos foguetes direccionados para zonas populacionais, numa taxa de sucesso bastante elevada. A maior parte dos rockets do Hamas e da Jihad Islâmica, caíram em zonas descampadas, pese embora o facto de os terroristas palestinianos alegarem que dispõem de material mais preciso e sofisticado.
ATAQUE CIBERNÉTICO
Pela primeira vez na sua história de terrorismo, o Hamas tentou atacar Israel através de um ataque cibernético, que os militares israelitas prontamente desfizeram, tendo a Força Aérea Israelita atacado a central cibernética do Hamas, julgando-se que durante os próximos tempos o Hamas não disporá dessas capacidades.
ATAQUES ISRAELITAS
Israel esforçou-se desta vez em atacar não apenas alvos físicos dos grupos terroristas, reduzindo a escombros alguns edifícios usados pelo Hamas e pela Jihad Islâmica Palestiniana, mas também alvos humanos, ou seja: operacionais dirigentes dos grupos terroristas de Gaza.
Cerca de 31 indivíduos foram mortos na Faixa de Gaza, sendo pelo menos 11 deles terroristas.

Israel destruiu mais de 200 infraestruturas em Gaza, entre as quais, e uma das mais importantes, um túnel com 20 metros de profundidade, que permitiria a intrusão de terroristas palestinianos em território israelita.
ATÉ QUANDO?
Estes ataques palestinianos visaram claramente desestabilizar o governo de Israel nesta época do calendário tão importante, como é a celebração da Independência do estado moderno de Israel e a realização do mega festival de música "Eurovisão", a realizar na próxima semana em Tel Aviv, com a presença de dezenas de países representados pelos respectivos artistas e a ser visionado pelas televisões europeias e australiana por centenas de milhões de espectadores.
O Hamas prometeu que iria "estragar a festa", mas parece que quem ficou com a festa estragada foi o movimento terrorista. Apesar disso, teme-se que este cessar fogo não seja mais do que o habitual interregno aproveitado pelos terroristas para se reequiparem...
Tudo leva a crer que depois destas celebrações e festivais, e com a formação de um novo governo em Israel, venhamos a assistir a um "mais do mesmo" num futuro talvez não tão distante como desejaríamos...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Sou pela recuperação da Faixa de Gaza. É o que mais dia, menos dia, Israel terá de fazer.
Eu penso que algo falhou por parte dos serviços secretos de Israel. Como se compreende que o Hamas tenha preparado todo este ataque, sem que Israel se tenha dado conta?
"Acordo de paz"???... Eu chamo a isso, Intervalo para o próximo ataque. Que pode muito bem ser na próxima semana - a do Festival.
Que saudades do Israel de 1967, que levou tudo à frente!...
Tem que anexar Gaza a Israel...
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