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No seu discurso de 40 minutos proferido ontem na assembleia geral da ONU, Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irão, este pequenino tirano, pequeno no tamanho, mas grande na malvadez, apelou a "um mundo sem Israel", no qual a América e a Inglaterra ficariam libertos da "opressão sionista". "Essa é a vontade de deus, pelo que irá se cumprir."
No seu discurso, que mais pareceu uma campanha para a conversão do mundo ao islão, o ditador fartou-se de mencionar o nome de Allah, o deus que o inspira, e informou os líderes presentes que "a era da opressão e da violência por parte dos grandes impérios (entenda-se: todos os que se lhe opõem, como é o caso dos EUA, Reino Unido, Alemanha, França, etc.) está a terminar", apelando a essas nações que "deixem de obedecer a Satanás e que se submetam à vontade de Allah" (Nota: não traduzimos Allah por Deus, como faz a comunicação social, uma vez que não acreditamos que o deus dos muçulmanos tenha alguma coisa a ver com o Deus dos judeus e cristãos). "Se assim o fizerem" - anunciou o profeta - "serão salvos", se não, "calamidades cairão sobre eles."
Não mencionando Israel pelo nome, referindo-se sempre à nação judaica como "regime sionista ilegal", "sionistas brutais", culpados pela "opressão dos palestinianos", o presidente iraniano referiu-se à imigração para Israel como "o ajuntamento dos judeus do mundo inteiro com falsas promessas e a sua instalação forçada nos territórios ocupados onde são induzidos à maldade contra o povo palestiniano."
Esta linguagem não é nova, muito menos inédita: há cerca de 70 anos atrás um outro ditador acusava os judeus de serem os culpados de todos os males do mundo. Criou uma carnificina sem memória na História humana, mas a sua proposta foi derrotada e o povo judeu voltou à sua terra prometida. Ignoram estes imbecis que quem mexer "num destes pequeninos irmãos de Jesus está a tocar na menina dos olhos de Deus". E isso é muito perigoso.
Não tendo que temer, Israel terá mesmo assim de se precaver, uma vez que as ameaças do presidente do Irão têm de ser levadas a sério.
Shalom, Israel!
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