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Na sua intervenção de hoje no parlamento de Israel, o ministro da defesa Ehud Barak afirmou que "esta operação será estendida e aprofundada à medida que virmos essa necessidade. O nosso alvo é atacar o Hamas e acabar com os ataques a Israel... Gostaria de lembrar ao mundo que Israel retirou totalmente de Gaza há mais de 3 anos. Demos a chance para uma nova realidade mas tudo o que vimos foi o Hamas atacar Israel com rockets e atingir os seus cidadãos com os foguetes. O nosso alvo não é atacar civis, mas a liderança do Hamas".
Hoje mesmo mais de 40 foguetes atingiram o sul de Israel, numa altura em que Israel diminui os ataques aéreos, num possível sinal de que a incursão por terra está para breve.
Os palestinianos aumentaram o disparo de foguetes explosivos, fazendo soar de dia e de noite as sirenes de alerta na cidade de Asqelon.
Entretanto, o mundo continua na sua habitual condenação a Israel. A Autoridade Palestiniana suspendeu as suas negociações com Israel até "posteriores notícias".
Do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Senegal chega entretanto a informação de que o líder do Hamas Khaled Mashaal estaria disposto a assinar um acordo de cessar fogo para Gaza que envolveria Israel acabar com os ataques e o bloqueio ao território.
Mas, segundo a informação prestada hoje pelo brigadeiro-general Dan Harel aos líderes das comunidades alvejadas pelo Hamas: "O pior ainda está para vir". Nas suas palavras, "esta operação ainda está no seu início, e depois desta operação nenhum edifício do Hamas ficará de pé na Faixa de Gaza".
"Esta operação é diferente das demais. Colcámos um alvo elevado que esperamos alcançar. Não estamos atingindo só os terroristas e os lançadores de foguetes mas todo o governo do Hamas e suas alas. Estamos atingindo edifícios do governo, fábricas de produção, lugares de segurança e muito mais. Estamos exigindo responsabilidades ao Hamas e não estamos a diferenciar as várias alas. Depois desta operação não restará de pé um único edifício do Hamas. Queremos mudar as regras do jogo."
Esperamos que desta vez o movimento terrorista do Hamas sofra uma ferida mortal e deixe Israel viver em paz, possibilitando acordos de paz com aqueles que entendem que é isso que Israel realmente deseja, mas que muitos querem impedir.
Shalom, Israel!
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