Albert Einstein, o famoso e laureado cientista judeu, esteve em Israel em 1923, liderando uma verdadeira "excursão sionista" à Terra dos seus ancestrais, na altura sob mandato britânico, a então chamada "Palestina."
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Essa raridade foi agora vendida em leilão em Boston, EUA, no passado dia 22, pelo valor de 56.250 dólares.
"DIAS INESQUECÍVEIS"
Nas parcas palavras dirigidas a Ruppin no seu postal, Einstein descreveu os "dias inesquecíveis" e a "alegre companhia" durante a sua estadia em Jerusalém. Em todo o território da então chamada "Palestina" Einstein foi saudado com um estadista muito amado, acolhido por multidões e até recebido com tiros de canhão.
A foto do cartão postal representa o navio da companhia "Red Star Line" que o levou à Terra Santa, com um desenho cómico feito à mão pela alegre companheira de viagem, Hanna, esposa de Ruppin, o destinatário do postal, Einstein fez-também acompanhar da sua segunda esposa Elsa, conhecida como "protectora" do cientista durante as duas décadas de casamento.
O clímax desta visita teve lugar no Monte Scopus, onde Einstein proferiu o discurso de abertura da Universidade Hebraica. Durante vários anos Einstein tinha andado a levantar fundos pelo mundo fora para poder estabelecer a primeira universidade judaica e apoiar o sionismo na generalidade.
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DESENHO FEITO NO POSTAL COM EINSTEIN E A SENHORA RUPPIN |
"Até agora tenho sempre encontrado alguma coisa para lamentar na alma judaica, que é o esquecimento do seu próprio povo - quase o esquecimento do seu ser" - escreveu Einstein no final desse dia, acrescentando: "Esta é uma grande era, a era da libertação da alma judaica, e isso tem sido conseguido através do movimento sionista, para que assim ninguém no mundo consiga destruí-la."
"UM POVO INCRIVELMENTE ACTIVO..."
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ALBERT EINSTEIN EM TEL AVIV |
Durante a sua visita a Tel Aviv, Einstein recebeu o título de "cidadão honorário" concedido pelo prefeito da cidade, Meir Dizengoff.
"Já tive o privilégio de receber o título de 'cidadão honorário' na cidade de Nova Iorque, mas sinto-me dez vezes mais feliz por ser um cidadão desta bela cidade judaica" - declarou Einstein à multidão ali reunida para o homenagear.
Nesta moderna cidade de Tel Aviv e mesmo em Haifa e em Jerusalém, o amado cientista ficou contente por poder falar em alemão aos muitos judeus oriundos da sua terra natal, a Alemanha. Ele ficou profundamente admirado com aquilo que os judeus alemães e de outros países europeus tinham conseguido realizar em década e meia da existência de Tel Aviv:
"As realizações dos judeus em apenas alguns anos nesta cidade despertaram-me a maior admiração" - escreveu Einstein no seu diário a 8 de Fevereiro, acrescentando um elogio: "Um povo incrivelmente activo, os nossos judeus..."
Einstein aproveitou ainda a sua visita para plantar 2 árvores em Haifa, visitar Tiberíades e ainda Jericó e o Mar Morto.
De todas as afirmações feitas durante esta tournée por Israel, há uma que sobressai: o futuro demográfico do projecto sionista.
Na altura da visita de Einstein à Terra Santa - 1923 - catorze milhões de judeus viviam nos seis continentes, com unicamente uns 90 mil a viverem na sua Terra. Perante esta pequena porção de terra habitável, Einstein visionou um forte papel simbólico para Israel, em contraste com a visão de Theodore Herzl, que incluía um lar físico para todos os judeus.
"No geral, o país não é muito fértil" - escreveu Einstein a um dos seus estudantes, acrescentando: "Vai tornar-se num centro moral, mas não será capaz de suportar uma grande proporção do povo judeu. Estou no entanto convencido que a colonização será bem sucedida."
Shalom, Israel!
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