quinta-feira, dezembro 12, 2024

FORÇA AÉREA DE ISRAEL AFIRMA TER ALCANÇADO TOTAL SUPREMACIA AÉREA SOBRE A SÍRIA


Uma década depois de evadir as defesas aéreas nos céus da Síria durante uma campanha militar contra o fornecimento de armas ao Hezbollah pelo Irão, a Força Aérea de Israel afirma ter alcançado total supremacia aérea sobre os céus da Síria!

Uma campanha israelita de bombardeamento no início desta semana por toda a Síria teve como objectivo retirar armamento avançado que poderia cair em mãos hostis depois do colapso do regime de Bashar al-Assad, destruindo também a vasta maioria das defesas aéreas do país.

Segundo os militares, a Força Aérea Israelita destruiu 86% dos sistemas de defesa aérea do antigo regime de Assad por toda a Síria, totalizando 107 componentes separados de defesa aérea e 47 radares. 

Os números incluem 80% dos SA-22, de curto e médio alcance, também conhecidos como Pantsir-S1, e 90% dos sistemas defensivos anti-aéreos russos de médio alcance SA-17, também conhecidos como Buk.

Ambos os sistemas de fabrico russo constituíam uma ameaça à Força Aérea Israelita durante a campanha para contrariar as entregas de armamento iraniano ao Hezbollah no Líbano e tentativas de grupos apoiados pelo Irão para ganhar espaço no país desde 2013. 

Resta na Síria apenas uma mão cheia de sistemas de defesa aérea, os quais não constituem uma ameaça para a aviação israelita, que afirma conseguir operar livremente em todos os céus da Síria.

"A variedade da defesa anti-aérea síria é uma das mais fortes do Médio Oriente e os estragos que lhe foram causados são uma conquista para a superioridade da Força Aérea Israelita na região" - afirmam as IDF.


A nova liberdade para acções aéreas traz também novas oportunidades à FAI, pois no passado não podiam voar directamente sobre Damasco aquando dos ataques a alvos ligados ao Irão na capital síria. Agora já podem. A FAI pode também enviar drones de vigilância sobre a capital síria sem temer serem abatidos pelos avançados sistemas de defesa anti-aérea russos.

Conquanto o regime de Assad tenha caído, Israel irá mesmo assim continuar a operar na Síria de forma a assegurar que armas avançadas do exército do antigo governo não chegam ao Hezbollah, no Líbano, ou a qualquer outro grupo hostil a Israel naquela região.

A campanha de bombardeamentos aéreos de Domingo e de Segunda-Feira, que se iniciou horas após a queda do regime de Bashar al-Assad atingiu também bases aéreas sírias, depósitos de armamento, sítios de produção de armas, incluindo as químicas. Isto para além dos sistemas de defesa anti-aérea. Os ataques destruíram centenas de mísseis e de sistemas relacionados, 27 aviões de combate, 24 helicópteros e outros. 

Foi usado um total de 1.800 munições nestes ataques, anulando praticamente todos os sítios com "capacidades estratégicas militares" de que Israel tinha conhecimento.

As IDF avaliam que não destruíram todas as capacidades militares do antigo regime de Assad, e que o Hezbollah irá certamente tentar deitar as mãos nas armas avançadas até agora poupadas. São elevadas as chances de armas serem levadas desde a Síria até ao Hezbollah no Líbano. De forma a tentar impedir que tal aconteça, a FAI tem estado a bombardear todas as passagens de fronteira entre a Síria e o Líbano, deixando apenas uma delas, em Masnaa, de forma a permitir a passagem de pessoas. A FAI afirma está a monitorizar constantemente as travessias para assegurar que o Hezbollah não ressurja para fazer uso das mesmas para conseguir armas. 

Por outro lado, os militares também acreditam ter dado um duro golpe nas capacidades de produção de armas de todo o eixo iraniano no Líbano, Síria, e no próprio Irão através do ataque do passado mês de Outubro como resposta ao lançamento de centenas de mísseis balísticos contra Israel. 

Shalom, Israel!