Numa operação sem precedentes e já considerada como "uma das maiores de todos os tempos da força aérea israelita", as IDF destruíram quase toda a força militar ligada ao antigo regime de Bashar al Assad, agora deposto, em ataques que atingiram cerca de 320 alvos e que segundo se calcula terão destruído 70% do total da capacidade militar síria, desde Damasco a Tartus. A operação já foi denominada "Flecha Basã", fazendo uso do nome bíblico para os Montes Golan.
Tanto a aviação e a marinha de guerra de Israel estiveram envolvidos nestes ataques contínuos que desde há 48 horas após o colapso do governo sírio têm atingido esquadras navais e aviões de guerra nos respectivos portos e aeroportos militares.
Segundo o ministro da Defesa de Israel, foram atingidas armas estratégicas, que incluem armas químicas, mísseis e rockets de longo alcance: "Israel tem estado a conduzir uma operação aérea sem precedentes desde as últimas décadas visando destruir as forças armadas de um país nos últimos dois dias" - escreveu um correspondente da rádio militar israelita.
"Em mais de 250 ataques, a força aérea destruiu o exército de Assad: tanques, aviões, helicópteros, navios, sistemas de defesa anti-aérea, mísseis, fábricas militares, instalações da inteligência, e tudo aquilo que o exército sírio manteve e construiu durante décadas está sendo literalmente destruído nestes últimos dias."
"Israel tomou a decisão estratégica de destruir todas as capacidades militares avançadas e estratégicas presentes na Síria após a queda do regime, e se esta operação for completada com sucesso, o novo governo rebelde terá de começar da estaca zero, com espingardas M-16 e kalashnikovs..."
Após a operação ter sido iniciada pela força aérea, foi esta manhã tornado público que os navios de guerra israelitas equipados com mísseis se juntaram e fizeram afundar "muitos vasos de guerra da marinha síria que transportavam dezenas de mísseis na região de Minaa al-Beida e no porto de Latakia."
A seguir à queda do regime de Assad no passado Domingo, os oficiais israelitas vieram informar que as IDF iriam destruir sistemas de armas estratégicas para prevenir que as mesmas caíssem nas mãos dos rebeldes islamitas tais como o "Hay'at Tahrir al-Sham" (conhecido pela sigla HTS), cujo líder Abu Mohammed al-Jolani tem vindo a liderar esforços nestes últimos dias para criar um governo de transição.
A NOVA SÍRIA E ISRAEL
Ainda que Abu Mohammed al-Jolani não tenha agora feito qualquer comentário acerca dos seus planos relacionados com Israel, há registos das imagens captadas no passado Domingo na mesquita de Damasco em que combatentes islamitas ameaçam ostensivamente que almejam chegar proximamente à mesquita al-Aqsa em Jerusalém...
1.300 TONELADAS DE PRODUTOS QUÍMICOS
Segundo um grupo norte-americano especializado no assunto, Israel calculou nestes últimos anos que a Síria teria cerca de 1.300 toneladas de produtos químicos, incluindo o gás de nervos "sarin", "VX" e gás mostarda. "Temos a responsabilidade de assegurar que os sistemas de armas estratégicas não caiam nas mãos erradas" - explicou um oficial israelita. Os EUA também já informaram que a administração Biden está a trabalhar para impedir que essas armas caiam nas mãos de grupos radicais.
Shalom, Israel!
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