Todas as decisões do regime iraniano passam pela vontade do líder supremo do regime dos ayatolahs, Ali Khamenei, que veio agora anunciar publicamente a preparação do seu país para a guerra com Israel.
O líder iraniano deu ordens ao seu exército para se preparar para várias opções de resposta a um provável ataque de Israel, sinalizando por outro lado a possibilidade de nada ser feito no caso de a resposta de Israel for limitada e comedida. A resposta do Irão dependerá assim dos alvos que Israel atingir no seu previsto ataque de retaliação pelo disparo de 181 mísseis balísticos no dia 1 de Outubro.
Assim sendo, se Israel limitar os seus ataques às bases militares e/ou aos depósitos de mísseis e de drones, o Irão poderia então decidir ficar-se por ali.
"Na eventualidade de um ataque de Israel, o formato da nossa resposta será proporcional e calculado" - afirmou na passada Quarta-Feira Abbas Araghchi, ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão durante a cimeira dos BRIC na Rússia.
No entanto, caso Israel ataque instalações petrolíferas ou nucleares, ou assassinar líderes do regime, ou caso os ataques provoquem danos significativos e numerosas vítimas, o Irão retaliará com uma força ainda maior.
Oficiais iranianos ameaçaram que o Irão pode disparar um elevado número de mísseis balísticos, podendo até chegar aos 1.000. Outras acções que o Irão poderá tomar incluem o incitamento de grande ataques simultâneos perpetrados pelos proxies iranianos espalhados por toda a região do Médio Oriente, ou o corte do fornecimento de petróleo através do canal de Ormuz, o que provocaria uma caos petrolífero a nível global.
Israel prometeu responder com um forte ataque, mas até agora nada aconteceu, sabendo-se que o mesmo deverá ter sido protelado em função do vazamento de informações importantes sobre a data e os locais a atingir e que foram divulgadas dentro do Pentágono e até nas redes sociais.
O Irão tem estado em alerta máximo, proibindo inclusivamente o voo de drones no seu espaço aéreo. Israel, por outro lado, tem a sua poderosa aviação preparada, tendo o ministro da Defesa afirmado recentemente que após o ataque ao Irão "todos irão entender o que representou o processo de treino e de preparação" dos pilotos israelitas.
Shalom, Israel!
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