segunda-feira, janeiro 27, 2025

DISCURSANDO NA ONU, O PRESIDENTE DE ISRAEL ACUSA OS ÓRGÃOS INTERNACIONAIS DE REVELAREM UMA "BANCARROTA MORAL" NO SEU TRATAMENTO PARA COM ISRAEL


Neste Dia Internacional da Memória do Holocausto, 80 anos depois da libertação dos campos de extermínio nazi, e enquanto em Auschwitz se reúnem líderes mundiais para alegadamente honrarem a memória dos 6 milhões de judeus e outros vítimas do terror e do antissemitismo, o presidente de Israel, Isaac Herzog proferiu um acutilante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, não poupando palavras de críticas e acusações aos órgãos internacionais, incluindo a própria ONU. 

Segundo Herzog, essas instituições formadas no rasto do Holocausto tornaram-se actualmente distorcidas e hipócritas nos seus ataques a Israel.

Herzog fez alusão ao seu tio-avô, sobrevivente do Holocausto, serviu como promotor público nos julgamentos de Nuremberga, tendo ajudado a estabelecer o Tribunal Internacional de Justiça, tendo mais tarde servido como juiz no mesmo. 

"Ele fê-lo com profunda fé e esperança de que as instituições internacionais (incluindo a ONU, o TIJ e o TPI estariam para sempre comprometidos na prevenção desses hediondos crimes para que não se repetissem jamais contra o povo judeu ou qualquer outro povo".

"Contudo" - continuou o presidente - "em vez de cumprirem o seu propósito e combaterem corajosamente contra a epidemia global do terrorismo jihadista assassino e abominável, esta assembleia tem vez após vez demonstrado bancarrota moral."


Herzog acusou o TPI de "hipocrisia revoltante e de protecção dos perpetradores das atrocidades...criando uma simetria distorcida entre a vítima e o monstro criminoso."

O presidente israelita acusou também a ONU e os tribunais internacionais por "permitirem que doutrinas genocidas antissemitas floresçam ininterruptamente no despertar do maior massacre de judeus após a II Guerra Mundial."

Os terroristas "estão agindo para armar as instituições internacionais, minando as razões mais básicas e fundamentais para o seu estabelecimento." E prosseguiu, afirmando que essas instituições "estão a manipular a definição de genocídio com o único propósito de atacar Israel e o povo judeu."

Referindo-se aos reféns ainda em Gaza, Herzog referiu que Israel está "angustiado e incompleto" sem o retorno de cada um dos reféns de Gaza. 

"Apesar de o povo de Israel ter sido dominado pela emoção ao ver sete das nossas filhas finalmente emergirem heroicamente do inferno - há ainda 90 israelitas e estrangeiros que permanecem no cativeiro do Hamas. Ansiamos por ver outras seis libertas esta semana, e todos os outros. Apelo a todos os representantes nesta Assembleia Geral, a todos quantos se consideram parte do mundo civilizado, para usarem o seu peso de forma a assegurar que os nossos reféns regressam a casa - cada um deles. Tragam-nos de volta, agora!"

Herzog recitou uma oração especial na língua hebraica apelando ao retorno seguro dos reféns, que "estão a suportar condições sub-humanas, sem os essenciais cuidados médicos primários, sem visitas da Cruz Vermelha, sem qualquer conformidade com a lei, tratados ou acordos internacionais." 


MULTIDÃO DE PALESTINIANOS DIRIGEM-SE AO NORTE DE GAZA

Após garantias dadas a Israel de que seriam libertas na próxima Quinta-Feira mais 3 reféns e outras 3 no Sábado, Israel abriu o corredor Netzarim, permitindo assim que as várias dezenas de milhares de palestinianos que ali se encontravam possam dirigir-se às suas localidades no Norte de Gaza de onde foram deslocadas por causa do conflito. 


Tinha sido criado um impasse doloroso entre Jerusalém e o Hamas devido ao facto de o grupo terrorista ter falhado ao acordo, não tendo libertado Arbel Yehoud, uma jovem civil que deveria fazer parte do grupo libertado no passado Sábado. O governo de Israel exigiu que a refém fosse liberta para poder permitir a passagem dos palestinianos para o Norte de Gaza. Após intensas negociações, o Qatar informou que a jovem será liberta já na próxima Quinta-Feira juntamente com outras duas. Israel correspondeu imediatamente, permitindo que os residentes no Norte de Gaza pudessem iniciar a jornada de regresso a suas casas a partir das 7 horas de hoje. 

Uma equipa mista egípcia-norte-americana está destacada para o local no intuito de inspeccionar os veículos que se dirigem para o Norte de Gaza, de forma a não permitir que terroristas armados se infiltrem no meio destes deslocados. 


Logo a partir das 7 da manhã de hoje uma multidão apressou-se a caminhar com os seus bens às costas pela estrada costeira, numa impressionante imagem de reversão ao que aconteceu no início da guerra de Israel com o Hamas e que obrigou aquelas populações a se deslocarem para Sul. Segundo estimativas do Hamas, cerca de 650.000 pessoas deverão fazer este trajecto de regresso a suas casas. 

Shalom, Israel!

1 comentário:

Victor Nunes disse...

Todo apoio a Israel