sexta-feira, setembro 05, 2025

ISRAEL INICIOU A GRANDE OPERAÇÃO FINAL EM GAZA CITY


As IDF fizeram explodir esta manhã um arranha-céus na cidade de Gaza, com cerca de 14 andares, o prédio mais alto de toda a Faixa de Gaza, onde se concentravam estruturas do Hamas, e que cobria um emaranhado de túneis e sítios armadilhados com explosivos, para além de rotas de escape. As IDF alertaram previamente os residentes antes das explosões. Israel já avisou que outras torres utilizadas como postos do Hamas, a partir das quais o grupo disparava rockets contra Israel e de onde snipers atiravam contra os soldados israelitas serão também atacadas nos próximos dias. 

Pouco antes da explosão desta torre esta manhã, o ministro da Defesa de Israel havia declarado que a campanha militar entrou numa nova fase: "A cavilha foi removida dos portões do inferno em Gaza", acrescentando que "quando a porta se abre, não se vai fechar. As IDF vão intensificar as operações até que os assassinos e violadores do Hamas aceitem as condições de Israel - a libertação de todos os reféns e o desarmamento, ou serão destruídos."

Um dos generais israelitas afirmou ontem que Israel já controla 40% da cidade de Gaza. 

Durante o dia de hoje as IDF alistaram vários prédios em Gaza City e Jabaliya, apelando aos residentes que se desloquem urgentemente para Sul, uma vez que dentro dos próximos dias vários destes grandes prédios serão atacados, incluindo alguns com postos de observação, ninhos de snipers, e postos anti-tanque, bem como centros de comando. 

Os terroristas do Hamas têm no entanto estado a impedir que as populações abandonem a capital.

Entretanto, as IDF calculam que os terroristas do Hamas tentarão deslocar os reféns israelitas para outros locais onde ainda não há presença militar israelita. A comprovação parece vir através do vídeo hoje divulgado pelo Hamas de um dos reféns israelitas, aparentemente filmado no passado dia 28 de Agosto no campo de refugiados de Shati. Os militares israelitas admitiram não ter dados precisos sobre a localização dos reféns. 

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 02, 2025

ISRAEL CONVOCA 60 MIL RESERVISTAS PARA CONCLUIR A OPERAÇÃO EM GAZA


"O que começou em Gaza tem de terminar em Gaza
" - afirmou esta tarde o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu num vídeo gravado para os soldados mobilizados para a grande e final intervenção no enclave. 

Segundo Netanyahu "Israel está diante de uma etapa decisiva" na guerra contra o Hamas em Gaza.

"Estamos a trabalhar para derrotar o Hamas, mas ao longo do caminho conseguimos juntos realizar maravilhas, pois quebrámos o eixo iraniano em Gaza, no Líbano com o Hezbollah, com o regime de Assad que colapsou, com o próprio Irão que nos ameaçava com ameaças existenciais que removemos em conjunto, e agora também com os houthis."

"Mas o que começámos em Gaza tem de terminar em Gaza" - afirmou o primeiro-ministro.

Netanyahu disse que durante toda a guerra o seu governo tomou "decisões muito difíceis. Decisões que ninguém acreditava que conseguiríamos. Mas nós conseguimos, porque você, rapazes deram-nos - e a mim também - a força para levar Israel à vitória total."

"Estamos agora na fase da decisão. Eu acredito em vocês, eu confio em vocês e toda a nação vos abraça" - concluiu Netanyahu, nesta altura em que dezenas de milhares de reservistas estão sendo convocados. 


240 ULTRA ORTODOXOS NO EXÉRCITO

Apesar de toda a polémica em volta do alistamento militar dos jovens pertencentes a grupos religiosos, só no dia de ontem 240 ultra ortodoxos foram alistados nas IDF, com 198 entrando já nas zonas de combate de Gaza. 


"ATÉ À DERROTA TOTAL DO HAMAS"

Falando esta manhã a um grupo de reservistas já presentes à convocação, o comandante supremo das Forças de Defesa de Israel afirmou que as IDF não aceitarão nada menos que a total derrota do Hamas: "Não iremos parar a guerra até derrotarmos o inimigo" - acrescentando que a guerra vai se intensificar e se expandir. 

"Nós estamos a atingi-los, a desmantelá-los, derrotá-los, e estamos prevalecendo sobre eles. Estamos operando em todo o Médio Oriente. O Hamas não achará nenhum local para se esconder de nós. Onde quer que os encontremos, sejam eles mais ou menos importantes, vamos atingi-los a todos em todo o tempo."

Zamir informou que as IDF estão agora a entrar em zonas nunca antes penetradas por Israel: "Já demos início à manobra de Gaza. Já estamos entrando em locais onde nunca antes entrámos, operando com ousadia, força, valor e com um espírito extraordinário."

As IDF têm estado a apelar às populações da cidade de Gaza para se deslocarem para o Sul, uma vez que se vai iniciar uma grande intervenção na zona central do enclave prevista para meados deste mês de Setembro.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 01, 2025

ARQUEÓLOGOS ISRAELITAS ACREDITAM TER DESCOBERTO BETSAIDA, A CIDADE NATAL DO APÓSTOLO PEDRO


Uma equipa de arqueólogos israelitas liderados pelo professor Mordechai Aviam, do Colégio Kinneret, pensa ter encontrado as ruínas de Betsaida, a antiga cidade natal do apóstolo Pedro e local onde segundo o Novo Testamento Jesus realizou muitos milagres. 

Esta descoberta inesperada foi o resultado de um grande incêndio de 3 dias que pôs a nu as ruínas de el-Araj, na parte Norte do Mar da Galiléia. Segundo Aviam, el-Araj é a antiga cidade bíblica de Betsaida. 


"O fogo ajudou-nos bastante no reconhecimento deste sítio" - declarou o arqueólogo.

"Após o incêndio, realizámos um reconhecimento do terreno e percebemos que o sítio era bem maior do que pensávamos" - afirmou, acrescentando: "Identificámos ruínas de casas privadas, bem como elementos arquitectónicos típicos de edifícios públicos, incluindo bases de pilares, dois capitéis coríntios, dois capitéis dóricos, e várias cornijas".


Aviam acredita que as antigas ruínas podem ser datadas dentro do período romano, quando Jesus viveu em Israel. A sua avaliação baseia-se no estilo arquitectónico das ruínas descobertas no local. O professor defende ainda que as ruínas alinham-se com a descrição feita sobre a antiga localidade pelo historiador do 1º século, o judeu romano Flávio Josefo na sua obra "Antiguidades dos Judeus."

"Filipe (filho de Herodes o Grande) promoveu a aldeia de Betsaida, situada no lago de Genesaré, à posição de cidade, tanto pelo seu número de habitantes, como pela sua grandeza, tendo-lhe dado o nome de Julias, o mesmo nome da filha de César" - assim reza um excerto da obra de Flávio Josefo. 

"À luz do que Flávio escreveu, Betsaida não poderia ter sido uma pequena aldeia" - afirmou Aviam.


As escavações têm estado a ser realizadas na região em colaboração com um geógrafo histórico norte-americano. 


O arqueólogo revelou que a sua equipa descobriu uma antiga inscrição grega dedicando a Igreja ao "Cabeça e Líder dos Mensageiros Celestes", e "Guardador das Chaves" - referências tradicionais a São Pedro. 

Apesar dos fortes indicativos da descoberta, Aviam é mesmo assim cauteloso nas suas conclusões: "Não temos a prova de que esta era a casa de Pedro, mas os construtores podem ter acreditado ser esta a casa de Pedro e André. É exactamente como em Cafarnaum, onde a igreja foi construída por cima do que se considera ter sido a casa de Pedro. Pedro nasceu em Betsaida, mas mudou-se depois para Cafarnaum, de onde era a sua esposa."


"A aldeia judaica foi abandonada entre os séculos terceiro e quarto, talvez por causa da subida das águas do lago que terão causado inundações. Mais tarde, no século 5º, os primeiros cristãos que chegaram ao sítio identificaram-no como sendo Betsaida e iniciaram a construção da igreja."

Aivam explicou a complexidade dos desafios que os arqueólogos enfrentam quando tentam "destapar" o passado: "A arqueologia é uma ciência da destruição, pois que quando expomos algo, isso começa a deteriorar-se. Por isso, se já tivermos as respostas de que necessitamos, estamos já certos que as estruturas são do período romano, entre o 1º século a.C. e o 1º século d.C., pelo que não precisamos de escavar mais casas para o provar."

O incêndio de há dias que permitiu a descoberta destas ruínas lavrou pelas mesmas, mas, para espanto de muitos, parou junto às ruínas da igreja! Os contentores que ali se encontravam ficaram calcinados, mas as ruínas da antiga igreja foram poupadas!

Shalom, Israel!

segunda-feira, agosto 18, 2025

AUSENTE EM ISRAEL E JORDÂNIA ATÉ AO DIA 28


Pela Graça e Misericórdia do Eterno, estarei conduzindo mais um grupo de 39 participantes na EXCURSÃO AO ISRAEL BÍBLICO E JORDÂNIA, partindo esta noite de Lisboa no voo directo da El Al, e regressando no próximo dia 28.

Será uma viagem cheia de expectativas, percorrendo toda a Terra de Israel, desde a fronteira Norte com o Líbano, até ao ponto mais a Sul do país, em Eilat, junto ao Mar Vermelho, visitando toda a região da Galiléia, Pereia, Moabe, Edom, Arava, Negueve, Mar Morto e Jerusalém, sem esquecer Nazaré, Jericó e a mítica Petra, uma das maravilhas do mundo actual.

Para uma boa parte do grupo esta será a sua primeira visita a Israel, para outros a repetição desta maravilhosa experiência. No meu caso pessoal, será a minha 40ª visita à Terra da Promessa. 

Apesar da incerteza dos tempos que estamos a viver, vamos com a nossa fé colocada no Deus de Israel, sabendo que Ele conduzirá a "nossa entrada e a nossa saída".

Até breve, se Deus quiser!

Shalom, Israel!


sábado, agosto 16, 2025

"TRAÍMOS A TERRA DE ISRAEL!" - 20 ANOS APÓS A RETIRADA FORÇADA DE GAZA, A MAIORIA DOS ISRAELITAS ACHA QUE FOI UM ERRO


A guerra em Gaza tem estado no topo das notícias há quase 2 anos. No entanto, faz esta semana 20 anos que Israel expulsou milhares de israelitas das comunidades pujantes de Gaza e do Norte da Samaria numa medida que se esperava trouxesse a paz. 

O que aconteceu depois disso revelou algo bem diferente...

Em 2005 o então primeiro-ministro Ariel Sharon desenraizou 21 comunidades judaicas da Faixa de Gaza e 4 da Samaria, forçando dezenas de milhares de israelitas a abandonar e a perder as suas casas. 

Conhecido como o processo de "desligamento", o mesmo tratou-se de concessão de terra que foi pensada como sendo o próximo passo para a paz com os palestinianos sob os auspícios da Autoridade Palestiniana. 

Logo dois anos depois, o grupo terrorista Hamas tomou o controle de toda a Faixa de Gaza numa violenta batalha entre palestinianos pelo controle do enclave. Nos anos que se seguiram, o Hamas e outros grupos terroristas dispararam dezenas de milhares de rockets contra o território vizinho de Israel, levaram a cabo inúmeros ataques suicidas e construíram uma enorme rede de túneis subterrâneos.

O assassinato de cerca de 1.200 israelitas no dia 7 de Outubro de 2023, rompendo as barreiras divisórias e entrando no território israelita foi classificado como o maior massacre do povo judeu depois do Holocausto, levando a que muitos israelitas apelassem a um retorno a Gaza.

Muitas pessoas desconhecem de facto que Gaza é na realidade judaica. Os judeus têm temporariamente vivido em Gaza ao longo de milénios. Gaza foi primeiramente mencionada em Génesis, e posteriormente (Josué 15) incluída na herança da tribo de Judá. Mesmo no início dos anos 1900 os judeus já viviam em Gaza. 

Antes de Israel ter sido formalmente estabelecido no anos 1940, já existiam comunidades judaica em Gaza. Infelizmente, por os britânicos por não quererem defender os judeus, expulsaram-nos de lá. Eles diziam: "Corram!", por estarmos a ser mortos nos pogroms perpetrados pelos árabes em finais dos anos 1920 e nos anos 1930. 

Desde o estabelecimento do estado de Israel em 1948 até à Guerra dos Seis Dias, Gaza ficou sob o controle egípcio. Logo a seguir à vitória israelita, a maioria das 21 comunidades judaicas foram lá estabelecidas nos anos 1970 e 80. 

As comunidades judaicas começaram a prosperar. ao longo de 30 anos a indústria agrícola cresceu ao ponto de produzir 15% dos vegetais exportados por Israel, num volume anual de 60 milhões de dólares. 

Anita Tucker, apelidada como "senhora do salsão" cultivou com sucesso a terra na sua comunidade de Netzer Hazani durante décadas. Há cerca de 10 anos ela testemunho o seguinte a um repórter da CBN, acerca de um dos seus primeiros encontros com os árabes: "Certo dia, vindo como que de nenhures, como se tivesse surgido de debaixo das areias das dunas, lá vieram  aqueles árabes com os seus keffieh e as suas longas galábias, o longo manto árabe. Observámos que traziam pão e sal nas suas mãos segundo a tradição árabe: Bruchim haBaim! Bem vindos" - disseram-nos, acrescentando estarem felizes pela nossa presença. 

Tucker assinalou que os árabes pareciam contentes pelo seu sucesso. "Eles estavam contentes com aquela bênção, porque isso representava trabalho para o povo. Nós ensinámos-lhes a agricultura moderna."

Tucker acredita que o relacionamento começou a esboroar-se quando o mundo começou a falar de paz. 

"Costumo dizer que eles escreveram isso da forma errada. Em vez de escreverem PAZ, alguém, por engano, escreveu, PEDAÇO, e eles começaram a rasgar-nos em pedaços e a rasgar os árabes que viviam em Gaza em pedaços também."

Yair Shoshan tinha 18 anos quando residia então na comunidade de Gadid. Era o ano de 2005. "Nós sabíamos que no minuto em que saíssemos dos espaços agrícolas de Gush Katif  íamos pagar um preço. Nós sabíamos que isso nos custaria mísseis, disparos e ataques terroristas. No final das contas, aqui estamos nós fechando o círculo."

Os 9.000 residentes de Gush Katif decidiram que não sairiam voluntariamente. Eles achavam que se haviam instalado na terra bíblica prometida a Abraão, Isaac e Jacob, com a bênção do governo israelita. Eles acreditaram até ao fim que haveria um milagre. 

Shoshan recorda: "A coisa mais triste foi os soldados participarem no desligamento. Eles evacuaram-nos. Eles tiraram-nos à força. E até ao último não acreditámos que tal viesse a acontecer, tínhamos a certeza que os jardineiros estavam a cuidar de tudo, e até ao último dia fomos regando as hortas, estando convencidos que aquilo não iria acontecer."

Após mais de 30 anos de nutrir com sucesso as comunidades, bastou uma semana para obliterar os traços da presença judaica nas areias das dunas de Gaza. 

Amichai Chikli, ministro dos assuntos da Diáspora do actual governo de Netanyahu afirmou ter sido "um erro terrível ter saído, porque isso envia uma mensagem errada ao inimigo de que estamos a regressar debaixo de pressão, de que estamos de facto a render-nos por não querermos, não querermos lutar."

Chikli servia então nas IDF. Ele afirmou: "Penso que o 7 de Outubro é um resultado directo do desligamento, e eu tenho algo a dizer acerca disso: Nós traímos a terra de Israel em 2005, e a terra não se esqueceu nem perdoou. Jamais devemos ceder um palmo do nosso solo na Judeia, Samaria, Jerusalém, etc."

Seis meses antes do desligamento, em 2005, as sondagens apontavam para um apoio de cerca de dois terços dos judeus. Muitas pessoas que apoiavam o desligamento nas aldeias perto de Gaza acreditavam realmente que isso iria trazer a paz. Chikli acredita que foi uma lição dura de aprender. Uma sondagem recente revelou que 76% dos israelitas acredita que a retirada foi um erro. Segundo Chikli, aos olhos dos inimigos, cada judeu é um colono que não pertence aqui, quer seja em Gush Katif ou em Tel Aviv. "Eles vêem-no a partir de uma perspectiva religiosa. Ele vêem-no como islâmico, como território muçulmano."

O próprio presidente Trump afirmou há pouco ter sido um erro Israel ter saído da Faixa de Gaza. Para muitos judeus, é tempo de Israel retornar. "esse teste para ver se os palestinianos seriam capazes de gerir o seu próprio estado estourou à frente de todos. Eles querem destruir-nos. Eles não podem viver lá. Temos de voltar e viver ali e tomar posse daquilo. É tempo de tornar Gaza novamente judaica."

Nota final: o então primeiro-ministro que em 2005 ordenou a evacuação de toda a população de Gaza, entrou pouco depois em estado de coma vegetativo que durou até à sua morte, seis anos depois...

Shalom, Israel!

quinta-feira, agosto 14, 2025

ISRAEL VAI CONSTRUIR 3 MIL HABITAÇÕES EM JERUSALÉM ORIENTAL, ENTERRANDO A IDEIA DE UM ESTADO PALESTINIANO


Com toda a pressão internacional sobre Israel, a promessa do reconhecimento de um estado (terrorista) palestiniano em Setembro e os boicotes às vendas de armas a Israel, o estado judaico avança rapidamente com planos para expandir a sua soberania sobre territórios disputados na Judeia e Samaria.

O ministro da Economia de Israel Bezalel Smotrich, da linha da direita conservadora, anunciou ontem ter decidido aprovar os planos para a construção de mais 3.000 unidades habitacionais no altamente controverso assentamento E1, situado entre a capital Jerusalém e Ma'ale Adumim, afirmando que esta medida "enterra a ideia de um estado palestiniano."

Hoje mesmo o ministro informou ter o apoio de Benjamim Netanyahu.

Este projecto anda desde há décadas congelado devido à feroz oposição da comunidade internacional, que receia que este novo assentamento habitacional venha a impedir o estabelecimento de um estado viável palestiniano contíguo a Israel. 


"A aprovação dos planos de construção na E1 enterra a ideia de um estado palestiniano e prossegue nos muitos passos que estamos dando no terreno como parte do plano de soberania "de facto" que começámos a implementar com o estabelecimento do governo"
- afirmou ontem Smotrich. 

"Após décadas de pressão e congelamento internacional, estamos rompendo com as convenções e ligar Ma'ale Adumim a Jerusalém. Isto é o sionismo no seu melhor: construir, instalar-se e fortalecer a nossa soberania no estado de Israel" - disse o ministro, que ocupa também o ministério da Defesa no que concerne à responsabilidade pelos assuntos civis da Judeia e Samaria. 


Estas construções irão agora dividir a meio a chamada Cisjordânia, ou Margem Ocidental, dividindo-a na parte Norte e parte Sul, impedindo dessa forma o desenvolvimento de uma metrópole palestiniana que ligaria Jerusalém Oriental a Belém e a Ramalá, algo com que os palestinianos sonhavam como sendo essencial para o seu futuro estado. Desta feita, o governo de Jerusalém acaba de vez com estas ilusões dos inimigos de Israel. 

Esta é de facto a melhor resposta de Jerusalém à hipocrisia dos países que prometeram reconhecer um estado palestiniano. Jerusalém é a capital de um estado soberano que não tem de andar à mercê das opiniões dos outros...

"Quem que seja no mundo que hoje tente reconhecer um estado palestiniano irá receber da nossa parte uma resposta no terreno" - afirmou Smotrich, prosseguindo: "Estamos hoje a escrever um capítulo histórico na História da redenção do povo de Israel na sua Terra."

Smotrich agradeceu ainda ao presidente Trump e ao embaixador norte-americano Mike Huckabee pelo seu apoio, afirmando que se trata de "homens de verdade com uma clara e distinta voz de moral que não se deixa confundir pela hipocrisia do Ocidente."

Trump e Huckabee entendem que "um estado palestiniano colocaria em risco a existência de Israel" e que a Cisjordânia é "uma parte inseparável da nossa terra, aquela que Deus prometeu ao nosso pai Abraão e que nos deu há milhares de anos."

Smotrich apelou entretanto ao primeiro-ministro para que "aplique a soberania israelita na Judeia e na Samaria, para de uma vez por todas remover da agenda a ideia de dividir a terra e assegurar de que em Setembro os hipócritas líderes europeus não tenham nada para reconhecer."

REACÇÕES

O Reino Unido já veio entretanto vociferar que o novo plano de construções é flagrantemente ilegal e tem de ser "parado imediatamente". A ONU também já veio apelar para que Israel pare com este plano. Israel tem estado sozinho a combater uma guerra em 7 frentes, não contando com o apoio dos países, com excepção dos EUA. O estado judaico já há muito que se habituou a ser contestado em todas as decisões que toma em relação ao seu território, pelo que espera-se que nada impeça Jerusalém de prosseguir com estes planos, e quanto mais depressa, melhor!

Shalom, Israel!

Shalom, Israel!