sexta-feira, fevereiro 28, 2014

"FAREMOS TUDO O QUE FOR NECESSÁRIO PARA PROTEGER OS NOSSOS CIDADÃOS" - AFIRMOU NETANYAHU

Comentando sobre o alegado ataque da aviação israelita contra posições do grupo terrorista Hezbollah na fronteira sírio-libanesa, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu escusou-se a prestar quaisquer confirmações, alegando que nem confirmava nem desmentia, mas acrescentando que Israel estava envolvido e comprometido na segurança dos seus cidadãos.
E foi exactamente isso que ele afirmou nas suas declarações conjuntas durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel no início desta semana: "A nossa política é clara: não falaremos sobre relatos sobre o que fizemos ou o que não fizemos, mas faremos tudo o que for necessário de forma a defender os nossos cidadãos."
O grupo terrorista Hezbollah negou na altura que tivesse havido um raid em território do Líbano, reconhecendo apenas que tinham sido avistado aviões inimigos.
Mais tarde, e conforme é seu costume, contradisse a sua informação e admitiu o ataque israelita, alegando no entanto não terem havido mortos, e prometendo retaliar "na hora certa."
A imprensa libanesa confirmou que os aviões israelitas atacaram, matando um número de militantes.
A aviação terá atacado dois alvos terroristas às 10 da noite da passada segunda-feira, tendo os residentes das aldeias na região do vale de Bekaa - entre a Síria e o Líbano - escutado explosões e a passagem de aviões, tendo ainda testemunhado vários incêndios provocados pelos ataques.
LOCAL DOS ALEGADOS ATAQUES ISRAELITAS
Segundo as últimas informações, parte dos alvos atingidos eram armazéns de armamento do Hezbollah, uma base de rockets do grupo terrorista e um comboio de armamento que se deslocava na fronteira entre a Síria e o Líbano.
Fala-se ainda de 3 terroristas mortos e outros 10 feridos com os ataques.
Como se sabe, o Hezbollah é aliado do actual presidente sírio Assad, pelo que tem sido comum descobrir-se tráfego de armamento e de pessoas entre os dois países.
Desde o final da Segunda Guerra com o Líbano em 2006, os oficiais israelitas acreditam que o Hezbollah tem andado a recuperar o seu arsenal com dezenas de milhar de mísseis e rockets, alguns dos quais são capazes de atingir virtualmente qualquer ponto em Israel. Apesar de Israel se manter afastado do actual conflito na Síria, tem mesmo assim avisado repetidamente que agiria para impedir a transferência de armamento da Síria para o Hezbollah, no Líbano. Durante o ano passado, Israel atacou alegadamente várias vezes dentro da Síria para impedir tais movimentações, apesar de nunca o ter oficialmente confirmado.

ISRAEL AVISA O LÍBANO PARA QUE CONTROLE O HEZBOLLAH...
O Líbano entretanto fez queixa de Israel à ONU, alegando que o seu espaço aéreo foi violado e que Israel teria violado o cessar fogo existente entre as duas partes, ao atacar bases do Hezbollah.
Israel entretanto já elevou o seu estado de alerta na fronteira com o vizinho Líbano, avisando este país que agirá prontamente no caso de algum ataque por parte do Hezbollah.

Shalom, Israel!


quinta-feira, fevereiro 27, 2014

ISRAEL TESTA COM SUCESSO O SISTEMA MAIS AVANÇADO DO MUNDO DE PROTECÇÃO DE MÍSSEIS EM AVIÕES DE PASSAGEIROS

Sempre na vanguarda mundial nos sistemas de defesa - e não só! - Israel testou ontem o novo sistema avançado de defesa de mísseis contra aviões de passageiros, o denominado "Sky Shield."
O comunicado feito ainda ontem pelo Ministério da Defesa de Israel informou que foram terminados com êxito os testes finais a um sistema que protege os aviões comerciais do ataque de mísseis.
Segundo Eitan Eshel, os testes tiveram um sucesso a "100%". Os vários mísseis disparados contra os alvos foram desviados com êxito absoluto.
O sistema integra uma tecnologia a laser com uma câmara térmica para proteger os aviões contra misseis disparados de terra. O sistema consegue desviar os mísseis, alterando a direcção dos mesmos.
Eshel não informou quando é que este sistema que anda sendo desenvolvido desde há dez anos se tornará operacional.
As notícias do Canal 2 da TV israelita informou que as ameaças aos aviões comerciais por todo o mundo estavam aumentando, reportando que as autoridades europeias tinham só no ano passado desmantelado oito tentativas para o disparo de mísseis contra aviões comerciais.
Os terroristas islâmicos dispararam dois mísseis terra-ar contra um avião charter israelita logo após este ter levantado voo em Mombassa, Quénia, no ano 2002. Os mísseis falharam o alvo, mas fizeram com que Israel acelerasse os esforços para contra-atacar tais tentativas terroristas.
A necessidade deste sistema de defesa agudizou-se bastante devido à crescente tensão entre Israel e o Irão, que financia e fornece armamento a islamistas em Gaza, no sul, e ao Hezbollah, no Líbano, a norte do país. 
Uma reportagem feita pelo Canal 2 da TV israelita em 2012 informava que o sistema custará 1 milhão de dólares por avião, e seria inicialmente instalado em companhias aéreas que voem nas chamadas "rotas sensíveis", incluindo a israelita EL AL. 
Há um ditado judaico que diz: "quem salva uma vida, salva o mundo inteiro." Esta é mais uma prova do valor que a vida humana tem para os judeus...
Shalom, Israel!


quarta-feira, fevereiro 26, 2014

DEBATE SOBRE O MONTE DO TEMPLO AQUECE OS ÂNIMOS

Os ânimos andam exaltados. O Monte do Templo, o lugar mais sagrado para os judeus, e o terceiro para os muçulmanos, é sem dúvida o pedaço de terra mais disputado no planeta terra, e muito provavelmente tem todos os "ingredientes" para despoletar uma terrível guerra mundial.
Um grupo de parlamentares jordanos apelou a que se expulse o embaixador de Israel no país e até que se anule o acordo de paz com o país vizinho, tendo como motivo alegado o controle israelita do Monte do Templo.
Tudo tem a ver com a discussão no parlamento israelita da proposta feita pelo deputado Moshe Feiglin para que se acabe com a proibição imposta aos judeus de não poderem orar no Monte do Templo. 
Este facto levou a que 86 dos 150 parlamentares jordanos pedissem a expulsão do embaixador judeu: "Isto foi em protesto contra o debate no Knesset" - alegam os deputados - "Compete ao governo agir na base do voto. Se não o fizer, consideraremos uma moção de censura ao governo."
Já durante a sessão de ontem 47 deputados da Jordânia votaram em favor de uma moção visando a anulação do acordo de paz realizado entre a Jordânia e Israel em 1994. 
O Knesset ainda não votou a proposta do deputado israelita, e é improvável que o faça, uma vez que a maioria dos deputados não quer entrar em conflitos com os muçulmanos.
O tratado de paz entre os dois países concedeu à Jordânia a guarda dos lugares sagrados islâmicos em Jerusalém.
Antes do debate de ontem, a polícia israelita foi confrontada com a violência dos palestinianos que lhes atiraram pedras, tendo sido detidos três dos implicados. 
Na opinião do deputado israelita Feiglin, Israel deveria estabelecer a sua soberania sobre o Monte do Templo, alegando que a cedência de terras no passado não aumentou a segurança de Israel, tendo pelo contrário incrementado o ataque de rockets contra o país: "O que acontecerá - Deus impeça - quando nos retirarmos do lugar mais fundamental que justifica a nossa presença nesta terra, precisamente o Monte do Templo?"
E prosseguiu: "As forças de segurança, as FDI, e a polícia israelita, todos eles precisam de entender que estamos lutando por uma causa fundamental, e que é esta: o Monte do Templo é nosso."

"UMA GRANDE ISRAEL COM UM TEMPLO NO MEIO"
O debate de ontem no parlamento israelita levantou novamente a velha mas incontornável questão de uma Grande Israel com um Templo no meio. Ao iniciar o debate de ontem, o deputado Feiglin aludiu aos candelabros existentes em Jerusalém como cópias do que existia no Templo, tendo como ideia a gravação no Arco de Tito, em Roma. O deputado acrescentou que quando em 1967 Israel conseguiu libertar a Cidade velha de Jerusalém "através de grandes milagres", os judeus "receberam um presente" do seu Pai Celestial, na forma do Monte do Templo, mas depois o mesmo foi cedido aos muçulmanos, preferindo ficar apenas com o "papel de embrulho", o Muro.
Não restam dúvidas de que estas discussões à volta do espaço onde outrora foram erigidos os 2 grandes Templos não irão parar, podendo até desencadear acções que precipitem algo que nenhuma das partes quer certamente ver acontecer...
Shalom, Israel!


terça-feira, fevereiro 25, 2014

ANGELA MERKEL LAUREADA EM JERUSALÉM NO ENCERRAMENTO DA SUA VISITA OFICIAL A ISRAEL

O presidente de Israel Shimon Peres atribuiu esta manhã à chanceler alemã Angela Merkel a "medalha presidencial de distinção", a mais elevada honra concedida por Israel, numa cerimónia realizada na sua residência oficial, em Jerusalém.
Peres congratulou Merkel pelo seu empenho em recordar o Holocausto, assinalando que durante a sua liderança a Alemanha nunca esqueceu nem tentou camuflar este período difícil da sua História.
O presidente sublinhou que Merkel se manteve firme contra a ameaça iraniana, ao ter declarado como inaceitável que armas nucleares caíssem nas mãos de um negacionista do Holocausto que nega o direito à existência de Israel.
Referindo-se também ao actual processo de paz a decorrer entre israelitas e palestinianos, Peres falou que Merkel está acompanhando de perto o progresso e que tanto Israel como a Alemanha sabem que não há alternativa para a paz. 
O presidente elogiou ainda a que chamou de proposta interessante por parte da União Europeia para recompensar Israel e os palestinianos logo que tenham alcançado um acordo de paz, dentro do formato de um estatuto especial dentro do estabelecido pela União Europeia. 
Angela Merkel abordou a questão das negociações, sublinhando que a segurança de Israel a longo prazo só será alcançada quando a paz for feita com os vizinhos árabes. Ela lembrou que o caminho poderá ser turbulento, e que ambas as partes terão de fazer concessões dolorosas.
A chanceler repetiu ainda a sua promessa feita anteriormente de que Israel não vai conseguir armar-se nuclearmente, vincando que não poderão haver ameaças à segurança de Israel.
Esta cerimónia encerrou a visita de 48 horas da chanceler alemã e do seu gabinete a Israel, tendo iniciado com as comemorações dos 50 anos das relações diplomáticas entre Israel e a Alemanha.
Ontem à noite a chanceler encontrou-se com o primeiro-ministro Netanyahu na sua residência, na capital, e hoje de manhã os governos dos dois países para uma sessão conjunta, após a qual fizeram uma conferência de imprensa. 

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

"O VALE DO JORDÃO É ISRAELITA!"

Mais de 3.000 pessoas manifestaram-se esta manhã no Vale do Jordão, numa marcha de protesto contra os planos de entregar esta região aos palestinianos, conforme consta do famigerado "plano de paz" que os Estados Unidos querem impôr a Israel.
Entre os manifestantes encontravam-se o ministro do Interior, Gideon Sa'ar, e o chairman da coligação no Knesset, deputado Yariv Levin. 
Durante a manifestação, o ministro Sa'ar afirmou aos presentes: "Estamos aqui com uma mensagem clara e simples: o Vale do Jordão é israelita!" 
Opondo-se a uma possível entrega desta fértil região aos palestinianos, estes governantes vieram afirmar a sua total oposição a tal plano.
O ministro do Interior afirmou ainda que os manifestantes tinham vindo "manifestar o seu apoio aos habitantes israelitas do Vale do Jordão, que ali estão numa missão a todo o povo de Israel."
"Israel precisa de saber que os aldeamentos no Vale do Jordão vão permanecer e prosperar nos próximos tempos" - afirmou o ministro, acrescentando: "A segurança de Israel requeria uma profundidade estratégica; é impensável que a fronteira não esteja no Vale do Jordão. A alternativa era a fronteira atravessar Kfar Saba e Netanya, o que é inaceitável."
"É importante que lembremos que não há presença militar sem aldeamentos. Onde eles existirem, aí estarão as Forças de Defesa de Israel. Onde não houverem aldeamentos, não há segurança, e aí vem o terrorismo."
O deputado Levin afirmou também aos manifestantes presentes: "É nosso direito indiscutível construir no Vale do Jordão e em todo o território de Israel. Estamos determinados e sabemos que a nossa verdade irá prevalecer. Somos mais fortes do que quaisquer tentativas para nos arrancarem daqui para fora."
Shalom, Israel!

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

VATICANO QUER O CONTROLE DO MONTE SIÃO

O Vaticano tem andado a pressionar o governo de Israel para a cedência da administração do bíblico Monte Sião, situado no coração de Jerusalém, acreditando-se até que essa será a "prenda" a oferecer a Francisco I durante a sua visita a Jerusalém, em Maio próximo.
Segundo as últimas informações, Israel estará a entrar nas últimas fases das negociações que levarão à cedência do Monte Sião para o império do Vaticano. As conversações têm sido secretas, tendo a última sido realizada esta semana entre o Município de Jerusalém, o Gabinete do Primeiro-Ministro, o Ministério do Turismo e representantes oficiais do Vaticano.
SALA DO "CENÁCULO"
Durante a reunião, a delegação católica terá alegadamente pressionado Israel a ceder o controle do edifício onde se situa a sala do "cenáculo", onde se teria realizado a Santa Ceia.



LOCAL SAGRADO PARA OS JUDEUS
O problema é que por baixo dessa sala está localizado o tradicional "túmulo do rei David", um lugar sagrado reverenciado e visitado pelos judeus religiosos. Isso já para não mencionar que o Monte Sião, como um todo, é extremamente simbólico para a Cidade santa de Jerusalém, e a entrega do mesmo ao Vaticano representaria para muitos israelitas um repúdio às reivindicações judaicas à Cidade.
Em resposta aos comentários feitos sobre estas negociações, o Município de Jerusalém respondeu que o mesmo manteria o "poder soberano central sobre o Monte Sião."

UMA "VALIOSA PRENDA"
Muitos israelitas não acreditam nessa declaração do Município, acreditando antes que o primeiro-ministro Netanyahu vai querer agradar ao papa católico, oferecendo-lhe esta "valiosa prenda."
Pessoalmente, como visitante habitual daquele belo lugar, repudio completamente mais esta ambição do Vaticano, não só porque aquele espaço é território de Israel, mas também porque ninguém melhor do que o próprio Israel conseguirá manter aquele lugar de forma tranquila e segura para que todos - católicos, judeus e cristãos - o possam visitar em segurança, tal como até aqui tem acontecido.
Mas os "abutres" do Vaticano têm um sede insaciável... e não olham a meios para atingir os seus objectivos.
Caso Netanyahu ceda o Monte Sião aos "abutres" do Vaticano - o que considero nada menos do que uma traição ao povo e à História de Israel - isso será em troca de quê? Qual será a moeda de troca?
Fico-me pela pergunta...
Shalom, Israel!

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

ENCONTRO ECUMÉNICO HISTÓRICO ENTRE O PAPA CATÓLICO E O PATRIARCA ORTODOXO EM JERUSALÉM

Jerusalém irá assistir no próximo mês de Maio - 24 a 26 - a um histórico e talvez profético encontro entre os dois mais importantes líderes da Cristandade, o papa da Igreja Católica Romana, Francisco I e o patriarca da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu de Constantinopla. 
Esse encontro terá lugar na Igreja do Santo Sepulcro, no coração da Cidade velha e visa "servir de estímulo no caminho da unidade das igrejas." Nas palavras do padre Hugo Santos ao semanário católico "Ecclesia", servirá para "renovar um entusiasmo renovado no caminho da unidade visível das Igrejas e à reflexão do tipo de primado nelas exercido". 

COMUNICADO DO PATRIARCADO ECUMÉNICO DE CONSTANTINOPLA
Hoje mesmo, o patriarcado da Igreja Cristã Ortodoxa em Constantinopla emitiu um comunicado emanado ontem do próprio patriarca - o líder supremo dos ortodoxos orientais - que passamos a transcrever:
"Com expectante alegria e um perpétuo sentido de fraternidade, ansiamos, para mais adiante neste ano, na Cidade Santa de Jerusalém o nosso encontro comemorativo com o nosso amado irmão em Cristo, Sua Santidade o Papa Francisco. Este quinquagésimo aniversário do encontro histórico entre o falecido Papa Paulo VI e o nosso sempre recordado predecessor Patriarca Atenágoras é uma oportunidade excepcional para aprofundar os laços fraternais entre Pedro e André, pois ambas as nossas Sés devem a eles os seus fundamentos. Por esta razão, seguindo nos passos do papa Paulo VI e do Patriarca Atenágoras, expressamos o nosso desejo de aprofundar as relações entre as Igrejas Católica Romana e Ortodoxa. Há dois mil anos atrás foi em Jerusalém que a Luz emanou do túmulo. Possa ser novamente em Jerusalém que a luz da paz, confiança mútua, e amor fraternal brilhe claramente, por amor das nossas duas Igrejas e do mundo inteiro." - 18 de Fevereiro de 2014.
PATRIARCA DE CONSTATINOPLA







                         "PEREGRINAÇÃO DE ORAÇÃO"
Segundo o Vaticano, esta visita de Francisco I será uma "peregrinação de oração", certamente também pela causa do ecumenismo, ou seja: unidade entre as igrejas cristãs. 
Francisco I estará visitando a chamada "Terra Santa", iniciando a sua peregrinação em Amã, na Jordânia, seguindo depois para Belém, em território sob administração da Autoridade Palestiniana, e finalmente visitará Jerusalém, capital de Israel, onde se dará este histórico encontro.

MONTE SIÃO NAS MÃOS DO VATICANO ?
Decorreram entretanto ontem negociações provadas entre representantes do governo israelita e da Santa Sé tendo em vista a entrega da administração do Monte Sião à Igreja Católica Romana, falando-se que tal cedência será feita ao Vaticano logo antes da visita do papa a Jerusalém. 
Esta possível decisão é no entanto contestada pelos judeus que num número cada vez maior visitam o túmulo do reio David, situado na base do edifício onde se encontra também o "cenáculo", que assinala o lugar da Santa Ceia e também da descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste.
Ao termos no início deste texto usado a expressão "talvez profético encontro", referimo-nos obviamente ao imparável e crescente caminho na direcção da unidade entre as várias igrejas históricas que constituem a Cristandade e que, no nosso entender, promoverá um grande líder espiritual reconhecido e respeitado por todos, um verdadeiro "super-homem" religioso que encabeçará o mundo na direcção do engano e da submissão ao futuro falso Messias, mais conhecido como Anticristo. 
Esperemos para ver, atentos e espiritualmente preparados...
Shalom, Israel!


terça-feira, fevereiro 18, 2014

DESCOBERTAS PERTO DE JERUSALÉM RUÍNAS DE ALDEIA COM 2.300 ANOS

VISTA AÉREA DAS ESCAVAÇÕES
O Ministério das Relações Exteriores de Israel comunicou hoje aos meios de comunicação social a descoberta de uma aldeia rural habitada por cerca de 200 anos junto à "Burma Road" (descrição abaixo) , e que tem andado a ser escavada pelos arqueólogos entre Agosto de 2013 e Janeiro de 2014. 
A descoberta destas ruínas deu-se "ocasionalmente" pela "Autoridade para as Antiguidades de Israel" durante as obras de escavação para a instalação de uma conduta de gás natural que canalizará o gás até Jerusalém, como parte de um projecto nacional de distribuição de gás natural.
Esta conduta de 35 kms visa canalizar o gás desde a região costeira até à capital do país, Jerusalém.
Com esta descoberta, a entidade arqueológica e a empresa do gás concordaram em desviar o trajecto da conduta de forma a preservar estas importantes ruínas agora escavadas.

PEQUENO ALDEAMENTO RURAL
As escavações cobriram uma área de cerca de 750 metros quadrados e trouxeram á luz um pequeno aldeamento rural com algumas casas de pedra e estreitas vielas entre as mesmas. Cada um dos prédios, que certamente alojaria um núcleo familiar, consistia de várias salas e um átrio aberto. Segunda Irina Zilberbod, directora das escavações, "as salas serviam normalmente como quartos residenciais e salas para armazenamento, sendo as tarefas domésticas realizadas nos átrios abertos."
O local, cujo nome é desconhecido, está situado no topo de uma colina a 280 metros acima do nível das águas do mar, permitindo uma boa visão das imediações. 
À semelhança dos dias actuais, aqueles enormes terrenos eram utilizados para o cultivo de pomares e vinhas, que eram o ganha-pão daqueles povos naquela época.

ORIGEM: PERÍODO HELENÍSTICO
As escavações demonstraram que a povoação atingiu o auge do seu desenvolvimento durante o período helenístico (terceiro século a.C.), quando a Judéia era governada pela monarquia selêucida, logo depois de Alexandre o Grande, tendo sido abandonada no período final da dinastia dos hasmoneus.
Não se sabe por que é que a localidade foi abandonada, pensando-se no entanto que se terá devido a problemas económicos e não a algum incidente violento.
Tal como explicou o Dr. Yuval Baruch, arqueólogo de Jerusalém, "o fenómeno de aldeias e quintas abandonadas no final da dinastia hasmoneana ou durante o início do reinado de Herodes o Grande é-nos familiar em muitos outros locais na Judéia, e poderá estar relacionado com os mega-projectos de construção dirigidos por Herodes, especialmente em Jerusalém, e especificamente no Monte do Templo, causando a migração em massa de aldeões até Jerusalém, para trabalharem nestes enormes projectos."

ACHADOS VALIOSOS
As escavações desenterraram numerosos e variados achados de todos os períodos de ocupação, incluindo utensílios de basalto e calcário usados para a moagem e trituração para uso doméstico, vasos e panelas de cozinha, jarras para armazenamento de líquidos (azeite e vinho), lâmpadas de azeite para uso doméstico, e mais de 60 moedas, incluindo algumas do tempo do rei selêucida Antíoco III, e do rei hasmoneu Alexandre Janeu.

A "Burma Road - estrada de Burma" é uma estrada secundária aberta durante a Guerra da Independência de Israel, no ano 1948, como alternativa à estrada nacional que se encontrava debaixo do fogo cerrado das tropas árabes, e foi usada para o transporte de bens para a cidade sitiada de Jerusalém. Actualmente, esta estrada é utilizada para ciclismo e passeios.

Shalom, Israel!

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

PORTUGAL VAI CONCEDER NACIONALIDADE AUTOMÁTICA AOS JUDEUS SEFARDITAS DESCENDENTES DOS QUE FORAM EXPULSOS, MORTOS OU FORÇADOS À CONVERSÃO HÁ 500 ANOS ATRÁS

PARLAMENTO PORTUGUÊS
À semelhança da recente decisão tomada pelo parlamento espanhol, o governo português prepara-se também para, ao fim de mais de 500 anos de injustiça, aprovar a cidadania automática a todos os judeus que provem ser descendentes de judeus expulsos, assassinados ou convertidos à força ao catolicismo romano, durante a época da famigerada Inquisição Católica em Portugal (século 16).
Foi o próprio Ministro do Turismo de Portugal, Adolfo Mesquita Nunes, que o afirmou publicamente na semana passada, durante a sua visita à Feira de Turismo em Tel Aviv. Segundo ele, estão a ser ajustadas as últimas alíneas da lei que aprovará a nacionalidade aos descendentes dos judeus portugueses, conhecidos como "sefarditas."
Durante a hedionda Inquisição Católica Romana do século 16, os cerca de 400.000 membros da comunidade judaica que residiam em Portugal, foram expulsos, assassinados, ou forçados à conversão ao catolicismo romano, tornando-se dessa forma involuntária "cristãos-novos." 
DR. JOSÉ RIBEIRO E CASTRO
Quem trouxe esta proposta ao Parlamento português foi o deputado do CDS, Dr. José Ribeiro e Castro, que vê esta medida como uma correcção de um erro histórico, e um acto de justiça. A sua proposta, corroborada por outra do PS, foi unanimemente aprovada pelo Parlamento em 12 de Abril passado (Lei Nº 43/2013).
Em 20 de Janeiro deste ano, Ribeiro e Castro solicitou ao governo português a regulamentação da lei, segundo diploma publicado em Julho passado mas cujo prazo já expirou em Outubro. A solicitação refere que esta é "uma questão da maior relevância."
Este projecto prevê a atribuição da nacionalidade portuguesa por naturalização aos descendentes de judeus sefarditas portugueses que demonstrem "tradição de pertença a uma comunidade sefardita de origem portuguesa, com base em requisitos objectivos comprovados de ligação a Portugal, designadamente apelidos, idioma familiar, descendência directa ou colateral."
Designam-se como "judeus sefarditas" os judeus descendentes das tradicionais comunidades judaicas da Península Ibérica (Sefarad): Portugal e Espanha.

EXPULSOS, ASSASSINADOS OU CONVERTIDOS À FORÇA PELA INQUISIÇÃO CATÓLICA ROMANA
"AUTO DE FÉ", EM LISBOA, PORTUGAL
A Inquisição Católica Portuguesa, estabelecida em 1536, julgou e torturou dezenas de milhar de judeus, executando-os ou desterrando-os para as antigas colónias portuguesas (Cabo Verde, Brasil, etc.) A expulsão em massa dos judeus portugueses deu-se no ano de 1497.
Muitos dos judeus expulsos de Portugal nesse ano eram judeus expulsos da Espanha em 1492 e que haviam encontrado refúgio temporário em Portugal através do asilo concedido pelo rei D. Manuel I.
Os judeus que permaneceram no país foram forçados à conversão ao catolicismo, embora a maioria continuasse secretamente a manter um estilo de vida judaico.

DIÁSPORA JUDAICA DESDE PORTUGAL
Muitos dos judeus conseguiram nessa altura fugir para países como Marrocos, Turquia, Holanda, Inglaterra e Itália, estando alguns deles entre os primeiros colonos europeus a chegar a Nova Iorque.



ESPANHA TOMA A INICIATIVA
Na semana passada o parlamento espanhol aprovou uma lei que em breve permitirá que qualquer judeu que prove ser descendente dos que foram expulsos ou mortos durante a Inquisição Católica possa obter nacionalidade espanhola, podendo dessa forma movimentar-se livremente dentro do espaço comunitário europeu. Esta medida arrojada, permitirá que cerca de metade dos 13 milhões de judeus espalhados pelo mundo possam reivindicar cidadania espanhola...

15 GERAÇÕES DEPOIS...
Desde há vários meses que o governo português tem andado a trabalhar nos procedimentos para a implementação da lei e no estabelecimento de critérios para a aprovação dos pedidos.
Segundo o embaixador português em Israel, Miguel de Almeida e Sousa, ele próprio também judeu, "a lei deve agora ser traduzida em procedimentos claros, de forma a permitir que as pessoas possam entregar os pedidos, os quais serão devidamente examinados caso a caso. Estamos a falar de há 15 gerações atrás."
As autoridades portuguesas têm os registos deixados pela Inquisição Católica com os nomes das famílias judaicas que escaparam ou que foram expulsas. Tal como na Espanha, a lei portuguesa não irá obrigar uma pessoa que queira a nacionalidade portuguesa a ter de viver no país. O requerente terá apenas de comprovar uma ligação a Portugal e não ter antecedentes criminais.
A comunidade judaica de Lisboa também é detentora dos registos desses dias tenebrosos: "Os nossos rabinos sabem melhor quem são os judeus, embora o problema seja determinar se as famílias são originalmente da Espanha ou de Portugal" - afirmou José Carp, presidente da comunidade judaica de Lisboa.
O rabino principal em Lisboa, Eliezer Shai Di Martino, deu as boas vindas à iniciativa e manifestou a sua esperança de que esta medida venha aumentar a reduzida comunidade judaica em Portugal, que não ultrapassa os 1.000 membros.
Finalmente, faz-se alguma justiça. Portugal será abençoado. Génesis 12:3.
Shalom, Israel!

sábado, fevereiro 15, 2014

OS "ANZÓIS" QUE ARRASTARÃO GOGUE A MAGOGUE A "TOMAR O DESPOJO" A ISRAEL

Israel tem-se tornado uma potência económica regional, não apenas devido à sua tecnologia, agricultura, ciência, capacidades militares, etc., mas graças aos recursos de gás natural recentemente descobertos em pleno mar, mais propriamente na zona marítima entre Israel e a ilha de Chipre.
Mas esta súbita riqueza natural que fará com que Israel se torne auto-suficiente em gás natural para os próximos 150 anos provoca sentimentos mistos no estado judaico: por um lado, uma justificada euforia pela riqueza natural desconhecida até há 5 anos atrás e agora uma impressionante fonte de riqueza. Mas por outro lado, uma preocupação relativa às reacções da toda poderosa Rússia, detentora e exportadora de algumas das maiores reservas de gás natural, e que agora olha para esta "competição" israelita com olhos vorazes, quem sabe até desejos de rapina.

Com Putin como presidente, a Rússia tem conhecido um crescimento económico ímpar, devido em parte à exportação do "seu" gás natural para os países do Médio Oriente e Europa. Obviamente que a Rússia não vai aceitar que agora apareça um competidor, ainda por cima alguém chamado Israel, a interferir no seu filão de gás natural, ao exportar para países vizinhos com os quais assinou acordos de paz - Egipto e Jordânia - e provavelmente até à própria Europa. Sob o título "A fortuna de Israel é o terror de Putin", o jornalista  Arthur Herman escreveu recentemente no "The New York Times": "esses campos de gás natural e de petróleo, denominados de Tamar e Leviathan, prometem a Israel um imprecedente grau de independência energética e um lucrativo mercado exportador para os seus vizinhos árabes, incluindo o Egipto e a Jordânia. E eles ameaçam desafiar o domínio do gigante energético russo Gazprom no mercado do gás natural europeu.
A empresa russa Gazprom forneceu em 2013 cerca de um quarto de todo o gás natural para a Europa, e a tendência é para um aumento da procura. No entanto, os europeus sabem que pagam demasiado caro à empresa russa - cerca de duas vezes e meia mais do que os americanos pagam pelo seu gás natural - apesar de a Gazprom produzir com custos económicos.
Eles (os europeus) também sabem que os russos não terão medo de usar as suas exportações de gás natural como forma de chantagem, tal como fizeram com a vizinha Ucrânia em 2009."

ISRAEL EXPORTADOR DE GÁS NATURAL?
As exportações do gás natural de Israel poderão logicamente ser feitas na forma de gás natural liquefeito - LNG - que será mais seguro do que utilizar condutas que os terroristas poderão atacar. Isso seriam boas notícias para os países da União Europeia, que os levariam a tornarem-se melhores parceiros económicos e políticos com Israel, e isso à custa da Rússia...
Ninguém duvida que essas são as intenções de Israel. Mas também as inquietações da Rússia...

A AMBIÇÃO RUSSA
Logo que Israel começou a explorar o seu gás natural, a empresa russa Gazprom correu imediatamente para fazer uma parceria com os israelitas, oferecendo-se para liquefazer algum do gás proveniente do campo de Tamar. Mas muitas pessoas duvidam das reais intenções da Rússia ao "ajudar" Israel a tornar-se um futuro competidor.
A verdade é que o filão de gás natural de Israel está a provocar a avidez de algumas potências. Recentemente, uma empresa australiana comprou 25% da exploração do campo Leviathan. Mas neste momento ainda não se sabe quanto do gás natural é que o governo israelita vai decidir usar para exportação, e quanto irá reservar para consumo interno.
As previsíveis exportações israelitas para os seus vizinhos árabes e até para a Autoridade Palestiniana - a empresa norte-americana "Noble", parceira de Israel na exploração do gás natural já assinou um contrato com a empresa energética palestiniana, a começar em 2017 - poderá suavizar as tensões entre Israel e os seus vizinhos árabes e palestinianos, e isto em nada agradará a uma Rússia que se habituou a lucrar com a instabilidade da região, podendo até levar a uma perda do seu domínio e influência política e económica no Médio Oriente. 
Ora, é aqui que se levanta a grande questão: como irá a toda-poderosa Rússia dirigida por um ambicioso Putin reagir face a esta ameaça económica israelita? 

NOVO FOCO DE TENSÃO INTERNACIONAL?
Já há quem se interrogue se os campos de exploração petrolífera de Israel não se tornarão num novo campo de guerra, uma vez que provocarão uma insaciável avidez aos poderes estabelecidos na região, como é o caso da Rússia...
Será coincidência a crescente concentração de forças navais naquela região do Mediterrâneo Oriental? Tanto Israel, como a Turquia, a Rússia e até o Hezbollah (pária do Irão) concentram ali a sua presença, sabendo-se que só a Turquia vai investir 1 bilião de dólares para a compra de barcos de assalto rápido. 
O conflito já é latente entre Israel e o Líbano - oficialmente em estado de guerra - provocado pela divisão de águas, uma vez que um dos campos energéticos de Israel - a base Levant - se encontra na fronteira marítima entre os 2 países.

UMA RIQUEZA FENOMENAL...
Segundo o diário "The Daily Beast", aquela área do Mediterrâneo deverá conter cerca de 122 triliões de pés cúbicos de gás natural e 1,6 biliões de barris de petróleo - provavelmente até o dobro disso. Esta base de recursos naturais nas profundezas marítimas inicia-se junto ao porto sírio de Tartus (que é onde os russos estabeleceram a sua base naval...), percorrendo toda a costa do Líbano, Israel e Gaza e chegando até à costa cipriota. 
A exploração do gás natural nestes gigantescos campos energéticos tem sido feita com parcerias entre empresas israelitas e as americanas "Noble Energy" e o "Delek Group", levando a impressionantes descobertas nos anos 2009 e 2010. Isso inclui o gigantesco campo Tamar, cuja exploração se iniciou em 2013 e o campo Leviathan onde se estima existirem 18 triliões de pés cúbicos de gás. As projecções apontam para uma auto-suficiência israelita para os próximos 150 anos!

AS PROFECIAS DE EZEQUIEL SOBRE OS "ANZÓIS" 
Há mais de 2.500 anos o profeta Ezequiel "viu" uma situação futura, enquadrada no período dos "últimos dias" e que poderá ter algo a ver com toda esta questão da riqueza energética israelita.
Eis o que ele escreveu: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que Eu sou contra ti, ó Gogue (muitos estudiosos acreditam tratar-se da Rússia), príncipe e chefe de Meseque e de Tubal. E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército..." (Ezequiel 38:3, 4).
"E acontecerá naquele dia que subirão palavras no teu coração, e maquinarás um mau desígnio, e dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros (Israel); todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas; a fim de tomar o despojo, e para arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, e contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra." (Ezequiel 38:10-12).
A Bíblia profetiza então que um dia, Deus porá "anzóis" nos queixos de Magogue, para trazê-lo até Israel, onde planeará "tomar o despojo e arrebatar a presa" a um "povo insuspeito".
Serão os campos de gás natural recentemente descobertos em Israel e futuras descobertas de petróleo "o anzol" que trará esta força invasora até Israel?
Vários cenários se tornam então possíveis:
Será que um ataque preventivo de Israel às instalações nucleares do Irão provocará uma pronta intervenção da Rússia, inequívoca aliada do Irão? O Irão - antiga Pérsia - é citado como uma das nações que fará parte dos invasores. Numa situação dessas, seria a Rússia levada a tomar conta dos campos energéticos de Israel, sendo assim "puxada pelo anzol", numa acção que parece não ter alternativa?
Será a Rússia "tentada" a invadir Israel para possuir os seus vastos recursos naturais, de forma a dessa forma controlar totalmente toda a produção e fornecimento de gás natural e até petróleo?

DEUS PROTEGERÁ ISRAEL
Não sabemos. Uma coisa porém é certa: Deus, o Protector de Israel, não ficará indiferente. Ele promete uma terrível vingança contra Gogue e seu séquito invasor: "Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, que a Minha indignação subirá à Minha face...certamente naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel, de tal modo que tremerão diante da Minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra; e os montes serão deitados abaixo, e os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra.
Porque chamarei contra ele a espada sobre todos os Meus montes, diz o Senhor Deus; a espada de cada um se voltará contra seu irmão. E contenderei com ele (Gogue = Rússia?) por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo, e enxofre farei chover sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele.
Assim Eu Me engrandecerei e me santificarei, e Me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que Eu sou o Senhor." (Ezequiel 38:18-23).

Shalom, Israel!



sexta-feira, fevereiro 14, 2014

ISRAEL MAIS PRÓXIMO DA DEFESA POR RAIOS "LASER", TAL COMO NA "GUERRA DAS ESTRELAS"

Sempre na linha da frente nos avanços tecnológicos - hoje mesmo a grande empresa israelita de aplicações para telemóveis "Viber" foi comprada pelo gigante japonês "Rakuten" por 900 milhões de dólares - e pela sua necessidade de estar sempre "um passo à frente" na defesa contra os seus muitos inimigos, Israel está prestes a entrar numa nova era da tecnologia militar, através do uso de raios laser como defesa contra os rockets disparados pelos terroristas. 
Israel vai ser assim o primeiro país a entrar numa nova geração ao estilo "Guerra das Estrelas".
A indústria de armamento israelita está a exibir esta nova tecnologia capaz de destruir os rockets inimigos em pleno ar, antes ainda de o sistema "Iron Dome" os conseguir detectar. Este novo programa de defesa foi já denominado de "Iron Beam" (raio de aço), e está sendo desenvolvido pela "Rafael Advanced Defense Systems", estando agora a ser exibido e publicitado na Feira Aérea de Singapura, a maior exposição de material aeroespacial de toda a Ásia.
A tecnologia a laser por detrás do escudo de defesa não está muito longe da ficção: "É exactamente como se vê na Guerra das Estrelas" - afirmou Amit Zimmer, porta-voz da empresa israelita, acrescentando: "Vêem-se os lasers a subir tão velozmente como um flash, e o alvo a ser imediatamente destruído."
O objectivo do "Iron Beam" é de interceptar aviões drones de curto alcance, e rockets e morteiros que possam não estar no ar o tempo suficiente para que o sistema de defesa de Israel "Iron Dome" os consiga interceptar.
As baterias de defesa "Iron Dome" têm derrubado centenas de rockets disparados contra cidades israelitas por militantes do Hamas na Faixa de Gaza. Sem nenhum acordo de paz à vista e com as ameaças do Hezbollah a partir do vizinho Líbano, Israel quer agora aplicar o novo sistema de forma a melhorar ainda mais a sua protecção.
Segundo os testes já realizados, o novo sistema de defesa com raios laser alcançou os seus objectivos em mais de 90% dos casos. Podem ainda ser feitas adaptações, de forma a que o sistema possa disparar vários raios laser simultâneamente para o mesmo alvo. 

DESTRUIÇÃO IMEDIATA DOS ALVOS INIMIGOS
Um grupo de 15 engenheiros tem andado a desenvolver este avançado sistema de defesa nestes últimos 5 anos. A técnica consiste no disparo de raios laser para um alvo que atinge rapidamente temperaturas tão elevadas que acaba por se desintegrar num instante.
Segundo os responsáveis pelo projecto, ele é "extremamente eficiente e evita danos colaterais."
Mas Israel não se fica por aqui: já está no processo de desenvolvimento da tecnologia do sistema Arrow, que pode interceptar mísseis em pleno espaço aéreo, e uma nova tecnologia denominada de "Funda de David", que conseguirá derrubar mísseis balísticos de curto e médio alcance.
Esta supremacia israelita na área militar - entre muitas outras - tem tornado Israel um dos maiores exportadores mundiais de armamento. O desenvolvimento militar israelita tem sido fruto de anos e anos de conflitos com os palestinianos na Faixa de Gaza e com os terroristas do Hezbollah e outros. 
Shalom, Israel!


quinta-feira, fevereiro 13, 2014

COMO PUDERAM SER BAPTIZADAS 3000 PESSOAS EM JERUSALÉM NUM SÓ DIA, SEM NENHUM RIO POR PERTO?

Muitos estudiosos da Bíblia questionam-se como seria possível num só dia baptizar 3 mil pessoas em Jerusalém, sem que ali passasse nenhum rio, nem existisse nenhum lago ou mar nas imediações. 
Cinquenta dias depois da Páscoa judaica que o Messias Jesus celebrou com os Seus discípulos, a Sua promessa de enviar o Espírito Santo para baptizar os Seus seguidores (discípulos) cumpriu-se exactamente durante a Festa das Semanas - Shavuot - conhecida como "Pentecoste". 
Conforme o relato bíblico de Lucas, naquela manhã, o Evangelho foi proclamado pelo apóstolo Pedro e pelos 120 judeus reunidos naquele Cenáculo, em muitas línguas, tendo todos os milhares de ouvintes escutado e entendido as maravilhas de Deus.
Como resultado da conversão de 3000 pessoas, e seguindo o mandamento dado pelo Messias, todas aquelas pessoas foram baptizadas naquele mesmo dia, obviamente na Cidade santa de Jerusalém.
A pergunta então é: visto que o rio mais próximo é o Jordão, próximo de Jericó, e não havendo meios de transporte capazes, como seria possível baptizar todas aquelas pessoas num curto espaço de tempo?
A resposta é simples e objectiva, mas é obviamente necessário conhecerem-se as condições presentes na época que possibilitariam essa mega-sessão de baptismos.

FORMA DE BAPTISMO
Em primeiro lugar, há que entender como as pessoas eram baptizadas - na língua hebraica: imersas - na água. A visão moderna cristã de uma pessoa candidata ao baptismo a descer às águas do rio com um pastor ou baptizador (às vezes até 2) a mergulhar horizontalmente a pessoa na água não corresponde à forma da imersão da época de Jesus. 

ORIGEM DO RITUAL DA IMERSÃO

O baptismo - imersão - não é contudo uma iniciativa cristã, mas antes uma prática judaica seguida ao longo de gerações, muito antes da vinda de Jesus à terra. De facto, os próprios sacerdotes tinham de ser mergulhados - baptizados - em água, como parte da sua consagração ao serviço divino - Êxodo 29:4. 
O baptismo cristão seguiu inicialmente o rito judaico do ritual da purificação - em que a pessoa descia sozinha os degraus de um tanque - mikveh - com águas recolhidas das chuvas ou águas correntes, e mergulhava sozinho 3 vezes seguidas, no sentido vertical, como forma cerimonial e simbólica de purificação, ficando assim "puro" para oferecer a sua oferta sacrificial no Templo de Jerusalém. Nenhum homem podia subir ao Templo de Jerusalém para oferecer um sacrifício ou ministrar ao Senhor sem antes passar pelo mikveh, simbolizando dessa forma a sua purificação pessoal.

Estas imersões - baptismos - de purificação também eram feitas quando alguém se convertia ao judaísmo, e pelas mulheres logo após o período menstrual e antes do casamento.
Outros judeus, vivendo mais próximos de rios, faziam esse ritual de purificação mergulhando totalmente nas águas do rio, sempre na presença de alguma testemunha, chamado de baptizador.
Veja-se por exemplo o caso do sírio Naamã, que mergulhou 7 vezes no rio Jordão, tendo ficado limpo da sua lepra, e do convite ao baptismo feito por João Baptista e que levou milhares a descerem às águas do rio Jordão para serem imersos como demonstração de arrependimento dos seus pecados e preparação individual para a entrada no Reino de Deus. 
A imersão era total, segundo o mandamento bíblico "toda a sua carne banhará com água" (Levítico 15:16).
O próprio Messias Jesus cumpriu este ritual, mergulhando inteiramente na água "...sendo Jesus baptizado, saiu logo da água..." (Mateus 3.16), não para purificação de pecados mas para "cumprir toda a justiça".

DEZENAS DE MIKVEHS ENCONTRADOS EM JERUSALÉM À VOLTA DO TEMPLO
Como então foram baptizadas 3 mil pessoas num só dia em Jerusalém?
Os  arqueólogos têm recentemente realizado muitas escavações à volta do lugar do antigo Templo de Jerusalém e têm trazido à luz cerca de 50 tanques de imersão - mikvehs - que eram utilizados pelos judeus na época do Segundo Templo, portanto na época do Messias Jesus. 
O respeitado historiador Flávio Josefo descreveu que mesmo durante o período das guerras com os judeus - 66 - 73 d.C. - as leis dos rituais de purificação continuaram a ser escrupulosamente seguidas pelos judeus, obviamente nestes mikvehs agora descobertos.
MIKVEH JUNTO AO TEMPLO DE JERUSALÉM
Desta forma, distribuindo aquelas 3 mil pessoas pelos vários tanques de imersão, o baptismo das mesmas seria uma questão de poucas horas - talvez durante as primeiras horas da tarde. 
Esta questão perturbou os estudiosos da Bíblia durante séculos, levando alguns até a defender o baptismo por "aspersão", uma vez que não conseguiam explicar o baptismo de tantas pessoas num só dia. Obviamente que o único baptismo praticado na época era o da imersão total do corpo, e o mistério fica agora resolvido com a impressionante descoberta destas 50 mikvehs à volta das ruínas do Templo. 
Muitas mais poderão ainda ainda surgir, à medida que a arqueologia for escavando mais espaços, mas estas cerca de 50 mikvehs já bastariam para que 3.000 novos discípulos de Yeshua cumprissem o Seu mandamento de "crer e ser baptizado."
Shalom, Israel!

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

"A UNIÃO EUROPEIA ESTARÁ SEMPRE AO LADO DE ISRAEL" - PROMETEU O PRESIDENTE DO PARLAMENTO EUROPEU NO SEU DISCURSO DESTA MANHÃ AO PARLAMENTO DE ISRAEL

Até quanto valem as promessas? Quando feitas por políticos, normalmente geram imensa desconfiança, quando não até descrédito.
De visita oficial a Israel, o alemão Martin Schulz, actual presidente do Parlamento da União Europeia, afirmou esta manhã na sua intervenção no Knesset - parlamento israelita - que a União Europeia estará sempre "ao lado de Israel". Esta afirmação foi feita a meio de um discurso no qual este líder alemão salientou a necessidade de se recordar o Holocausto, revelando ainda a sua perspectiva pessoal sobre os crimes cometidos na sua terra natal durante a 2ª Guerra Mundial.

O discurso de Schulz foi aplaudido por uma casa completamente cheia, após ter sido introduzido pelo líder da assembleia do Knesset, o deputado Yuli Edelstein, que comentou positivamente a importância dos laços políticos, científicos e culturais entre a Europa e Israel.
"A Primavera Árabe levou a crises na região que colocam novos desafios tanto a Israel como à União Europeia" - afirmou Schulz, acrescentando no entanto que Israel e a União Europeia juntos podem lidar com as mudanças.
Houve no entanto algum mal estar na sala do parlamento devido ao facto de o líder europeu ter falado em alemão, provocando reacções negativas a elementos de partidos da direita: "Não vejo qualquer interesse em ouvir no parlamento do estado judaico um discurso numa língua usada para forçar os nossos pais a entrar nos comboios e nas fornalhas" - afirmou um dos deputados na sua página do facebook.
No seu discurso de abertura, Edelstein aludiu às preocupações de Israel com o aumento do anti-semitismo na Europa, citando os casos da Hungria e da Grécia, que assistem a um forte crescimento da extrema-direita. "Contudo," - afirmou Edelstein - "eles não estão sozinhos nem estão na marginalidade."
O presidente da Parlamento Europeu por seu lado mencionou no seu discurso as conversações  para o processo de paz a decorrer entre israelitas e palestinianos sob o auspício do secretário dc estado norte-americano John Kerry:
"A Europa apoiará este longo caminho para a paz que necessita de duras concessões de ambas as partes" - afirmou Schulz, citando ainda as duas iniciativas europeias anteriores, nomeadamente a Conferência de Madrid de 1991 e os Acordos de Oslo de 1993, as quais ele denominou como "esperanças não cumpridas."
Referindo-se ao Holocausto nazi, Schulz afirmou também o seu dever de como alemão honrar o juramento "nunca mais."
Aludindo a questão do anti-semitismo, o líder europeu afirmou que a Europa está a trabalhar para combater o anti-semitismo e o ultra-nacionalismo: "Criámos um sistema imunitário contra o ódio e as guerras. Defendemos o direito à existência de Israel e do povo judeu poder viver em paz e segurança."
E acrescentou: "Israel é a esperança de um povo poder viver em liberdade na sua terra. É uma esperança tornada realidade, um sonho da humanidade."

"A EUROPA NÃO BOICOTARÁ ISRAEL"
Ontem mesmo, no início da sua visita a Jerusalém, o presidente do PE afirmou que a Europa não tinha nem iria boicotar Israel: "Não há nenhum boicote. No Parlamento Europeu não existe com certeza uma maioria que apoie um potencial boicote."
Schulz informou ainda o líder da oposição que os boicotes europeus a Israel não são políticos, acrescentando que "os boicotes europeus a Israel não eram políticos, mas ligados ao sector comercial", insistindo ainda que "não haverá nenhuma decisão na Europa para boicotar Israel."
A ver vamos...
Shalom, Israel!