segunda-feira, janeiro 30, 2023

ATAQUE ISRAELITA COM DRONES A FÁBRICA DE ARMAMENTO NO IRÃO CONSIDERADO "UM SUCESSO FENOMENAL"


Apesar dos argumentos iranianos de que o ataque danificou apenas o telhado das instalações fabris, a verdade é que o ataque israelita com drones em Isfahan, na República do Irão, foi um grande sucesso - e a informação veio de diversas fontes ocidentais de espionagem estrangeiras. 

Algumas horas após o ataque, foi o próprio diário norte-americano The Wall Street Journal a confirmar o ataque, atribuindo a sua autoria à Mossad e a Israel.

Registaram-se de facto 4 fortes explosões na fábrica de armamento militar, documentadas nos meios de comunicação sociais. Os estragos vão muito mais além dos "pequenos estragos no telhado" mencionados pelos iranianos.

A autoria do ataque não foi assumida por ninguém, sabendo-se apenas que o Irão aumentou de imediato as suas ameaças a Israel, mesmo apesar de alegar que os estragos foram mínimos...

Apesar do silêncio israelita, e tendo em conta outros ataques do género realizados em anos passados, a maior parte das organizações de espionagem ocidentais e iranianas atribuíram o ataque à Mossad, tanto mais que há poucas organizações capazes de realizar uma acção com tanto sucesso como esta obteve, para além da Mossad. 

Foram utilizados diversos drones de tamanho grande carregando significativas quantidades de explosivos, tendo conseguir os alvos com uma precisão exacta. 

Shalom, Israel!

Até ao momento desconhece-se o tipo de armamento presente na fábrica atingida, não tendo sido posta de lado a hipótese de se tratar também de armamento para uso nuclear. 

sábado, janeiro 28, 2023

HORAS DE TERROR EM JERUSALÉM


Num espaço de menos de 24 horas, dois atentados terroristas palestinianos mancharam de sangue judeu as ruas de Jerusalém, algo que já não se via há bastante tempo.

Ontem à noite, numa sinagoga de um dos bairros de Jerusalém, quando os fiéis judeus saíam  da mesma após as orações do Shabbat, um terrorista palestiniano de 21 anos começou a disparar contra tudo e todos. Eram cerca de 8 da noite quando o terrorista palestiniano entrou na sinagoga, disparando contra os presentes e atacando as pessoas que tentavam fugir do local. O hediondo atentado deu-se na sinagoga Ateret Avraham, na rua Neve Yaakov.  O bandido meteu-se de seguida num carro de onde começou a disparar na direcção de um grupo de polícias, os quais prontamente o abateram. 


O terrorista palestiniano chamava-se Kheiry Alkam, residia na parte oriental da capital, e até ao momento não se conhecem antecedentes ligados ao terrorismo.

O bárbaro ataque deixou 7 pessoas mortas, 10 feridas e muitas em estado de choque. 

A polícia já deteve entretanto 42 indivíduos suspeitos, incluindo os próprios pais do terrorista. 

Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyhau, este terá sido "um dos piores ataques de que temos conhecimento neste últimos anos." Netanyahu pediu também à população para não fazer justiça com as suas próprias mãos, acrescentando que existe uma polícia e um exército que recebem ordens directas do gabinete ministerial. Daqui a poucas horas, após o fim da celebração do Shabbat, haverá uma reunião de emergência para abordar a recente escalada de terrorismo em Jerusalém. 

O grupo terrorista palestiniano Hamas demonstrou grande regozijo pelo atentado, alegando que o mesmo "é uma resposta ao crime conduzido pela ocupação de Jenin e uma resposta natural às acções criminosas do ocupante." A Jihad Islâmica também rejubilou com este ataque. 

NOVO ATAQUE ESTA MANHà



Duas pessoas ficaram feridas esta manhã junto às ruínas da Cidade de David, após disparos feitos por um palestiniano de 13 anos residente em Jerusalém oriental. O terrorista abriu fogo contra transeuntes que se encontravam junto ao parque arqueológico: Pessoas que se encontravam nas proximidades dispararam contra o criminoso, que agora se encontra detido e sob cuidados médicos. As duas vítimas deste ataque são dois homens que se encontram sob cuidados médicos, mas em condições de estabilidade. O Hamas voltou novamente a elogiar e a justificar o ataque terrorista. 

Shalom, Israel!


quarta-feira, janeiro 25, 2023

ESCAVAÇÕES EM CURSO JUNTO AO MURO OCIDENTAL PODERÃO FAZER LIGAÇÃO À CIDADE DE DAVID


Quem visita Jerusalém pelo menos uma vez por ano apercebe-se das mudanças e avanços na Cidade, não só no número de novas construções, como da extensão das escavações arqueológicas junto ao Monte do Templo, e neste caso em particular do próprio Muro Ocidental, mais conhecido por Muro das Lamentações.

Ora, segundo a opinião de um conhecido guia turístico, se as escavações continuarem a desvendar mais tesouros sob a actual praça do Muro, pode ser que a rede de túneis que atravessam os subterrâneos da Cidade velha possam um dia vir a ligar os mesmos à Cidade de David. 


As escavações prosseguem diariamente, revelando novas camadas de História: "Estamos a remover o lixo de forma a descobrirmos as nossas raízes. Vez após vez vamos descobrindo uma outra era da História" - afirmou Shmuel Rabinowitz, o rabino responsável pelo Muro e pelos Lugares Sagrados em Israel.

Apesar de Israel não ter tido a presença de turistas durante 2 anos por causa da covid-19, os trabalhos de escavação prosseguiram e as mudanças têm acelerado nestes últimos anos.



As escavações já trouxeram à luz a base das muralhas originais do Templo, a cerca de 17 metros abaixo da actual plataforma do Muro onde as pessoas oram actualmente. Mas o contínuo trabalho arqueológico tem o potencial de criar uma conexão entre esta parte da Cidade fora da área do antigo Templo e a Cidade de David, situada na actual Siloé, fora das muralhas actuais de Jerusalém. 

As descobertas ao redor do Muro Ocidental são assimiladas num filme de realidade virtual que exibe aos visitantes como é que o local se assemelharia nos dias do Segundo Templo, os dias de Jesus.

Há também ligações ao vivo com câmaras instaladas no local para que as pessoas possam acompanhar desde o exterior. 

Shalom, Israel!


segunda-feira, janeiro 23, 2023

ISRAEL E EUA INICIAM EXERCÍCIOS MILITARES DE "GRANDE ESCALA", NUM CLARO AVISO AO IRÃO


Foi já denominado "Juniper Oak 2023". Este exercício conjunto entre forças norte-americanas e israelitas envolve mais de 140 aviões, 12 navios de guerra e sistemas de artilharia, e desenrola-se em Israel e no Mediterrâneo Oriental. 

Segundo um alto responsável norte-americano, este exercício visa mostrar aos adversários, como é o caso do Irão, que Washington não se deixou distrair pela invasão russa da Ucrânia e pelas ameaças da China em mobilizar uma gigantesca força militar. 

"Este exercício reforça a prontidão conjunta dos EUA e Israel e melhora a interoperabilidade mútua entre ambas as forças, contribuindo assim para a estabilidade regional" - afirma a organização militar CENTCOM. 

O general Michael Kurilla, comandante da CENTCOM, disse que o exercício "aumenta a nossa capacidade de resposta a contingências, e sublinha o nosso compromisso para com o Médio Oriente."

Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 18, 2023

DIPLOMATAS EUROPEUS VISITAM MONTE DO TEMPO E APOIAM A CUSTÓDIA JORDANA



Que a União Europeia tem continuamente negado o direito de Israel ao seu território, e em especial à Cidade de Jerusalém, não é nada de novo. É uma doentia posição desde há muito conhecida dos países europeus, entre os quais se conta Portugal. Mas a provocação europeia foi agora mais longe, ao enviar 18 diplomatas para pisar o solo sagrado do Monte do Templo, património bíblico de Israel, afirmando o apoio europeu à custódia da Jordânia sobre o recinto, numa clara mensagem de apoio aos palestinianos. Para além dos europeus, vários diplomatas latino americanos e australianos também fizeram parte da comitiva, num total de 35 indivíduos.

Quem esfregou as mãos de contente com esta visita foi Azzam al-Khatib, director geral do departamento da Waqf, a organização islâmica jordana que administra o recinto: "Esta foi uma visita bem sucedida" - disse Khatib aos repórteres, acrescentando: "Há muito tempo que aguardávamos esta visita."

Segundo ele, a delegação europeia veio ao local para comunicar duas mensagens: "A primeira mensagem expressou apoio à custódia de Sua Majestade sobre os lugares sagrados islâmicos e cristãos em Jerusalém, em especial a mesquita al-Aqsa. A segunda mensagem expressou apoio ao departamento da Waqf, o qual implementa a custódia de Sua Majestade sobre os lugares islâmicos, em especial a mesquita de al-Aqsa."

Khatib afirmou ainda a sua profunda apreciação pelo apoio da União Europeia aos palestinianos e à solução de 2 estados. 



A visita destes diplomatas ocorreu esta manhã, um dia depois de a Jordânia ter apresentado queixa pelo facto de um polícia israelita ter alegadamente criado obstáculos à entrada do recinto do embaixador jordano para Israel, Ghassan Majali. 

O Ministério jordano para os Negócios Estrangeiros convocou o embaixador israelita em Aman, entregando-lhe uma carta de protesto com palavra duríssimas "a ser entregue imediatamente ao seu governo."

Segundo a polícia israelita, tratou-se de "fake news", uma vez que o embaixador tinha tentado visitar o local sem haver prévia coordenação, não tendo sido imediatamente reconhecido pelos guardas, o que causou uma breve demora, enquanto as autoridades tratavam do assunto. 

O embaixador jordano abandonou o local, regressando no entanto algum tempo depois, podendo percorrer livremente todo o recinto.

A delegação europeia foi recebida por Khatib e por vários oficiais do departamento do Waqf, incluindo Omar Kiswani, director da mesquita de al-Aqsa.

Dirigindo-se à delegação em nome do rei Abdulah da Jordânia, Khatib deu as boas vindas à visita dos diplomatas europeus, vincando "o papel histórico e exclusivo" do departamento do Waqf na implementação da custódia hashemita sobre o local. O representante jordano pôs também a delegação europeia ao corrente das "violações israelitas contra a mesquita de al-Aqsa."

Apelando à União Europeia para que apoie o papel do rei Abdullah como guardião dos lugares sagrados islâmicos e cristãos em Jerusalém, Khatib apelou à delegação presente que "pressione o governo israelita para que pare todas as violações e regresse ao status quo histórico do local."

Para os inimigos de Israel - entenda-se: a Waqf e seus párias - a visita desta delegação da EU representa uma "forte mensagem" ao governo israelita contra qualquer tentativa para alterar o actual status quo do local.

O líder jordano alegou ainda que o representante especial da UE para o processo de paz do Médio Oriente, Sven Koopmans, teria recentemente enfatizado que o status quo nos lugares sagrados de Jerusalém e a custódia dos mesmos por parte do monarca jordano são essenciais para a paz e a estabilidade regionais.

2023 vai ser um ano crucial para Israel. Começou com um novo governo direitista, grandes manifestações contra a proposta da reforma judicial, o conflito à volta do Monte do Templo e hoje mesmo, a não aceitação de um dos ministros do actual governo por parte do tribunal constitucional. Temo que o pior ainda esteja para vir, mas nada me admira, uma vez que leio e levo as profecias de Zacarias a sério...

Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 13, 2023

COMPROVADA A ALUSÃO A ISRAEL E AO REI DAVID NA FAMOSA ESTELA MESHA!


A "estela Mesha", uma pedra de basalto que contém crónicas do rei Mesha, rei de Moabe durante a parte final do 9º século a.C., foi descoberta em 1868, na Jordânia, a leste do Mar Morto, onde se situava a antiga cidade de Dibon, capital do reino de Moabe.

Desde há muito que os peritos suspeitavam que os escritos, na antiga língua dos moabitas, já extinta, descrevem eventos que correspondem ao Livro dos Reis, na Bíblia Hebraica, incluindo referências ao Deus israelita, à "Casa de David" e ao "altar de David."

No entanto, a secção que incluía o relato histórico à volta do rei David estava danificada, pelo que não podia ser verificada - pelo menos até agora...

Uma "compressão" (impressão em papel mâché) da estela inteira tinha no entanto sido obtida antes da destruição da pedra. Várias peças da estela original contendo a maior parte das inscrições foram posteriormente recuperadas e ajuntadas, tendo a parte restante sido obtida a partir da "compressão."

Segundo um artigo entitulado "A estela de Mesha e a Casa de David" publicado na conceituada revista "Biblical Archaelogy Review", graças às evidências fotográficas, os pesquisadores confirmaram que a pedra contém de facto referências ao bíblico rei David (2 Reis, capítulo 3).


"Leva Nabau contra Israel"
 (linha 14 da folha de "compressão).

De acordo com a revista, a "estela de Mesha" detalha as vitórias do rei Mesha de Moabe sobre os reinos de Israel e de Judá.

"Em 2015, uma equipa do Projecto de Pesquisas Semíticas Ocidentais da Universidade do Sul da Califórnia, tirou novas fotografias digitais, tanto da estela restaurada, como da "compressão" em papel. A equipa fez uso de um método denominado "Imagem de Refletância de Transformação", um método considerado especialmente valioso, uma vez que a renderização digital permite aos pesquisadores controlarem a luminosidade de um determinado artefacto, sendo que dessa forma as incisões apagadas, não visíveis ou desgastadas tornam-se visíveis" - descreveram os pesquisadores Andre Lemaire e Jean-Philippe Delorme. 

Desde 1873 que esta estela tem feito parte da colecção do Museu do Louvre, em Paris. Em 2018, o museu projectou luz sobre as imagens de alta resolução, tendo como resultado uma imagem muito mais clara, permitindo assim a verificação dos conteúdos.

Os linguistas também assinalaram a forte semelhança entre as línguas moabita e hebraica. 

Shalom, Israel!


quinta-feira, janeiro 12, 2023

PESQUISADORES ISRAELITAS CONSEGUIRAM TRATAMENTO REVOLUCIONÁRIO CONTRA ALGUNS TIPOS DE LEUCEMIAS


Uma equipa de pesquisadores israelitas desenvolveram um tratamento revolucionário contra um dos tipos do cancro do sangue. 

"Em 90% dos casos tratados houve uma melhoria na condição dos pacientes" - afirmou o professor Cyrille Cohen.

O professor Cyrille Cohen, director do laboratório de imunoterapia da Universidade Bar Ilan e presidente da Associação para a Pesquisa do Cancro em Israel, revelou no dia 4 de Janeiro que havia desenvolvido um novo protocolo juntamente com a sua colega Polina Stepensky, responsável pelo departamento de transplantes e de imunoterapia do Hospital Hadassah, em Jerusalém. 

Este avanço envolve uma molécula capaz de redireccionar a função imunológica de pacientes com mieloma múltiplo, um cancro do sangue que afecta a produção de células de plasma de anticorpos. Ao longo de vários anos de pesquisas, as equipas destas duas universidades têm vindo a produzir uma molécula que, ao ser reinjectada nas células brancas do sangue mata as células cancerígenas.

"Este cancro no sangue afecta anualmente entre 150 a 200 mil pessoas em todo o mundo, matando quase um terço dessas pessoas" - afirmou Cohen.

Na primeira fase dos testes clínicos realizados no Hospital Hadassah, 60 pacientes foram tratados com estas moléculas modificadas, e actualmente, a empresa norte-americana Immix BioPharma está a dar prosseguimento aos testes com o objectivo de atingir uma utilização global.

"Em 90 por cento dos casos tratados houve uma melhoria na condição dos pacientes, e em 60 por cento dos casos o cancro foi erradicado" - afirmou o Dr. Cohen, expressando a sua gratidão "aos nossos parceiros no Hospital Hadassah e pelo apoio que recebemos da Fundação Adelis e da Fundação para a Ciência Israelita."

Embora a equipa de pesquisadores não saiba exactamente por quanto tempo o tratamento será eficaz, já está mesmo assim a trabalhar para adaptá-lo aos assim chamados cancros sólidos. "Temos de achar uma forma de para permitir que as células modificadas, aquelas que conseguem reconhecer as células cancerígenas para as erradicar, possam penetrar nas células de cancros sólidos, e isso é um desafio que requer perseverança, criatividade, mas também financiamento, ainda que estejamos animados com alguns dos resultados. Temos um longo caminho à nossa frente" - concluiu Cohen.

Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 11, 2023

TANQUE DE SILOÉ VAI ABRIR AO PÚBLICO APÓS 2 MIL ANOS!


Uma das grandes novidades para este novo ano de 2023 em que Israel celebra os seus 75 anos será a abertura ao público do tanque de Siloé, em plena fase de escavações e que esteve "oculto" ao público durante os últimos dois mil anos!

As autoridades israelitas responsáveis pelo espaço anunciaram nos últimos dias de 2022 que o local tão bem conhecido virtualmente pelos leitores do Novo Testamento estará aberto para visitantes já durante este ano de 2023.

"Um dos sítios mais significativos comprovando o património bíblico de Jerusalém - não apenas uma questão de fé, mas de realidade - com grande significado para biliões de pessoas pelo mundo fora, estará totalmente acessível pela primeira vez em 2 mil anos" - anunciou Ze'ev Orenstein, directos dos assuntos internacionais da Fundação da Cidade de David, em Jerusalém. 

"Apesar dos contínuos esforços nas Nações Unidas e das autoridades palestinianas para apagarem o património de Jerusalém, dentro de poucos anos, os milhões de pessoas que anualmente visitam a Cidade de David poderão caminhar literalmente nos passos da Bíblia, ligando-se às raízes da sua herança e identidade" - informou Orenstein.



O tanque de Siloé é conhecido na Bíblia como o lugar onde Jesus pegou num pouco de lama sobre a qual havia cuspido, aplicando-a depois sobre os olhos de um homem cego de nascença (João 9), mandando-o depois ir lavar os olhos no Tanque de Siloé. O homem assim fez, e ficou imediata e totalmente curado da sua cegueira.

O tanque tem também uma história rica na tradição judaica como parte do caminho dos peregrinos. Antes de subirem ao Templo de Jerusalém, os fiéis lavavam-se cerimonialmente no tanque. A água corrente do tanque é conhecida pelo menos desde há 2.700 anos, remontando ao 8º século a.C., nos dias do rei Ezequias. O tanque faz parte do extraordinário sistema de águas que o rei Ezequias construiu para suprir Jerusalém de água corrente para o caso de a cidade ser cercada por invasores estrangeiros - 2 Reis 20.20.

O tanque de Siloé está situado no ponto mais setentrional da Cidade de David, no exterior da cidade velha, perto do local onde podemos percorrer o túnel de Ezequias, tal como temos feito nas nossas excursões a Israel. 

Moshe Lion, presidente da câmara de Jerusalém declarou o seguinte: "O tanque de Siloé no Parque Nacional da Cidade de David, em Jerusalém, é um local de importância histórica, nacional e internacional. Após anos e anos de expectativas, poderemos em breve destapar este importante sítio arqueológico, tornando-o acessível aos milhões de visitantes anuais que vêm a Jerusalém."

Uma pequena parte do tanque - o perímetro Norte e parte da secção oriental - foi descoberta e escavada em 2004 após o rebentamento de um cano de água nas imediações. 

Segundo informações das autoridades responsáveis, "o perímetro do tanque foi construído como uma série de degraus, permitindo aos que se banhavam poderem sentar-se e mergulhar nas águas do tanque."

Prevê-se que a escavação da totalidade do sítio ainda leve mais alguns anos, faltando ainda decidir se o tanque será aberto ao público por secções, ou se se terá de esperar até que todo o projecto fique completo. De uma forma ou outra, há planos para que o público possa ver as escavações em curso à medida que o local vai sendo escavado. 

Este é um dos achados arqueológicos mais significativos na História moderna e que fortalece a veracidade das narrativas bíblicas. 

Shalom, Israel!

quinta-feira, janeiro 05, 2023

CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU REÚNE-SE PARA DISCUTIR A CONTROVÉRSIA DO MONTE DO TEMPLO


O Monte do Templo, o local mais controverso e sensível de todo o mundo, está mais uma vez no epicentro das atenções mundiais. Irados pela visita de um ministro israelita à esplanada do Templo, que os árabes muçulmanos consideram ser um espaço sagrado islâmico, várias nações árabes convocaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, a realizar hoje, com o objectivo de condenar Israel pela visita do ministro Ben Gvir. 

A reunião foi convocada a pedido dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Catar, Marrocos, Arábia Saudita, Argélia, Egipto, e...obviamente, os palestinianos. A condenação destes ministros foi feita nos "mais fortes termos", classificando a visita do ministro como "violação inaceitável", e uma "perigosa escalada." O apelo feito ao CS da ONU é para que estas visitas cessem, e para que Israel não dê nenhuns "passos provocadores" em Jerusalém que "ameacem a segurança e a estabilidade na região."

Pouco a pouco o epicentro dos grandes acontecimentos mundiais já antes anunciado vai voltar a ser Jerusalém, uma vez mais na agenda das Nações Unidas, uma "pedra pesada" para muitas nações à volta da capital de Israel, tal como visionado pelo profeta Zacarias. Mas, tal como anunciado pelo Senhor, essa mesma pedra cairá sobre todos esses povos inimigos de Israel. É Deus Quem está sendo provocado. É Ele que Se encarregará de acertar as contas com os inimigos de Israel...

"Acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-à contra ela todo o povo da terra." - Livro do profeta Zacarias 12.3.

Shalom, Israel!


terça-feira, janeiro 03, 2023

MINISTRO ISRAELITA SOBE AO MONTE DO TEMPLO PROVOCANDO A CONDENAÇÃO DE PAÍSES ÁRABES


Desafiando os medos e oposições internas, e em especial as ameaças islâmicas, o novo ministro israelita para a Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, do partido direitista em coligação governamental, subiu esta manhã ao Monte do Templo por 15 minutos, suscitando uma enorme vaga de protestos e ameaças dos sectores árabes e palestinianos, não só em Israel, como de países como o Egipto, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita.



Esta visita "provocatória" logo no início da nova governação israelita é uma mensagem clara aos inimigos de Israel de que apesar da administração do espaço onde se encontram a mesquita de al-Aqsa e o Domo da Rocha estar nas mãos da Jordânia, todo aquele lugar está inserido no património da Cidade santa de Jerusalém, capital e património do estado de Israel. 

A Jordânia já veio condenar esta visita "nos termos mais duros" alegando que se tratou de "uma violação da sua santidade." Logo de seguida o embaixador israelita em Amman foi chamado para "conversações." O embaixador Eitan Surkis informou os jordanos que Israel continua comprometido com o status quo prevalecente para o local, e que não tinham existido quaisquer violações aos acordos, tanto mais que outros ministros israelitas já o tinham feito no passado. 

O embaixador norte-americano em Jerusalém sublinhou a necessidade de Israel manter o status quo nos lugares sagrados de Jerusalém. 

Os Emirados Árabes Unidos condenaram a "intrusão" e a "invasão do pátio da mesquita de al-Aqsa." Este país do Golfo também apelou ao fim destas "provocações sérias e provocatórias."

Esta "invasão" foi também condenada nesses termos pelo Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita, numa altura em que se tem vindo a falar cada vez mais sobre a normalização das relações entre os dois países. 

O Egipto também "deplorou a invasão da mesquita de al-Aqsa por uma autoridade israelita", alertando sobre as "repercussões negativas" associadas à mesma. 

A Turquia também criticou esta visita, considerando-a como "um acto provocatório do ministro israelita para a segurança nacional."

Outros países árabes como o Catar e o Barein também condenaram esta visita.

O ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestiniana condenou a visita, classificando-a como "uma provocação sem precedentes e um escalar perigoso do conflito." O primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana condenou a visita, acrescentando que tais "incursões" eram uma tentativa para "transformar a mesquita de al-Aqsa num templo judaico."

Vários países europeus, como a França o Reino Unido afirmaram o seu compromisso para com a preservação do status quo no local.

Mas as críticas surgiram também de sectores internos, como do principal rabino sefardita em Israel, Yitzhak Yosef, que lembrou ao ministro da proibição religiosa para se subir ao Monte do Templo, apelando a que não voltasse a fazê-lo para não influenciar o povo de Israel. 



Um responsável do gabinete do primeiro-ministro afirmou entretanto que Netanyahu estava comprometido com a "protecção estrita do status quo no Monte do Templo, sem qualquer mudança."

Este oficial acrescentou que Israel "não se submeterá às directrizes do Hamas", acrescentando que como parte do estado de status quo vários ministros visitaram o Monte no passado, incluindo o ex-ministro para a segurança pública, Gilad Erdan. 

O ministro Ben Gvir não entrou contudo na mesquita. Durante 15 minutos, ele percorreu aquele recinto por volta das 7 da manhã, uma hora em que os judeus têm permissão para subir ao recinto. Ben Gvir já havia visitado este espaço por diversas vezes, mas esta foi a primeira vez em que o fez como ministro.  

Muitos palestinianos rejeitam a noção de que este recinto é sagrado para os judeus, sempre acusando os judeus e os sionistas ao longo de um século de planearem destruir a mesquita, substituindo-a por um templo judaico - uma acusação que não corresponde à opinião dos israelitas em geral. 

O dia da visita não foi escolhido ao acaso. Esta Terça-Feira - o 10º do mês de Tevet - os judeus jejuam e lamentam os eventos que conduziram à destruição do Templo. 

Seja como for, Ben Gvir não se deixou intimidar pelas ameaças: "O nosso governo não se renderá às ameaças do Hamas." E acrescentou: "O Monte do Templo é o local mais importante para o povo de Israel. Nós preservamos a liberdade de movimentos para judeus e cristãos, mas os judeus também sobem ao sítio, e aqueles que fazem ameaças devem ser tratados com punho de ferro."


Desde há muito que Ben Gvir tem advogado uma alteração formal do status quo do Monte do Templo, através do qual os muçulmanos podem rezar e entrar com poucas restrições, ao mesmo tempo que os judeus podem apenas visitar o recinto em horas determinadas, entrando por uma única passagem e percorrendo um trajecto previamente planeado e acompanhados de perto pela polícia. Os judeus não têm permissão para orar no recinto, nem exibir símbolos religiosos judaicos ou a bandeira de Israel, embora nestes últimos anos se venha a assistis a grupos de judeus caminhando e orando em silêncio. 

Shalom, Israel!

segunda-feira, janeiro 02, 2023

ISRAEL ENTRE OS 10 PAÍSES MAIS PODEROSOS, É O 4º MAIS FORTE A NÍVEL MILITAR


Segundo o relatório anual da "US News & World Report", o exército de Israel fica atrás apenas dos dos EUA, China e Rússia. Israel é também considerado o 6º país politicamente mais influente e a 10ª potência mundial. 

A conceituada revista descreveu Israel como "a única nação judaica do mundo", e "um pequeno país na costa oriental do Mar Mediterrâneo."

"Para o seu tamanho relativamente pequeno, o país tem desempenhado um papel importante nos assuntos globais" - informa a revista, acrescentando: "O país tem uma economia forte, marcos significativos para diversas religiões e relações tensas com muitos dos seus vizinhos árabes."

Shalom, Israel!