terça-feira, setembro 29, 2020

NO SEU DISCURSO DE HOJE À ONU, NETANYAHU ACUSA IRÃO E ALERTA PARA O FABRICO DE 2 BOMBAS NUCLEARES

 

No seu discurso em video-conferência hoje transmitido para a Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu revelou a localização de uma "fábrica de mísseis" do Hezbollah em Beirute, Líbano, muito perto do local onde no início de Agosto ocorreu uma terrível tragédia que ceifou a vida a cerca de 200 pessoas e deixou milhares de feridos e de desalojados. 

Antes de se referir às ameaças desta presença de armas no Líbano, e da capacidade iraniana de fabricar em breve 2 bombas nucleares, Netanyahu referiu-se às "boas novas" vindas do Médio Oriente, com a assinatura histórica de acordos de paz entre Israel e duas nações árabes: os Emirados Árabes Unidos e o Barein. Netanyahu referiu-se ao facto de terem sido 2 países árabes a assinarem um acordo com Israel no mesmo dia.

"Estes novos acordos trarão aos nossos povos as bênçãos da paz e os enormes benefícios que advirão com mais comércio, mais investimento, mais transacções, transporte, turismo e aumento da cooperação em tantas outras áreas. Não duvido que mais países árabes e muçulmanos se venham a juntar ao círculo da paz, e isso em breve, muito em breve."

Netanyahu referiu-se também ao rompimento com falhadas estratégias do passado, quando os palestinianos impunham por sistema o seu veto a qualquer tentativa de paz entre Israel e as nações árabes: "Durante décadas, todo o progresso ficou parado e mantido refém das exigências completamente irrealistas palestinianas, como era a exigência de que Israel recuasse para as fronteiras indefensáveis de 1967 e colocasse a sua seguranças nas mãos de outros; ou a exigência de que Israel expulsasse dezenas de milhares de judeus das suas casas, na realidade cometendo uma limpeza étnica; ou a exigência de que Israel absorvesse milhões de palestinianos que são descendentes de refugiados de um a guerra que foi lançada pelos palestinianos contra Israel há mais de meio século. É claro que estas exigências, para além de muitas outras, não têm qualquer validade para qualquer governo israelita responsável. No entanto, durante anos, muitos na comunidade internacional têm tentado corresponder a estas absurdas exigências palestinianas, e, como resultado, têm andado a perder tempo tentando fazer avançar uma ilusão que não vai acontecer, em vez de trabalharem para uma solução realista que pode acontecer.                                                                                                                                                                                      Felizmente, o presidente Trump escolheu um caminho diferente para a paz - um caminho ancorado na realidade. Ele reconheceu Jerusalém como a capital de Israel; reconheceu a soberania de Israel sobre os Montes Golan; e fez avançar um plano de paz realista que reconhece os direitos de Israel, as suas necessidades de segurança, e proporciona aos palestinianos uma digna e realista trilha, caso eles queiram mesmo fazer a paz com Israel. Os críticos avisaram que cada um destes passos do presidente Trump iri amatar as chances de paz. Bem, estavam enganados. Perfeitamente enganados. Esses passos fizeram a paz avançar. Dois países árabes decidiram fazer as pazes com Israel e há mais a caminho."

Segundo Netanyhau, este caminho de paz tornará um acordo com os palestinianos "mais próximo." E referindo-se à expectativa de que os líderes palestinianos também busquem fazer a paz com Israel, Netanyahu acrescentou: "Quando tal acontecer, Israel estará preparado."

IRÃO: "O MAIOR INIMIGO PARA A PAZ NO MÉDIO ORIENTE"                            Netanyahu acusou o Irão de ser o grande promotor da violência no Médio Oriente: "O Irão ataca propositada e repetidamente os seus vizinhos, e os seus fantoches terroristas estão directamente envolvidos com a violência em todo o Médio Oriente, incluindo o Iraque, a Síria, o Iémen, Gaza, e, obviamente, o Líbano."


Netanyahu dirigiu depois a atenção para um mapa detalhado da cidade de Beirute, revelando o local exacto onde o Hezbollah tem feito um grande depósito secreto de armas, apontando para o bairro residencial de Janah, muito próximo ao aeroporto internacional: "E é aqui que o Hezbollah está a manter um depósito secreto de armas. E está a poucos metros apenas de uma estação de serviço de combustíveis. Está a meros cinquenta metros da estação de combustível, com camiões carregados de combustível, e encravado num bairro civil residencial." Netanyahu apontou depois para uma foto com a entrada precisa para o depósito de armas do Hezbollah. O primeiro-ministro apelou depois à população de Janah para que aja imediatamente, "porque se esta coisa explodir, vai ser outra tragédia." E acrescentou: "Digo ao povo do Líbano: Israel não vos quer fazer mal. Mas o Irão quer."

"O Irão e o Hezbollah têm deliberadamente colocado vocês e vossas famílias em grave perigo...Há bem poucos dias atrás um destes depósitos explodiu em Ain Qana, no Sul do Líbano. E é por causa disso que a comunidade internacional tem de insistir para que o Hezbollah pare de usar o Líbano e os civis libaneses como escudos humanos."

"Senhoras e senhores: Temos de fazer frente ao Irão, e o presidente Trump merece o nosso louvor por fazer exactamente isso." Netanyahu elogiou o presidente norte-americano por ter saído do acordo nuclear com o Irão, provando depois que o acordo, ao invés de parar o programa nuclear daquele país, acabou pelo contrário por abrir o caminho para o mesmo, acusando o Irão de ter violado até as restrições temporárias impostas no acordo.                                                                                "E por causa destas violações, o Irão terá dentro de meses urânio enriquecido suficiente para duas bombas nucleares. E o Irão tem estado a trabalhar numa nova geração de centrifugadores, denominados IR9, capaz de aumentar a capacidade de enriquecimento do urânio em 50 vezes."

Netanyahu comprovou nas suas alegações que o Irão "está sem dúvida a procurar conseguir armas nucleares." E isso com base nos arquivos secretos resgatados por Israel há algum tempo atrás através dos seus serviços secretos. Netanyahu acusou depois a Europa e o Conselho de Segurança da ONU por, mesmo com todas estas informações, nada terem feito, "absolutamente nada." 

Netanyahu comparou a remoção às sanções ao Irão pelas potências mundiais há cinco anos com "a abertura da porta da jaula do tigre." E acrescentou: "Esperavam simplesmente o melhor, mas em vez disso, e tal como avisei há cinco anos atrás, nós que vivemos no Médio Oriente estamos sofrendo as consequências desse acordo irresponsável. Um Irão mais fortalecido e ousado usou os biliões que entraram nos seus cofres para financiar a sua campanha de carnificina e de conquista em toda a região. Felizmente que o presidente Trump reconheceu o desastroso acordo nuclear por aquilo que ele era e agiu, renovando as sanções dos EUA, forçando os países a terem de escolher entre fazer acordos comerciais com os EUA ou com o Irão, e aniquilou o terrorista mais perigoso do mundo: Qassem Suleimani."

"Tanto árabes como israelitas estão juntos apelando a acções duras contra o Irão. E quando árabes e israelitas estão de acordo, os outros deveriam prestar atenção."

Terminando o seu discurso, Netanyahu fez um apelo às Nações Unidas: "Israel apela a todos os membros do Conselho de Segurança para que fiquem ao lado dos Estados Unidos contra a agressão do Irão, permanecendo juntos insistindo para que o Irão pare com o seu programa de armas nucleares de uma vez por todas, ficando ao lado dos Estados Unidos no confronto desse que é o maior perigo para a paz na nossa região. E se o fizerdes, estou confiante de que nos próximos anos poderemos celebrar mais boas novas do Médio Oriente. Boas Novas para Israel. Boas novas para os nossos vizinhos árabes. E boas novas para o mundo, para todos aqueles que buscam a paz, a segurança e a prosperidade."

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 28, 2020

YOM KIPPUR COMEMORADO A MEIO DE CONFINAMENTO TOTAL EM ISRAEL

 


Hoje comemora-se o Dia do Perdão, o dia mais sagrado do ano no calendário judaico, em que os religiosos jejuam cerca de 26 horas, buscando o perdão de Deus para os seus pecados. 

Neste ano inédito, o dia é guardado com medidas de restrições nunca vistas em Israel, com confinamento total, e um número crescente de casos e de vítimas mortais. Por outro lado, assiste-se diariamente a batalhas verbais dentro do governo e dos opositores, com discussões sobre a abertura ou não das sinagogas e lugares de culto, permissão para ajuntamentos, etc. No passado Sábado milhares de israelitas desafiaram as medidas restritivas e protestaram em massa nas ruas de Jerusalém contra as medidas do governo de Netanyahu. Nestas últimas 24 horas Israel teve um número recorde de 33 óbitos por covid-19, encontrando-se 763 pacientes em sérias condições e mais de 200 em ventiladores.

Israel teve até hoje 231.026 casos de infecção com o coronavírus e um total de 1.466 mortes provocadas pela doença.

Shalom, Israel!

sábado, setembro 26, 2020

OREMOS POR ISRAEL!

 


A situação é muito grave. Não só pelo número crescente de infectados e de óbitos, mas pela rebeldia de uma parte da sociedade face às novas medidas de confinamento impostas pelo governo de Jerusalém. Dezenas de milhares de israelitas violaram as regras do lockdown e manifestaram-se em Jerusalém contra o primeiro-ministro Netanyahu e as medidas que ele tem sido obrigado a impôr para salvar a nação.

Só nestes dois últimos dias surgiram mais de 16.000 novos casos de coronavírus entre a população. Mais de um milhão de israelitas ficaram desempregados por conta do vírus. Outros 200 ou 300 mil perderão os seus empregos nesta segunda fase da pandemia. Em apenas 8 meses, a taxa de desemprego em Israel saltou dos 4%, para 25%. Já estão sendo relatados muitos casos de fome entre a população. O número de depressões e outras doenças de foro mental não têm parado de aumentar, com a taxa de suicídios a aumentar face aos anos anteriores. 

Israel está em pleno Yom Kippur. É um tempo de suposto arrependimento e busca do perdão de Deus. Segundo a liturgia judaica, "o arrependimento, a oração e a justiça invertem o decreto severo."

Em vez de usarem este dia para se manifestarem nas ruas, atraindo mais maldição do vírus sobre si próprios, os israelitas deveriam aproveitar este confinamento para se voltarem para Deus e buscarem o Seu perdão. Afinal, esta pandemia é certamente "a voz" de Deus ao Seu povo, convocando ao arrependimento e mudança de comportamento.

Para todos nós, este ano de mudança é certamente um sinal claro de que o Eterno está prestes a novamente "invadir" o planeta terra, trazendo o Seu juízo, libertando o Seu povo, e estabelecendo o Reino eterno de Yeshua, nosso Senhor e Salvador!

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 25, 2020

ISRAEL EM CONFINAMENTO TOTAL NO INÍCIO DO YOM KIPPUR

 


Com mais de 8.000 novos casos nas últimas 24 horas, o governo de Jerusalém impôs um novo confinamento - lockdown - que entrou em vigor a partir das 2 da tarde de hoje. 708 pessoas encontram-se em sérias condições e 178 em ventiladores. Até agora 1.412 pessoas faleceram vítimas da pandemia.

Entre os novos casos há um grupo de 400 jovens estudantes de yeshivas - escolas religiosas - que tinham participado conjuntamente em reuniões durante o dia da Festa das Trombetas. Todos eles foram transferidos para hotéis destinados ao tratamento da doença e às quarentenas necessárias.

O primeiro-ministro, a braços com manifestações diárias de contestação, afirmou que esta decisão foi bastante difícil, mas incontornável: "Este estado de emergência obriga-nos a tomar decisões difíceis, mas necessárias. Não é fácil, tanto em Israel como em outros países europeus onde a doença está também em elevado crescendo. Mas eu estou aqui, como primeiro-ministro de Israel, para os dias e decisões difíceis."

Os transportes públicos funcionarão em formato limitado, basicamente para permitir as deslocações de essenciais e de trabalhadores que se dirigem ou saem dos seus empregos.

A população em geral não pode deslocar-se mais do que um quilómetro das suas casas, a menos que haja uma razão válida, como para a obtenção de medicação e alimentos. 

O aeroporto só funcionará para voos cujos bilhetes foram comprados até ao início do confinamento. Este confinamento deverá ter a duração de 2 semanas ou mais. O uso de máscaras e o distanciamento de 2 metros entre as pessoas passa também a ser obrigatório em lugares públicos e em espaços abertos. Todo o comércio não essencial ficará encerrado, e os restaurantes só poderão funcionar em sistema de delivery.

Pela primeira vez na História, os israelitas terão de celebrar o Yom Kippur (Dia da Expiação) em casa e em confinamento. É neste dia que esta noite se inicia que os judeus em todo o mundo, seguindo as tradições religiosas, confessam os seus pecados a Deus e tentam resolver os seus problemas pessoais, esperando dessa forma que Deus não risque os seus nomes do Livro da Vida.

Shalom, Israel!


quarta-feira, setembro 23, 2020

ISRAEL PARTICIPA NO LANÇAMENTO DE UM IMPORTANTE ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL


Sete ministros da energia de seis países e da Autoridade Palestiniana fizeram ontem avançar o "Fórum para o Gás do Mediterrâneo Oriental", através de uma vídeo conferência, num evento organizado pelo Cairo, o quartel general desta associação. 

Israel fez-se representar pelo seu ministro Yuval Steinitz, e juntou na conferência os ministros da Grécia, Chipre, Jordânia, Itália e Autoridade Palestiniana. Também participaram na conferência os embaixadores de outros 3 países interessados em fazer parte deste fórum: França, EUA e União Europeia.

Este fórum foi uma iniciativa egípcia depois da descoberta de grandes reservas de gás natural nas bacias marítimas mediterrânicas do Egipto e de Israel. A ideia inicial foi a de facilitar as conversações entre países mediterrânicos relativas à exportação de gás natural, a cooperação em várias áreas relacionadas com a energia, e o avanço da construção de uma conduta marítima que conduzirá o gás até ao Sul da Europa.

A cerimónia de ontem formaliza assim a transformação do fórum para uma organização internacionalmente reconhecida, e não inclui a Turquia, actualmente em disputa com a Grécia pelo domínio das águas territoriais dos dois países. 

A declaração conjunta publicada durante o lançamento diz que "a nova estrutura servirá como plataforma que unirá produtores de gás, consumidores e países de trânsito, afim de se criar uma visão conjunta e estabelecer uma sistemática e estruturada política de diálogo sobre o gás natural, conduzindo ao desenvolvimento de um mercado regional e sustentável de gás, libertando em pleno o potencial do gás natural na região, para o benefício e prosperidade do seu povo."

Nas palavras do ministro israelita, "a bênção do gás trás a cooperação regional entre países árabes e europeus, a primeira do seu tipo na História, incluindo contratos para a exportação de 30 biliões de dólares em gás azul e branco para a Jordânia e o Egipto, e isso é só o início."

Esta cooperação é muito importante para Israel. O país espera elevado retorno como resultado da descoberta e exploração dos campos de gás Leviathan e Tamar, em águas territoriais israelitas, mas, para além disso, espera também alargar a sua parceria diplomática com a Grécia e Chipre, e também com o Egipto. A aliança com a Grécia e com Chipre tem-se desenvolvido nestes últimos anos também nas áreas da cooperação militar e da defesa. A Turquia vê obviamente esta cooperação como um acto de provocação.

Shalom, Israel!


terça-feira, setembro 22, 2020

EMBAIXADOR ISRAELITA ABANDONA SALA DURANTE DISCURSO ANTISSEMITA DE ERDOGAN À ONU


Neste primeiro dia da Assembleia Geral das Nações Unidas, enquanto o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o norte-americano Donald Trump rasgaram elogios aos recentes acordos de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e o Barein, o presidente ditador turco Recep Erdogan, no seu discurso gravado, e tal como lhe é já habitual, atacou e condenou duramente Israel e suas políticas:

"A ocupação e opressão da Palestina é uma ferida aberta da humanidade." E acrescentou: "A mão suja - certamente dos israelitas - está a aumentar constantemente a sua audácia nos lugares sagrados de Jerusalém."

O cruel ditador turco com pretensões a califa aproveitou ainda para elogiar os palestinianos, que, segundo ele, "têm enfrentado as políticas israelitas de violência e de intimidação por mais de meio século."

Erdogan acusou ainda Donald Trump de ser "um colaborador" de Israel, apelidando o seu plano de paz de "um documento de rendição." E acrescentou: "A Turquia não apoiará nenhum plano ao qual o povo palestiniano não dê o seu consentimento. O plano não significa nada mais do que servir os interesses de Israel para diluir os parâmetros básicos internacionais."

Referindo-se aos países que abriram ou planeiam abrir embaixadas em Jerusalém, Erdogan disse que "a sua violação da lei internacional apenas serve para complicar mais o conflito."

E, arrematando mais ódio na parte final do seu discurso, o chefe turco concluiu: "O conflito palestiniano só pode ser resolvido com um estado da Palestina soberano e contíguo, baseado nas fronteiras de 67, com Jerusalém oriental como sua capital. Procurar soluções que não esta é vão, injusto e unilateral."

Revoltado com esta habitual ladaínha antissemita, o embaixador de Israel na ONU Gilag Erdan abandonou a sala durante o discurso do ditador turco, acusando-o de antissemitismo.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 21, 2020

HOSPITAIS ISRAELITAS JÁ NÃO ACEITAM MAIS PACIENTES DA COVID-19

Com mais de 1.300 pessoas internadas nos hospitais com o vírus covid-19, novos pacientes começam a ser rejeitados nos hospitais já sobrelotados e a fechar alas inteiras dos mesmos. Os médicos estão a ser aconselhados a adiar cirurgias não urgentes afim de poderem atender aos novos casos de coronavírus. As Forças de Defesa de Israel anunciaram entretanto que irão montar um hospital de campo com capacidade para 200 leitos para ajudar a cuidar dos pacientes.

O gabinete do coronavírus irá reunir-se amanhã para analisar uma lista de novas medidas que poderão vir a ser impostas de imediato logo a seguir ao Yom Kippur, na semana que vem. 

Shalom, Israel!

sábado, setembro 19, 2020

TRUMP TENTA RELANÇAR CONVERSAÇÕES ENTRE ISRAEL E O LÍBANO SOBRE OS CAMPOS DE GÁS NATURAL DO MEDITERRÂNEO



O candidato a prémio Nobel para a paz Donald Trump quer agora incentivar o relançamento das conversações entre as partes israelita e libanesa concernente à disputa sobre os 860 quilómetros quadrados no Mar Mediterrâneo oriental que inclui vários blocos ricos em gás natural na costa dos dois países.


Sabe-se que o presidente Donald Trump tentou esta semana colocar novamente na mesa as conversações sobre esta disputa antiga entre Israel e o vizinho Líbano, dois países considerados inimigos. Segundo se sabe, a administração norte-americana tem como objectivo estabelecer a demarcação das fronteiras marítimas, o que pode conduzir a uma solução
definitiva à disputa entre os dois países sobre a exploração do gás natural no Mediterrâneo Oriental.

Desde há décadas que esta disputa se mantém, pelo que um entendimento final seria mais um trunfo para a actual administração de Trump.

O Líbano enfrenta ainda as trágicas consequências da mega explosão no porto de Beirute  em 4 de Agosto, uma crescente crise económica e social, e uma crescente contestação à influência do Hezbollah no governo. Foi este ambiente de crise que levou Trump a querer avançar com esta proposta de retoma de negociações.

O maior obstáculo para o avanço das negociações tem a ver com a exigência do Líbano de que a ONU faça parte das negociações, algo que Israel rejeita. Ambos os países aceitam no entanto a intermediação dos Estados Unidos. 

Shalom, Israel!


sexta-feira, setembro 18, 2020

A FESTA DAS TROMBETAS HOJE CELEBRADA ANUNCIA O REGRESSO DO MESSIAS JESUS

Todas as 7 Festas do Senhor com Israel apontam para a Pessoa e Obra do Messias Yeshua. São sombras de uma realidade parcialmente cumprida, mas com um cumprimento ainda profético.

As Festas do Senhor são épocas relacionadas com a fertilidade da Terra de Israel e marcadas pelas luas novas, em que o Senhor quis "estar junto" do Seu povo eleito de uma forma especial, dessa forma levando à paragem de toda a actividade física para uma concentração nas dimensões espirituais da vivência pessoal, familiar e colectiva do povo de Deus com o seu Criador.

A palavra usada para "Festa" no hebraico é "mikra", que pode ser traduzida como "santa convocação." Ou seja: uma chamada à reunião do povo. Também pode ser traduzida como "assembleia solene", um convite a uma pausa para um encontro com Deus.

O Livro do Levítico, no seu capítulo 23, dá-nos uma perspectiva das 7 festas, suas épocas e propósitos. Encontramos assim as Festas da Primavera - a Páscoa, os Pães Asmos e as Primícias, a Festa das Semanas, 7 semanas após a Páscoa (conhecida como Pentecoste), e, após o longo período do Verão mediterrânico, as Festas do Outono, iniciando-se hoje com a Festa das Trombetas (Yom Teruah), a celebração do Yom Kippur (Expiação) daqui a 10 dias, e finalmente a Festa das Cabanas, ou dos Tabernáculos. 

As 3 primeiras festas já se cumpriram profeticamente com a morte sacrificial e expiatória do Cordeiro de Deus (Yeshuah), a celebração da Sua vida pura e isenta de imperfeições (pães ázimos), e a Sua ressurreição - os primeiros frutos da restauração divina.


FESTA DAS TROMBETAS
                                                                                               Esta Festa é ainda profética, apontando para o Retorno do Messias Jesus nas nuvens. A palavra hebraica para esta festa é "Yom Teruah", que significa literalmente "forte ruído." Eram tocadas trombetas de prata, com grande alarido, apontando precisamente para o anunciado alarido da "última trombeta" anunciando o Retorno do Messias. A epístola de Paulo aos Tessalonicenses fala sobre essa realidade expectável e ansiada por todos quantos seguem e amam a volta do Seu Cristo: "O mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus." (1 Tessalonicenses 4.16. Na sua epístola aos Coríntios, o apóstolo fala do mesmo evento, mencionando o toque da trombeta por duas vezes: "a última trombeta" e "a trombeta soará."

A Festa celebra também o Novo Ano Judaico, o "Rosh HaShana", que significa: "cabeça do ano." Os judeus despedem-se assim do ano 5780 e entram no novo ano 5781, ainda que a contagem seja dúbia.

O TOQUE DAS TROMBETAS                                                                                         Nos dias bíblicos as trombetas eram feitas de cornos de carneiro (shofar), ou de prata, e eram tocadas pelos sacerdotes e pelos líderes da nação de Israel. Eram produzidos vários tipos de sons em função do propósito do toque da trombeta: anúncio do arranque para uma nova jornada no deserto, convocação para a reunião do povo, marcação de um sacrifício na festa, para avisar de um perigo ou de uma guerra, como forma de louvor, para anunciar uma procissão ou uma festa, para a proclamação de um rei, para ajuntar as tropas para a batalha, para declarar a vitória em batalha. Pode então ser um toque de louvor ou de guerra. As trombetas são também identificadas nas Escrituras na ressurreição dos mortos, na proclamação profética e nos juízos finais do Senhor sobre a humanidade. 

Ao celebrarmos esta Festa, devemos não só lembrar a tradição e a História, mas, muito mais, esperar a anunciar o triunfante e glorioso Regresso do Senhor Jesus nos ares, para nos recolher para Si mesmo, para assim estarmos "para sempre com o Senhor."

Os judeus messiânicos acreditam que o Retorno do Messias Yeshuah acontecerá exactamente na época desta festa, uma vez que será tocada a última trombeta, ao mesmo tempo que a primeira, uma vez que termina um ano e se inicia um novo. Profeticamente, é o anúncio do fim de uma longa espera por demais atribulada, e o início do descanso e da presença perene e física do Senhor junto ao Seu povo.

Shana Tova! Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 17, 2020

ISRAEL ENTRA EM CONFINAMENTO TOTAL POR 3 SEMANAS EM PLENAS FESTAS JUDAICAS

O elevado e crescente número de casos de pessoas contaminadas com o covid-19 levou o governo de Jerusalém a regressar ao confinamento - lockdown - obrigatório durante as próximas 3 semanas, iniciando amanhã à tarde, poucas horas antes do início da primeira festa do período das últimas celebrações festivas em Israel. A primeira festa é a Rosh Hasahnah, a Festa das Trombetas, e início do novo ano judaico. 

Segundo o primeiro-ministro Netanyahu, reunido com o seu governo logo após ter chegado de Washington, esta medida impopular era "importante e necessária" para combater a taxa de crescimento do vírus, que nesta semana teve uma média de novos 5 mil casos diários.

Israel está actualmente com uma das mais elevadas taxas de infecção pelo coronavírus do mundo. A Europa está também a assistir a um preocupante crescimento da pandemia nesta "segunda vaga", levando a que alguns estejam também já a implementar novas medidas de confinamento.

Esta decisão não foi pacífica, gerando algumas guerras internas dentro do governo, mas Netanyahu concluiu que era a única alternativa para debilitar a pandemia, e isto apesar dos elevados custos na economia do país. Hoje ainda ele irá anunciar algumas medidas de apoio aos negócios e à sustentabilidade dos empregos. Netanyhau afirmou também que a vacina já está "no horizonte", ainda que tal possa levar mais "alguns meses."

Israel tem até agora um total de 172.322 casos de covid-19, com 125.671 pessoas recuperadas, 1.163 óbitos e 579 casos em tratamento nos hospitais.

Shalom, Israel!


quarta-feira, setembro 16, 2020

POPULAÇÃO DE ISRAEL ATINGE 9.246.000 HABITANTES

Em vésperas do Novo Ano Judaico - a Festa das Trombetas, o Rosh Hashanah - o gabinete central de estatísticas de Israel confirmou um acréscimo de 150.000 pessoas à população no espaço de um ano, totalizando neste momento 9.246.000 pessoas, esperando-se que chegue aos 10 milhões de residentes em menos de 5 anos.
Desde 1 de Setembro de 2019 nasceram 170 mil bébés em Israel, faleceram 44 mil, e 20 mil pessoas fizeram aliyah.
74% da população é constituída por judeus - 6.841.000 - 21% são árabes - 1.946,000 - e cerca de 459.000 são cristãos não árabes, membros de outras religiões e pessoas sem filiação religiosa. 
Estes dados actualizados revelam que 43,1% dos judeus consideram-se secularizados, 21,1% como tradicionais, 12,8% como religiosos tradicionais, 11,3% como religiosos apenas e 10,1% como ultra-ortodoxos.
A esperança de vida é agora de 84,7 anos para as mulheres e de 81 para os homens.
74% dos israelitas já vivem em cidades.
Estas estatísticas revelam ainda outras questões de grande importância social: 11,5% experimentaram pobreza no ano anterior. 20,2% dos israelitas sentem-se periódica ou permanentemente stressados, 19,6% sentem-se por vezes ou sempre solitários, e 24,9% experimentaram algum tipo de descriminação no último ano.
Por outro lado, 88% dos israelitas afirmam estarem satisfeitos com as suas vidas.

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 15, 2020

NESTE "ALVORECER DE UM NOVO MÉDIO ORIENTE", TRUMP ANUNCIA MAIS 5 OU 6 PAÍSES ÁRABES NA CALHA PARA A PAZ COM ISRAEL

Não faltaram as palavras de ocasião propícias a uma ocasião destas: "O alvorecer de um novo Médio Oriente" - afirmou Trump.
"Paz entre os povos" - anunciou Netanyahu.
"Estamos hoje testemunhando uma mudança no coração do Médio Oriente" - Al Nahyan, ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados. 
"Hoje é uma ocasião verdadeiramente histórica, um momento de esperança e oportunidade" - Abdullatif al-Zayani, ministro dos Negócios Estrangeiros do Barein.

À medida que o evento decorria, os palestinianos terroristas do Hamas iam celebrando à sua maneira, através do disparo de rockets contra o sul de Israel...

Após a assinatura de acordos de paz com 2 nações que fizeram guerra a Israel (Egipto, 1979 e Jordânia, 1994), foi agora a vez dos Emirados Árabes Unidos e do Barein, pequenos países do Golfo Pérsico com os quais Israel nunca teve qualquer confronto, e cuja posição estratégica pode ser vital para debilitar as pretensões bélicas e expansionistas do vizinho Irão.
"Estamos aqui esta tarde para mudar o curso da História" - afirmou do balcão da Casa Branca um triunfalista Donald Trump no início da sua intervenção - acrescentando: "Após décadas de divisões e conflitos, marcamos o alvorecer de um novo Médio Oriente."
Perante os 700 convidados presentes nos jardins da Casa Branca, Netanyahu afirmou: "Este é um pivô da História, um novo alvorecer da paz." E acrescentou: "Esta não é uma paz entre líderes, mas uma paz entre povos."
Minutos antes, no gabinete oval da Casa Branca, Donald Trump havia anunciado a Benjamin Netanyahu que havia já 5 ou 6 países "surgindo muito em breve" para forjarem os seus próprios acordos com Israel, não pormenorizando no entanto quais seriam.

Paz foi a palavra mais falada hoje na Casa Branca. "Isto pode levar à paz, verdadeira paz no Médio Oriente" - afirmou o presidente norte-americano ao receber o ministro dos Emirados Árabes Unidos no seu gabinete presidencial. 
Rodeados pelas bandeiras dos quatro países, os líderes de Israel, do Barhein e dos Emirados assinaram os acordos em inglês, hebraico e árabe, perante uma audiência composta de representantes de países apoiantes presentes em Washington, mas com poucos representantes do exterior.

Para além dos acordos bilaterais assinados pelos países envolvidos, tanto Israel, como os Emirados e o Barein assinaram ainda um outro documento denominado "Acordos de Abraão", em referência ao patriarca das 3 principais religiões monoteístas. Trump assinou também na qualidade de testemunha.
Estes acordos não põem fim a conflitos em curso, uma vez que eles nunca existiram, mas formalizam a normalização das já calorosas relações entre Israel e aqueles dois países árabes.

"CELEBRAÇÕES" DO HAMAS
Enquanto decorria a assinatura dos acordos, os terroristas palestinianos do Hamas dispararam vários rockets contra as povoações israelitas de Asquelon e Ashdode, causando ferimentos em seis pessoas, duas delas num centro comercial de Ashdod.

CEPTICISMO
Tanto nos territórios administrados pelos palestinianos como entre a população judaica existe algum cepticismo. Os palestinianos moderados gostariam de ver a sua questão tratada nestes acordos, ao mesmo tempo que os residentes dos territórios bíblicos da Judeia e Samaria se sentem traídos pelo primeiro-ministro que, no entanto, para os apaziguar, continua a afirmar que o processo de extensão da soberania israelita naqueles territórios - a que alguns chamam de anexação - não está posto de lado, apenas congelado durante algum tempo.

Segundo uma sondagem hoje realizada em Israel, 86% dos palestinianos afirmaram que estes acordos apenas beneficiam Israel e não os seus interesses como palestinianos. 53% dos palestinianos afirmaram que este acordo é "uma traição", enquanto outros 17% declararam ser este "um abandono" da sua causa.
A verdade é que a probabilidade de outras nações árabes assinarem acordos com Israel pode trazer um maior reforço à aliança anti-Irão tão pretendida naquela região. Isto será extremamente significativo no caso de países como a Arábia Saudita, para além do Sudão, do Oman e de Marrocos.

Para o grande mentor de todo este processo, o genro de Trump Jared Kushner, "estes acordos são uma enorme realização para os países envolvidos, e levou a um tremendo sentido de esperança e de optimismo na região." E acrescentou: "Em vez de se focalizarem em conflitos passados, as pessoas concentram-se agora na criação de um brilhante futuro repleto de possibilidades infindáveis."

15 de Setembro de 2020: um dia que marcou a História. Esperamos que mais boas notícias surjam para breve...

Shalom, Israel!


segunda-feira, setembro 14, 2020

A CAMINHO DA "PAZ"...

Amanhã, 15 de Setembro, pelas 12H00, o mundo assistirá à assinatura do chamado "acordo de Abraão", em Washington, permitindo a reconciliação dos filhos de Abraão, especificamente Israel e os estados árabes dos Emirados Árabes Unidos e do Barein.

75ª ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS
Simbolicamente, no mesmo dia, em Nova Iorque, dá-se o início da 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que irá como sempre abordar a falta de paz no mundo, dando até a plataforma a alguns dos responsáveis pelos actuais conflitos mundiais.
Apesar de ter a sua abertura oficial amanhã com o habitual esperado discurso do presidente do Brasil, os debates em si iniciam-se uma semana depois, no dia 22, após um evento especial a realizar no dia 21 sob o tema: "O Futuro que desejamos, a ONU que precisamos: reafirmando o nosso compromisso colectivo com o multilateralismo."

EUROPA REPRESENTADA POR MINISTRO HÚNGARO
O único representante da União Europeia convidado a participar na assinatura histórica sob os auspícios de Donald Trump será o ministro para as Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, que já comentou, elogiando o presidente dos EUA pelo "melhor plano de paz para o Médio Oriente até agora."
A maior parte das potências europeias, como é o caso da França e do Reino Unido deram as boas vindas ao acordo entre Israel e os Emirados, bem como o órgão executivo da União Europeia, que se pronunciou dizendo que o acordo é "bom para a estabilidade regional."

JARED KUSHNER: O JUDEU MENTOR DOS ACORDOS
Por detrás destas negociações entre judeus e árabes está o genro de Trump, o judeu Jared Kushner, conselheiro chefe do presidente norte-americano, que também estará presente na assinatura do histórico acordo.

OUTROS PAÍSES ÁRABES NA LISTA DE ESPERA
Fala-se que o Oman será o próximo país a estabelecer relações diplomáticas com Israel. Também tem sido abordada a possibilidade da realização de voos directos entre Tel Aviv e Marrocos. A Arábia Saudita tem sido também apontada como um dos prováveis países a estabelecer a paz com Israel, ainda que já tenha comentado que tal dependerá do processo de paz entre israelitas e palestinianos.

RAIVA PALESTINIANA
Quanto mais se vai alargando a lista de países árabes a assinarem a paz com Israel, mais vai crescendo a fúria dos palestinianos, que se sentem cada vez mais abandonados e traídos pelos "irmãos" árabes. 
Dando jus ao antigo ditado de que os palestinianos "nunca perdem uma oportunidade para perder uma oportunidade", grupos palestinianos já anunciaram a formação de uma nova frente unida contra Israel, a "Liderança Nacional Unida da Resistência Popular", cuja motivação é "a luta compreensiva popular que não cessará até ao estabelecimento de um estado independente palestiniano com Jerusalém como capital."
Vários dias de "raiva popular" foram já organizados, com manifestações de ira em que bandeiras dos EUA, Israel e dos 2 países árabes têm sido queimadas. 
Os palestinianos perdem cada vez mais a simpatia e o apoio dos países árabes, cansados de uma disputa que parece não ter fim. Alguns dos motivos aludidos por autoridades governamentais árabes têm a ver com os métodos terroristas utilizados pelos palestinianos, para além do seu apoio ao inimigo comum - o Irão - e a conhecida corrupção nas suas lideranças. 

PREOCUPAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Enquanto muitos celebram estes inéditos e inesperados acordos, outros vêem-nos com extrema cautela e preocupação, alegando que os mesmos podem ser traiçoeiros para Israel, uma vez que, pelo menos no caso dos Emirados Árabes Unidos, o acordo a assinar permitirá a venda dos poderosos aviões de guerra F-35 pelos EUA àquele país árabe, temendo-se que tal venha a produzir um desequilíbrio militar estratégico em toda a região.
Alguns temem que isto leve a uma futura traição árabe, baseando o seu raciocínio nos avisos bíblicos referentes à falsa "paz e segurança" alardoada nos dias finais. Há de facto profecias em Isaías aludindo a "um acordo de morte e com o inferno" estabelecido com Jerusalém e que é condenado por Deus. 

UM SETEMBRO HISTÓRICO E SOMBRIO
Logo depois da assinatura deste acordo de "paz" na capital norte-americana, Israel entra em confinamento total por 3 semanas, iniciando-se às 14H00 da próxima Sexta-Feira, dia 18, poucas horas antes do início da Festa Judaica do Ano Novo, o Rosh Hashanah, ou Festa das Trombetas. 
Israel tem estado na linha da frente mundial nos novos casos de infecção, com mais de 3 mil novas pessoas a serem diariamente afectadas pelo coronavírus.

Pouco antes de subir a bordo do avião que o levaria a Washington, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu escrevia do seu tweet: "No nosso caminho de levarmos a paz em troca da paz."
Que assim seja. Só Deus sabe até onde isto nos levará. Mas que são dias impressionantes, estranhos, velozes e preocupantes, lá isso são...

Shalom, Israel!

sábado, setembro 12, 2020

JERUSALÉM APROVA PLANOS PARA TRAZER 2 MIL JUDEUS ETÍOPES PARA ISRAEL

A administração israelita aprovou o orçamento de 52 milhões de dólares em fundos a serem utilizados para trazer 2 mil judeus da Etiópia para Israel até ao final deste ano.
A ministra israelita para a Aliyah e Absorção Pnina Tamano-Shata, ela própria sendo a primeira mulher nascida na Etiópia a ocupar um lugar no parlamento, tem andado a pressionar o governo de Jerusalém para resgatar os judeus etíopes. Muitos deles enfrentam a subnutrição e condições humanitárias que se deterioram de dia para dia devido à crise do coronavírus, estando desde há anos esperando para se poderem reunir às suas famílias já em Israel.
O governo de Israel aprovou em 2015 uma lei para permitir o "regresso aéreo" do restante da comunidade de judeus vivendo em Gondar e em Adis Abeba para Israel num espaço de 5 anos. Segundo a Agência Judaica, só 2.200 etíopes é que foram trazidos para Israel. Segundo os mídia israelitas, existem ainda 14.000 judeus esperando emigrar para a terra dos seus antepassados.

No mês passado a ministra Tamano-Shata elaborou um plano para trazer 8.000 etíopes para Israel. Mesmo apesar de só terem sido aprovados 2.000, ela mesmo assim considera isso como uma vitória.
A ministra agradeceu aos governantes envolvidos nesta decisão e prometeu lutar para trazer mais judeus etíopes de volta a Israel.

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 11, 2020

TRUMP IRÁ ANUNCIAR HOJE A NORMALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE ISRAEL E O BAREIN

Estava anunciado para breve mais um país árabe que normalizaria as suas relações diplomáticas com Israel, e ele aí está: o Barein, um pequeno país insular do Golfo Pérsico seguirá o exemplo recente dos Emirados Árabes Unidos, e os precedentes do Egipto e da Jordânia. 
As informações circulam por vários meios de comunicação social de que o presidente Donald Trump irá no início desta tarde fazer esse anúncio, dessa forma acrescentando mais alguns pontos a seu favor na expectativa de que estes processos de paz entre Israel e países árabes lhe venham a atribuir o prémio Nobel para a paz.
Não se sabe ao certo se o Barein irá juntar-se aos Emirados na assinatura oficial do acordo em Washington, no próximo dia 15, ou se apenas irá emitir uma declaração de intenções.
O Barein faz fronteira marítima com o Irão, o Catar e com a Arábia Saudita. 
Apesar de grande parte do seu território ser desértico, o Barein possui reservas de petróleo, e um dos melhores índices de desenvolvimento humano da região do Golfo Pérsico, apesar de ser um dos piores no que concerne às liberdades e direitos humanos. 

"PAZ NO MÉDIO ORIENTE"
Eufórico com estas "conquistas" pessoais, Trump acredita que mais países árabes estarão na calha para estabelecer as relações de amizade com o estado judaico. 
"Estareis ouvindo de outros países surgindo num relativamente curto espaço de tempo. E poderemos ter paz no Médio Oriente" - afirmou o presidente.
Sabe-se que decorrem conversações com a Arábia Saudita, que poderá tornar-se num dos próximos países a estabelecer laços diplomáticos com Israel. O seu espaço aéreo, bem como o do Barein, já estão abertos para a navegação aérea de voos israelitas.

Neste exacto dia em que comemoram os 19 anos do maior ataque terrorista da História perpetrado por árabes muçulmanos, é sintomático que seja o presidente do país atingido pelo mesmo a anunciar em solo norte-americano mais um passo para a alegada "paz no Médio Oriente"...

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 10, 2020

ISRAEL A CAMINHO DE LOCKDOWN EM TODO O PAÍS

Com crescentes números altíssimos de infeccionados com a covid-19, 4 mil casos nestas últimas 24 horas e 22 mortos num só dia, Israel prepara-se para um completo lockdown a nível nacional, tanto mais que se aproxima o período das festas que normalmente provoca grandes aglomerações de pessoas e famílias.
488 pacientes estão em sérias dificuldades nos hospitais, com 143 em unidades com ventiladores.
Segundo o primeiro-ministro, os hospitais içaram a bandeira vermelha, pelo que têm de ser tomadas acções imediatas.
Segundo o Ministro da Saúde de Israel, "é difícil ver um cenário que não passe por um lockdown nacional."
Israel tem estado no topo dos países com maior percentual de infecções a nível mundial, com 144.673 casos e 1.075 mortes. 
Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 09, 2020

terça-feira, setembro 08, 2020

ASSINATURA DO ACORDO DIPLOMÁTICO ENTRE ISRAEL E OS EMIRADOS ÁRABES SERÁ ASSINADO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA EM WASHINGTON

O presidente Donald Trump será o anfitrião do acordo histórico entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, a assinar na próxima Terça-Feira, dia 15, em Washington.
Benjamin Netanyhau liderará a comitiva israelita. A delegação dos Emirados será liderada pelo ministro para as Relações Exteriores do país.
Este acordo é o resultado de 18 meses de conversações, e, tendo os Emirados apenas a ganhar com o mesmo, Israel por seu turno fica inibido de anexar partes do seu território nas regiões b´´iblicas da Judeia e Samaria.
Trump e outros responsáveis da sua administração indicaram esperar que a Arábia Saudita e outros países árabes possam em breve seguir o exemplo dos Emirados. Por enquanto, os sauditas já permitem que os aviões de Israel voem sobre o seu espaço aéreo, algo inimaginável há bem poucos meses.
A primeira visita de representantes dos Emirados a Israel está anunciada para o próximo dia 22.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 07, 2020

PRESIDIDO POR EVANGÉLICO, O MALAWI SERÁ O PRIMEIRO PAÍS AFRICANO A ABRIR A SUA EMBAIXADA EM JERUSALÉM

O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, anunciou no passado dia 4 os seus planos para abrir uma embaixada do seu país em Jerusalém, a capital de Israel.
O anúncio foi feito durante um discurso "estado da nação" feito na Sexta-Feira: "A minha administração reconhece que as relações exteriores desempenham um papel significativo na promoção do desenvolvimento sócio-económico e crescimento do Malawi" - afirmou o presidente.
"As nossas reformas incluirão também uma revisão da nossa presença diplomática, incluindo a nossa determinação em ter novas missões diplomáticas em Lagos, Nigéria, e em Jerusalém, Israel. Estarei a partilhar mais detalhes sobre isto num próximo futuro" - acrescentou Lazarus.
O anúncio foi recebido por um aplauso unânime do parlamento do Malawi.
Chakwera, é um cristão evangélico com licenciatura em teologia, e tornou-se o presidente do país em Junho. Ele visitou Israel em Novembro de 2019.
Segundo um censo de 2018, mais de três quartos da população do país é cristã.

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 04, 2020

KOSOVO E SÉRVIA VÃO ABRIR AS SUAS EMBAIXADAS EM JERUSALÉM

O primeiro-ministro de Israel anunciou nesta Sexta-Feira que o Kosovo - um país de maioria muçulmana - irá estabelecer relações diplomáticas com Israel, tendo decidido também abrir a sua embaixada na capital Jerusalém.
Hoje também a Sérvia anunciou que irá deslocar a sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, tornando-se assim no primeiro país europeu a tomar esta acertada decisão.
A Sérvia não é um membro da União Europeia, pelo que não está presa aos acordos da mesma.
O presidente Donald Trump comunicou esta decisão a Netanyahu durante uma cimeira em Washington com os líderes da Sérvia e do Kosovo
Netanyahu aplaudiu a decisão do país europeu, com as seguintes palavras: "Agradeço ao meu amigo presidente da Sérvia Aleksandar Vucic pela decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, deslocando a sua embaixada para lá. Gostaria também de agradecer ao meu amigo Donald Trump pelo seu envolvimento neste assunto. Iremos continuar os nossos esforços para que mais embaixadas europeias se desloquem para Jerusalém."
Até ao momento, apenas os EUA e Guatemala têm as suas embaixadas presentes na capital Jerusalém.

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 03, 2020

DESCOBERTA IMPRESSIONANTE EM JERUSALÉM

Arqueólogos israelitas descobriram capitéis de grandes colunas de um palácio da época do Primeiro Templo de Jerusalém, que expuseram ao público esta manhã pela primeira vez. 
A identidade do dono desta impressionante mansão em Jerusalém - de onde se desfrutaria de uma fabulosa vista da Cidade velha e do Templo - continua sendo um mistério, mas os arqueólogos conseguiram datar os achados até à época dos reis da Judeia.

Os achados incluem três capitéis completos de tamanho médio e outros itens de armações de janelas do palácio.
O design dos capitéis é impressionantemente familiar aos israelitas, pois é o mesmo que adorna as moedas de 5 shekels do moderno estado de Israel, em tributo à era do Primeiro Templo. 

"Esta é uma descoberta muito empolgante" - partilhou Yaakov Billig, membro da Autoridade para as Antiguidades de Israel. "Esta é a primeira vez que se descobrem modelos reduzidos dos gigantescos capitéis proto-aeolianos, do tipo até agora achado nos reinos de Judá e de Israel, onde eram incorporados por cima dos portões dos palácios reais. O nível da arte nestes capitéis é o melhor até agora visto, e o grau da preservação dos itens é raro."

Os peritos acham que a residência foi construída entre os reinados de Ezequias e Josias, após ter sido levantado o cerco assírio à Cidade. Segundo Billig, os residentes de Jerusalém aventuraram-se para fora das muralhas da Cidade de David e expandiram a Cidade.
"Para além do palácio anteriormente encontrado em Ramat Rachel e do centro administrativo achado nas encostas de Arnona, este achado comprova um ressurgimento da vida na Cidade, alargando a sua extensão para além das muralhas da Cidade de David depois do cerco assírio, que terminou em 701 a.C." - informou o arqueólogo.
"Temos encontrado villas, mansões e edifícios governamentais nas áreas não muralhadas fora da Cidade, e isso comprova o alívio sentido pelos residentes da Cidade depois que o cerco foi levantado."

As três colunas e outros restos do edifício estão agora expostos no centro arqueológico da Cidade de David.
Para os arqueólogos envolvidos nesta descoberta, este é "um achado único" de vida, tendo em vista que são peças trabalhadas em ambos os lados, com cerca de 2.700 anos e ligadas à dinastia davídica. 

Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 02, 2020

ARÁBIA SAUDITA AUTORIZA VOOS ISRAELITAS SOBRE O SEU ESPAÇO AÉREO!

Parece quase impossível de acreditar: a Arábia Saudita concedeu esta manhã autorização permanente a Israel para que os voos entre Tel Aviv e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, possam utilizar o seu espaço aéreo. Netanyahu celebrou "esta nova tremenda conquista."
Através desta inédita concessão, Israel poderá ter ligações muito mais rápidas e baratas para o Extremo Oriente.
O anúncio desta autorização foi feito esta manhã e revelado pela imprensa estatal saudita.
Netanyahu agradeceu a Jared Kushner e ao governador dos Emirados pelos seus "contributos importantes" para esta nova política saudita.

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 01, 2020

KUSHNER ACREDITA SER POSSÍVEL TODOS OS 22 ESTADOS ÁRABES RECONHECEREM ISRAEL

Eufórico no regresso da viagem histórica que ligou Israel aos Emirados Árabes Unidos, o grande promotor do "acordo de paz" Jared Kushner, genro de Donald Trump, predisse esta manhã que todos os outros países árabes irão gradualmente seguir os Emirados na normalização das relações com Israel, fazendo com que a "minoria verbal" que se opõe à medida se torne cada vez mais minoritária na região. 
Questionado esta manhã pela agência noticiosa oficial dos Emirados sobre se acreditava que todos os 22 estados árabes poderiam eventualmente reconhecer Israel, Jared respondeu: "100 por cento."
"Acredito que é lógico que o façam e que é a coisa certa a fazer a seu tempo" - acrescentou o norte-americano.
Kushner adiantou ainda que um outro país árabe poderá nos próximos meses estabelecer as relações diplomáticas com Israel.
"Obviamente que qualquer coisa poderá acontecer, mas a realidade é que há muita gente invejosa por causa da medida tomada pelos Emirados Árabes Unidos."
Os países mais susceptíveis de estabelecer relações diplomáticas com Israel num próximo futuro são o Oman, o Barein, Marrocos, e a Arábia Saudita. 
Israel suspendeu a "anexação" dos territórios na Judeia e Samaria, havendo no entanto mensagens contraditórias entre os governos israelitas e dos Emirados. Estes últimos alegam que a suspensão é definitiva, enquanto Israel afirma que é apenas temporária.

EMMANUEL MACRON NO LÍBANO
Celebrando o aniversário da criação do moderno estado do Líbano, o presidente francês Emmanuel Macron, com um manifesto crescente envolvimento no Médio Oriente, chegou ontem ao Líbano, quase um mês após a terrível explosão que tirou a vida a 190 pessoas, com o objectivo de coordenar a ajuda internacional a enviar para aquele país destroçado pela economia, pelos conflitos internos e agora por esta tragédia com consequências dramáticas. 
Antes da chegada de Macron, sabe-se que o presidente francês pressionou a eleição de um novo primeiro-ministro, o que veio a acontecer horas antes da chegada do líder francês a território libanês. 
O anterior primeiro-ministro demitiu-se devido aos movimentos de contestação nas ruas contra a corrupção e inoperância do governo.
Calcula-se que o Líbano irá necessitar de 30 mil milhões de dólares, mas os doadores exigem em contrapartida que se realizem profundas reformas políticas, as mesmas que a França já vem pedindo desde há 2 anos, mas que nunca se concretizaram.
A verdade é que Macron é o único líder europeu com aceitação no mundo árabe, aspirando ter contactos com todos eles, aproveitando para vender aviões e outro equipamento militar. Macron serviu de intermediário entre russos e norte-americanos na guerra da Síria, estando presentemente a conquistar algum espaço político e estratégico no actual conflito entre a Turquia e a Grécia. 

2020 é certamente um ano de mudanças e surpresas. Esperemos para ver os próximos passos...

Shalom, Israel!