terça-feira, fevereiro 28, 2017

RUÍNAS DO PALÁCIO DO BÍBLICO REI SENAQUERIBE DESCOBERTAS POR DEBAIXO DO TÚMULO DO PROFETA JONAS, DESTRUÍDO PELO DAESH EM NÍNIVE (MOSSUL, IRAQUE)

ESAR-HADOM
Arqueólogos conduzindo operações de escavação no Iraque afirmam ter feito uma descoberta inesperada por debaixo de um sítio arqueológico destruído pelos membros do Daesh e que segundo a tradição seria o túmulo do profeta judeu Jonas (Yunus, segundo o Alcorão.)
Debaixo de um monte de terra que cobre as ruínas da antiga cidade bíblica de Nínive, e por debaixo do que se crê ter sido o túmulo do profeta bíblico Jonas, os arqueólogos deram com um palácio nunca antes descoberto, construído no século 7º a.C. para o rei assírio Senaqueribe, mencionado na Bíblia por ter tentado em vão conquistar a cidade de Jerusalém. Através do profeta Isaías o Senhor Deus havia dito ao rei judeu Ezequias que o rei da Assíria não entraria em Jerusalém: "Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade (Jerusalém), nem lançará nela flecha alguma...pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor. Porque Eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de Mim e por amor do Meu servo David" (2 Reis 18 e 19).
Após o seu regresso ao palácio, Senaqueribe foi assassinado por dois dos seus filhos Adrameleque e Sarezer, os quais acabaram por fugir, deixando o reino para um outro filho, Esar-Hadom (2 Reis 19:36, 37).
 
TÚMULO DO PROFETA JONAS DESTRUÍDO PELO DAESH
TÚMULO DO PROFETA JONAS
Em Julho de 2014, meses depois de terem capturado a cidade iraquiana de Mossul, e para grande consternação e revolta do mundo "civilizado", os militantes do grupo terrorista islâmico Daesh fizeram explodir o local do túmulo do profeta Jonas, que anualmente atraía milhares de fieis em peregrinação.
Só em meados de Janeiro deste ano é que as tropas iraquianas conseguiram retomar o controle de Níneve, tendo na altura o Ministro da Cultura do Iraque afirmado que o local estava "muito mais danificado do que se julgava."
O Daesh tinha entretanto escavado túneis por debaixo do túmulo à cata de artefactos valiosos para saquear e vender no mercado negro. A arqueóloga iraquiana Layla Salih revelou entretanto ao jornal britânico Daily Telegraph ter descoberto uma inscrição em escrita cuneiforme numa peça de mármore do rei Esar-Hadom, que se calcula pertencer ao período do império assírio, em 672 a.C.
Apesar de o nome de Esar-Hadom não aparecer explicitamente nesta placa, o rei é descrito numa forma que só se aplicaria a ele, uma vez que alude à reconstrução da Babilónia após a morte do seu pai.
 
"UM ACHADO FANTÁSTICO"
ESAR-HADOM, REI DA ASSÍRIA
Eleanor Robson, actual responsável do Instituto Britânico para o Estudo do Iraque, disse entretanto que a destruição causada pelo grupo terrorista abriu as portas a "um achado fantástico."
"Os objectos não correspondem às descrições daquilo que julgávamos haver ali por debaixo" - afirmou ela a um repórter do jornal Telegraph, acrescentando: "Há lá embaixo uma enorme quantidade de História, não apenas pedras ornamentais. É um oportunidade para finalmente se poder mapear a casa-tesouro do primeiro grande império mundial, e do período do seu maior sucesso."
Descobriu-se entretanto que o Daesh saqueou mais de 700 objectos encontrados no palácio para vender no mercado negro.
"Acreditamos que eles terão levado para vender muitos dos artefactos, tais como cerâmicas e pequenas peças. Mas aquilo que eles deixaram irá ser estudado e acrescentará muito ao nosso conhecimento daquele período" - afirmou Robson.
INSCRIÇÃO NO RELEVO DE LÁQUIS: "SENAQUERIBE, O REI
PODEROSO, REI DO PAÍS DA ASSÍRIA, SENTADO NO TRONO
DE JUÍZO DIANTE DA CIDADE DE LÁQUIS. DOU PERMISSÃO
PARA A SUA DESTRUIÇÃO"
Crê-se que a cidade de Mossul terá 4.400 anos, tendo surgido numa altura em que a civilização se desenvolvia por toda a região da fértil Mesopotâmia.
Níneve, que numa altura chegou a ser a maior cidade do mundo, teve as suas ruínas destruídas em 70% pelos fanáticos do Daesh.
 
Esta importante descoberta vem comprovar a veracidade dos relatos bíblicos. Nada que nos espante, mas constitui certamente mais um claro sinal para quem quer "ver para crer"...
 
Shalom, Israel"
 
 

segunda-feira, fevereiro 27, 2017

AUMENTA A VANDALIZAÇÃO DE CEMITÉRIOS JUDAICOS NOS EUA

Na semana passada foi em Saint Louis. Agora o vandalismo anti-judaico chegou também à Pensilvânia.
Foram ontem encontrados mais de cem de túmulos vandalizados num cemitério judaico, na Pensilvânia.
A polícia local já informou estar a investigar o incidente.
Para além destes recentes actos de vandalismo em cemitérios judaicos, assistiram-se também na semana passada a actos anti-semitas na Universidade norte-americana Drake, em Des Moines.
Estes actos são considerados pelas autoridades israelitas como "chocantes e motivo de preocupações", ainda que confiem nas investigações em curso pelas autoridades policiais norte-americanas.
Há pouco mais de uma semana, cerca de 150 túmulos foram também vandalizados nos subúrbios de St. Louis.

Shalom, Israel!

sexta-feira, fevereiro 24, 2017

VIOLENTO ATAQUE CONTRA 2 JOVENS JUDEUS EM PARIS PROVA O ALARMANTE CRESCIMENTO DO ANTI-SEMITISMO NA FRANÇA E NÃO SÓ

Esta semana, dois jovens judeus parisienses foram brutalmente espancados e pontapeados por um grupo de indivíduos nos subúrbios de Paris.
Os atacantes, cercaram os dois jovens e passaram imediatamente a espancá-los repetidamente sob a ameaça de os matarem caso se mexessem. Um dos atacantes serrou depois um dos dedos de um dos jovens judeus atacados.
Todo o mundo judaico reagiu fortemente a mais este ataque anti-semita na capital francesa, tendo a ministra israelita para os Negócios Estrangeiros Tzipi Hotovely comentado que "Os ventos do ódio estão soprando contra os judeus em todo o mundo, o anti-semitismo mais feio está erguendo a cabeça."

A MINISTRA TZIPI HOTOVELY
E acrescentou: "Temos de agir vigorosamente de forma a lutar contra o ódio aos judeus. O governo francês criou um programa importante para a luta contra o anti-semitismo, que levou a um decréscimo dos ataques violentos, mas apesar disso temos de agir com mão forte contra aqueles que tentam causar prejuízos, e fortalecer a comunidade judaica."
O incidente teve lugar em Bondy, na Terça-Feira à noite, quando um grupo de indivíduos raptou momentaneamente dois jovens judeus, levando-os para um canto onde foram violentamente espancados e o dedo de um deles serrado por um dos bandidos. Os dois irmãos foram hospitalizados em estado de choque. 
Os dois irmãos, cujo pai é um líder judeu na comunidade, usavam o kipá quando se deslocavam de carro e foram forçados a sair da estrada principal e a encostar por um outro veículo de onde os seus ocupantes gritavam: "Porcos judeus, vocês vão morrer!" Os indivíduos de aparência alegadamente oriental saíram depois do veículo, obrigando os jovens judeus a sair e, ajudados por outros que entretanto saíram de um café, passaram a espancar os jovens judeus.
Este acontecimento ocorrido durante esta semana vem juntar-se a outro ocorrido nos EUA, em que dezenas de campas judaicas foram profanadas, na cidade de Saint Louis. 

Shalom, Israel!

quinta-feira, fevereiro 23, 2017

ESTARÁ O CANDELABRO (MENORÁ) ESCONDIDO NO VATICANO?

Há quem pense que sim. Segundo uma tradição antiga, o antigo candelabro usado no Templo de Jerusalém, destruído no ano 70 d.C. pelos romanos, estará escondido algures nas sombrias e misteriosas catacumbas do Vaticano.
O assunto está novamente na ordem do dia, como consequência da organização para breve de uma exposição conjunta patrocinada pelo assento papal e a antiga comunidade judaica que vive em Roma. Visando promover a visibilidade da crescente relação amigável entre os judeus e o Vaticano, o tema da exposição traz à tona este assunto incómodo, levantando suspeitas que apesar de um longo historial de negações do Vaticano, os rumores terão razão de existir.
Arnold Nesselrath, responsável dos museus do Vaticano, anunciou na passada Segunda-Feira o tema da exposição, assinalando que a ligação entre o Vaticano e o menorá (candelabro) está graficamente ilustrado num fresco pintado na parede do apartamento "Borgia" do Vaticano. O apartamento foi mandado construir pelo papa Alexandre VI, cujo mandato se iniciou em 1492, o mesmo ano em que os judeus espanhóis foram obrigados a escolher entre uma conversão forçada ao catolicismo ou a expulsão do território espanhol.
Os organizadores afirmaram que a exposição "reconta a incrível multi-milenar História sofrida do menorá."

CERTAMENTE FOI PARA ROMA (INICIALMENTE)
A História do sofrimento do menorá começou no ano 70 d.C. com a destruição do Templo. Com uma altura de 1,5 metros e feito de quase 60 quilos de ouro maciço, o menorá foi levado em exílio para Roma pelo imperador Tito.
Esse tenebroso evento está registado até hoje no famoso Arco de Tito, junto ao Coliseu de Roma, num relevo que descreve os soldados romanos carregando o menorá para fora do Templo. Fontes judaicas contêm também muitos relatos de primeira mão descrevendo o menorá como sendo visto em Roma pouco depois da destruição do Templo.
Flávio Josefo, um estudioso e historiador judeu de ascendência sacerdotal que viveu no primeiro século, relatou que os artefactos do Templo foram de facto levados para Roma e colocados dentro do Templo da Paz, construído pelo imperador Vespasiano no ano 75 d.C.
O rasto histórico do menorá parece ter-se perdido durante o 5º século. Há historiadores que conjecturam que o artefacto terá sido saqueado pelos vândalos, quando estes invadiram Roma no ano 455, tendo sido depois derretido, e o ouro dispersado. Mas não há registos históricos da época que comprovem essa possibilidade.
Têm desde então sido relatadas visões não comprovadas do menorá no Vaticano, mas sem qualquer fundamentação válida ou validada. Na segunda metade do século 12, um judeu espanhol conhecido como Benjamin de Tudela fez uma viagem pelo mundo conhecido de então, chegando até à Mesopotâmia. No seu diário, ele relatou que os judeus de Roma sabiam que os vasos do Templo estavam escondidos numa cave do Vaticano.
Esses rumores persistem até aos dias de hoje. Todos os anos o Vaticano recebe centenas de cartas de judeus e de não judeus solicitando que os utensílios do Templo sejam restituídos ao povo judeu.

PEDIDO PELOS ISRAELITAS
Apesar de o Vaticano sempre negar haverem provas de que os utensílios estejam na sua posse, os pedidos continuam. Num encontro havido em 1996 com o papa João Paulo II, o então ministro israelita para os Assuntos Religiosos Shimon Shitrit, solicitou a ajuda do Vaticano na busca dos utensílios do Templo como um "gesto de boa vontade." Segundo relatou na altura o diário israelita "Haaretz", "um tenso silêncio pairou sobre a sala após o pedido de Shitrit."
FRANCISCO I JUNTO AO MURO, JERUSALÉM,
NA SUA PRIMEIRA VISITA OFICIAL EM 2014
Depois deste "ousado" pedido de Shitrit, os rabinos-mor de Israel Yona Metzger e Shlomo Amar, fizeram uma solicitação semelhante durante a sua primeira visita ao Vaticano. E o mesmo voltou a acontecer durante a visita do então presidente israelita Moshe Katsav ao Vaticano. Em 2004, a "Autoridade para as Antiguidades de Israel" enviou uma equipa a Roma para pesquisar nos armazéns do Vaticano algum sinal dos artefactos do Templo. Segundo eles relataram, nada de inesperado foi encontrado...

OS RUMORES PERSISTEM...
Mesmo assim, os rumores não deixam de existir. Em 2013, pouco antes da primeira visita oficial do recém eleito papa Francisco I a Israel, o rabi Yonatan Shtencel, residente em Jerusalém, causou sensação nos media, ao escrever uma carta ao Vaticano solicitando que o papa aproveitasse a oportunidade para devolver o menorá de ouro roubado ao Templo. O rabi dirigiu-se ao novo papa como "um líder com disponibilidade para escutar outras nações."
"É altura desses vasos sagrados, roubados na época desses difíceis eventos históricos e levados para Roma como despojos de guerra e até aos dias de hoje nas mãos das autoridades do Vaticano, e sob o seu controle, mudarem de estatuto" - escreveu na altura o rabi. E acrescentou que ao fazê-lo, os muitos anos em que o Vaticano tomou posse dos utensílios passariam da condição de "roubados", para a de "confiados" ao povo judeu.
CANDELABRO BANHADO A OURO
PRÓXIMO AO MURO, E PREPARADO
PARA O NOVO TEMPLO
O arcebispo Guiseppe Lazzaratto respondeu, afirmando que o Vaticano tinha dedicado "séria atenção" ao assunto. Ainda que não tivesse admitido que os utensílios do Templo estivessem no Vaticano, a verdade é que também não o negou. Simplesmente limitou-se a reafirmar a crescente afinidade entre a Igreja católica e os judeus, assinalando que a retenção dos utensílios iria contra essa tendência.
"Se me conseguirem fornecer qualquer evidência de que os vasos sagrados estão realmente guardados nos arquivos, ou algures no Vaticano, terei todo o gosto em encaminhar o vosso pedido para o prefeito dos mesmos arquivos, e ao próprio papa Francisco" - respondeu o prelado.

ESPECULANDO UM POUCO...
Permita-me agora o leitor um pouco de especulação da minha parte...
Acreditando como eu acredito que o "papa" é o verdadeiro "falso profeta" anunciado pelas Escrituras como o "braço direito" do Anti-Cristo, e sabendo que este último enganará os judeus e grande parte do mundo ao fazer um falso acordo de paz entre judeus e árabes (Daniel 9:27), algo de valioso terá de ser oferecido como "moeda de troca" para convencer os judeus a aceitarem tal "plano de paz." Ora, para além da possível oferta da construção de um Templo para que os judeus possam retomar os desejados sacrifícios diários no Monte Moriá, a devolução do menorá pelo "falso profeta" - entenda-se: papa - seria certamente a melhor "prenda" que os judeus poderiam receber das mãos do chefe do Vaticano...
Quando me refiro ao "papa" como o "falso profeta", não quero dizer que tenha de ser este actual chefe do Vaticano, mas qualquer um que vier preencherá certa e cabalmente esta posição diabólica...

Claro que estou a especular...mas que é uma possibilidade, ninguém o pode negar...

Shalom, Israel!

quarta-feira, fevereiro 22, 2017

FORÇA AÉREA DE ISRAEL TERÁ ATACADO CARREGAMENTO DE ARMAS PARA O HEZBOLLAH NA SÍRIA

Já não é a primeira vez. A cada passo, Israel vê-se obrigado a atacar e destruir grandes carregamentos de armas em território sírio destinados ao grupo terrorista islâmico Hezbollah.
Segundo fontes árabes - que Israel obviamente não confirma - a Força Aérea Israelita terá cedo esta manhã atacado alvos do exército sírio ao longo da fronteira entre a Síria e o Líbano.
Não há registo de qualquer ferido como consequência deste provável ataque aéreo.
O ataque terá ocorrido às 03H45 da manhã, e o alvo provável um comboio de carregamento de armas destinado ao Hezbollah, no Líbano.
Como se sabe, o armamento de que o Hezbollah dispõe destina-se a atacar Israel a partir da fronteira Norte, tal como já aconteceu em 2006.
Há poucos dias atrás, o secretário-geral do Hezbollah Hassan Nasrallah ameaçou direccionar os seus mísseis para o reactor nuclear israelita e para os tanques de reabastecimento: "Israel sabe que com os nossos mísseis podemos transformar o reactor nuclear de Dimona de uma ameaça para nós para uma ameaça a Israel."

Shalom, Israel!

terça-feira, fevereiro 21, 2017

NOVA ADMINISTRAÇÃO TRUMP ARRASA COM A HABITUAL E DOENTIA HIPOCRISIA DA ONU!



NOVA ADMINISTRAÇÃO TRUMP ARRASA COM A HABITUAL E DOENTIA HIPOCRISIA DA ONU!
Nikki Haley, a nova embaixadora dos EUA (administração Trump) na ONU, arrasa completamente a pérfida hipocrisia do Conselho de Segurança da ONU em relação a Israel.
Parabéns Haley! Arrasa com essa escumalha habituada a favorecer os países promotores do terrorismo islâmico, e defende os direitos mais que justos de Israel, a única democracia em todo o Médio Oriente!

segunda-feira, fevereiro 20, 2017

HÁ CADA VEZ MAIS PAÍSES ÁRABES A QUEREREM BENEFICIAR COM ISRAEL

BENJAMIN NETANYAHU COM O REI DA JORDÂNIA, EM
JANEIRO DE 2014
Só os idiotas é que não conseguem compreender o quanto os países árabes só têm a ganhar com o estabelecimento de laços políticos e económicos com Israel.
Há cada vez mais líderes árabes, asiáticos e africanos a perceberem a chegada de "um novo dia" ao Médio Oriente, vendo Israel como uma "ilha de estabilidade" que pode catapultar um período de crescimento económico em toda a região.
Essa é pelo menos a opinião de Stephen M. Greenberg e de Malcolm Hoenlein, CEOs da "Conferência de Presidentes." Hoenlein relatou aos repórteres presentes em Jerusalém para a abertura da conferência de líderes que as suas visitas a Marrocos e ao Egipto na semana passada reforçou as mensagens que tem estado a ouvir de líderes em toda a região, incluindo alguns "que vos iriam surpreender."
"Há um incrível interesse e desejo de operar com Israel como eixo central numa nova realidade regional" - afirmou Hoenlein. 
Os líderes árabes acrescentaram que os seus países estão unidos na sua oposição ao programa nuclear iraniano, e disseram que o tempo é propício para que a administração Trump lidere uma nova ofensiva contra a ambição de Teerão de possuir armas nucleares.
Questionados sobre a abertura de Trump para uma solução 2 estados ou 1 estado só, os líderes responderam que essa não é a discussão principal: "Eles querem uma solução. Mas há uma crescente abertura e desejo de beneficiar daquilo que Israel tem para oferecer. Estão cansados da cleptocracia, sentem que os palestinianos têm andado a desperdiçar biliões de dólares de ajuda humanitária."
"As pessoas estão abertas àquilo que Israel tem a oferecer. A partir dessa perspectiva não há isolamento. Antes pelo contrário."

Shalom, Israel!

sábado, fevereiro 18, 2017

PENCE ASSEGURA QUE OS EUA NUNCA PERMITIRÃO QUE O IRÃO CONSIGA ARMAS NUCLEARES QUE AMEACEM ISRAEL

Presente na Conferência para a Segurança em Munique - mencionada no nosso blogue de ontem - o vice-presidente norte-americano Mike Pence reiterou esta manhã o apoio da administração de Donald Trump à segurança de Israel, ao afirmar veementemente que os EUA não permitirão ao Irão conseguir armas nucleares que ameacem Israel.
Na sua intervenção na Conferência, o evangélico conservador pró-Israel vice-presidente Mike Pence referiu-se ao Irão como "o estado líder no suporte ao terrorismo cujas acções continuam a desestabilizar o Médio Oriente."
Numa intervenção que certamente provocará o agrado do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, Mike Pence foi bem claro: "Deixem-me ser bem claro: sob o presidente Trump, os Estados Unidos manter-se-ão totalmente comprometidos em assegurar que o Irão nunca obterá uma arma nuclear capaz de ameaçar os nossos países aliados na região, especialmente Israel."

PARADA MILITAR NO IRÃO
Desde a eleição de Donald Trump que o Irão tem aumentado as suas ameaças através dos testes realizados com mísseis balísticos, jurando "responder com firmeza" à alegada agressão dos EUA, e chamando Israel de "a maior ameaça à paz mundial", expandindo ainda a sua influência militar, tanto na Síria, como no Iémen,
O vice-presidente norte-americano enfatizou a postura antagónica do Irão e notou que "graças ao fim das sanções relacionadas com a questão nuclear, o Irão dispõe agora de novos recursos para se dedicar a esses esforços."

A chanceler alemã Angela Merkel encontrou-se com Mike Pence à margem da conferência e fez questão de lembrar ao vice-presidente que "a NATO é do interesse norte-americano." Merkel lembrou ainda a necessidade de se preservar e fortalecer outras parcerias multinacionais, como é o caso da União Europeia e das Nações Unidas.
Pence afirmou que os Estados Unidos farão com que a Rússia "seja responsável", afiançando o compromisso do seu país para com a NATO, pedindo no entanto aos países membros para que aumentem as suas contribuições de forma a se alcançar "o padrão."

Shalom, Israel!

sexta-feira, fevereiro 17, 2017

MINISTROS ISRAELITA, IRANIANO E SAUDITA PARTICIPAM DA MESMA CONFERÊNCIA SOBRE SEGURANÇA

"Velhas crises, novo Médio Oriente" - este é o tema da conferência sobre segurança a realizar no próximo Domingo de manhã, em Munique, Alemanha.
O ministro da defesa de Israel Avigdor Lieberman partilhará o pódio com o ministro das Relações Exteriores do Irão Mohammad Javad Zarif, e o da Arábia Saudita Adel al-Jubeir.
O anúncio foi feito apenas hoje, devido a questões de segurança, tanto mais que Israel não tem relações diplomáticas com os outros dois países, que por sua vez também são mútuos inimigos.
A relação de Israel com o Irão é tudo menos pacífica, em virtude das constantes ameaças iranianas de destruição do estado judaico. Há no entanto uma ligação informal com a Arábia Saudita devido aos interesses mútuos relacionados com o inimigo comum, o regime xiita iraniano.
Para completar o quadro "explosivo", o ministro da relações Exteriores da Turquia também estará presente. 
O painel não incluirá qualquer interacção ou diálogo entre estes participantes. Cada um falará no seu turno, sob a moderação de Lyse Doucet, da BBC.

Shalom, Israel!

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

ECONOMIA DE ISRAEL CRESCE MAIS DO QUE O ESPERADO

Ultrapassando as projecções do próprio Banco de Israel que apontavam para um crescimento de 2,8%, a realidade é bem mais positiva: a economia cresceu 4%!
Este crescimento deve-se à robustez das exportações, mas também ao aumento do consumo interno.
Segundo o Gabinete Central de Estatísticas, no último trimestre de 2016, o PIB cresceu 6,2%. O próprio Gabinete tinha previsto um crescimento anual de 3,6%, sendo agora corrigido para os 4,2.
A alta da inflação (1% previsto para o final de 2017) poderá no entanto levar o Banco Central a aumentar as taxas de juro antes da altura prevista.

Shalom, Israel!

quarta-feira, fevereiro 15, 2017

TRUMP LAVA AS MÃOS DA SOLUÇÃO 2 ESTADOS

Durante a conferência desta manhã em Washington com a presença de Donald Trump e Netanyahu, o presidente norte-americano descartou qualquer escolha, entregando a decisão nas mãos dos israelitas e seus inimigos, os palestinianos: "Olho para dois estados e para um estado, e gosto do que ambas as partes gostarem."
Foi assim, à boa maneira de Pilatos, que Trump lavou as mãos de qualquer responsabilidade decisiva em matéria tão escaldante e até explosiva. Mostrou esperteza política, mas também hipocrisia em relação às expectativas criadas em grande parte da população israelita.
Respondendo à pergunta sobre a prometida mudança da embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém, uma clara promessa repetida por diversas na campanha eleitoral, Trump esquivou-se mais uma vez a uma clara definição, ficando-se por um "gostaria muito de ver isso acontecer." E acrescentou: "Estamos a olhar para isso muito intensamente. E com muito cuidado. Acreditem em mim. Veremos o que acontece, ok?"
 
UMA ALIANÇA DURADOIRA E CONFIÁVEL?
Para alguém que mostrava tanta convicção nessa promessa, nota-se o início de uma doença que ataca os arraiais da política suja: a incurável hipocrisia.
 
Claro que Trump tenta compensar Israel com promessas de grandes e inquebrantáveis laços de amizade, oferta de segurança, e um plano de paz abrangente, afiançando ainda que a sua administração tudo fará para impedir que o Irão alguma vez consiga produzir uma arma nuclear. O presidente iniciou ainda a sua intervenção afirmando que Israel tem sido tratado "muito injustamente" pela ONU.
Mas essa cortina de fumo não o impediu de exigir a Israel (e aos palestinianos) que faça "compromissos" para alcançar a paz, suspendendo até a construção de novos aldeamentos.
 
Aparentemente bem disposto, Netanyahu foi mais incisivo, e insistiu na necessidade nunca alcançada de os palestinianos reconhecerem Israel como um estado judaico, de se desmilitarizarem, e de pararem com a glorificação do terrorismo.
Ainda que já tenhamos abordado essa questão neste blog, mas foi mesmo assim surpreendente ouvir Netanyahu apelar a uma aproximação "regional" que inclua estados árabes. Esta "novidade" animou o próprio Trump que logo respondeu: "Não sabia que iria mencionar isso, mas já que o fez, é uma coisa fantástica."
Trump acrescentou ainda que tal iniciativa regional "incluiria muitos, muitos países."
Esta última expressão de Trump causa-me arrepios. Quem conhece as profecias de Daniel, sabe ao que me estou referindo...
Toda esta "revelação" surgiu a meio de crescentes especulações de que vários países árabes sunitas estariam dispostos a cooperar com Israel à luz da oposição regional do Irão, de maioria xiita.
 
Resta-nos ver no que esta "grande amizade" vai dar em termos de vantagens para Israel...
 
Shalom, Israel!

terça-feira, fevereiro 14, 2017

102 MEMBROS DA "TRIBO PERDIDA" BNEI MANASSÉS" REGRESSAM A ISRAEL APÓS 2.700 ANOS DE EXÍLIO

Cento e dois membros da tribo "perdida" Bnei Manassés estarão chegando a Israel durante esta semana, constituindo o maior grupo dos assim-chamados "judeus perdidos" a fazerem retorno (aliyah) para Israel.
Os membros desta comunidade residente na Índia alegam descender de judeus expulsos de Israel para a Índia no 8º século a.C. O retorno destes judeus está sendo organizado pela "Shavei Israel", uma organização filantrópica sediada em Jerusalém e que se auto-denomina como "a única organização judaica que está actualmente a alcançar os 'judeus perdidos', num esforço para facilitar o seu retorno a Israel."
Já em 2005 o rabino-mor de Israel Shlomo Amar reconheceu oficialmente os "Bnei Manassés" como "tribo perdida", e desde aí cerca de 1.700 membros dessa comunidade mudaram-se para Israel antes do governo israelita parar de lhes conceder vistos. O governo reverteu posteriormente esta decisão, possibilitando-lhes novamente o retorno a Israel. Os últimos membros a chegar a Israel são oriundos do estado de Mizoram, no Nordeste da Índia, sendo os primeiros membros desta comunidade a fazerem "aliyah" desde Janeiro de 2014.
"Ao longo deste próximo ano, com a ajuda de Deus, iremos trazer um total de mais de 700 imigrantes  "Bnei Manassés" para Israel - a maior ponte aérea num único ano" - anunciou Michael Freund, fundador e presidente da organização "Shavei Israel."
"Após 27 séculos no exílio, esta tribo perdida de Israel está realmente voltando para casa. Mas não descansaremos até que os restantes "Bnei Manassés" ainda na Índia possam também fazer 'aliyah'" - afirmou Freund.
Trinta dos 102 membros deverão ter chegado hoje a Israel, sendo que os restantes 72 deverão chegar no próximo dia 16. Estes novos imigrantes irão viver em Nazaré Illit, onde já existe uma pujante comunidade "Bnei Manassés."

Shalom, Israel!

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

A CAMINHO DE WASHINGTON, NETANYAHU ACREDITA QUE A ALIANÇA ISRAEL - EUA "IRÁ FORTALECER-SE"

Pouco antes de embarcar com a esposa para o seu primeiro encontro oficial com o presidente norte-americano Donald Trump, o primeiro-ministro Netanyahu afirmou-se optimista, alegando que a aliança entre Israel e os EUA sempre foi forte e irá ainda fortalecer-se num determinado número de áreas, agora que Netanyhau e Trump olharão "olhos nos olhos."
Para além deste importantíssimo encontro com o novo presidente norte-americano, Netanyahu terá também reuniões com o vice-presidente Mike Pence, com o secretário de estado Rex Tillerson, e com líderes do Congresso e do Senado.
Segundo declarações de Netanyahu, na reunião realizada ontem no gabinete ministerial, o primeiro-ministro afirmou que "irá dirigir e conduzir" a aliança histórica "para o bem dos nossos interesses nacionais e para o bem dos cidadãos de Israel."

"NÃO A UM ESTADO PALESTINIANO"
Apesar de se saber que Trump defende a solução 2 estados, Netanyahu foi aconselhado por vários ministros a rejeitar a solução 2 estados. O ministro para os Transportes foi bem claro: "Israel tem de dizer alto e bom som: não a um estado palestiniano. Sim a uma Jerusalém expandida, completa e unida sob soberania israelita."

Shalom, Israel!

sábado, fevereiro 11, 2017

ARQUEÓLOGOS ISRAELITAS COMEÇAM A ESCAVAR SÍTIO ONDE A ARCA DA ALIANÇA ESTEVE MAIS DE 20 ANOS

QUIRIATE JEARIM
Pela primeira vez os arqueólogos iniciarão as escavações no sítio que se crê ter sido aquele onde a Arca da Aliança esteve durante cerca de 20 anos antes de ter sido devolvida aos israelitas pelos filisteus.
As ruínas da bíblica Quiriate Jearim começarão a ser escavadas neste próximo mês de Agosto. Esta localidade está mencionada na Bíblia mais de uma dúzia de vezes, fica a pouca distância de Jerusalém e sabe-se que era habitada nos dias do rei David.
O Livro de Samuel narra que a Arca esteve cerca de 20 anos naquela localidade, causando grandes dissabores entre os filisteus, que a haviam roubado aos israelitas.
A Bíblia descreve a Arca como sendo uma caixa de madeira revestida a ouro dentro da qual se encontravam as duas tábuas de pedra contendo os 10 mandamentos. Outros textos bíblicos referem também a presença da vara de Arão e de maná dentro da Arca.

O rei David acabou por carregar a Arca para Jerusalém, numa cerimónia festiva em que ele próprio dançou. Durante muitos anos a Arca ficou dentro do Templo construído por Salomão, tendo desaparecido durante a destruição do mesmo no ano 586 a.C.
As escavações serão dirigidas pela Universidade de Tel Aviv em cooperação com o Colégio de França.
Finkelstein, o arqueólogo responsável pelas escavações, afirmou que "o lugar é importante por diversas razões. É um sítio grande e central nos montes de Jerusalém que até agora nunca foi estudado. Será talvez o único lugar chave de Judá que não teve ainda nenhuma escavação arqueológica sistemática."
Com excepção de um mosteiro dedicado à "Senhora da Arca da Aliança", o topo do tel arqueológico está praticamente deserto. As escavações concentrar-se-ão na zona à volta do mosteiro. 
Os arqueólogos suspeitam que tenha ali existido pelo menos um templo comum às práticas religiosas daqueles povos. A própria Bíblia refere que aquele era um lugar de culto, provavelmente ao deus Baal, o deus das tempestades no culto cananita.

Shalom, Israel!



sexta-feira, fevereiro 10, 2017

TRUMP: "NÃO CONDENO ISRAEL, MAS..."

A poucos dias da visita do primeiro-ministro israelita a Washington, o presidente norte-americano Donald Trump concedeu a sua primeira entrevista como presidente a um diário israelita, o "Israel Hayom."
Nesta entrevista, Trump elogiou o primeiro-ministro israelita, mas acrescentou sentir que os recentes anúncios de novas construções na Judeia e em Samaria não melhoram as perspectivas de paz na região.
"Conheço muito bem Israel" - afirmou Trump - "e respeito-o. Quero conseguir a paz entre os israelitas e os palestinianos, e até mais do que isso."
Apesar de declarar a sua admiração por Netanyhau como "homem bom, que quer a paz", Trump mesmo assim confessou não entender como é que a expansão das comunidades judaicas na Judeia e Samaria pode promover a paz.
"A terra que resta é limitada, e de cada vez que se toma terra para colonatos, fica menos terra. Não sou daqueles que acredita que expandir os colonatos seja bom para a paz. Mas estamos a estudar todas as possibilidades."
Sobre o relacionamento com Israel, o presidente norte-americano que ele irá melhorar. Trump condenou veementemente o acordo nuclear feito entre o governo de Hussein Obama e o Irão, afirmando ser "um desastre para Israel."
Trump prometeu não condenar Israel durante a sua administração, contudo, em relação à promessa de deslocalizar a embaixada do seu país de Tel Aviv para Jerusalém, afirmou estar a "considerar a questão."

Começo pessoalmente a duvidar da capacidade de Trump de cumprir as suas promessas em relação a Israel. E, ou muito me engano, ou a questão da mudança da embaixada vai continuar a ficar na gaveta, tal como aconteceu com anteriores promessas feitas por presidentes que o antecederam...

Shalom, Israel!

quinta-feira, fevereiro 09, 2017

ISIS DISPAROU 4 ROCKETS CONTRA EILAT INTERCEPTADOS PELA "CUPULA DE FERRO" ISRAELITA. ISRAEL JÁ RETALIOU

"CÚPULA DE FERRO" ISRAELITA EM ACÇÃO
O "ISIS" - o auto-denominado estado islâmico - já reivindicou o ataque de ontem à noite com 4 rockets disparados contra a estância turística de Eilat, a cidade mais a sul de Israel banhada pelo Mar Vermelho.
Os disparos foram feitos a partir da península do Sinai, onde o Daesh tem entre 800 a 1000 terroristas operacionais confrontados por cerca de 25.000 soldados egípcios. 
Três dos rockets foram interceptados e destruídos pelo sistema de defesa israelita "cúpula de ferro", tendo o quarto caído em terreno aberto. Fragmentos dos rockets destruídos foram encontrados dentro de uma piscina de um dos hotéis de Eilat.
A organização terrorista islâmica reivindicou esta tarde o ataque, com o seguinte comunicado: "Vários rockets foram disparados contra centros judaicos em Eilat, conhecida como Umm Rashrash. Os judeus e os cruzados têm que saber que a guerra dos apóstolos não os salvará de forma nenhuma."

ISRAEL RETALIA CONTRA GAZA
DOIS TERRORISTAS DO ISIS MORTOS NO TÚNEL
A Força Aérea atacou a localidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza durante as primeiras horas da manhã. O movimento terrorista Hamas informou terem morrido dois palestinianos vítimas dos ataques de Israel, acabando mais tarde por desmentir a informação, confirmando terem sido mortos pelos soldados egípcios que nestas últimas semanas já destruíram 6 túneis de ligação entre a Faixa de Gaza e o Egipto. O Egipto está a esforçar-se por destruir todos os túneis, sabendo-se que a maior parte deles são já controlados pelos operacionais do Daesh.

ISIS PROMETE MAIS ATAQUES , COM A BÊNÇÃO DE ALÁ
Os terroristas islâmicos do Daesh ameaçaram entretanto que "o futuro será mais calamitoso com a permissão de Alá."
Com a permissão desse falso deus ou não, Israel precisa agora de planear uma mega-limpeza em coordenação com o Egipto, de forma a varrer por completo essa praga de "ratos" da península do Sinai. E para isso contará certamente com a permissão do verdadeiro Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacob.

Shalom, Israel!


quarta-feira, fevereiro 08, 2017

DESCOBERTA NOVA GRUTA EM QUMRAN...MAS SEM MANUSCRITOS

Mais de 60 anos depois das primeiras escavações oficiais nas grutas de Qumran que deram origem à descoberta dos famosos manuscritos do Mar Morto, pesquisadores da Universidade Hebraica informaram hoje terem descoberto uma 12ª gruta que se julgava conter mais manuscritos do Mar Morto, tendo as expectativas sido entretanto goradas: não havia manuscritos, apenas um pequeno pedaço de pergaminho numa jarra e uma colecção de pelo menos 7 jarras semelhantes às encontradas nas outras grutas de Qumran.

Segundo os especialistas, trata-se sem dúvida de "uma nova gruta para guardar manuscritos", apenas que já lá não estava nenhum.
Foram apenas encontradas uma arma fumegante e picaretas de beduínos dos anos 40, provando que a gruta foi saqueada nessa altura e os manuscritos levados pelos beduínos.
"Esta escavação empolgante é o melhor que até agora se conseguiu nestes últimos 60 anos em relação à descoberta dos manuscritos do Mar Morto" - afirmou um dos responsáveis da escavação, acrescentando ainda: "Até agora pensava-se que os manuscritos do Mar Morto se achavam em apenas 11 grutas em Qumran, mas não existem dúvidas de que esta é a 12ª."

1947...
A primeira colecção de manuscritos saqueados das grutas junto ao Mar Morto foram adquiridas no mercado negro por pesquisadores israelitas já em 1947, o ano da descoberta dos manuscritos. Durante 20 anos os mesmos estiveram guardados no Museu Rockfeller, em Jerusalém oriental, tendo em 1967 sido transferidos para o Museu de Israel.
Os cerca de 1.000 textos encontrados datam da época do Segundo Templo de Jerusalém - há cerca de 2 mil anos atrás - e compreendem um vasto corpo de documentos históricos e religiosos que incluem os mais antigos textos bíblicos até agora alguma vez encontrados.
Cerca de um quarto de todo o material achado compreende textos da Bíblia hebraica, enquanto que outra quarta parte trata de questões relacionadas com a filosofia de vida característica desta comunidade de essénios que viviam em Qumran.
Entre os poucos achados desta já denominada gruta 12 - "Q12" - encontra-se um laço de couro para atar os rolos dos manuscritos, e um pano para os embrulhar. Para além disso, foram ainda encontrados nesta gruta lâminas de pederneira, pontas de setas, e um sinete.
A actual equipa de pesquisadores planeia continuar as procuras nas grutas da região Norte durante estes próximos meses.

Shalom, Israel!

terça-feira, fevereiro 07, 2017

MUNDO VIRA-SE CONTRA ISRAEL POR CAUSA DA LEI QUE LEGALIZA OS "COLONATOS"

Ontem à noite, e depois de uma prolongada sessão conturbada e agitada, os legisladores israelitas aprovaram a controversa lei que legaliza os aldeamentos, erradamente conhecidos como "colonatos" construídos em terrenos privativos de palestinianos.
Segundo esta lei, os proprietários palestinianos serão compensados com dinheiro ou com terrenos alternativos, mesmo que não concordem em ceder as suas propriedades. 
A votação passou no Knesset por 60 votos a favor contra 52. O debate no parlamento foi agitado, com gritaria da bancada dos opositores à lei contra os seus proponentes.
Netanyhau foi de certa forma ultrapassado com esta aprovação, uma vez que, temendo a reacção internacional, ele aguardava o encontro com o novo presidente Donald Trump para expôr a situação e obviamente ganhar o apoio do líder norte-americano.
A nova administração norte-americana já se havia pronunciado sobre as construções, comentando que as mesmas "não ajudariam" a situação, preferindo posteriormente aguardar pela decisão dos legisladores israelitas.
Um dos problemas desta lei é que, segundo os acordos de Oslo, Israel não tem soberania sobre certas zonas da chamada "Margem Ocidental" - as bíblicas Judeia e Samaria - e por outro lado os palestinianos que ali vivem não são cidadãos israelitas, pelo que não podem votar.

FORTES REACÇÕES INTERNACIONAIS
As reacções mundiais contra esta nova lei ontem aprovada pelo Knesset não se fizeram esperar. Desde a ONU à Grã-Bretanha, da França até à Turquia, todos verbalizaram a sua condenação, alegando que a decisão irá prejudicar a posição internacional de Israel no seu compromisso com o processo de paz com os palestinianos. O presidente francês François Hollande, um dos maiores opositores às novas construções e, que apesar de estar a viver os seus últimos dias à frente do governo francês, continua teimosamente a querer interferir onde não é chamado, afirmou que esta nova lei "abre o caminho à anexação dos territórios ocupados."
O gabinete palestiniano apelou também à comunidade internacional para que puna Israel pela aprovação desta controversa lei.

ARIEL, NA SAMARIA
A verdade é que Israel é soberano sobre toda a sua terra. Mas a pressão internacional aumentará de dia para dia, cumprindo as profecias milenares que indicam o cada vez maior isolamento de Israel na cena internacional. Mesmo em relação a Trump e suas promessas pró-Israel, nada de concreto foi ainda decidido, temendo-se até que o novo presidente americano volte atrás com algumas das suas promessas feitas a Israel. Para desgraça sua, com toda a certeza.

Shalom, Israel!

segunda-feira, fevereiro 06, 2017

NETANYAHU ENCONTRA-SE COM THERESA MAY

Tendo o problema do Irão como tema principal do encontro, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu reuniu-se esta manhã em Londres com a primeira-ministra britânica Theresa May. Netanyahu apelou a novas sanções internacionais contra o Irão, agora que este país muçulmano alega ter um míssil capaz de atingir Tel Aviv nuns escassos 7 minutos.
Ao que se sabe, a intenção da visita de Netanyahu era propôr à primeira-ministra britânica uma aliança anti-Irão composta por Israel, a Inglaterra e os EUA.
"Dou as boas vindas à insistência de Donald Trump para que hajam novas sanções ao Irão. Penso que outras nações deveriam seguir essa via, certamente as que são responsáveis" - afirmou Netanyahu, acrescentando que o Irão faz "provocações atrás de provocações."
Netanyahu afirmou claramente junto de May que o Irão pretende aniquilar Israel.
Theresa May foi de poucas palavras à comunicação social. Mencionou apenas que os assuntos da Síria e do Irão iriam ser abordados, para além do processo de paz israelo-árabe, para o qual ela crê numa solução 2 estados: "Continuamos comprometidos com uma solução 2 estados como melhor forma para se alcançar a paz na região."

Shalom, Israel!



sábado, fevereiro 04, 2017

"ISRAEL É O ÚNICO ESTADO LIVRE EM TODO O MÉDIO ORIENTE"

Segundo o relatório anual da "Freedom House", tanto as liberdades civis como as políticas estão sob ameaça no mundo inteiro, estando inclusivamente a retroceder nas democracias pioneiras.
Segundo este relatório, Israel continua sendo o único país livre em todo o Médio Oriente, pontuando 80 numa escala de 100. Esta cotação é muito superior à de países da região considerados "parcialmente livres", como é o caso da Turquia (38), Jordânia (37), e Kuwait (36) e à de países "não livres", como é o caso do Iraque (27), Irão (17), Arábia Saudita (10), e a Síria (-1).
Apesar de não haver comparação com os seus países vizinhos, Israel pontua mesmo assim abaixo da maioria das nações do mundo livre. As nações europeias e norte-americanas foram classificadas com 89 - 100 pontos, com excepção dos países dos Balcãs e da Grécia que cotaram entre os 80 e os 84 pontos.
O critério utilizado pela "Freedom House" para a pontuação dos países em função das liberdades civis e políticas baseia-se numa complexa metodologia de indicadores dos direitos políticos, e de outros 15 indicadores das liberdades civis, tais como: processo eleitoral, pluralismo político e a participação e funcionamento do governo, bem como liberdades de crença, execução das leis e vários outros princípios absolutos das democracias liberais assinaladas pela "Declaração Universal de Direitos Humanos."
No que concerne a Israel, o relatório da "Freedom House" classifica os media do país como "parcialmente livres."
 
MUNDO CADA VEZ MENOS LIVRE
As informações gerais do relatório são rígidas, alertando sobre "forças populistas e nacionalistas conseguindo ganhos significativos em estados democráticos."
O relatório demonstra ainda estarmos perante o 11º ano de contínuo declínio da liberdade global.
"Têm havido recuos nos direitos políticos, liberdades civis, ou em ambos, num número de países classificados como 'livres' pelo relatório" - assinala a "Freedom House" - "incluindo o Brasil, a República Checa, a Dinamarca, a França, a Hungria, a Polónia, a Sérvia, a África do Sul, a Coréia do Sul, a Espanha, a Tunísia e os Estados Unidos."
 
Shalom, Israel!

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

A VERDADE SOBRE OS ERRADAMENTE CHAMADOS "COLONATOS"

Podendo servir como motivo de conflitos, a verdade é que os aldeamentos - erradamente chamados de "colonatos" - não são um obstáculo real para a paz entre israelitas e palestinianos. 
Entre 1948 e 1967 não existiam quaisquer desses aldeamentos, mas mesmo assim a liderança palestiniana e o mundo árabe procurava a aniquilação de Israel.
Como resultado da retumbante vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias em Junho de 1967, Israel "ganhou" a Judeia e Samaria, a Faixa de Gaza, os Montes Golan e Jerusalém oriental. Menos de uma semana depois do término da guerra, o governo de unidade israelita liderado pelo primeiro-ministro Levi Eskhol afirmou - e disse aos americanos - que Israel iria devolver a península do Sinai ao Egipto e os Montes Golan à Síria como resultados da assinatura de acordos de paz com esses países.
Negociações separadas seriam então conduzidas relativas ao futuro da Faixa de Gaza, a chamada "Margem Ocidental" - Judeia e Samaria - e à questão dos refugiados. 
Enquanto que o Egipto aceitou a oferta do Sinai em troca da assinatura de paz, a Síria rejeitou a oferta dos Montes Golan em troca da assinatura da paz. Quanto à "Margem Ocidental", as negociações falharam por completo.
Durante esse tempo, alguns israelitas foram-se estabelecendo em áreas à volta de Jerusalém para além das linhas do armistício de 1967. Estes assentamentos israelitas, conhecidos como "colonatos", ocupam apenas 2 por cento do total da terra da "Margem Ocidental." Ao longo dos anos, os EUA foram reconhecendo que Israel iria reter algumas dessas povoações numas futuras negociações para a paz.
Israel tem levantado e abandonado outros assentamentos, como é o caso da Faixa de Gaza. Israel evacuou todas as famílias israelitas que viviam em Gaza em 2005, num total de 8.000 pessoas. Contudo, em vez de fazer a paz com Israel, o Hamas - uma organização terrorista - apoderou-se da Faixa de Gaza e passou a disparar milhares de rockets contra Israel nos anos subsequentes.
O governo de Israel não está a criar novos aldeamentos, ou "colonatos." Durante anos, as únicas construções autorizadas pelo governo de Israel têm-se limitado às comunidades já existentes, de forma a acomodar o crescimento natural das famílias dos residentes. 
Existem de facto alguns locais com construções ilegais, os quais não se coadunam com as políticas de Israel. Alguns críticos acusam os governos de Israel de não serem mais duros com esses abusos, mas os sucessivos governos têm tentado resolver essas questões pacificamente e/ou através dos tribunais.
Muitos peritos legais questionam se os aldeamentos são de facto ilegais. Eugene W. Rostow, um dos autores da resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU - escrita depois da Guerra de 1967 para criar um enquadramento para as negociações de paz - afirmou: "O direito de assentamento judaico na Palestina a ocidente do rio Jordão, que é, Israel, na Margem Ocidental, Jerusalém e a Faixa de Gaza, é inatacável. Esse direito nunca terminou, nem pode ser terminado, excepto se houver uma paz reconhecida entre Israel e os seus vizinhos." Rostow acrescentou ainda que "O direito ao assentamento judaico na região é em tudo equivalente ao direito da população palestiniana existente a viver ali."

OS PALESTINIANOS ESTÃO A CONSTRUIR ILEGALMENTE À VOLTA DE JERUSALÉM
Todos os governos e organizações internacionais que criticam Israel por construir aquilo que muitos alegam serem construções legais estão silenciosos quanto à construção de novos aldeamentos palestinianos em redor de Jerusalém. Segundo um artigo detalhado de Bassam Tawil, do "Instituto Gatestone", a construção questionável é primariamente na "Zona-C", a qul, segundo os "Acordos de Paz de Oslo", deveria ser território ocupado por Israel. Segundo Tawil, os palestinianos calculam que nestes últimos anos, já terão construído cerca de 15.000 unidades habitacionais ilegais em áreas à volta de Jerusalém, como parte de um plano para rodear a cidade.
E não se trata de casas individuais, mas sim de enormes complexos de apartamentos sem os respectivos licenciamentos, nem construídos segundo os padrões legais, alguns até sem condições sanitárias. O artigo alega que muitos dos "contratantes" são ladrões de terras e bandidos que andam a construir sem autorização em terras privadas palestinianas ou em terrenos cujos donos vivem fora.

O GRANDE OBSTÁCULO PARA A PAZ É A LIDERANÇA PALESTINIANA
A recusa da liderança palestiniana em deixar o conflito, reconhecer Israel como o estado judaico e a renúncia ao "direito de retorno" para a maioria dos refugiados palestinianos é o principal obstáculo para a paz. O assim-chamado "direito de retorno" iria permitir a milhões de descendentes de refugiados palestinianos inundarem Israel. Nenhum líder israelita poderá jamais aceitar uma coisa dessas, uma vez que isso representaria o fim imediato do único estado judaico do mundo. A liderança palestiniana, no entanto, nunca diz ao seu povo para deixar de lado essa reivindicação para que se possa alcançar a paz.

Artigo escrito por Susan Michael, directora da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém nos EUA.

Shalom, Israel!


quinta-feira, fevereiro 02, 2017

TERMINOU A DOLOROSA EVACUAÇÃO DE AMONA

Ao fim de 24 horas de tumultos e forte resistência dos habitantes do aldeamento ilegal de Amona, mandado evacuar por ordem do tribunal israelita, os últimos activistas foram removidos e o último "bastião" - a sinagoga local - onde se tinham refugiado acabou por ser também desocupada pelas forças policiais, recebidas pelos activistas com o arremesso de pedras, extintores e pranchas de madeira, deixando feridos cerca de 17 polícias. 

No final das contas desta dramática página da História recente de Israel, 42 famílias e mais de 1.000 activistas foram removidos à força de Amona, concluindo uma evacuação repleta de tensões, violência, e detenções, havendo ainda 60 polícias feridos com os incidentes.
O clímax da intervenção e resistência deu-se quando a polícia conseguiu finalmente irromper pela sinagoga onde se haviam refugiado os resistentes atrás de barricadas e armados para se defenderem.

Após removerem as placas metálicas que serviam de barricada, os polícias foram recebidos com pedras e o arremesso de extintores.
Cerca de 13 activistas foram entretanto detidos.
Apesar da ordem do tribunal, os activistas e residentes preferiram resistir, não cedendo às tentativas de diálogo estabelecidas pelos porta-vozes da polícia que, entretanto, perdeu a paciência, e decidiu entrar pela força naquele recinto sagrado.
O primeiro-ministro Netanyahu prometeu entretanto estabelecer um novo aldeamento "logo que possível", para alojar os ex-residentes de Amona, que, segundo a decisão do tribunal, é "território palestiniano."
Os ex-residentes estão agora alojados numa escola próxima, em Ofra, até que as novas habitações lhes sejam concedidas nas imediações.

Shalom, Israel!