sexta-feira, março 31, 2023

155 JUDEUS ETÍOPES IMIGRAM PARA ISRAEL


Em cumprimento das profecias milenares relacionadas com os últimos dias antes do retorno do Messias, mais um grupo de 155 judeus etíopes aterraram no aeroporto de Tel Aviv, tornando assim nos mais recentes "olim" (imigrantes judeus) a fazer aliyah para a Terra da Promessa. O mais novo do grupo tinha apenas 4 meses e o mais velho 70 anos. 

Este grupo veio num voo subsidiado pela "Embaixada Cristã Internacional Jerusalém", uma organização que desde 1980 tem representado os evangélicos na capital de Israel, e que, entre outras coisas, tem subsidiado as viagens e outras despesas inerentes de milhares de judeus que regressam a Israel em cumprimento das profecias. 

Os planos do governo é trazer até Junho 3.000 judeus etíopes para Israel, e com o voo de ontem esse número já passou dos 2 mil. Esta é uma altura de grande significado para os judeus, uma vez que celebram em breve a Páscoa - a grande libertação dos judeus da opressão do Egipto.

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 29, 2023

BIDEN DISTANCIA-SE DE NETANYAHU. KHAMENEI OBSERVA À DISTÂNCIA...

É crescente o fosso que separa o presidente democrata norte-americano do líder israelita. A recente intromissão de Joe Biden em questões internas do estado de Israel, especificamente na conturbada proposta de reforma judicial, levou a que os líderes da direita israelitas provocassem Biden, afirmando que Israel não é um estado americano...Um deputado chegou a afirmar que Israel consegue defender-se sozinho...Outro alegou que Israel é um país mais democrático do que os EUA.

A verdade é que alguns líderes norte-americanos olham para Netanyahu como "um perigo existencial para Israel."

Este afastamento já levou a que Netanyahu não fosse para já convidado a visitar a Casa Branca, tal como havia sido anunciado. A revolta dos líderes da direita contra a intromissão de Joe Biden já levou a que Netanyahu instruísse os membros do seu governo a não comentarem publicamente sobre as actuais tensões com Washington. Fala-se que esta será já a maior crise política entre os dois países aliados e amigos. 

Biden tinha apelado ontem a Netanyahu para que "saísse para fora" desta actual reforma judicial, alegando que estava "muito preocupado" com a saúde da democracia israelita e avisando que Israel "não pode continuar a descer por este caminho."

Netanyahu respondeu de imediato, insistindo que estava tentando restaurar o "equilíbrio devido entre os três ramos do governo" através de um consenso. Confrontando o aviso sem precedentes de Biden, o primeiro-ministro declarou que Israel não tomaria decisões com base na pressão de além mar, mesmo "do melhor dos amigos."

TEERÃO DE OLHO NA CRISE

Quem está atento ao presente cisma entre os EUA e Israel é o regime ditatorial iraniano, prestes a alcançar a capacidade de produzir armas nucleares e que considera as ameaças israelitas como sem sentido. Sabe-se que o Irão está a duas semanas de conseguir material para uma arma nuclear, bastando alguns meses para conseguir fabricar uma arma nuclear. E esta actual crise em Israel e a fricção com o amigo norte-americano só vem dar margem para que o principal inimigo de Israel prossiga com o seu malévolo programa nuclear, acreditando que se Israel nada fez até agora para contrariar o mesmo, não será agora que o conseguirá fazer. Nestas últimas semanas os media iranianos - atentos à actual crise em Israel - têm continuado a noticiar a crise doméstica no estado judaico como reflexo da sua crescente fraqueza e no aprofundamento das divisões na sociedade israelita. Daí o Irão acreditar que as actuais capacidades de Israel estão debilitadas.

Realmente, ao completar em breve os seus 75 anos de existência como estado moderno, Israel está a enfrentar uma das suas maiores crises sociais e políticas de que há memória.

Shalom, Israel!



terça-feira, março 28, 2023

VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE LEI DA REFORMA JUDICIAL SUSPENSA ATÉ FINAL DE ABRIL


Devido às muitas pressões e aos pedidos de muitos líderes, incluindo o presidente norte-americano e o presidente de Israel, e de forma a evitar que as tensões se mantivessem pelo período da Páscoa judaica, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu ontem suspender por enquanto a polémica proposta de lei, afirmando no entanto que a mesma irá ser discutida com a oposição e que será com certeza levada à votação no parlamento. Trata-se na verdade e apenas de uma pausa nos procedimentos. Estas próximas semanas servirão, segundo Netanyahu, para negociar um acordo com os partidos da oposição.Segundo os ministros do actual governo, esta reforma judicial há-de passar, custe o que custar.

Joe Biden convidou entretanto Netanyahu a visitá-lo em breve na Casa Branca.

Em reacção a esta suspensão provisória, os pilotos decidiram regressar aos treinos e os reservistas pararam com a ameaça de recusa de participação nos exercícios militares. 

Mas não foi fácil para Netanyahu tomar esta decisão. Para conseguir o apoio da ala direita da sua coligação, ele teve de dar a pasta da "guarda nacional" ao principal líder, o extremista Ben Gvir.

Entretanto, e ainda ontem, dezenas de milhares de apoiantes da reforma judicial manifestaram-se em Jerusalém, protestando contra a suspensão temporária da reforma e afirmando que votaram para isso (a reforma judicial), e que ganharam as eleições. Apesar dos esforços da polícia, registaram-se alguns confrontos físicos entre apoiantes e não apoiantes da reforma.

Espera-se que pouco a pouco a vida regresse à normalidade, ainda que os manifestantes anti-governo tenham prometido que vão continuar a manifestar-se nas ruas das principais cidades do país. 

Shalom, Israel!

segunda-feira, março 27, 2023

ISRAEL: PAÍS COMPLETAMENTE PARADO, AVIÕES EM TERRA, EMBAIXADAS ENCERRADAS À ESPERA DA DECISÃO DE NETANYAHU


Esta é a maior crise que Israel tem vindo a experimentar nos últimos anos: o país inteiro está parado em função de uma greve geral que paralisou o comércio, shoppings, transportes, aviões, etc., e que está a levar às ruas de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades do país centenas de milhares de manifestantes que protestam contra a reforma judicial proposta pelo governo direitista de Netanyahu.

A situação, que tem vindo a piorar de dia para dia, tem levado alguns comentadores a falar de uma "guerra civil."

Espera-se que Netanyahu ainda hoje se dirija à nação, protelando ou até anulando a proposta, uma vez que isso tem sido pedido por uma grande parte da população, por vários ministros e até pelo próprio presidente Herzog. Muitos militares têm também deixado de comparecer nos seus postos de serviço e os reservistas negam-se a prestar serviço enquanto a proposta de lei não for revogada.

Segundo esta proposta, o governo teria poderes para anular decisões do tribunal judicial.

A situação em Jerusalém é verdadeiramente delicada, senão até explosiva, uma vez que se estão a juntar manifestantes da direita próximos aos muitos milhares que protestam contra o governo. Entretanto, no parlamento - o knesset - já estão 100 deputados aguardando o discurso de Netanyahu, adiado desde há pelo menos 7 horas. 

A situação piorou bastante depois que o primeiro-ministro demitiu o seu ministro da Defesa, o qual, ainda que pertencente ao mesmo partido - o Likud - havia-se pronunciado sobre a proposta, alertando que a mesma ameaçava a segurança nacional. Para Netanyhau, a corte suprema é "demasiado poderosa", alegando ainda que a revisão judicial fará de Israel "uma democracia mais forte."

Notícias a actualizar sempre que tal se justifique.

Shalom, Israel!

quinta-feira, março 23, 2023

O ANTISSEMITISMO CRESCEU 36% NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM 2022


O antissemitismo global é um dos sinais anunciados para os dias do fim, precedendo o regresso do Messias. Um pouco por todo o mundo, este fenómeno diabólico tem estado a crescer de ano para ano, mesmo até nos países considerados mais amigos de Israel, como é o caso dos EUA.

Dados hoje revelados demonstram que os incidentes ligados ao antissemitismo cresceram 36% durante o ano passado nos EUA, especialmente nos campus universitários e nos meios estudantis, onde o incremento chegou quase aos 50%. Para além desses incidentes, registaram-se ainda 91 ameaças de bomba visando instituições judaicas. 

2022 somou assim um total de 3.697 incidentes antissemitas, um acréscimo de 36% em relação a 2021, já por si também um ano recorde em relação ao anterior. Foram registados cerca de 10 casos por dia, constituindo o número mais elevado desde 1979, ano em que a organização responsável por esta informação iniciou os seus registos. A tendência nestes últimos cinco anos tem sido um crescendo no ódio e ameaças dirigidas contra a comunidade judaica norte-americana, nomeadamente assédio (+ 29%), actos de vandalismo (+ 51%), e assaltos físicos (+ 21%). 



Notou-se o dobro das actividades antissemitas cometidas pelos grupos da "supremacia branca", mas também houve um aumento de actos perpetrados por fanáticos religiosos e anti-sionistas radicais.

Figuras famosas no mundo do espectáculo, como é o caso de Kanye West, Kyrie Irving e outros, têm incentivado o ódio aos judeus, através de intervenções e mensagens influenciadoras do antissemitismo entre os seus fãs e seguidores.

Nada de surpreendente. Conquanto lamentável e preocupante, este é afinal um fenómeno "necessário" para que o Messias retorne ao Seu povo...

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 22, 2023

NETANYAHU PROMETE NÃO FAZER AVANÇAR QUALQUER LEI CONTRA A COMUNIDADE CRISTÃ


A meio do controverso projecto lei proposto por dois deputados ultra-religiosos visando proibir qualquer forma de evangelização em Israel, isto é, proibir qualquer pessoa de partilhar o Evangelho de Jesus (Yeshua), como Messias, em Israel, sob pena de prisão (1 a 2 anos), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu veio tranquilizar a comunidade cristã messiânica, a principal visada, certamente em resposta aos apelos feitos pelos evangélicos de todo o mundo ao "amigo" Netanyahu.

Sabe-se já que o deputado Moshe Gafni, um dos autores da proposta de lei, partilhou uma declaração dizendo que a sua proposta não ia a lado nenhum, de facto era até "irrelevante" nesta altura. 

A comunidade messiânica e cristã em Israel pode respirar de alívio, ao mesmo tempo que deverá ser grata ao primeiro-ministro actual, um verdadeiro amigo dos evangélicos, por ter entrado na defesa dos cristãos. 

A proposta de lei, a ser aprovada, limitaria quase totalmente qualquer esforço evangelístico pessoal: "Qualquer pessoa que persuadir uma pessoa, de forma directa, digital, através de correio directo ou online, para convertê-la à sua religião, será sentenciada a um ano de prisão, e no caso de se tratar de menos, a dois anos."

Ainda que a proposta de lei visasse todas as religiões presentes em Israel, ela atingia especificamente os cristãos, pois declarava: "Nos últimos tempos, têm aumentado as tentativas das organizações missionárias, especialmente as cristãs, para persuadir pessoas à conversão. Essas tentativas não envolve por vezes a promessa de dinheiro ou de favores materiais, não sendo por tal proibidas de acordo com a lei vigente, mas as suas muitas consequências negativas, incluindo danos mentais, requerem a intervenção do legislador."

Benjamin Netanyahu reconhece publicamente o quanto o estado moderno de Israel é devedor aos cristãos evangélicos sionistas. Há alguns anos, numa reunião pública, ele afirmou: "Não acredito que o estado judaico e o sionismo moderno seriam possíveis sem o sionismo cristão. Penso que os muitos apoiantes cristãos do nascimento do estado judaico e do reajuntamento do povo judeu no século 19 tornou possível o despertar do sionismo judaico."

Graças a Deus que os nossos queridos irmãos e irmãs em Israel podem continuar a testemunhar livremente da sua fé no Messias Yeshua, levando a que muitos judeus se tenham vindo a converter nestes últimos anos em Israel!

Shalom, Israel!


segunda-feira, março 20, 2023

ISRAEL "SALTA" PARA O 4º LUGAR NO ÍNDICE MUNDIAL DA FELICIDADE


Tendo em conta os anos 2020-22, o "índice mundial da felicidade" criado pelas Nações Unidas colocou os israelitas no topo dos povos mais felizes, ficando em 4º lugar, logo a seguir à Finlândia, a Dinamarca e a Islândia, e muito à frente dos EUA (15º lugar), Grã Bretanha (19º) e França (21º). 

É importante referenciar que estes dados são anteriores às recentes manifestações diárias de protesto em Israel por causa da proposta de reforma do sistema judicial do país. Nas estatísticas anteriores deste índice criado em 2012, Israel posicionava-se no 9º lugar a nível mundial. 

O "relatório mundial da felicidade" tem como base os sentimentos das populações nacionais sobre as suas situações, bem como sobre os respectivos dados económicos e sociais. É feita uma estimativa calculada da felicidade, de zero a dez, tendo em conta a média de três anos. 

Segundo os peritos israelitas, esta posição cimeira de Israel deve-se à forte recuperação económica ocorrida depois da pandemia, bem como ao nível de esperança e de optimismo entre certas populações, como resultado de um governo de unidade nacional. Para além destes dados, são tidos em conta os níveis de liberdade individual, níveis de corrupção, o PIB e os apoios sociais. 

Portugal caiu do 34º lugar para o 56º, colocando o país muito longe dos desejáveis níveis de felicidade e bem estar desfrutados pelos países nórdicos e Israel. O Brasil situa-se no 3º lugar.

Shalom, Israel!

sexta-feira, março 17, 2023

TURISTAS VOLTAM EM FORÇA A ISRAEL


Apesar de ainda não se ter chegado aos números pré-covid 19, o fluxo de turistas que retornam a Israel não pára de aumentar, com cerca de 590.500 turistas entrando em Israel só nos meses de Janeiro e Fevereiro. Isso representa um impressionante aumento face ao mesmo período do ano anterior, em que apenas entraram 137.400 visitantes.

Em 2020, logo antes dos lockdowns provocados pela pandemia, entraram em Israel 695.500 turistas nos 2 primeiros meses do ano. O ano de 2019 tinha assistido a um recorde absoluto no número de entradas: 4,5 milhões. 

Os agentes turísticos partilham contentamento com o incremento do número de turistas, com a indústria a recuperar das grandes perdas causadas pelos 2 anos de pandemia e a própria EL AL a ter lucros pela primeira vez em sete anos. 

A maior parte dos turistas são oriundos dos EUA, Alemanha, França e Itália. 

A partir de Portugal, a TAP vai começar a realizar voos diários, a EL AL vai aumentar o número de voos semanais e a Sundor começou a voar a partir do Porto 2 vezes por semana. Não são só portugueses a viajar para Israel, mas muitos israelitas a visitar o nosso país. Para além disso, grupos vindos do Brasil e dos EUA também aproveitam a política de "stopover" para visitar Portugal a caminho de Israel.

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 15, 2023

NETANYAHU ANTECIPA REGRESSO DE BERLIM DEVIDO A MISTERIOSO "INCIDENTE DE SEGURANÇA"

Algo de estranho e misterioso ocorreu no Norte de Israel, classificado apenas como "recentes incidentes com segurança", porém de grande importância nacional, levando a que o primeiro-ministro Netanyahu tenha antecipado o seu regresso a Israel para amanhã à noite. O primeiro-ministro israelita está em visita a Berlim, a qual deveria durar até à próxima Sexta-Feira.

48 horas depois da explosão de um engenho junto a um veículo perto de um cruzamento de Megiddo, as autoridades proibiram a comunicação social de divulgar mais detalhes sobre a estranha explosão e um estranho incidente que levou ao encerramento da estrada próxima da fronteira com o Líbano na passada Segunda-Feira à noite.

Sabe-se que os políticos têm estado a pressionar o exército para não revelar ao público os detalhes destes estranhos incidentes. 

Netanyahu é agora aguardado em Jerusalém para ficar ao corrente dos estranhos incidentes.

Shalom, Israel!

terça-feira, março 14, 2023

PARLAMENTO EUROPEU VAI DISCUTIR ESTA NOITE A REFORMA JUDICIAL DE ISRAEL


Quando se trata de Israel, a prepotência europeia não conhece limites, chegando ao ponto de querer interferir nos assuntos internos do país. Nunca vi Israel a deliberar sobre decisões soberanas tomadas por qualquer outro país, muito menos os europeus, mas a arrogante Europa julga-se no direito de meter o nariz onde não é chamada...

Sob o tema "Deterioração da democracia em Israel e consequências nos territórios ocupados" o parlamento da União Europeia reunirá às 16H30 (hora de Lisboa) para deliberar sobre assuntos que em nada lhe dizem respeito...

"Territórios ocupados"? Ridículo? Há mais de 3 mil anos que os judeus herdaram de Deus toda aquela terra! Que autoridade moral e histórica tem a ex-colonizadora Europa para julgar a expansão das construções dos judeus na sua própria terra?

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, irá falar no início e no fim da sessão que se crê terá uma hora de duração e que terá um tom crítico em relação ao estado judaico. Mesmo assim, vários deputados pró-Israel irão também intervir, incluindo Antonio López-Istúriz White, chefe da delegação encarregue das relações com Israel, e ainda a membro da delegação Ilana Cicurel. 

O debate está a começar nesta mesma hora em que escrevemos esta postagem. De qualquer forma, não haverá votação, muito menos qualquer resolução, mas esta tentativa de interferência europeia nos assuntos internos de Israel é, no mínimo, descabida. E foi isso exactamente que há dias o actual ministro para as Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, expressou aos países da União Europeia, apelando aos mesmos para que não interfiram nos assuntos internos de Israel...

Shalom, Israel!


segunda-feira, março 13, 2023

IRÃO E ARÁBIA SAUDITA: UM REALINHAMENTO MUITO PREOCUPANTE PARA ISRAEL


A passada sexta-feira assistiu a um gigantesco passo de aproximação entre a Arábia Saudita sunita e o Irão xiita, dois inimigos em guerra indirecta que agora, por intermediação da China comunista, decidiram reatar as suas relações políticas.

Esta súbita e inesperada reaproximação deu-se exactamente um dia depois de a Arábia Saudita ter estabelecido aos Estados Unidos as suas condições para a normalização das relações com Israel...

Com este acordo intermediado pela China, os dois países comprometeram-se a abrir as respectivas embaixadas no prazo de dois meses. 

Este acordo surge a meio das negociações entre ambas as partes visando pôr um fim ao conflito no Iémen, em que o Irão e a Arábia Saudita se encontram em lados opostos. 

Dentre as exigências sauditas propostas aos EUA visando a normalização das relações com Israel, destacam-se o apoio a um programa nuclear alegadamente para fins civis, menos restrições na venda de armas, e garantias de segurança. Estranhamente, a lista de exigências não inclui um estado palestiniano como condição prévia para o restabelecimento de relações políticas com o estado judaico - algo que por diversas vezes os sauditas incluíam como um requisito prévio. 

PREOCUPAÇÃO EM ISRAEL

Esta normalização das relações entre o maior inimigo de Israel - o Irão - e a Arábia Saudita, com quem Israel estava a conseguir uma aproximação visando a normalização das relações políticas, apresenta um novo desafio ao estado judaico, já a braços com uma grave crise social interna. 

Políticos israelitas acusam a administração Biden e a anterior governação de esquerda israelita de fraqueza política, levando a que os sauditas se tenham voltado para outros negociadores capazes de estabelecer um acordo com os iranianos. E a China, cada vez mais preponderante em assuntos do Médio Oriente, aproveitou o vazio gerado pela débil administração norte-americana para dar mais um passo na consolidação da sua presença na região. 

Para o governo israelita este recente acordo vai minar a possibilidade de uma frente unida contra o Irão, constituindo-se agora um desenvolvimento político muito sério e perigoso. 

O campo politico regional era até agora politicamente dominado pelas duas maiores potências históricas - os EUA e a Rússia - contudo a entrada da China nesta bem sucedida mediação entre dois países islâmicos religiosa e politicamente opostos coloca esta nova grande potência na ribalta e na liderança dos conflitos regionais do Médio Oriente. E isso é preocupante para Israel.


Com uma atitude beligerante para com o Ocidente, o regime ditatorial comunista do agora reeleito presidente Xi Jiping aproxima-se agora perigosamente de uma região já de si explosiva, percebendo-se desde logo a existência de grandes interesses comerciais no petróleo saudita, ao mesmo tempo que se vai notando da parte dos norte-americanos um crescente desinteresse no envolvimento político na região. Tudo tem a ver com o petróleo saudita do qual os EUA já não necessitam, uma vez que estão praticamente auto-suficientes em questões de energia, mas que os chineses absorvem vorazmente para o seu consumo, tornando-se já de longe o maior consumidor do petróleo do Médio Oriente. 

A meio das sanções económicas impostas pelo Ocidente, o Irão voltou-se para a China, de onde já dependem 30% das suas exportações. A China comprometeu-se entretanto a ajudar o Irão com investimentos de 400 biliões de dólares durante os próximos 25 anos. 

Toda esta conjuntura e realinhamento constitui uma óbvia preocupação para Israel. Com uma maior presença russa e chinesa nesta conturbada região, um ataque israelita às instalações nucleares iranianas torna-se mais complicada, quando não até dificultada. A pergunta a fazer é simplesmente esta: o que é que tem até agora impedido Israel de levar a cabo essa acção preventiva? Com este constante adiar dessa decisão, as hipóteses tornaram-se agora bastante mais ténues...

Shalom, Israel!

quinta-feira, março 09, 2023

PROTESTOS CONTINUAM EM ISRAEL COM NETANYAHU EM ROMA


A proposta governamental de reforma judicial continua a juntar enormes manifestações de protesto, não só nas grandes cidades, mas um pouco por todo o lado. Neste fim de semana passado foram centenas de milhares no centro de Tel Aviv, e a nação encontra-se numa verdadeira convulsão interna, levando a que o presidente Herzog tenha anunciado uma comunicação esta noite à nação.



Hoje mesmo os manifestantes bloqueram por duas horas uma importante auto-estrada, complicando os acessos ao aeroporto, provocando atrasos nos comboios. Mas, pior ainda, é a ameaça dos pilotos reservistas da Força Aérea de Israel de não voarem, caso a lei seja aprovada no parlamento...

NETANYAHU EM ROMA

O próprio primeiro-ministro viu-se em apuros com os bloqueios nos acessos ao aeroporto, pelo que teve de ser transportado em helicóptero juntamente com a esposa até ao aeroporto, para seguir para Roma.

Netanyahu terá um encontro em Roma com a actual primeira-ministra Giorgia Meloni, e com os líderes judeus presentes na cidade. Netanyahu terá também um encontro com os homens de negócio italianos e outros líderes empresariais, seguido de mais um encontro com Meloni. 

A grande expectativa neste encontro de Netanyahu com Meloni é a de que o primeiro-ministro israelita pressione a líder italiana a reconhecer Jerusalém como capital eterna de Israel. Numa entrevista concedida ao diário italiano La Repubblica, hoje publicada, Netanyahu declarou: "É tempo de Roma reconhecer que Jerusalém tem sido a capital ancestral do povo judeu por 3.000 anos."

Têm surgido recentemente sinais de que Roma está a inclinar-se a favor de Israel. Durante a votação na assembleia geral da ONU em Dezembro passado, uma vez mais para condenar Israel, desta feita para apelar ao Tribunal Internacional de Justiça para se pronunciar sobre o conflito entre árabes e israelitas, a Itália votou contra a proposta, juntando-se assim a Israel, os EUA e a outros 23 países que se colocaram ao lado do estado judaico. 

Poderemos a estar prestes a assistir a uma mudança histórica e a uma aproximação de Roma a Jerusalém? Se assim for poderá dar-se mais um importante passo profético...

Shalom, Israel!

terça-feira, março 07, 2023

ISRAEL LIQUIDOU 6 TERRORISTAS PALESTINIANOS NUMA INCURSÃO MILITAR EM JENIN


Entre os seis terroristas palestinianos abatidos hoje pelas Forças de Defesa de Israel conta-se o responsável pelo assassinato de 2 irmãos judeus na semana passada. O primeiro-ministro israelita já elogiou as tropas que "eliminaram o abominável terrorista" responsável pelo crime da semana passada.

Durante a troca de fogo entre as forças israelitas e os terroristas em Jenin, 6 palestinianos foram abatidos, entre os quais Abdel Fattah Hussein Kharousha, de 49 anos, membro do grupo terrorista palestiniano Hamas, e que no passado dia 26 de Fevereiro disparou contra um carro israelita que circulava em Huwara, assassinando os seus dois ocupantes, os irmãos Hallel e Yagel Yaniv, causando grande consternação e revolta em Israel.

Comentando este evento desta manhã, Benjamin Netanyahu declarou que a morte deste terrorista que assassinou os dois irmãos judeus a sangue frio é a prova de que "quem nos atacar porá a sua cabeça a prémio."



Segundo as FDI e a polícia israelita, as forças ficaram sujeitas a "um massivo tiroteio" durante a operação de intervenção em Nablus, incluindo disparos a partir de uma ambulância palestiniana. 

Shalom, Israel!

sexta-feira, março 03, 2023

HUNGRIA VAI MUDAR A SUA EMBAIXADA PARA JERUSALÉM


A Hungria vai deslocar a sua embaixada em Israel para a capital, Jerusalém, já no próximo mês de Abril. Esta decisão anunciada pelo primeiro-ministro Viktor Orban indica ser um gesto de solidariedade para com Netanyahu, nesta hora difícil que este está enfrentando com os muitos protestos relacionados com a reforma judicial em fase de votação no parlamento. Sendo uma decisão semelhante à que foi já tomada pela Hungria, o líder húngaro vem assim dar um apoio tácito ao seu colega israelita.

Esta medida fará com que a Hungria seja o primeiro país europeu a estabelecer a sua embaixada em Jerusalém, dessa forma reconhecendo oficialmente a cidade como capital do estado de Israel. 

Das capitais da União Europeia, Budapeste tem sido a maior amiga de Israel, tendo já bloqueado vários esforços europeus para emitir declarações críticas às políticas israelitas. Em 2020, por exemplo, a Hungria foi um dos únicos países que não falou publicamente contra as políticas do estado judaico de anexar partes do território da Judeia e Samaria.

Parabéns, Viktor Orban! Parabéns, Hungria! Shalom, Israel!

quarta-feira, março 01, 2023

ENCONTRADO EM ISRAEL UM CACO COM O NOME DO REI DARIO


Mais uma surpreendente descoberta arqueológica vem acrescentar mais evidência à fiabilidade das Escrituras. Desta vez, foi o achado casual de um caco no Parque Nacional de Tel Lachish, na região central de Israel e que, depois de ter sido analisado ao pormenor num laboratório analítico, comprovou que pertence a uma época muito antiga, há cerca de 2.500 anos, correspondendo às actividades da administração real naquela região de Israel na época em que Israel era dominado pela Pérsia. 

Segundo a Autoridade para as Antiguidades de Israel, a inscrição no caco foi escrita em aramaico há 2.500 anos, com os seguintes dizeres: "24º ano de Dario", uma referência ao rei persa Dario o Grande, o pai de Xerxes I conhecido do Livro de Ester, o qual é lido anualmente pelos judeus na época da festa do Purim.



Esta é a primeira descoberta de uma inscrição com o nome de Dario o Grande alguma vez encontrada em Israel. Durante o seu longo reinado (522 - 486 a.C.), o império persa expandiu-se, atingindo o seu maior expoente no governo do seu filho Hishrash (Assuero, ou Xerxes, no grego), que dominou a maior parte do mundo antigo. Com a ascensão ao trono do seu filho Xerxes I, o império persa alcançou o seu auge, controlando grande parte do Mediterrâneo Oriental, chegando até à própria Índia. 



Segundo os pesquisadores, os eventos descritos no Livro de Ester tiveram lugar 15 anos depois desta inscrição ter sido feita. Segundo a AAI, esta inscrição deveria ser um selo administrativo de aprovação usado no comércio, e deverá ter sido feita por volta dos anos 498-497 a.C. devido ao número de anos do reinado de Dario ali registados. 

Naquela altura, Israel fazia parte do vasto império persa e pagava tributos na forma de produtos agrícolas, tal como era prática naqueles dias. A área próxima deste parque arqueológico era uma importante cidade judaica onde eram erigidos templos e eram cobrados impostos para a Pérsia. 

A verdade é que esta raríssima inscrição é uma das mais antigas alguma vez encontradas em Israel.

Shalom, Israel!