quinta-feira, dezembro 05, 2024

ISRAEL ABATE VÁRIOS TERRORISTAS DO HAMAS NA "ZONA HUMANITÁRIA" DE GAZA


Israel informou ter liquidado ontem à noite vários operacionais e um comandante do Hamas que se haviam infiltrado na chamada "zona humanitária", onde os terroristas não deveriam estar, uma vez que deveria ser uma parte protegida dos combates, mas que o grupo terrorista jamais respeitou. 

O comandante de topo liquidado por Israel, Osama Ghanim, estava envolvido "em actividades para suprimir os cidadãos de Gaza e era responsável por detectar ameaças contra o Hamas oriundas de dentro da Faixa de Gaza."

"Ghanim desempenhava um papel crucial na implementação dos métodos cruéis do Hamas, que incluíam conduzir duros interrogatórios a civis que incluíam desrespeito pelos direitos humanos, a supressão de residentes suspeitos de se oporem ao Hamas, e perseguir civis ligados à comunidade LGBT" - informou o exército israelita. 

As IDF informaram ainda que deram numerosos passos de forma a mitigar danos civis durante o ataque, incluindo o uso de munições de precisão, supervisão aérea e outras informações dos serviços secretos. 

Segundo os palestinianos, foram mortas 20 pessoas nos ataques...

Shalom, Israel!

segunda-feira, dezembro 02, 2024

ISRAEL PROMETE "RESPOSTA DURA" AO DISPARO DE 2 TIROS DE MORTEIRO PELO HEZBOLLAH


Em clara violação ao acordo de cessar fogo entre Israel e o Hezbollah, o grupo terrorista disparou 2 tiros de morteiro contra uma região descampada no Norte de Israel, dando com isso a entender que se trata de "um aviso" pelas alegadas violações israelitas do acordo durante estes últimos dias. 

Neste momento j´há relatos de bombardeamentos aéreos israelitas no Sul do Líbano. Tanto o ministro da Defesa de Israel como o próprio primeiro ministro avisaram que esta violação do acordo de cessar-fogo receberia uma resposta "dura", e é isso que neste momento já estará a acontecer no Sul do Líbano. 

Israel tem estado a atacar posições do Hezbollah que teimam em continuar a Sul do rio Litani, em flagrante violação ao acordo, tendo ontem mesmo encontrado um túnel por debaixo de uma igreja cristã...

Para o primeiro-ministro Netanyahu, qualquer violação do acordo por parte do Hezbollah terá a devida resposta, seja a violação pequena ou grande, todas receberão uma forte resposta. 

Segundo o acordado, Israel terá o direito a responder a qualquer ataque ou violação por parte do Hezbollah durante dos 60 dias do acordo. 

Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 28, 2024

POUCO ANTES DO CESSAR FOGO, ISRAEL DESTRUIU O MAIOR LOCAL DE PRODUÇÃO DE MÍSSEIS DE PRECISÃO DO HEZBOLLAH


A trégua de cessar fogo continua, ainda que bastante frágil, ao ponto de já terem havido várias violações por parte do Hezbollah. Esta manhã já houve um ataque da aviação israelita a um depósito de rockets do Hezbollah na região de Sidon após terem sido registadas movimentações no local. 


DERROTA TOTAL DO HEZBOLLAH

Durante o conflito com o grupo xiita no Sul do Líbano, Israel terá abatido cerca de 3.500 terroristas, a maior parte através dos combates terrestres. Haverá ainda uns 7 mil feridos e incapacitados de lutar pelo Hezbollah. Para as IDF, o Hezbollah foi significativamente derrotado, contudo não destruído, devendo ainda manter cerca de metade das suas capacidades militares. As IDF estão a "forçar agressivamente" o respeito ao cessar-fogo por parte do Hezbollah, de forma a impedir que o grupo se venha a rearmar e a voltar a ocupar posições no Sul do Líbano. 

O ministro da Defesa de Israel já veio alertar que não permitirá que o Irão contrabandeie armamento para o Hezbollah, dando também um aviso sério à Síria para que não permita a passagem de armas pelo seu território. O acordo de cessar-fogo foi feito exclusivamente entre o Hezbollah e Israel, mas não inclui a Síria, o Iraque ou o Iémen, que as IDF poderão atacar sempre que assim entenderem.

Poucas horas antes do início do acordo de cessar-fogo, os aviões israelitas bombardearam as maiores instalações subterrâneas iranianas para a produção de mísseis de precisão. As instalações tinham 1,4 quilómetros de extensão e era o complexo mais estratégico de fabrico de armas do Irão. Fabricavam-se ali mísseis de grande precisão. A aviação israelita bombardeou estas instalações durante 4 horas seguidas, dando "um duro golpe na capacidade de produção de armas da organização terrorista."

Logo antes do forte bombardeamento das instalações, aviões atacaram as áreas circundantes, incluindo uma base central das forças especiais Radwan, calculando-se que terão sido liquidados dezenas de operacionais neste ataque. 

Esta planta de fabrico de mísseis foi construída já há vários anos com a ajuda do Irão. Ela estava sendo utilizada pelo Hezbollah para fabricar mísseis de superfície de alta precisão e ainda outras armas, bem como para armazenamento de mísseis. Segundo as IDF havia também operacionais do Irão a trabalhar lado a lado com os elementos do Hezbollah. A proximidade do local com a Síria permitia que o Hezbollah contrabandeasse para o Líbano milhares de componentes para construir os mísseis de precisão, bem como facilitar as deslocações dos operacionais entre o Líbano e a Síria.

"Esta foi a planta de produção mais estrategicamente significativa do Hezbollah atingida durante a guerra. O ataque tornou-se possível graças a informações precisas que tinham vindo a ser acumuladas durante anos" - informaram as IDF. Segundo o porta-voz dos militares, Israel "já vinha desde há muito a monitorizar o local." Segundo ele, o espaço estava dividido em várias secções, sendo que cada uma delas produzia uma parte específica dos mísseis de superfície. Um dos alvos de Israel era impedir que o Hezbollah tivesse acesso a este tipo de mísseis. 

Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 27, 2024

ACORDO DE CESSAR FOGO NO LÍBANO ENTROU EM VIGOR


Tal como previsto, entrou em vigor às 04H00 desta manhã o acordo de cessar fogo entre as IDF e o Hezbollah, válido por 60 dias, findos os quais se poderá entrar num acordo mais permanente. Este acordo foi promovido pela administração Biden, em parceria com o presidente francês Macron, culminando assim um período de 14 meses de ataques e combates entre o grupo terrorista xiita e as forças de defesa de Israel. A região do Líbano onde nestes últimos 2 meses se travaram intensos combates e bombardeamentos está anormalmente tranquila, esperando-se que permaneça assim por um bom tempo. Quem dera que para sempre...


O acordo foi inicialmente anunciado pelo primeiro-ministro Netanyahu através das TVs israelitas, e posteriormente pelo presidente norte-americano Joe Biden. A votação da aceitação da proposta pelo gabinete de segurança de Israel com o qual Netanyahu se havia reunido votou a aceitação da proposta, com 10 votos a favor e apenas 1 contra. Apesar desta "euforia" legítima, os líderes municipais do Norte sentem-se traídos e revoltados, alegando que esta "rendição" às pressões norte-americanas só vai permitir ao Hezbollah poder reagrupar-se e rearmar-se para o próximo ataque a Israel...A verdade é que as forças do Hezbollah e a sua liderança foram fortemente dizimadas, e demorará algum tempo para se recomporem. A comunidade internacional, em especial a França, o Reino Unido e os EUA têm agora uma grande oportunidade de fortalecer e apoiar o exército do Líbano, para que ele próprio consiga combater qualquer tentativa de entrada do Hezbollah nas regiões do Sul do Líbano. 


Numa das cláusulas do acordo, Israel atacará toda e qualquer passagem de armamento do Irão que passe pela Síria, ao mesmo tempo que poderá atacar posições terroristas nesse país, no Iraque e em qualquer outra parte que ameace a segurança do estado de Israel. 

Cedo pela manhã milhares de pessoas começaram a deslocar-se nos seus carros para o Sul do Líbano, contrariando as condições exigidas por Israel, que dará indicações de quando os civis poderão regressar em segurança àquela região. As IDF detiveram 4 membros do Hezbollah que tentavam passar também para a região da fronteira com Israel. 

Durante os 60 dias que se seguem, as IDF irão retirar-se pouco a pouco do território libanês, o Hezbollah não poderá ultrapassar o rio Litani para Sul, e as forças do exército regular do Líbano estarão a ocupar a região fronteiriça, juntamente com os soldados da UNIFIL. A situação é no entanto muito frágil, e dentro das cláusulas do acordo está a possibilidade de Israel intervir de imediato caso se dê algum sério ataque por parte do grupo terrorista. 

OS 12 PONTOS DO ACORDO:

1 - O Hezbollah e todos os outros grupos armados em território libanês cessarão as operações ofensivas contra Israel.

2 - Israel não prosseguirá quaisquer ofensivas militares contra alvos no Líbano por terra, ar e mar.

3 - O Líbano e Israel reconhecerão a importância da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.

4 - Estas obrigações não minarão o direito de Israel e do Líbano de exercitarem o seu direito de auto-defesa. 

5 - As forças oficiais de segurança do Líbano e as LAF (Forças Armadas do Líbano) serão as únicas entidades armadas autorizadas a carregar armas ou colocar forças no Sul do Líbano.

6 - Todas as vendas, transferências, ou produção de armas ou de materiais relacionados para o Líbano estarão sobre a supervisão e controle do governo do Líbano.

7 - Todas as instalações não autorizadas envolvidas na produção de armas ou de materiais relacionados serão desmanteladas. 

8 - Mais adiante, será estabelecida uma comissão mutuamente aceite por Israel e pelo Líbano para monitorizar e assistir na implementação destas obrigações.

9 - Ambos os países reportarão à comissão e à UNIFIL toda a violação destas obrigações.

10 - O Líbano colocará as suas forças oficiais de segurança e LAF ao longo de todas as fronteiras, travessias, e da linha que designará o Sul do Líbano no plano acordado.

11 - Israel irá simultânea e gradualmente retirar as suas forças a Sul da "linha azul" ao longo dos 60 dias. 

12 - Os Estados Unidos avançarão com negociações entre Israel e o Líbano visando o estabelecimento de uma fronteira reconhecida internacionalmente.

Que assim seja!

Shalom, Israel! 


segunda-feira, novembro 25, 2024

ACORDO DE CESSAR-FOGO PODERÁ SER APROVADO AMANHÃ PELO GABINETE DE SEGURANÇA DE ISRAEL


Tudo leva a crer que será finalmente assinado um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Líbano. A proposta feita pelos EUA foi já aceite pelo Líbano (e pelo representante do Hezbollah no governo libanês), e também por Netanyahu. Amanhã à tarde o gabinete de segurança de Israel irá reunir para abordar a proposta e votar a mesma, acreditando-se que será aprovada. Na proposta, haverá um cessar-fogo com duração de 60 dias, findos os quais, se nada acontecer que leve a que Israel tenha de intervir, haverá então uma resolução final e duradoira. A reunião será pelas 17H30 no gabinete de guerra em Tel Aviv. Devido à importância desta decisão, a reunião deverá prolongar-se pelo menos até às 21H00. 

Entretanto, e como é "clássico" nas guerras, sempre que se aproxima um cessar-fogo, há uma intensificação nos combates, pois as partes em conflito querem demonstrar ao seu povo que são vitoriosos e que "estão por cima"...

Após a aprovação pelo gabinete, espera-se que o presidente Macron e o presidente Biden façam um anúncio oficial do acordo. Tanto um como outro precisam de se promover e, no caso de Biden, sair da presidência com algum "trunfo" na mão...

Quem não está contente com este acordo são os presidentes dos municípios das cidades fronteiriças do Norte de Israel, que classificam este acordo como um "acordo de rendição." Estas comunidades temem que, não havendo uma destruição completa do Hezbollah, muito em breve se voltem a repetir os ataques contra Israel, uma vez que certamente o Irão irá continuar a fornecer armas ao grupo terrorista. 

O acordo permitirá às IDF atacarem no Líbano caso o Hezbollah viole as regras do cessar-fogo, e isso inclui qualquer tentativa para se rearmar. O cessar-fogo não significa contudo o fim da guerra, mas um primeiro passo nesse sentido. Durante os 60 dias iniciais o exército do Líbano ocupará toda a zona do Sul do país anteriormente ocupada pelo Hezbollah. As forças do IDF retirar-se-ão entretanto para o Norte de Israel. A coordenação deste processo será feito entre as IDF, o comando central das forças norte-americanas, e a França, para além do governo oficial do Líbano. 

Segundo as IDF, desde o início da guerra contra o Hezbollah, cerca de 280 alvos do grupo terrorista foram atingidos pela força aérea israelita nos subúrbios de Beirute, cerca do dobro dos que foram atacados na guerra de 2006. Ontem mesmo foram atingidos 20 posições em Dahiyeh. Até agora, o Hezbollah lançou desde o início do dia 40 rockets contra Israel, com metade sendo interceptados, um número muito inferior ao de ontem, em que o Norte de Israel foi atacado com mais de 250 rockets. 

Shalom, Israel!


sexta-feira, novembro 22, 2024

EM REACÇÃO À PÉRFIDA DECISÃO DO TPI, O MINISTRO DA DEFESA DE ISRAEL ORDENA O FIM DAS DETENÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA JUDEUS DA JUDEIA E SAMARIA


O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que se terminasse com a prática de fazer uso da situação de emergência para colocar judeus residentes na Judeia e Samaria sob detenção prolongada sem julgamento. 

O anúncio foi feito esta manhã pelo ministro: "Neste clima actual em que comunidades judaicas na Judeia e Samaria enfrentam significativas ameaças de terrorismo palestiniano apoiado pelo eixo do mal iraniano que tenta estabelecer uma frente terrorista contra Israel, e quando sanções internacionais visam injustamente atingir residentes e organizações de assentamentos, não é apropriado para o estado de Israel tomar uma decisão tão severa."

Esta decisão exclui obviamente os casos em que haja actividade criminosa e violência física contra palestinianos. O que esta decisão significa é que não haverá mais prisões sem julgamentos para residentes nas regiões bíblicas da Judeia e Samaria. 

Israel já suspendeu entretanto a visita ao país do ministro dos Negócios Estrangeiros da Holanda, uma vez que o mesmo endossou a decisão do tribunal de Haia. 

Vários países europeus já comunicaram que aplicarão a medida de detenção dos dois líderes israelitas caso os mesmos coloquem os pés nos seus respectivos países. Tanto Portugal, como a França, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Irlanda e Itália já se pronunciaram nesse sentido. O governo do Canadá também já seguiu a mesma cartilha antissemita. A Alemanha informou que analisará a situação, deixando qualquer decisão para a eventualidade de um pedido israelita para visitar o país. 

O primeiro-ministro húngaro Viktor Orban já decidiu entretanto desobedecer às "ordens" do tribunal, tendo já convidado Netanyahu a visitar livremente o seu país. Nos EUA, tanto os democratas como os republicanos estão unidos no repúdio a esta decisão do tribunal internacional. Do lado de Israel colocaram-se também o presidente argentino Javier Milei e o primeiro-ministro checo. 

TRUMP CONTRA O TPI

O presidente eleito Donald Trump já se pronunciou pessoalmente contra a decisão conhecida ontem pelos juízes do TPI, em Haia, estando a preparar uma lista de possíveis sanções contra o tribunal, incluindo medidas pessoais visando o juíz prossecutor Karim Khan e os demais juízes, 

O mundo está dividido, mas a balança pende cada vez mais para o lado dos inimigos de Israel. Nada que nos surpreenda. Como estudiosos das profecias bíblicas, sabemos que assim será...

Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 21, 2024

"UM DIA NEGRO PARA A JUSTIÇA E PARA A HUMANIDADE" - COMENTOU O PRESIDENTE DE ISRAEL SOBRE A DECISÃO DO TPI


Numa ignóbil e pérfida decisão, o Tribunal Penal Internacional emitiu hoje mandados de captura contra Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel e contra o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, sob a alegação de "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade" relacionados com o actual conflito em Gaza. 

Ou seja: este desacreditado tribunal internacional mostra mais uma vez a sua hipocrisia e defesa do terrorismo islâmico ao contrário do que se esperaria de tal instância, ou seja, a condenação dos grupos e regimes que promovem e executam o terrorismo e a defesa dos estados que se defendem do mesmo...

Os dois líderes israelitas ficam assim na lista negra de "suspeitos procurados internacionalmente".

"O tribunal emitiu mandados de captura contra dois indivíduos: o senhor Benjamin Netanyahu e o senhor Yoav Gallant, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos pelo menos desde 8 de Outubro de 2023 e até pelo menos 20 de Maio de 2024, dia em que o Ministério Público apresentou os pedidos de mandado de detenção" - indicou o TPI num comunicado oficial. 

Foi também anunciado o mandado de captura contra Mohammed Deif, líder militar do Hamas, entretanto já morto por Israel. 

As implicações destes ignóbeis mandados são no entanto limitadas, uma vez que nem Israel nem os EUA são membros dessa organização defensora do terrorismo islâmico. 

REACÇÕES EM ISRAEL 

"Um dia negro para a justiça e para a humanidade" - desabafou Isaac Herzog, presidente de Israel. "Imbuída de má fé, a revoltante decisão do TPI transformou a justiça universal numa paródia universal. Ela faz troça do sacrifício de todos os que lutam pela justiça - desde a vitória dos Aliados contra os nazis até aos dias de hoje" - afirmou o presidente, acrescentando que a decisão do tribunal "ignora o grito dos 101 reféns israelitas mantidos em brutal cativeiro pelo Hamas em Gaza."

"Ele ignora o uso cínico pelo Hamas do seu próprio povo como escudos humanos. Ignora o facto básico de que Israel foi barbaramente atacado e que tem o dever e o direito de defender o seu povo. Ignora o facto de que Israel é uma democracia vibrante, agindo sob as leis humanitárias internacionais, e não se poupando a esforços para providenciar às necessidades humanitárias da população civil."

Netanyahu já condenou este mandado, acusando Karim Khan, o procurador que o assina de "vergonhoso e antissemita". Netanyahu acusou ainda o procurador do TPI de "falsas acusações", acrescentando que elas emanam dos esforços de Karim Khan - o procurador geral - de "salvar a sua pele das graves acusações que pairam sobre ele por má conduta sexual."

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel afirmou que o TPI emitiu "ordens absurdas sem ter autoridade para o fazer." E acrescentou: "O TPI comportou-se como um joguete político ao serviço dos elementos mais extremistas que trabalham para minar a segurança e a estabilidade do Médio Oriente."

"A decisão do TPI será lembrada para sempre" - desabafou Yoav Gallant, o ex-ministro condenado esta manhã pelo TPI, acrescentando: "Ela coloca o estado de Israel e os líderes assassinos do Hamas ao mesmo nível, legitimando assim o assassinato de bébés, a violação de mulheres e o rapto de idosos das suas camas. A decisão estabelece um precedente perigoso contra o direito à autodefesa e à guerra moral, e incentiva o terrorismo assassino."

Para o presidente do parlamento de Israel, "este é um assalto à justiça, verdade e ao direito universal de autodefesa."

REACÇÕES DOS AMIGOS DE ISRAEL

Ainda que afirmando respeitar a "independência" do TPI, o porta-vos do governo britânico declarou "Este governo tem tornado claro que Israel tem direito a se defender de acordo com a lei internacional. Não há equivalência moral entre Israel, uma democracia, e o Hamas e o Hezbollah libanês, que são organizações terroristas."

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, esta decisão é "vergonhosa e absurda."

A Argentina comunicou "declarar o seu profundo desacordo" com esta decisão, a qual "ignora o legítimo direito de Israel a se defender contra os constantes ataques de organizações terroristas como o Hamas e o Hezbollah" - escreveu o presidente Javier Milei. 

Os Estados Unidos "rejeitam fundamentalmente" a decisão do TPI: "Os Estados Unidos têm tornado claro de que o TPI não tem jurisdição sobre esta matéria. Estamos a abordar os próximos passos a dar, em conjunção com os nossos parceiros, incluindo Israel."

REACÇÕES DOS INIMIGOS DE ISRAEL

O Hamas já se congratulou com a decisão dos "amigos" de Haia: "A justiça internacional está connosco contra a entidade sionista" - afirmou o Hamas num comunicado. Para o Hamas, a decisão do TPI "expõe a verdadeira face terrorista de Israel em benefício dos palestinianos, cuja causa e objectivo de libertação são inevitáveis."

Joseph Borrell, o antissemita que ainda preside às Relações Externas da União Europeia, defendeu que os mandados de captura emitidos contra os dois líderes israelitas e um do Hamas "devem ser realmente aplicados." O espanhol acrescentou ainda que não se trata de uma decisão política. "É uma decisão de um tribunal, de um tribunal de justiça, de um tribunal internacional de justiça. E a decisão do tribunal deve ser respeitada e aplicada" - defendeu o antissemita numa conferência de imprensa. Pena é que este indivíduo, felizmente já em retirada, não se preocupe em condenar os líderes do regime iraniano, os verdadeiros criminosos promotores e causadores de toda esta violência no Médio Oriente...

A Autoridade Palestiniana veio dar as boas vindas à decisão do TPI, afirmando que a mesma "representa esperança e confiança na lei internacional e suas instituições."

A Turquia aplaudiu a decisão, que apelidou de "atrasada", mas mesmo assim "positiva para parar o derramar de sangue e pôr um fim ao genocídio na Palestina."

O antissemita primeiro-ministro da Irlanda afirmou que "a decisão...é um passo extremamente significativo" - acrescentando que "estas condenações não poderiam ter sido mais sérias."

A Amnistia Internacional, uma conhecida organização antissemita, veio por sua vez juntar-se à festa dos defensores do terrorismo promovida pelo TPI. 

À ESPERA DE TRUMP...

O conselheiro para a segurança nacional eleito por Trump para a sua administração, Mike Walz, veio já afirmar que o TPI "não tem credibilidade e estas alegações já foram refutadas pelo governo dos EUA. Israel tem defendido legalmente o seu povo e fronteiras dos terroristas genocidas. Vocês podem esperar uma forte resposta ao viés antissemita do TPI e da ONU no próximo Janeiro."

Shalom, Israel!