sexta-feira, janeiro 10, 2025

EUA, REINO UNIDO E ISRAEL BOMBARDEARAM EM FORÇA VÁRIAS POSIÇÕES DOS HOUTHIS NO IÉMEN


Na prometida resposta às constantes provocações dos terroristas houthis do Iémen, a aviação israelita em coligação com as forças norte-americanas fez um total de 12 bombardeamentos a posições estratégicas do grupo terrorista no Iémen, especificamente o porto de Hodeidah e a central eléctrica de Haziz. Segundo fontes oficiais árabes, forças dos EUA e do Reino Unido realizaram 12 ataques na província de Amran, no Noroeste do país. De acordo com fontes ligadas aos houthis, Israel terá realizado 6 ataques na região portuária de Hodeidah. Estes ataques coincidiram com os realizados pelas forças conjuntas do Reino Unido e dos EUA na região Harf Sufyan, na província de Amran. Sabe-se que foram atacadas instalações subterrâneas operadas pelos rebeldes houthis apoiados pelo Irão. 

Os ataques coincidiram com o protesto semanal anti-Israel realizado na capital Sanaa, tendo alegadamente sido ouvidas várias explosões perto da praça Al-Sabeen, onde os protestantes se reuniam para demonstrar solidariedade aos palestinianos. 

Segundo várias fontes informativas do Iémen, perto de 30 ataques aéreos foram realizados na região de Sanaa e de Hodeidah, naquela que foi descrita como uma "campanha conjunta EUA - Israel." 

Segundo Israel, a central energética agora bombardeada "servia como fonte central de energia para o regime terrorista houthi nas suas actividades militares."


A Força Aérea israelita utilizou 20 aviões de guerra nestes ataques, incluindo caças, aviões de reabastecimento e de vigilância. Os poderosos "Sufa F-161" foram encarregados da realização dos ataques a partir da base aérea israelita de Ramon. Foram largadas 50 pesadas munições em 3 alvos específicos: a central energética Hezyaz, perto da capital Sanaa, e infraestruturas nos portos marítimos de Hodeidah e Ras Isa, na costa Ocidental do Iémen. 


"HOUTHIS PAGARÃO UM PREÇO ELEVADO"

Pouco depois dos ataques no Iémen, Netanyahu lembrou que os houthis pagarão um preço elevado pelos seus ataques a Israel: "Tal como prometemos, os houthis estão pagando e continuarão a pagar um preço elevado pela sua agressão contra nós!"

Segundo Netanyahu, Israel atacou portos ao longo da costa e ainda no interior profundo do Iémen. 

"Os houthis são uma extensão do Irão e servem aos interesses terroristas do eixo iraniano no Médio Oriente. Eles constituem um perigo para Israel e para toda a região, incluindo prejudicar a liberdade global de navegação." E concluiu: "Agiremos com determinação e força contra qualquer entidade que ameace Israel, onde e sempre que necessário."

Ontem à noite Israel interceptou 3 drones disparados a partir do Iémen. Segundo fontes israelitas, desde o início da guerra com o Hamas os houthis já dispararam cerca de 320 drones contra Israel, tendo mais de 100 sido interceptados pelas forças israelitas. A maior parte dos drones caiu em descampados, outros não conseguiram entrar no espaço aéreo de Israel, outros não causaram estragos de vulto. Foram registados 2 impactos directos, tendo os outros incidentes sido causados pela queda de estilhaços resultantes da destruição dos drones. Para além dos drones, os houthis dispararam ainda cerca de 40 mísseis de superfície, tendo a maioria sido interceptada. 

Israel acostumou-se a ouvir o papagaio-mor dos houthis a propagar grandes êxitos, alegando que os mísseis e drones têm estado a atingir os objectivos dentro de Israel, sabendo-se que a maior parte nem consegue entrar sequer no espaço aéreo israelita. Tudo propaganda de ódio para consumo interno...


quinta-feira, janeiro 09, 2025

LÍBANO ELEGE PRESIDENTE APÓS 2 ANOS DE VAZIO PRESIDENCIAL


O Líbano elegeu o general Joseph Aoun, até agora ocupando o cargo de comandante do exército do Líbano. Aoun não se intrometeu na recente guerra entre Israel e o Hezbollah no seu país, tendo até dado ordens para se estabelecer a paz, mesmo quando militares do exército estavam sendo mortos.

Joseph Aoun é um militar de carreira, com 60 anos, sendo o 5º comandante do exército a ser eleito como presidente do Líbano, pondo agora termo a 2 anos de vácuo presidencial. 

Após ter assumido a direcção do exército em 2017, Aoun foi gerindo a organização a meio de uma crise financeira nacional que destruiu a moeda e com ela os salários dos militares, um forte abanão numa instituição que tem sofrido crises internas fortes desde a guerra civil de 1975-1990. 

Aoun manteve também o exército fora do conflito entre Israel e o Hezbollah e que durou mais de um ano, tendo o grupo terrorista apoiado pelo Irão expressado reservas quanto à candidatura do general. Mais de 40 soldados do exército regular do Líbano morreram no conflito entre Israel e o Hezbollah, mas o exército não entrou mesmo assim em confronto directo com Israel. 

As aparições públicas e mediáticas de Aoun são extremamente raras, e ele não tem revelado qualquer ponto de vista sobre o arsenal do Hezbollah, de longe considerado superior ao do exército libanês. 

O novo presidente teve no entanto um papel primordial no acordo de cessar-fogo conseguido em Novembro e mediado por Washington e por Paris. Os termos do acordo exigem que o exército do Líbano disponha forças no Sul do Líbano, ocupando o espaço anteriormente usurpado pelo Hezbollah e provisoriamente ocupado por Israel. 


UM "RECADO" AO HEZBOLLAH

No seu discurso de posse, o novo presidente disse aos deputados que trabalhará de forma a garantir que o estado venha a ter o direito exclusivo à posse de armas. Essa afirmação estão a ser vistas em parte como uma referência ao vasto arsenal bélico do Hezbollah. Segundo a Reuters, essa declaração foi recebida com a maior ovação e aplausos do seu discurso por parte da maioria dos deputados, ao mesmo tempo que os representantes do Hezbollah ficaram calados.

O presidente também prometeu terminar com a ocupação israelita no Sul do Líbano prevista para o final deste mês: "Juro supervisionar a activação das agências de segurança e discutir uma política estratégica de defesa que permita ao estado remover a ocupação israelita de todos os territórios."

REACÇÕES INTERNACIONAIS

Lisa Johnson, embaixadora dos EUA no Líbano já expressou "grande alegria" pela eleição de Joseph Aoun como novo presidente do Líbano. O Irão já expressou o desejo de cooperar com o novo presidente. A Rússia já aplaudiu a eleição do novo presidente, esperando que o mesmo possa trazer estabilidade ao país. O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros já se pronunciou, afirmando que a eleição de Aoun constitui uma chance para "reformas e mudanças" no país avassalado pela guerra.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel Gideon Sa'ar já congratulou o Líbano pela eleição do seu novo presidente, expressando a sua esperança de que "a eleição possa contribuir para o fortalecimento da estabilidade, para um futuro melhor para o Líbano e seus residentes, e para uma boa vizinhança."

Shalom, Israel!

quarta-feira, janeiro 08, 2025

"ESTAMOS MUITO PRÓXIMOS" DO ACORDO DE CESSAR-FOGO E LIBERTAÇÃO DOS REFÉNS - AFIRMOU BLINKEN


O ainda secretário de estado norte-americano Anthony Blinken afirmou esta tarde que "estamos muito perto de um cessar fogo e de um acordo para a libertação de reféns."

Blinken tem sido um verdadeiro exemplo de esforço e persistência, tendo feito bastantes viagens ao Médio Oriente ara se encontrar com vários líderes regionais, e de facto mereceria ser "premiado" com um sucesso no final do seu mandato. E é óbvio que o presidente cessante Joe Biden vai querer a todo o custo sair com algum trunfo após tão desastrosa presidência...

"Espero que o consigamos (o acordo) em cima da linha do tempo que nos resta, mas se não conseguirmos, o plano do presidente Biden proposto para um acordo de cessar fogo e libertação de reféns será entregue à próxima administração (Trump), e acredito que quando conseguirmos o acordo - e vamos consegui-lo - ele será na base do plano que o presidente Biden expôs ao mundo já em Maio passado" - afirmou esta tarde Blinken numa conferência de imprensa em Paris. 

Blinken disse também que a administração Biden gastou um tempo significativo avançando uma iniciativa para uma administração pós-guerra em Gaza que inclui arranjos para a segurança, administração e reconstrução do enclave. 

"Aqui também estamos dispostos a entregá-la à administração Trump, para assim poderem trabalhar nela e pô-la a funcionar quando surgir a oportunidade."

Blinken sublinhou ainda o trabalho que a administração Biden tem realizado para assegurar um acordo de normalização entre Israel e a Arábia Saudita. 

ENVIADO DE TRUMP EM DOHA

Entretanto, e enquanto Blinken vai contando os louros, o enviado de Trump para o Médio Oriente Steve Witkoff partirá esta noite para o Qatar, onde as delegações de Israel e do Hamas têm estado a negociar separadamente o acordo de cessar-fogo. 

"Estamos a fazer muito progresso, e não quero falar muito porque penso que eles estão a fazer um excelente trabalho em Doha...Espero que pela altura da tomada de posse tenhamos boas coisas a anunciar em nome do presidente (Trump)." 

Antes da sua viagem para Doha, Witkoff irá ainda reunir-se na Flórida com o ministro israelita para os Assuntos Estratégicos, Ron Dermer.

Shalom, Israel!

terça-feira, janeiro 07, 2025

PARA DIMINUIR DEPENDÊNCIA DOS EUA, ISRAEL VAI PASSAR A PRODUZIR MUNIÇÕES PESADAS


O Ministério da Defesa de Israel assinou um grande acordo com a empresa israelita Elbit Systems visando a produção de munições aéreas pesadas, ao mesmo tempo que instalações para matérias primas nacionais. Os acordos assinados visam fortalecer o fabrico de equipamento para a defesa interna e reduzir a dependência de importações do exterior.

Os acordos assinados somam cerca de 276 milhões de dólares, e incluem o fabrico de milhares de munições pesadas a utilizar pelos aviões, para além da utilização de matérias primas nacionais essenciais para as indústrias da defesa, incluindo as que são necessárias para os processos da "química explosiva" essenciais para a produção de bombas. 

Esta decisão tem a ver com as lições aprendidas durante a guerra em Gaza. Em certas ocasiões durante o conflito, a administração Biden atrasou a entrega a Israel de munições aéreas pesadas devido às profundas divergências com o governo de Netanyahu. E, como se não bastasse, Israel tem também enfrentado dificuldades em conseguir matérias primas de fornecedores estrangeiros. Tudo isto levou Israel a "voltar-se para dentro", dependendo cada vez menos do exterior e mais dos seus próprios recursos e capacidades.

Este acordo assinado entre as IDF e a indústria israelita aumentará as capacidades defensivas de Israel, e por outro lado fomentará a economia do país, para além de criar empregos e ajudar no sustento de milhares de pessoas no país. 

Shalom, Israel!


segunda-feira, janeiro 06, 2025

"PROGRESSO SIGNIFICATIVO" NAS CONVERSAÇÕES DE DOHA PARA A LIBERTAÇÃO DOS REFÉNS


A pressão continua em Doha, Qatar, para se chegar a um acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas que permita a libertação dos reféns em troca de prisioneiros terroristas palestinianos. Hoje mesmo o presidente ameaçou mais uma vez o Hamas das consequências que o grupo vai sofrer se não libertar "já" os reféns...

Os encontros na capital do Qatar prosseguem neste momento, com um canal israelita a informar que se conseguiu ultrapassar uma importante barreira entre Israel e o Hamas, especificamente a questão de os palestinianos armados não poderem regressar ao Norte do enclave para se reagruparem. A notícia relata também "progresso significativo" no acordo mútuo que permitirá que os palestinianos (homens, mulheres e crianças) possam regressar às suas casas no Norte de Gaza após passarem por um posto de controle dirigido por forças internacionais. O censor militar israelita já deu a aprovação a este item do acordo. 

Os negociadores estão fazendo de tudo para dar fim ao conflito que já dura há 15 meses, permitindo a libertação dos cerca de 100 reféns ainda nas mãos dos grupos terroristas palestinianos, 96 dos quais sequestrados no fatídico massacre do 7 de Outubro de 2023. 

Sabe-se entretanto que o Hamas aceitou a lista dos reféns a libertar inicialmente, e que inclui mulheres, crianças e idosos. 

Em acréscimo ao "optimismo cauteloso" que paira no ar em Israel sobre a proximidade de um acordo, o canal de TV israelita acrescentou ainda que segundo informações prestadas por oficiais não identificados, o Hamas tem recuado em algumas das suas anteriores exigências, tais como o fim da guerra em Gaza, uma condição que o governo de Jerusalém tem sempre rejeitado veementemente. 

Fontes informativas adiantam que a direcção do Hamas, tanto a presente em Gaza, como a exterior, querem um acordo, apesar dos atrasos provocados pelo actual líder Muhammad Sinwar, irmão do antigo líder Yahya Sinwar, entretanto abatido por Israel. 

Shalom, Israel!

sexta-feira, janeiro 03, 2025

PROSSEGUEM AS NEGOCIAÇÕES ENTRE ISRAEL E O HAMAS NO QATAR

Uma nova ronda de negociações visando um acordo de cessar fogo para a libertação de reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos iniciou-se e prossegue esta tarde em Doha, no Qatar, com uma representação israelita autorizada pelo primeiro-ministro Netanyahu, ainda em convalescença após uma intervenção cirúrgica.

As delegações do Hamas e de Israel estão em conversações indirectas, presentes em salas diferentes, sentindo-se que existe um raio de esperança no resultado das mesmas, tanto mais que se aproxima a chegada oficial de Trump ao poder nos EUA. Para a actual administração norte-americana, esta decisão israelita de enviar uma delegação ao Qatar é "um passo encorajador", ainda que enfatizando a "urgência do acordo."

Shalom, Israel!

terça-feira, dezembro 31, 2024

2025 É O ANO PARA VISITAR ISRAEL!


Com o conflito em vias de solução e a retomada das actividades profissionais, escolares e laboriais nas regiões mais atingidas, para além do regresso das respectivas populações, Israel regressa pouco a pouco `"normalidade", possibilitando o retorno do turismo em força já para o início de 2025.

As previsões para o turismo em Israel em 2025 são muito prometedoras, com muitos grupos a fazerem reservas e algumas datas já muito procuradas: tudo leva a crer que 2025 será um grande ano para o turismo na Terra Santa, tão necessário após mais de um ano de crise.

Entretanto, os preços para 2025 aumentaram significativamente, uma vez que não só o custo de vida aumentou em Israel, como se nota um esforço dos hotéis e operadores para recuperar os meses perdidos.

No entanto, temos boas notícias para si: as nossas 2 excursões planeadas para 2025 mantêm o mesmo preço de 2024, uma vez que já foram reservadas há bastante tempo, pelo que esta é a sua oportunidade de conhecer ou revisitar Israel a preços de 2024!

Estes são os nossos 2 programas:

- ISRAEL BÍBLICO - de 29 de Abril a 6 de Maio de 2025

- ISRAEL BÍBLICO + JORDÂNIA (COM PETRA) - de 18 a 28 de Agosto de 2025

Estes 2 programas são acompanhados por nós e incluem todas as despesas, refeições, voos a partir de Lisboa e todas as entradas nos parques arqueológicos e museus. 

Sugerimos que aproveite esta oportunidade única!

Para receber os programas completos com todas as informações, pode contactar-nos pelo email: viagens.shalom@gmail.com                                                                                        O contacto de whatsapp é o seguinte: +351 933458310.                                                            O nosso site: www.viagens-shalom.com

Contamos consigo para juntos celebrarmos em Jerusalém!

Shalom, Israel!