quinta-feira, março 23, 2023

O ANTISSEMITISMO CRESCEU 36% NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM 2022


O antissemitismo global é um dos sinais anunciados para os dias do fim, precedendo o regresso do Messias. Um pouco por todo o mundo, este fenómeno diabólico tem estado a crescer de ano para ano, mesmo até nos países considerados mais amigos de Israel, como é o caso dos EUA.

Dados hoje revelados demonstram que os incidentes ligados ao antissemitismo cresceram 36% durante o ano passado nos EUA, especialmente nos campus universitários e nos meios estudantis, onde o incremento chegou quase aos 50%. Para além desses incidentes, registaram-se ainda 91 ameaças de bomba visando instituições judaicas. 

2022 somou assim um total de 3.697 incidentes antissemitas, um acréscimo de 36% em relação a 2021, já por si também um ano recorde em relação ao anterior. Foram registados cerca de 10 casos por dia, constituindo o número mais elevado desde 1979, ano em que a organização responsável por esta informação iniciou os seus registos. A tendência nestes últimos cinco anos tem sido um crescendo no ódio e ameaças dirigidas contra a comunidade judaica norte-americana, nomeadamente assédio (+ 29%), actos de vandalismo (+ 51%), e assaltos físicos (+ 21%). 



Notou-se o dobro das actividades antissemitas cometidas pelos grupos da "supremacia branca", mas também houve um aumento de actos perpetrados por fanáticos religiosos e anti-sionistas radicais.

Figuras famosas no mundo do espectáculo, como é o caso de Kanye West, Kyrie Irving e outros, têm incentivado o ódio aos judeus, através de intervenções e mensagens influenciadoras do antissemitismo entre os seus fãs e seguidores.

Nada de surpreendente. Conquanto lamentável e preocupante, este é afinal um fenómeno "necessário" para que o Messias retorne ao Seu povo...

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 22, 2023

NETANYAHU PROMETE NÃO FAZER AVANÇAR QUALQUER LEI CONTRA A COMUNIDADE CRISTÃ


A meio do controverso projecto lei proposto por dois deputados ultra-religiosos visando proibir qualquer forma de evangelização em Israel, isto é, proibir qualquer pessoa de partilhar o Evangelho de Jesus (Yeshua), como Messias, em Israel, sob pena de prisão (1 a 2 anos), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu veio tranquilizar a comunidade cristã messiânica, a principal visada, certamente em resposta aos apelos feitos pelos evangélicos de todo o mundo ao "amigo" Netanyahu.

Sabe-se já que o deputado Moshe Gafni, um dos autores da proposta de lei, partilhou uma declaração dizendo que a sua proposta não ia a lado nenhum, de facto era até "irrelevante" nesta altura. 

A comunidade messiânica e cristã em Israel pode respirar de alívio, ao mesmo tempo que deverá ser grata ao primeiro-ministro actual, um verdadeiro amigo dos evangélicos, por ter entrado na defesa dos cristãos. 

A proposta de lei, a ser aprovada, limitaria quase totalmente qualquer esforço evangelístico pessoal: "Qualquer pessoa que persuadir uma pessoa, de forma directa, digital, através de correio directo ou online, para convertê-la à sua religião, será sentenciada a um ano de prisão, e no caso de se tratar de menos, a dois anos."

Ainda que a proposta de lei visasse todas as religiões presentes em Israel, ela atingia especificamente os cristãos, pois declarava: "Nos últimos tempos, têm aumentado as tentativas das organizações missionárias, especialmente as cristãs, para persuadir pessoas à conversão. Essas tentativas não envolve por vezes a promessa de dinheiro ou de favores materiais, não sendo por tal proibidas de acordo com a lei vigente, mas as suas muitas consequências negativas, incluindo danos mentais, requerem a intervenção do legislador."

Benjamin Netanyahu reconhece publicamente o quanto o estado moderno de Israel é devedor aos cristãos evangélicos sionistas. Há alguns anos, numa reunião pública, ele afirmou: "Não acredito que o estado judaico e o sionismo moderno seriam possíveis sem o sionismo cristão. Penso que os muitos apoiantes cristãos do nascimento do estado judaico e do reajuntamento do povo judeu no século 19 tornou possível o despertar do sionismo judaico."

Graças a Deus que os nossos queridos irmãos e irmãs em Israel podem continuar a testemunhar livremente da sua fé no Messias Yeshua, levando a que muitos judeus se tenham vindo a converter nestes últimos anos em Israel!

Shalom, Israel!


segunda-feira, março 20, 2023

ISRAEL "SALTA" PARA O 4º LUGAR NO ÍNDICE MUNDIAL DA FELICIDADE


Tendo em conta os anos 2020-22, o "índice mundial da felicidade" criado pelas Nações Unidas colocou os israelitas no topo dos povos mais felizes, ficando em 4º lugar, logo a seguir à Finlândia, a Dinamarca e a Islândia, e muito à frente dos EUA (15º lugar), Grã Bretanha (19º) e França (21º). 

É importante referenciar que estes dados são anteriores às recentes manifestações diárias de protesto em Israel por causa da proposta de reforma do sistema judicial do país. Nas estatísticas anteriores deste índice criado em 2012, Israel posicionava-se no 9º lugar a nível mundial. 

O "relatório mundial da felicidade" tem como base os sentimentos das populações nacionais sobre as suas situações, bem como sobre os respectivos dados económicos e sociais. É feita uma estimativa calculada da felicidade, de zero a dez, tendo em conta a média de três anos. 

Segundo os peritos israelitas, esta posição cimeira de Israel deve-se à forte recuperação económica ocorrida depois da pandemia, bem como ao nível de esperança e de optimismo entre certas populações, como resultado de um governo de unidade nacional. Para além destes dados, são tidos em conta os níveis de liberdade individual, níveis de corrupção, o PIB e os apoios sociais. 

Portugal caiu do 34º lugar para o 56º, colocando o país muito longe dos desejáveis níveis de felicidade e bem estar desfrutados pelos países nórdicos e Israel. O Brasil situa-se no 3º lugar.

Shalom, Israel!

sexta-feira, março 17, 2023

TURISTAS VOLTAM EM FORÇA A ISRAEL


Apesar de ainda não se ter chegado aos números pré-covid 19, o fluxo de turistas que retornam a Israel não pára de aumentar, com cerca de 590.500 turistas entrando em Israel só nos meses de Janeiro e Fevereiro. Isso representa um impressionante aumento face ao mesmo período do ano anterior, em que apenas entraram 137.400 visitantes.

Em 2020, logo antes dos lockdowns provocados pela pandemia, entraram em Israel 695.500 turistas nos 2 primeiros meses do ano. O ano de 2019 tinha assistido a um recorde absoluto no número de entradas: 4,5 milhões. 

Os agentes turísticos partilham contentamento com o incremento do número de turistas, com a indústria a recuperar das grandes perdas causadas pelos 2 anos de pandemia e a própria EL AL a ter lucros pela primeira vez em sete anos. 

A maior parte dos turistas são oriundos dos EUA, Alemanha, França e Itália. 

A partir de Portugal, a TAP vai começar a realizar voos diários, a EL AL vai aumentar o número de voos semanais e a Sundor começou a voar a partir do Porto 2 vezes por semana. Não são só portugueses a viajar para Israel, mas muitos israelitas a visitar o nosso país. Para além disso, grupos vindos do Brasil e dos EUA também aproveitam a política de "stopover" para visitar Portugal a caminho de Israel.

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 15, 2023

NETANYAHU ANTECIPA REGRESSO DE BERLIM DEVIDO A MISTERIOSO "INCIDENTE DE SEGURANÇA"

Algo de estranho e misterioso ocorreu no Norte de Israel, classificado apenas como "recentes incidentes com segurança", porém de grande importância nacional, levando a que o primeiro-ministro Netanyahu tenha antecipado o seu regresso a Israel para amanhã à noite. O primeiro-ministro israelita está em visita a Berlim, a qual deveria durar até à próxima Sexta-Feira.

48 horas depois da explosão de um engenho junto a um veículo perto de um cruzamento de Megiddo, as autoridades proibiram a comunicação social de divulgar mais detalhes sobre a estranha explosão e um estranho incidente que levou ao encerramento da estrada próxima da fronteira com o Líbano na passada Segunda-Feira à noite.

Sabe-se que os políticos têm estado a pressionar o exército para não revelar ao público os detalhes destes estranhos incidentes. 

Netanyahu é agora aguardado em Jerusalém para ficar ao corrente dos estranhos incidentes.

Shalom, Israel!

terça-feira, março 14, 2023

PARLAMENTO EUROPEU VAI DISCUTIR ESTA NOITE A REFORMA JUDICIAL DE ISRAEL


Quando se trata de Israel, a prepotência europeia não conhece limites, chegando ao ponto de querer interferir nos assuntos internos do país. Nunca vi Israel a deliberar sobre decisões soberanas tomadas por qualquer outro país, muito menos os europeus, mas a arrogante Europa julga-se no direito de meter o nariz onde não é chamada...

Sob o tema "Deterioração da democracia em Israel e consequências nos territórios ocupados" o parlamento da União Europeia reunirá às 16H30 (hora de Lisboa) para deliberar sobre assuntos que em nada lhe dizem respeito...

"Territórios ocupados"? Ridículo? Há mais de 3 mil anos que os judeus herdaram de Deus toda aquela terra! Que autoridade moral e histórica tem a ex-colonizadora Europa para julgar a expansão das construções dos judeus na sua própria terra?

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, irá falar no início e no fim da sessão que se crê terá uma hora de duração e que terá um tom crítico em relação ao estado judaico. Mesmo assim, vários deputados pró-Israel irão também intervir, incluindo Antonio López-Istúriz White, chefe da delegação encarregue das relações com Israel, e ainda a membro da delegação Ilana Cicurel. 

O debate está a começar nesta mesma hora em que escrevemos esta postagem. De qualquer forma, não haverá votação, muito menos qualquer resolução, mas esta tentativa de interferência europeia nos assuntos internos de Israel é, no mínimo, descabida. E foi isso exactamente que há dias o actual ministro para as Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, expressou aos países da União Europeia, apelando aos mesmos para que não interfiram nos assuntos internos de Israel...

Shalom, Israel!


segunda-feira, março 13, 2023

IRÃO E ARÁBIA SAUDITA: UM REALINHAMENTO MUITO PREOCUPANTE PARA ISRAEL


A passada sexta-feira assistiu a um gigantesco passo de aproximação entre a Arábia Saudita sunita e o Irão xiita, dois inimigos em guerra indirecta que agora, por intermediação da China comunista, decidiram reatar as suas relações políticas.

Esta súbita e inesperada reaproximação deu-se exactamente um dia depois de a Arábia Saudita ter estabelecido aos Estados Unidos as suas condições para a normalização das relações com Israel...

Com este acordo intermediado pela China, os dois países comprometeram-se a abrir as respectivas embaixadas no prazo de dois meses. 

Este acordo surge a meio das negociações entre ambas as partes visando pôr um fim ao conflito no Iémen, em que o Irão e a Arábia Saudita se encontram em lados opostos. 

Dentre as exigências sauditas propostas aos EUA visando a normalização das relações com Israel, destacam-se o apoio a um programa nuclear alegadamente para fins civis, menos restrições na venda de armas, e garantias de segurança. Estranhamente, a lista de exigências não inclui um estado palestiniano como condição prévia para o restabelecimento de relações políticas com o estado judaico - algo que por diversas vezes os sauditas incluíam como um requisito prévio. 

PREOCUPAÇÃO EM ISRAEL

Esta normalização das relações entre o maior inimigo de Israel - o Irão - e a Arábia Saudita, com quem Israel estava a conseguir uma aproximação visando a normalização das relações políticas, apresenta um novo desafio ao estado judaico, já a braços com uma grave crise social interna. 

Políticos israelitas acusam a administração Biden e a anterior governação de esquerda israelita de fraqueza política, levando a que os sauditas se tenham voltado para outros negociadores capazes de estabelecer um acordo com os iranianos. E a China, cada vez mais preponderante em assuntos do Médio Oriente, aproveitou o vazio gerado pela débil administração norte-americana para dar mais um passo na consolidação da sua presença na região. 

Para o governo israelita este recente acordo vai minar a possibilidade de uma frente unida contra o Irão, constituindo-se agora um desenvolvimento político muito sério e perigoso. 

O campo politico regional era até agora politicamente dominado pelas duas maiores potências históricas - os EUA e a Rússia - contudo a entrada da China nesta bem sucedida mediação entre dois países islâmicos religiosa e politicamente opostos coloca esta nova grande potência na ribalta e na liderança dos conflitos regionais do Médio Oriente. E isso é preocupante para Israel.


Com uma atitude beligerante para com o Ocidente, o regime ditatorial comunista do agora reeleito presidente Xi Jiping aproxima-se agora perigosamente de uma região já de si explosiva, percebendo-se desde logo a existência de grandes interesses comerciais no petróleo saudita, ao mesmo tempo que se vai notando da parte dos norte-americanos um crescente desinteresse no envolvimento político na região. Tudo tem a ver com o petróleo saudita do qual os EUA já não necessitam, uma vez que estão praticamente auto-suficientes em questões de energia, mas que os chineses absorvem vorazmente para o seu consumo, tornando-se já de longe o maior consumidor do petróleo do Médio Oriente. 

A meio das sanções económicas impostas pelo Ocidente, o Irão voltou-se para a China, de onde já dependem 30% das suas exportações. A China comprometeu-se entretanto a ajudar o Irão com investimentos de 400 biliões de dólares durante os próximos 25 anos. 

Toda esta conjuntura e realinhamento constitui uma óbvia preocupação para Israel. Com uma maior presença russa e chinesa nesta conturbada região, um ataque israelita às instalações nucleares iranianas torna-se mais complicada, quando não até dificultada. A pergunta a fazer é simplesmente esta: o que é que tem até agora impedido Israel de levar a cabo essa acção preventiva? Com este constante adiar dessa decisão, as hipóteses tornaram-se agora bastante mais ténues...

Shalom, Israel!