Num pungente testemunho perante o Conselho de Segurança da ONU, hoje, em Nova Iorque, Eli Sharabi, um dos últimos reféns libertados do horroroso cativeiro do Hamas, descreveu os horrores dos seus 491 dias de cativeiro, testemunhando aos presentes como foi abandonado à sua sorte pelas organizações humanitárias internacionais: "Onde estava a ONU? Onde estava a Cruz Vermelha? Onde estava o mundo?" - perguntou aos representantes membros do Conselho de Segurança da ONU.
"O Hamas dizia-nos todos os dias: O mundo abandonou-vos, ninguém vem." - Continuou Sharabi, descrevendo a tortura psicológica e física que suportou durante o cativeiro do Hamas, incluindo ter estado "50 metros abaixo do solo em correntes tão apertadas que rasgaram a minha pele."
Segundo Sharabi, os reféns recebiam "um banho por mês" com um balde de água fria, eram alimentados com "um pedaço de pão, talvez, e quando muito um pouco de chá", e suportavam espancamentos brutais e ridicularização às mãos dos seus verdugos.
"Lembrai-vos disto: Os do Hamas comem que nem reis, enquanto os reféns morrem à fome."
O ex-refém testemunhou ainda que os terroristas "comiam várias refeições por dia" roubadas da ajuda humanitária da ONU, e que não permitiam que chegasse aos reféns e à população de Gaza.
Sharabi afirmou que o Hamas rouba a ajuda humanitária enviada para Gaza: "Eu vi terroristas do Hamas carregando caixas com os símbolos da ONU e da UNRWA para dentro de túneis, dezenas e dezenas de caixas pagas pelos vossos governos!"
Sharabi concluiu o seu tenebroso relato afirmando: "Não sou um diplomata. Sou um sobrevivente. Se defendeis a humanidade, provem-no: tragam-nos para casa."
Shalom, Israel!