quinta-feira, setembro 30, 2021

NOVOS EXAMES 3D À FORMAÇÃO ROCHOSA NA TURQUIA CORRESPONDEM AO FORMATO DA ARCA DE NOÉ

Arqueólogos bíblicos afirmam ter descoberto uma formação rochosa em forma de barco que corresponde à descrição bíblica da Arca de Noé. Esta conclusão é o resultado de novos exames realizados com um radar capaz de penetrar em pedra num espaço rochoso no Monte Tendurek, na Turquia oriental, e que muitos alegam ser a Arca de Noé.

Os arqueólogos associados a um projecto denominado "Noah's Ark Scans" afirmam ter descoberto uma "formação tipo barco" no Monte Tendurek, correspondendo ao "comprimento exacto" dado na Bíblia à arca: cerca de 150 metros, ou 300 côvados, em termos bíblicos. 

Esta formação em formato de barco de Durupinar foi descoberta em 1959 por um capitão do exército turco. O interesse pelas pesquisas no local iniciou-se nos anos 1970 até meados dos anos 1990, graças ao trabalho do explorador norte-americano Ron Wyatt e outros. Segundo o website do projecto, pesquisas geofísicas privadas foram realizadas em 2014 e 2019, "revelando camadas e estruturas angulares interessantes abaixo do solo."

"Os novos dados GPR revelam linhas paralelas e estruturas angulares 8 a 20 pés abaixo do solo" - explica o texto publicado no site da associação. "Estas linhas paralelas e ângulos retos abaixo da superfície são algo que não se esperaria encontrar em formações geológicas naturais. E, interessante também, o formato do barco foi também confirmado como tendo o comprimento exacto da arca revelado na Bíblia (Génesis 6.15)."

Um consórcio de cientistas turcos e outros apoiantes planeiam fazer este ano "a mais completa pesquisa geofísica e estudo científico deste sítio até hoje realizada usando o maior número possível de métodos científicos modernos."

"Temos o apoio de importantes figuras locais, temos cientistas interessados que têm permissão para trabalhar nesta zona, e temos os contactos mediáticos para documentar o trabalho" - elucida o site.

Segundo Andrew Jones, responsável pelo projecto, os dados GPR "não são o que se esperaria ver caso este sítio fosse apenas um sólido bloco rochoso ou uma acumulação de destroços sortidos trazidos por uma enxurrada de lama." O arqueólogo acrescentou: "Mas estes resultados são o que se esperaria encontrar num barco feito por mãos humanas correspondente aos requisitos bíblicos da arca de Noé."

Alguns geólogos afirmam no entanto que esta saliência rochosa é uma formação única.

"Eu sabia que o consenso científico era que o sítio Durupinar é uma estranheza geológica" - afirmou ao jornal "Sun" Ryan Mauro, presidente da associação "Doubting Thomas Research Foundation", que é parte do projecto. "Antes de ter tido conhecimento destes scans parecia que aqueles que estavam a favor do sítio Durupinar simplesmente não aceitavam a verdade."

"Num autêntico virar do jogo" - continuou Mauro - "esses julgamentos dispensando o sítio foram feitos há décadas atrás e baseados em dados limitados em comparação aos que temos agora. Ao ter aprendido mais, convenci-me de que o projecto merecia o meu apoio e que é vital determinarmos a verdade acerca do sítio Durupinar."

Jones e a sua equipa passaram 4 dias no local em Agosto passado pesquisando o sítio da arca e encontrando-se com professores de arqueologia que também estão fazendo trabalhos nesta região, como é o caso do Dr. Fethi Yuksel, da Universidade de Istambul. 

"Com 4 dias no terreno, a equipa pôde reunir-se diariamente e ver os diferentes sítios associados ao projecto de pesquisa da Arca de Noé, e encontrar-se com importantes arqueólogos que realizam outros trabalhos na região." Uma boa notícia saída desta visita é que o Dr. Yuksel anunciou a emissão de um apermissão especial com o seu nome gravado como um dos participantes da cobertura da região da Arca de Noé. Segundo Jones, "isso irá acelerar o processo da operação. Assim que chegar o financiamento, poderemos iniciar a pesquisa no terreno com os professores e seus assistentes de 3 universidades turcas!"

Para Jones, "o objectivo foi sempre descobrir o máximo possível de evidências da Arca de Noé e apresentá-las ao mundo."

Quem sabe, teremos surpresas para breve!

Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 29, 2021

UM MILHÃO DE PESSOAS VISITARAM O MURO OCIDENTAL DURANTE AS FESTAS JUDAICAS

Com o alívio das restrições provocadas pela pandemia, cerca de 1 milhão de judeus e não só visitaram nestas últimas semanas o espaço mais mítico para os judeus: o Muro Ocidental, a muralha que restou da destruição das muralhas de Jerusalém perpetradas pelos romanos no ano 70 d.C.

Segundo o rabino responsável pelo Muro, Shmuel Rabinowitz, afirmou: "As massas que vieram ao Muro Ocidental são uma prova forte e impressionante da ligação da nação judaica ao Muro Ocidental, que nos une a todos através da preservação das tradições e da sua sacralidade."

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 28, 2021

NO CORAÇÃO DE TEL AVIV, CAFÉ EXPRESSO + JESUS

Os judeus que reconhecem Jesus como o Messias e Salvador, portanto convertidos à fé cristã, têm como característica comum a ousadia na proclamação do Evangelho. As dificuldades e oposição, quando não até perseguição colocados pelos familiares, religiosos e amigos, tornam-nos mais resistentes e corajosos. 

É esse o caso do "Café HaOgen", situado a Norte da praça central Dizengoff. Decorado com janelas que ligam o pavimento ao tecto, e uma lousa colorida colocada no passeio exterior anunciando pequenos-almoços, sanduíches e um concerto acústico para breve. No interior, uns 20 a 30 frequentadores, sentados às mesas teclando no laptops. A decoração interior é moderna e apelativa. 

Mas o "Café HaOgen" oferece algo mais que os outros concorrentes não dão: o Evangelho de Jesus Cristo.

O café é parte de um ministério messiânico baseado em Tel Aviv, considerado como uma "cafetaria para evangelizar/alcançar pessoas", cujo pessoal são "evangelistas disponíveis para partilhar as Boas Novas com qualquer convidado que ali entre."

"Graças a esta localização estar na moda, o ministério ganhou acesso a um completamente novo tipo de pessoas em grande necessidade de um Salvador na sua cidade."

O trabalho do café está ligado ao ministério "Dugit" e ao judaismo messiânico, um movimento cujos membros acreditam na divindade de Jesus ao mesmo tempo que praticam o judaísmo e que não é facilmente detectável. Ao fundo do café localiza-se uma prateleira repleta de cópias do Novo Testamento em hebraico e pilhas de panfletos sobre o "Messias", com o logotipo do café: uma âncora, que constitui um símbolo clássico do cristianismo. Não há qualquer menção evidente a alguma ligação ao ministério "Dugit", ainda que ela exista, e isso para não afastar ou fazer os clientes constrangidos.

O actual responsável do café é pastor numa congregação messiânica etíope local. 

Mal compreendidos e ainda não aceites pelos religiosos, que consideram os judeus messiânicos como "não judeus" - um absurdo sem qualquer lógica nem justificação - os messiânicos tentam fazer passar uma imagem não depreciativa à população de Israel: "Somos judeus que amam a sua pátria, servimos o nosso país no exército e pagamos impostos. E celebramos as festas e feriados judaicos, e acreditamo sno Deus de Abraão, Isaque e Jacob. E sim, cremos que Yeshua é o messias."

"Não tentamos fazer proselitismo, subornar alguém, ou fazer algo de errado" - afirma um dos líderes messiânicos em Tel Aviv, acrescentando: "No entanto, se os clientes nos perguntarem no que cremos, nós dizemos-lhes, mas não chamamos a isso fazer proselitismo ou tentar converter alguém."

A maior parte dos messiânicos israelitas têm ascendência judaica directa, ao contrário dos EUA, onde muitos que se declaram messiânicos são de facto evangélicos. O número de judeus messiânicos em Israel anda pelos 10 - 20.000, um número crescente graças aos esforços evangelísticos e à imigração. Há assembleias messiânicas que evangelizam especialmente russos e de etíopes. O número de messiânicos em Israel era de 5 mil em 1999, mas hoje em dia só nas congregações compostas de russos esse número já pode ser visto. Contam-se por todo o país mais de 70 diferentes congregações messiânicas. 

Mas, tal como qualquer esforço evangelístico no país, o café "HaOgen" tem também enfrentado oposição da parte de grupos anti-missionários, que alegadamente permitem que qualquer um possa estabelecer um negócio em Tel Aviv, mas que se sentem na "obrigação" de avisar os potenciais consumidores, alertando-os de que aquele não é um café qualquer, semelhante aos outros, mas "parte de uma bem subsidiada organização sustentada por evangélicos para converter judeus jovens e vulneráveis ao cristianismo"...

Apesar de alguma oposição, e tal como outros tantos ministérios messiânicos em Israel, o Evangelho cresce a olhos vistos, especialmente entre as novas gerações, cansadas e frustradas com a religiosidade hipócrita e esvaziada de sentido que tantos experimentam em Israel.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 27, 2021

NAFTALI BENNETT FEZ O SEU PRIMEIRO DISCURSO NA ONU

No seu primeiro discurso numa Assembleia Geral da ONU, o novo primeiro-ministro de Israel referiu-se ao Irão, avisando que "as palavras não impedem as centrifugadoras de girar." O líder israelita aproveitou ainda para elogiar o seu governo como modelo para o "debate sem ódios", acrescentando ainda que Israel foi o impulsionador da vacina "booster", ao mesmo tempo que manteve a economia aberta. Bennett não fez qualquer referência aos palestinianos. 

Bennett iniciou o seu discurso de hoje na ONU, apregoando Israel como "um farol num mar tumultuoso, uma referência de democracia...desejoso de contribuir para o mundo apesar de estar no meio da pior vizinhança da terra."

Bennett elogiou os "Acordos de Abraão", acrescentando que há mais países a caminho. 

Depois de criticar duramente o novo presidente do Irão por mandar assassinar iranianos em massa, Bennett prometeu que Israel não permitirá que Teerão consiga a arma nuclear: "Nestes últimos anos, o Irão tem dado um grande passo em frente...o programa nuclear do Irão está num ponto crítico. Todas as linhas vermelhas foram ultrapassadas. As inspecções ignoradas...tudo pensamentos positivos, comprovadamente falsos."

"O Irão está a violar os acordos de salvaguarda da Agência Internacional - e está-se a safar. Eles molestam os inspectores e fazem sabotagem às suas investigações - e estão-se a safar. Eles enriquecem urânio ao nível de 60%, o que os leva a um passo de conseguirem material para a bomba - e estão-se a safar. As evidências que provam claramente as intenções do Irão em relação às armas nucleares em sítios secretos em Toorkooz-abad, Teerão e Marivan, são ignoradas. O programa nuclear do Irão atingiu um momento crucial, assim como a nossa tolerância. As palavras não impedem as centrifugadoras de girar. Há gente no mundo que parece olhar para a busca de armas nucleares pelo Irão como uma realidade inevitável, simplesmente se cansaram de ouvir falar sobre isso. Israel não tem esse privilégio. Não nos cansaremos. Não permitiremos que o Irão consiga a arma nuclear" - afirmou Bennett, acrescentando que: "O Irão é muito mais fraco, muito mais vulnerável do que se pensa."

REACÇÃO NEGATIVA DA OPOSIÇÃO

Quem não gostou nada do discurso de Bennett foi o Likud, o partido de Netanyahu, agora na oposição. Segundo o partido, "Bennett proferiu um discurso vazio diante de um auditório vazio, desperdiçando palavras vazias em vez de ter aproveitado um palco internacional tão importante."

Shalom, Israel!

sábado, setembro 25, 2021

MAIS DE 300 PROEMINENTES IRAQUIANOS APELARAM PUBLICAMENTE À PAZ COM ISRAEL. BAGDADE JÁ DISSE QUE NÃO.

Um evento sem precedentes teve ontem lugar em Erbil, Iraque, juntando líderes sunitas e xiitas e activistas, exigindo que o Iraque se junte aos "Acordos de Abraão."

A reunião foi ontem realizada na região curda do Iraque e reuniu 312 figuras relevantes iraquianas, tanto xiitas como sunitas, activistas e líderes tribais, apelando à normalização das relações com Israel, acrescentando que o passo seguinte seria haver conversações "face a face" com os israelitas. As declarações conjuntas foram emitidas e assinadas num hotel da cidade de Erbil, capital da região curda no Norte do Iraque. A conferência foi organizada pela organização "Centro para as Comunicações de Paz", sediada em Nova Iorque, que promove o avanço do envolvimento entre árabes e israelitas e a protecção de activistas que apoiem a normalização. 

Um dos prelectores explicou que o grupo acredita na paz com Israel "para que possamos viver numa região estável que leva o conflito ao seu término. Acreditamos nisso, porque queremos que a nossa região seja pacífica, na qual Israel seja uma parte inseparável de um todo, e na qual todos os povos possam ter o direito de viver em segurança."

"Exigimos que o Iraque se junte internacionalmente aos Acordos de Abraão" - escreveu Wisam al-Hardan, líder do movimento "Despertar dos Filhos do Iraque", acrescentando: "Apelamos a plenas relações diplomáticas com Israel e a uma nova política de desenvolvimento mútuo e prosperidade."

Os "Filhos do Iraque" formaram-se organicamente em 2005 com líderes tribais na província de Anbar e ex-oficiais do exército iraquiano aliados às forças dos EUA para combater a Al-Qaeda.

"Alguns de nós enfrentámos o ISIS e o Al-Qaeda no terreno de batalha" - escreveu Hardan, acrescentando: "Através do sangue e das lágrimas temos há muito demonstrado qu enos opomos a todos os extremistas, sejam eles jihadistas sunitas ou milícias xiitas apoiadas pelo Irão. Temos também demonstrado o nosso patriotismo. Sacrificámos vidas por amor a um Iraque unificado, aspirando à concretização de um sistema de governo federal, tall como estipulado na constituição da nossa nação."

Classificando a expulsão dos judeus iraquianos como "o acto mais infame" no decínio do país, Hardan disse que o Iraque "deve reconectar-se com a totalidade da nossa diáspora, incluindo esses judeus."

"Rejeitamos a hipocrisia em alguns sectores do Iraque que falam amavelmente dos judeus iraquianos, ao mesmo tempo que denigrem a sua cidadania israelita, e o estado judaico que lhe garantiu asilo." Hardan afirmou ainda que as leis iraquianas que criminalizam os contactos com israelitas são "moralmente repugnantes."

"Temos uma escolha" - finalizou Hardan - "tirania e caos, ou então legalidade, decência, paz e progresso."

Como resultado da conferência irão ser formados 7 grupos de trabalho que tratarão de assuntos relacionados às ligações entre o Iraque e a sua diáspora judaica, comércio e investimento, reformas educativas, o repúdio às leis anti-normalização, comunicações de paz nos media do Iraque, colaborações artísticas, e o apoio a activistas pela paz em outros países árabes que não reconhecem Israel. 

REACÇÕES ISRAELITAS

O ministro israelita para as Relações Exteriores, Yair Lapid, comentou: "O evento no Iraque é uma fonte de esperança e optimismo. Israel está sempre buscando formas de alargar o círculo da paz, e estamos trabalhando com amigos pelo mundo fora para tornar isso possível. A normalização beneficia toda a região e ajuda-nos a sairmos do extremismo e do caos oferecidos pelos actores negativos para a estabilidade, prosperidade, moderação e cooperação. O povo judeu partilha uma profunda conexão histórica com o Iraque. Assim, dizemos hoje ao povo iraquiano: é muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa, e muito mais a ganhar através da paz do que de conflitos desnecessários."

O Iraque está oficialmente em guerra com Israel e é um forte apoiante do boicote árabe a Israel. Os passaportes iraquianos não são válidos para entrar em Israel. Israel tem estado nestes útimos meses a avançar esforços para alcançar o país, alegando que os iraquianos estão interessados em estabelecer ligações com o estado judaico. 

Os 18.000 soldados iraquianos representaram a maior força única que combateu o estado judeu em 1948, na Guerra da Independência, chegando a derrotar as forças israelitas na cidade de Jenin. O Iraque enviou também grandes forças expedicionárias para combaterem Israel nas guerras de 1967 e 1973, perdendo 800 soldados nos Montes Golan durante a Guerra do Yom Kippur. O programa secreto de armas nucleares de Saddam Hussein alarmou Israel, que acabou por destruir o reactor nuclear iraquiano de Osirak em 1981. Durante a Guerra do Golfo de 1991, Hussein atacou o estado judaico com dezenas de mísseis "scud."

CONDENAÇÃO EM BAGDADE

Logo a seguir à realização da conferência, ergueu-se um enorme coro de protestos e condenações na capital Bagdade. O actual governo federal do Iraque classificou entretanto a reunião como "ilegal."

"A conferência não foi representativa da opinião da população e dos residentes nas cidades iraquianas, em cujo nome estes indivíduos supostamente falaram" - declarou o comunicado. O actual presidente do Iraque, Barham Saleh, ele também curdo, juntou-se às vozes de condenação. O poderoso clérigo xiita Moqtada Sadr apelou ao governo para "prender todos os participantes", enquanto o deputado Ahmed Assadi, classificou-os como "traidores aos olhos da lei."

Segundo o orgaizador, os mais de 300 participantes vieram de todo o Iraque, representando seis distritos governamentais: Bagdade, Mosul, Salaheddin, Al-Anbar, Diyala, e Babilónia.

Vários líderes curdos iraquianos têm vindo a visitar Israel regularmente nas últimas décadas, e os políticos locais têm abertamente exigido que o Iraque normalize relações com o estado judaico.

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 24, 2021

EM DISCURSO À ONU, ABBAS DÁ A ISRAEL UM ANO PARA REGRESSAR ÀS FRONTEIRAS DE 1967

No discurso transmitido de forma virtual à Assembleia Geral da ONU esta manhã, o líder palestiniano Mahmoud Abbas, cada vez mais contestado entre o povo palestiniano, regressou ao mais que saturado e caducado discurso nacionalista, quiçá mais para consumo interno do que para conseguir agregar a simpatia mundial para com o povo palestiniano.

E Mahmoud Abbas não se ficou por menos: exigiu que Israel regresse às fronteiras de 1967 no espaço de um ano, ou de outra forma sofrerá represálias. O líder arqui-terrorista deveria deslocar-se pessoalmente a Nova Iorque para discursar, mas preferiu à última da hora ficar em Ramalá alegando preocupção com a evolução da pandemia. 

Na mensagem previamente gravada, Abbas exigiu: "As autoridades israelitas têm um ano para se retirarem do território palestiniano ocupado em 1967, incluindo Jerusalém oriental." O que este palestiniano esquece é que os territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967 estavam sendo ocupados pelos jordanos...

Na "boa vontade" expressa por Abbas, os palestinianos estariam dispostos a trabalhar com Israel nas questões de fronteiras e outras necessárias para resolver qualquer acordo de paz entre israelitas e palestinianos. 

"Se isto não for conseguido, por quê manter o reconhecimento de Israel baseado nas fronteiras de 1967? Para quê manter este reconhecimento?" - vociferou o líder palestiniano, co-responsável pelo terrorismo palestiniano que já ceifou a viida a centenas de israelitas. 

Abbas ameaçou levar Israel ao Tribunal Internacional de Justiça caso não respeite as suas exigências.

O primeiro-ministro israelita Naftali Bennet é que não vai certamente dar qualquer crédito às ameaças do seu inimigo palestiniano. Já afirmou que o seu governo não permitirá a existência legal de um estado palestiniano: "Oponho-me a um estado palestiniano - penso que seria um erro terrível" - afirmou Bennett no início deste mês. Bennett não tem quaisquer planos para se encontrar com o líder palestiniano: "Não vejo qualquer lógica em me encontrar com alguém que anda a levar soldados das FDI no tribunal do Hague, acusando-os de crimes de guerra, ao mesmo tempo que paga salários aos terroristas."

Abbas apelou ainda a uma conferência de paz internacional para resolver o conflito israelo-palestiniano, sob a supervisão do "quarteto para a paz no Médio Oriente", uma iniciativa conjunta entre os EUA, a União Europeia, a Rússia e as Nações Unidas. 

Shalom, Israel!


quinta-feira, setembro 23, 2021

CASA DOS REPRESENTANTES DOS EUA APROVA POR ESMAGADORA MAIORIA O FINANCIAMENTO DE 1 BILIÃO DE DÓLARES PARA O SISTEMA ISRAELITA "IRON DOME"

Apesar do voto contra de 8 democratas "progressistas" e de 1 republicano, a "Casa dos Representantes" dos EUA aprovou por esmagadora maioria a passagem a legislação que permitirá a Israel receber 1 bilião de dólares para subsidiar o seu programa de defesa "Cúpula de Ferro", alguns dias apenas depois de essa verba ter sido retirada das despesas governamentais por pressão de um pequeno grupo de advogados "progressistas."

A decisão foi aprovada com 420 votos a favor contra 9, e 2 abstenções. A proposta vai agora ser levada a votos pelo Senado, cujos votos são fundamentais para que a lei possa passar à respectiva efectivação.

Israel já aplaudiu e agradeceu efusivamente esta decisão logo a seguir à votação da mesma: "Muito obrigado aos membros da Casa dos Representantes dos EUA, tanto republicanos como democratas, pelo avassalador apoio a Israel e compromisso com a sua segurança" - declarou o primeiro-ministro Naftali Bennett, acrescentando: "Quem quer que tente desafiar este apoio recebeu hoje uma inequívoca resposta. O povo de Israel agradece ao povo norte-americano e seus representantes pela sua permanente amizade."

Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 22, 2021

REI DA JORDÂNIA E PRESIDENTE TURCO NA ONU APELAM À CRIAÇÃO DE UM ESTADO PALESTINIANO COM JERUSALÉM COMO CAPITAL

Os líderes islâmicos continuam a insistir na velha retórica da criação de um estado palestiniano em território bíblico de Israel, com Jerusalém oriental como capital. 

Durante a decorrente assembleia geral da ONU, a "cassette" árabe e islâmica continua a fazer-se ouvir, desta vez através do presidente turco, o cruel ditador que anseia liderar um utópico califado islâmico e que, na sua intervenção presencial de ontem na ONU acusou Israel de "opressão" sobre os palestinianos e "violações" em Jerusalém. Erdogan apelou ainda ao regresso das conversações de paz. O presidente turco abordou ainda mais uma vez a necessidade de uma "solução dois estados o mais rápido possível sem mais demoras."

E o conhecido ditador e opressor do seu próprio povo e da população curda voltou a atacar Israel, acusando o estado judaico de "opressão contra os nossos irmaos palestinianos", acrescentando que enquanto essa alegada opressão continuar é impossível haver paz e prosperidade no Médio Oriente: "As políticas de ocupação, anexação de terras e assentamentos ilegais têm de ser terminados o mais rapidamente possível." Erdogan condenou ainda Israel pelas "violações do estatuto internacional de Jerusalém" e da santidade do Monte do Templo, lugar da mesquita de al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do islão. 

O rei Abdullah II da Jordânia, por seu turno, numa mensagem virtual, repetiu a habitual ladaínha da criação de um estado palestiniano com Jerusalém oriental como capital, acrescentando ainda que a recente guerra entre Israel e Gaza sublinhou que "a actual situação é simplesmente insustentável."

Enfim, nada de novo debaixo do sol...

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 21, 2021

NO SEU DISCURSO NA ONU, JOE BIDEN DEFENDE A SOLUÇÃO "2 ESTADOS"

Enfatizando o apoio norte-americano à segurança de Israel, o presidente Joe Biden aludiu à solução 2 estados para o conflito israelo-palestiniano como "a melhor forma" de assegurar que Israel se mantenha como estado judaico e democrático. Biden assegurou que o compromisso dos EUA para com a segurança de Israel está "fora de dúvidas e o nosso apoio a um estado judaico independente é inequívoco."

"Continuo a acreditar que uma solução 2 estados é a melhor forma de assegurar o futuro de Israel como um estado judaico democrático, vivendo lado a lado com um estado palestiniano viável, democrático e soberano."

Biden prometeu também na sua intervenção desta manhã o compromisso do seu país para impedir que o Irão consiga a arma nuclear. Biden acrescentou ainda que, caso o Irão o faça, os EUA regressarão também ao acordo assinado em 2015. 

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 20, 2021

O MESSIAS JESUS NA FESTA DOS TABERNÁCULOS

Inicia-se esta noite a última das festas bíblicas de Israel, a Festa das Cabanas, ou dos Tabernáculos (no hebraico: sucote). Durante 7 dias muitos judeus constroem dentro das suas casas ou nos terraços uma espécie de cabana sob a qual pernoitam e se alimentam, em memória do tempo que o povo de Israel passou no deserto, habitando em tendas durante 40 anos  - Levítico 23.42 - 43. São dias de lembrança e de gratidão ao Senhor pela Sua protecção e provisão durante queles dias. Nos tempos bíblicos, todos os judeus subiam a Jerusalém para celebrar esta grande festa, repleta de alegria e de comida - Levítico 23.40. Como bom judeu cumpridor da Lei e das tradições bíblicas, o Messias Jesus também subia regularmente à Cidade santa para celebrar esta e outras festas do calendário judaico: a Páscoa e o Pentecoste. 

Uma das tradições desta semana é permanecer o mais tempo possível dentro da tenda (ou cabana). Os judeus trazem diante do Senhor um molho com ramos de palmeiras, murtas e salgueiros, e ainda citrinos semelhantes ao limão (lulav). Este fruto da família dos citrinos (limão) tem de ser perfeita, sem manchas nem rachaduras. 


JESUS NASCEU DURANTE A FESTA DOS TABERNÁCULOS?

Muitos estudiosos calculam que o Messias Jesus terá nascido em carne da virgem Maria durante esta festa, uma vez que o texto de João 1.14 refere que "Ele Se fez carne e tabernaculizou entre nós." A palavra hebraica usada no texto é a mesma referida para "habitação", ou seja: Deus fez-Se carne e habitou (fez o Seu tabernáculo) entre nós. Muitos crêm também que será durante este período também que Ele Se manifestará na Sua segunda vinda. Visto que todos os eventos relativos ao programa da redenção divina através do Filho de Deus, Jesus, o Messias de Israel, se realizaram exactamente durante a celebração das festas do Senhor - ou seja: no calendário do Senhor - não tenho qualquer dificuldade em aceitar essa pressuposição, uma vez que "tudo Deus faz perfeito no Seu tempo."

JESUS MANIFESTA-SE NA FESTA DOS TABERNÁCULOS

O 7º dia da celebração do Sucote é o maior de todos, e é conhecido como "Hoshana Raba" (Grande Salvação). Era nesse dia, nos dias do Templo, que uma impressionante cerimónia de libação com água tinha lugar. Numa espécie de acto profético de intercessão, os sacerdotes tiravam água do tanque de Siloé, derramando-a depois cuidadosamente, ao mesmo tempo que oravam para que Deus trouxesse chuva durante o próximo ano agrícola, dessa forma abençoando o povo e a Terra de Israel. Ora foi exactamente nesse "último dia, o grande dia da festa", que o Messias Jesus Se manifesta mais uma vez ao Seu povo, oferecendo-Se como a verdadeira água viva que dessedenta a sede espiritual: "Jesus pôs-Se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre." - João 7.37-38. O verso seguinte esclarece que Jesus estava a referir-Se ao Espírito Santo "que haviam de receber os que n'Ele cressem."

UM SINAL DO REINO MILENAR DE CRISTO

A Festa dos Tabernáculos aponta também para o futuro Reino Milenar do Messias Jesus, quando ocorrerá o ajuntamento final do Seu povo na Terra de Israel durante o governo de Cristo em Jerusalém - Isaías 27.12-13; Jeremias 23.7-8. Segundo as Escrituras, e nessa altura que as nações virão perante o Senhor durante a Festa dos Tabernáculos para adorá-l'O em Jerusalém - Zacarias 14.16.

Este será então um tempo do maior ajuntamento de sempre do povo de Deus ligado à vinda do Senhor, que habitará então no meio do Seu povo numa glória indescritível e eterna!

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 17, 2021

EUA QUEREM FOMENTAR MAIS ACORDOS ENTRE PAÍSES ÁRABES E ISRAEL

Num encontro virtual realizado hoje com vários líderes árabes para assinalar o 1º aniversário da assinatura dos "Acordos de Abraão", na Casa Branca, em Washington, o secretário de estado da actual administração norte-americana Antony Blinken prometeu esforçar-se para encorajar mais países árabes a normalizarem as suas relações com Israel.

Este evento reuniu virtualmente Blinken com os seus pares de Israel, Emirados Árabes Unidos, Barhein e Marrocos, e foi a maior continuidade desta presente administração Biden aos "Acordos de Abraão" encetados pelo ex-presidente Donald Trump e que constituíram o maior sucesso da sua administração.

Nesta reunião de hoje, Blinken aplaudiu os benefícios diplomáticos e económicos dos acordos, afirmando: "Esta administração continuará a construir sobre os esforços bem sucedidos da última administração de forma a permitir que a normalização avance."

O secretário norte-americano afirmou que a sua administração irá aprofundar as relações com os países árabes já "amigos" de Israel, bem como com o Sudão, que também estabeleceu relações com Israel no ano passado, prometendo também fortalecer a relação entre Israel e os seus vizinhos Egipto e Jordânia. Para além desses países, Blinken disse que Washington irá encorajar mais países a seguirem esses exemplos: "Queremos alargar o círculo da diplomacia de paz."

Yair Lapid, ministro israelita para as Relações Exteriores, confirmou por seu lado as afirmações de Blinken, concordando com as mesmas: "Este clube dos Acordos de Abraão está também aberto a novos membros." Lapid anunciou ainda a sua intenção de visitar o Barhein no fim deste mês, naquela que será a primeira visita oficial de um líder israelita àquele país do Golfo Pérsico.

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 16, 2021

ABORTADA TENTATIVA DE "ATAQUE ISLÂMICO" A SINAGOGA ALEMÃ

A polícia alemã conseguiu abortar uma tentativa de ataque a uma sinagoga em Haguen, Alemanha, previsto para este dia em que os judeus celebram o Yom Kippur. 

Um rapaz sírio de 16 anos e outros 3 indivíduos foram ontem detidos em ligação a um planeado ataque à sinagoga de Hague. Este incidente trouxe à memória o ataque ocorrido há exactamente 2 anos contra outra sinagoga alemã na cidade de Halle, em que um atirador neo-nazi tentou invadir o edifício durante a celebração do Yom Kippur. A polícia isolou o recinto e a cerimónia do Yom Kippur foi cancelada. Segundo Herbert Reul, ministro do Interior para o governo estadual do Reno Norte - Westphalia, as autoridades tinham recebido "informações muito sérias e concretas" de que haveria um ataque à sinagoga durante o Yom Kippur. A informação apontava para "uma situação de ameaça de motivação islâmica", incluindo a provável hora e o nome do suspeito da tentativa. Segundo as autoridades, foi evitado "um ataque com motivação islâmica." As autoridades procuram agora quais serão as redes por detrás desta tentativa. 

A revista "Der Spiegel" reportou, ainda que não identificando as fontes, que a informação veio da parte de um serviço de informações estrangeiro. Segundo as mesmas, o adolescente disse a alguém numa conversa de chat na internet que estava a planear um ataque com explosivos a uma sinagoga, tendo esta pista levado os investigadores a procurar o jovem que vive com o seu pai na cidade de Hagen. 

A ministra da Justiça da Alemanha condenou duramente a tentativa de ataque à sinagoga: "É intolerável que os judeus sejam novamente expostos a uma ameaça tão horrível, não podendo celebrar o início do seu feriado mais solene, o Yom Kippur."

Os crimes antissemitas têm vindo a aumentar na Alemanha nestes últimos anos, com um total de 2.032 ofensas registadas em 2019, um acréscimo de 13 por cento em relação ao ano anterior.

Shalom, Israel!


quarta-feira, setembro 15, 2021

O SIGNIFICADO PROFÉTICO DO YOM KIPPUR (DIA DA EXPIAÇÃO)

Inicia-se esta noite o dia mais solene do calendário bíblico judaico: o Yom Kippur, o Dia da Expiação. Em obediência ao mandamento inserido no Livro do Levítico (16), os judeus de todo o mundo reúnem-se nas sinagogas tentando aproximar-se de Deus através de palavras e acções de arrependimento e reflexão. Este dia é tão importante, que é denominado como "Sábado dos Sábados."

A celebração deste dia é acompanhada de jejuns, orações e acertos de relacionamentos através do pedido de perdão às pessoas ofendidas durante o ano anterior. Até mesmo os judeus seculares celebram este dia, jejuando e não trabalhando, ao contrário das outras festas bíblicas. O jejum tem a duração de 25 horas, uma vez que se teme que se erre no cálculo das 24 horas, pelo que se estende mais uma hora para que nenhum erro possa acontecer, tal é a seriedade com que os judeus encaram este dia. 

O Yom Kippur é o culminar de um período de 10 dias de arrependimento iniciados na festa do Ano Novo (Rosh Hashanah), considerado o dia do julgamento. Durante estes dez dias os judeus vão acertando os seus relacionamentos, pedindo perdão uns ao outros pelos pecados e ofensas cometidas. A expressão que é usada refere-se ao desejo de que o nome da pessoa não seja riscado do Livro da Vida. Segundo a tradição religiosa, durante esses dez dias o Eterno Deus vai examinando a conduta de cada um, pesando as boas e as más acções numa balança, daí o pedido de perdão a Deus feito neste dia, pedindo que Ele não risque o nome da pessoa do Livro da Vida. 

NOS DIAS DA ANTIGA ALIANÇA

Nos tempo da Antiga Aliança, o Sumo Sacerdote de Israel entrava no Santo dos Santos neste dia específico para oferecer incenso e o sangue do sacrifício no propiciatório, para que o povo de Israel pudesse receber o perdão dos seus pecados. Este era o único dia do ano em que o Sumo Sacerdote o podia fazer. Uma vez que o Templo não existe mais, a oferta purificadora referida em Levítico 16 não pode mais ser efectuada. 


NOS DIAS DA NOVA ALIANÇA

Ao contrário deste procedimento, os crentes em Yeshua - Jesus - podem apresentar-se confiadamente diante de Deus, certos de que o Seu sacrifício expiatório nos purificou de todos os pecados. Diferentemente de todos os outros sacerdotes, o nosso Sumo Sacerdote Jesus, não necessita de oferecer sacrifícios diários, primeiro pelos seus próprios pecados, e depois pelos pecados do povo. Jesus sacrificou-Se pelos nossos pecados uma só vez, e de uma vez por todas - Hebreus 9.14.

SIGNIFICADO PROFÉTICO

Este dia tão importante no calendário bíblico das Festas do Senhor aponta profeticamente para o arrependimento colectivo futuro de Israel quando do retorno do seu Messias. Se a Festa das Trombetas (Dia do Ano Novo) anuncia o retorno do Messias Jesus para resgatar os Seus deste mundo, e o Seu juízo sobre toda a humanidade rebelde, este Dia da Expiação representa o Dia glorioso em que Ele estará no Monte das Oliveiras, de onde descerá para salvar o Seu povo atribulado em Jerusalém e levá-lo ao arrependimento. Encontramos referências a esse arrependimento colectivo no Livro do profeta Zacarias 12.9 e 10, 13.1 e ainda na Epístola de Paulo aos Romanos 11.25-27. Naquele Dia, os habitantes de Jerusalém olharão para Aquele a Quem rejeitaram, e reconhecerão as marcas do amor nas Suas mãos. Depois que o Messias Se identifica como sendo Jesus de Nazaré, haverá uma convulsão nacional, um choro compulsivo e arrependimento conducente à conversão. Israel reconhecerá em Jesus o "Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", o Único capaz de fazer a reconciliação com o Pai. Jesus será visto como o "bode expiatório", inocente, que levou sobre Si todos os nossos pecados, tendo que morrer por causa dessa maldição que foi transferida para Ele. E tal como o "bode emissário" levava simbolicamente os pecados do povo de Israel para o deserto, para longe da vista de Deus neste mesmo Dia da Expiação, assim o sacrifício expiatório de Jesus, o Cordeiro de Deus, conseguiu de uma vez por todas afastar para sempre os nossos pecados da vista do Senhor - Salmo 103.12.

"Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a Sua voz; porquanto o Senhor teu Deus é Deus misericordioso, e não te desamparará, nem te destruirá, nem Se esquecerá do pacto que jurou a teus pais" - Livro do Deuteronómio 4.30-31.

Assim, este Dia da Expiação não só nos recorda com imensa gratidão a grande e eterna Obra realizada há 2 mil anos em Jerusalém pelo Cordeiro de Deus, como nos aponta para o futuro dia em que Ele Se revelará aos Seus irmãos - tal como José no Egipto - perdoando-lhes os pecados e abençoando-os com a salvação e o descanso eterno.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 13, 2021

ENCONTRO HISTÓRICO NO SINAI ENTRE O PRESIDENTE EGÍPCIO E O PRIMEIRO-MINISTRO ISRAELITA

Foi a primeira vez desde há dez anos que um primeiro-ministro de Israel visita o vizinho Egipto. O primeiro-ministro israelita Naftali Bennett encontrou-se hoje com o presidente egípcio Abdel Fattah-al-Sisi na estância balnear egípcia de Sharm al-Sheikh, na península do Sinai. 

Segundo Bennett, foi "um encontro bom e muito importante." O primeiro-ministro israelita afirmou ainda o seguinte: "Israel está-se a abrir a países na região. A paz entre Israel e o Egipto é a base para este reconhecimento de longa duração. Portanto, ambas as partes devem investir no fortalecimento desta relação e foi isso que hoje fizemos."

Bennet informou que a parte mais importante da reunião foi a criação de uma infraestrutura para manter e fazer avançar um bom relacionamento. Os dois líderes abordaram também "uma variedade de assuntos relacionados com as esferas política, económica e da segurança." 

Este encontro histórico deu-se a meio de crescentes tensões com Gaza e na Judeia e Samaria. 

Segundo o gabinete presidencial de Sisi, os dois líderes abordaram ainda as formas de reativar o processo de paz entre Israel e os palestinianos, o qual se encontra congelado desde 2014. 

Este encontro terá também servido para aumentar as comunicações terrestres entre os dois países, com a passagem de Taba usada pelos turistas israelitas para entrar no Egipto a reabrir na próxima Segunda-Feira após um longo período de fechamento devido à pandemia da covid-19. A partir de Outubro próximo, a companhia aérea egípcia Egyptair irá começar vários voos semanais entre o Cairo e Tel Aviv.

O Egipto foi o primeiro país árabe a assinar um acordo de paz com Israel, em 1979, mas as relações mantiveram-se frias, restritas à cooperação em questões de segurança e alguma ligações económicas limitadas. A intermediação do Egipto para o cessar fogo entre Israel e Gaza permitiu que o país pudesse reafirmar o seu papel diplomático na região a meio dos acordos de paz assinados entre Israel e outros 4 estados árabes. 

A anterior visita de um líder israelita ao Egipto deu-se em Janeiro de 2011, quando o então primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu se encontrou com o ex-presidente Hosni Mubarak, também na estância de Sharm el -Sheikh, logo antes da revolução popular que levou à deposição de Mubarak. 

Shalom, Israel!

sábado, setembro 11, 2021

O ÓDIO A ISRAEL POR DETRÁS DOS ATAQUES DO 11 DE SETEMBRO

Todos comentam as razões que levaram a que um grupo de terroristas radicais islâmicos cometessem um dos mais bárbaros actos da História recente. E são muitas. Desde um ataque à civilização ocidental fundamentada em valores judaico-cristãos, ao ódio islâmico contra esses mesmos valores e em especial aos Estados Unidos, passando pelo ataque à democracia e aos valores que ela defende, mas, talvez um dos principais motivos tenha sido o apoio dos norte-americanos ao estado de Israel. 

E Osama bin Laden, o autor moral e principal "cérebro" responsável pelos hediondos actos terroristas que provocaram a morte directa a perto de 3 mil pessoas e indirectamente de outras tantas ou até mais ao longo destes 20 anos após os ataques, na sua "carta à América" escrita em Novembro de 2002, revelou uma lista de razões para os ataques, sendo a principal a seguinte: a Terra de Israel e o apoio dos EUA à existência de Israel e sua terra: "A expansão de Israel é um dos maiores crimes, e vocês são os líderes dos seus criminosos. E claro que não há necessidade de explicar e provar o grau do apoio americano a Israel. A criação de Israel é um crime que tem de ser erradicado. Cada e toda a pessoa cujas mãos têm ficado poluídas na contribuição para com este crime têm de pagar o seu preço, e pagar caro por isso."

Em 2004 e 2010 bin Laden voltou a repetir a conexão entre os ataques do 11 de Setembro e o apoio dos EUA a Israel. O apoio a Israel foi também mencionado antes do ataque da fatwa da Al-Qaeda em 1998: "O alvo dos Estados Unidos é também servir o pequeno estado dos judeus e desviar a atenção da sua ocupação de Jerusalém e assassinato de muçulmanos lá. A melhor prova disso é a sua ânsia em destruir o Iraque, o estado vizinho árabe mais forte, e os seus esforços para fragmentarem todos os estados da região como o Iraque, a Arábia Saudita, o Egipto e o Sudão em estados no papel e através da sua desunião e fraqueza garantir a sobrevivência de Israel e a continuação da cruzada brutal de ocupação da Península."

Este ódio a Israel e aos Estados Unidos pelo seu apoio ao estado judaico é de facto o fermento que fez levedar a massa que produziu a organização dos maiores ataques terroristas da História. 

Volvidos 20 anos, e ainda que os Estados Unidos, onde vive a maior comunidade judaica fora de Israel, continuem a sua amizade e apoio para com a nação amiga de Israel, a realidade actual é de um crescente e preocupante antissemitismo e desinteresse por Israel, especialmente entre os mais jovens. 

Tudo isto é profético. Nada que admire os conhecedores das Escrituras, cientes que são de que Israel ficará cada vez mais isolado no mundo, de que os judeus continuarão a ser acusados de todos os males da sociedade, e de que até uma parte da chamada Igreja cristã se afastará cada vez mais do seu amor, apoio e interesse por Israel. Até que Deus intervenha para resgatar o Seu povo, essa será a situação.

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 10, 2021

DOIS DOS SEIS TERRORISTAS PALESTINIANOS FORAGIDOS FORAM DETIDOS EM NAZARÉ

Dois dos foragidos da prisão israelita membros da Jihad Islâmica foram encontrados e detidos em Nazaré. Um deles é considerado o cérebro da operação de fuga. Segundo informações, os dois bandidos terão sido denunciados por residentes da cidade de maioria árabe que os terão visto a procurar comida em depósitos de lixo. Os dois foram levados para a Shin Bet, a fim de serem sujeitos a interrogatórios que possam eventualmente conduzir à localização dos outros quatro meliantes foragidos. 

Entretanto, continuam as intensas buscas pelos outros quatro terroristas palestinianos.

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 09, 2021

"SE O MUNDO NÃO IMPEDIR UM IRÃO NUCLEAR, ISRAEL AGIRÁ" - ALERTA DE LAPID EM MOSCOVO

De visita a Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita Yair Lapid, afirmou ao ministro russo Sergey Lavrov que ao mesmo tempo que Israel reconhece os interesses russos na Síria, por outro lado "manteremos a nossa capacidade de nos defendermos." Em suma, o ministro israelita quis deixar claro aos russos que o Irão - aliado da Rússia - tem de ser impedido de conseguir a arma nuclear.

"A marcha de Israel em direcção à arma nuclear não é apenas um problema de Israel, é um problema para o mundo inteiro" - declarou Lapid numa conferência de imprensa realizada na capital russa logo após o encontro com o ministro russo para os Negócios Estrangeiros. "Um Irão nuclear conduzirá a uma corrida às armas nucleares no Médio Oriente" - acrescentou Lapid.

O ministro israelita foi bem pragmático nas suas afirmações desta manhã: "O mundo tem de impedir o Irão de conseguir uma capacidade nuclear, não obstante o preço. Se o mundo não o fizer, Israel reserva-se ao direito de agir."

O ministro, que se encontra numa viagem de um dia à capital russa, referiu-se ainda à presença do Irão na vizinha Síria: "Não haverá estabilidade na Síria nem no mais amplo Médio Oriente enquanto houver uma presença iraniana." Lapid identificou ainda o Irão como "o número um exportador mundial do terrorismo." Ele acrescentou ainda que "Israel não ficará tranquilamente sentado ao mesmo tempo que o Irão vai construindo bases terroristas na nossa fronteira norte ou enquanto o Irão vai fornecendo armas desenvolvidas a organizações terroristas."

Lavrov, por sua vez, declarou que a Rússia acredita na integridade territorial da Síria, acrescentando que "a Síria tem o direito de definir o futuro da sua nação." 

Lavrov lembrou a coordenação existente entre Moscovo e Jerusalém sobre a actividade militar na região, afirmando que a Rússia não quer ver o território sírio sendo utilizado contra Israel ou qualquer outro partido. 

Lapid convidou ainda Lavrov a visitar Israel, tendo o ministro russo aceite a oferta.

Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 08, 2021

TERRORISTAS PALESTINIANOS CONTINUAM FORAGIDOS. FORÇAS DE DEFESA DE ISRAEL AJUDAM NA CAÇA AOS BANDIDOS

As forças de segurança detiveram 6 familiares dos perigosos terroristas que anteontem escaparam de uma prisão israelita de alta segurança, e que ainda continuam a monte. As autoridades andam a passar a pente fino as cidades árabes do Norte de Israel. Dois batalhões, seis companhias, duas equipas de reconhecimento e vários esquadrões de forças especiais e supervisão aérea colocaram-se ao serviço no terreno, num esforço para apanhar vivos ou mortos estes perigosos meliantes que podem estar a preparar algum atentado contra cidadãos israelitas. 

Foram entretanto detidos 6 familiares dos terroristas, incluindo 2 irmãos de Mahmud Ardah, considerado o cérebro da operação de fuga. 


As autoridades suspeitam que os terroristas se separaram depois da fuga, após terem percorrido 3 quilómetros a partir do buraco de saída que os conduziu ao exterior da prisão.

Catorze funcionários da prisão foram entretanto interrogados pela polícia, a meio das suspeitas de que os terroristas teriam conseguido ajuda da parte dos guardas prisionais. Por causa desta situação, todo o sistema prisional em Israel está sendo discutido amplamente por todo o país. Tanto os carcereiros como a polícia da prisão estão a ser severamente punidos por lapsos por eles cometidos e que facilitaram a fuga, para além do desmazelo em levar a sério a questão nas horas que se seguiram à fuga. Segundo se crê, os criminosos terão conseguido escapar pelo sistema de esgotos da prisão, não necessitando por isso de escavar nenhum túnel. 

As facções palestinianas têm entretanto estado a apelar às populações das cidades árabes próximas do local da prisão de Gilboa para que resistam às forças israelitas presentes nas prisões, para além de estarem a organizar manifestações em Nablus, Hebron, e Belém. 

Shalom, Israel!


segunda-feira, setembro 06, 2021

6 PERIGOSÍSSIMOS TERRORISTAS PALESTINIANOS ESCAPARAM DE PRISÃO DE ALTA SEGURANÇA ISRAELITA

Apesar de se tratar de uma prisão de alta segurança, a verdade é que 6 perigosíssimos terroristas palestinianos conseguiram escapar do estabelecimento prisional de Gilboa. Entre os foragidos, encontra-se o conhecido "xerife" de Jenin e o "emir" da Jihad Islâmica. Vários grupos palestinianos, como o Hamas e a facção da Fatah já aplaudiram a fuga dos "heróis." 

Zakaria Zubeidi, um dos 6 foragidos que escaparam da prisão em Gilboa, no Norte de Israel, era um dos "símbolos" da Segunda Intifada que eclodiu em Setembro de 2000. Os outros cinco terroristas são todos membros da Jihad Palestiniana (PIJ) são menos conhecidos entre a população israelita e palestiniana. Mas todos os seis estiveram directa ou indirectamente envolvidos numa série de vários ataques terroristas contra israelitas. Vários destes assassinos cumpriam prisão perpétua. 

Para as facções palestinianas, esta fuga dos "heróis" foi um desafio ao sistema de segurança israelita, considerado um dos melhores do mundo. Este feito ficará certamente nos anais da história do terrorismo palestiniano em Israel: "Esta operação será acrescentada ao registo heróico do nosso povo palestiniano."

De assinalar que recentemente tinham sido feito investimentos substanciais para melhorar as condições de segurança da prisão, e vária tentativas de fuga da prisão conseguiram ser anuladas no passado. Os terroristas conseguiram escapar por um túnel que tinham andado a escavar com as próprias mãos. Pensa-se que os bandidos terão recebido ajuda exterior para realizar os seus planos de fuga. Apesar de a mesma se ter dado pelas 01H30, só às 03H00 é que a fuga foi descoberta, mesmo apesar de a polícia ter recebido às 01H50 um telefonema de um agricultor que das imediações alertou para movimentações estranhas na sua propriedade próxima à prisão. 

Os terroristas conseguiram abrir um buraco no cimento por baixo dos WCs das celas, conseguindo remover uma laje, esgueirando-se depois por uma série de espaços vazios na estrutura da prisão. Conseguiram penetrar no túnel escavado que os levou a uma estrada na parte Sul da prisão. 

As autoridades israelitas iniciaram entretanto uma verdadeira "caça ao homem", com centenas de bloqueios em estradas à volta do perímetro da prisão, uma vez que estes seis meliantes, para além de perigosíssimos, podem estar a planear algum atentado em Israel. 

Shalom, Israel!

sábado, setembro 04, 2021

HAMAS CONTINUA A LANÇAR BALÕES INCENDIÁRIOS CONTRA ISRAEL E AMEAÇA CONTINUAR

O grupo terrorista Hamas que administra a Faixa de Gaza continua a lançar balões incendiários para dentro de território israelita, numa constante violação e provocação, não obstante Israel ter estado a aliviar alguns dos condicionamentos impostos à Faixa de Gaza, permitindo a entrada de camiões carregados de bens essenciais e alargando a área de pesca. Mais de uma dúzia de balões foram hoje lançados. Um porta-voz do Hamas afirmou que o povo de Gaza está determinado a "romper o cerco", não aceitando mais o "alívio gradual" de Israel ao bloqueio.

Apesar de não haver registo de fogos provocados por esta nova vaga de balões incendiários, Israel considera os mesmos na mesma categoria dos rockets, pelo que habitualmente responde a estes ataques com bombardeamentos noturnos a posições do Hamas em Gaza. Para além dos balões, o Hamas tem também andado a convocar os palestinianos de Gaza a se manifestarem diariamente junto à vedação. 

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 03, 2021

AVIAÇÃO ISRAELITA DESTRÓI BATERIA DE MÍSSEIS NA SÍRIA DE ONDE FOI DISPARADO UM MÍSSIL CONTRA TEL AVIV

A unidade israelita de desmantelamento de bombas recuperou esta manhã restos de um míssil terra-ar disparado ontem à noite da Síria contra a cidade de Tel Aviv. Numa declaração emitida esta manhã, as Forças de Defesa de Israel confirmaram o disparo de um míssil sírio contra Israel nas primeiras horas desta Sexta-Feira. O míssil detonou por cima do Mar Mediterrâneo, na costa marítima israelita. 

Segundo fontes credíveis, os sírios terão disparado mísseis contra Israel como resposta a alegados bombardeamentos israelitas perto de Damasco, capital síria. Especialistas israelitas pensam que o míssil lançado contra Israel não seria intencional. Os ataques israelitas teriam atingido instalações de armamento avançado, provavelmente um sítio do Hezbollah para a produção de mísseis guiados de alta precisão.

Israel respondeu, bombardeando o lançador de mísseis e várias baterias SA5 em território sírio. 

Shalom, Israel!