Israel tem conseguido grandes avanços nos combates contra os terroristas do Hezbollah presentes no Sul do Líbano, tendo por isso já reduzido alguma da sua presença militar naquela zona. De facto, imagens recolhidas por satélite comprovam a enorme dimensão da destruição das infraestruturas do Hezbollah no Sul do Líbano. Cerca de 30 povoações no Sul do Líbano ficaram severamente danificadas com os ataques israelitas. Várias brigadas das IDF foram retiradas da frente dos combates para poderem gozar de algum descanso.
As forças israelitas têm continuado entretanto a atacar infraestruturas do Hezbollah, abatendo terroristas e descobrindo grandes quantidades de armas e munições em casas e em túneis. Muitas dessas armas têm sido destruídas, mas há o aproveitamento por Israel de material militar apanhado ao Hezbollah a fim de ser usado pelas suas forças militares. Espera-se que a presença das IDF no Líbano se mantenha por mais algumas semanas, estando as forças israelitas a aguardar ordens de Jerusalém sobre os passos a dar tendo em vista a possibilidade de se chegar a um acordo político de cessar fogo.
Os militares têm testemunhado que praticamente cada casa situada perto da fronteira com Israel era um verdadeiro armazém de armamento e munições, tendo-se tornado numa zona de combate. Segundo os mapas obtidos, aldeias e povoações dominadas pelos cristãos libaneses que resistiram ao domínio do Hezbollah têm sido poupadas nos ataques de Israel,
Segundo o canal noticioso do Líbano, "mais de 37 cidades foram arrasadas e as suas casas destruídas. Há cerca de 40.000 casas destruídas." Segundo o "Finantial Times", a destruição realizada por Israel nas infraestruturas terroristas abrande uma faixa de cerca de 3 quilómetros ao longo da fronteira com Israel. Cerca de 30 povoações foram severamente afectadas.
Segundo o ministro da defesa de Israel Yoav Gallant, "o primeiro cinturão está em progressão em termos de ser limpo da infraestrutura de ataques do Hezbollah." O ministro acrescentou ainda que a presença das forças israelitas continuará "o tempo que for preciso."
Os alvos atacados do Hezbollah têm sido seleccionados, removendo-se dessa forma as ameaças de futuros ataques do grupo xiita contra Israel. Muitos desses alvos atacados estavam propositadamente inseridos dentro de áreas civis, passando a ser considerados por Israel como alvos militares.
A única intenção de Israel com a sua presença no Líbano é a de criar uma "zona tampão" que separe o Hezbollah da fronteira de Israel, evitando assim que o grupo terrorista planeie ataques a Israel semelhantes àqueles que o Hamas perpetrou no 7 de Outubro e que o Hezbollah planeava copiar numa dimensão ainda maior.
Shalom, Israel!
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