Na cimeira dos 120 países não alinhados a decorrer desde ontem no Irão, o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, ali presente apesar dos protestos de Israel e dos EUA, reuniu a coragem necessária para, embora não mencionando especificamente o Irão, denunciar mesmo assim as ameaças "da parte de qualquer estado membro para destruir outro ou as revoltantes tentativas para negar factos históricos... que minam o princípio que todos jurámos sustentar."
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| CIMEIRA DOS "NÃO-ALINHADOS" |
"Rejeito fortemente as ameaças de qualquer estado membro para destruir outro, ou as revoltantes tentativas para negar factos históricos tais como o Holocausto," - disse Ban no seu discurso feito antes do início oficial da cimeira dos países não alinhados.
E prosseguiu: "Alegar que Israel não tem direito a existir ou descrever a nação em termos racistas não é apenas errado como mina o princípio fundamental que todos jurámos sustentar."
Como é bem sabido, o presidente do país anfitrião da actual conferência - o Irão - tem repetidamente negado o Holocausto e descreveu ainda este mês Israel como "um tumor maligno". Já no ano de 2005 ele provocou ondas de revolta ao dizer que Israel deveria ser "varrido do mapa."
Shalom, Israel!
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