Visando a cada vez maior probabilidade do fracasso das conversações sobre o acordo nuclear do Irão a decorrer actualmente em Viena, e antevendo-se o ataque às instalações nucleares iranianas, o primeiro-ministro israelita Bennet anunciou esta manhã que as forças militares e de seguranças nacionais estão a realizar o seu maior rearmamento dos últimos anos.
Israel prepara-se assim para a eventualidade de ter de enfrentar o seu actual maior inimigo, já que as conversações de Viena podem resultar num acordo que Israel não aceite ou mesmo até em nenhum tipo de acordo.
"Estamos investindo no rearmamento de segurança das FDI e de todo o sistema de defesa. Diria que é um rearmamento nunca visto em anos. Ele é muito importante para a nossa sobrevivência e eu estou muito contente com isso. Estou determinado a avançar rapidamente com ele" - afirmou Bennett.
O orçamento para despesas com a defesa no ano de 2022 teve um acréscimo grande, atingindo cerca de 60 biliões de shekels (19 biliões de dólares), sendo em grande parte direccionado às despesas com um possível ataque ao Irão.
Bennett reiterou que Israel não será parte de qualquer acordo nuclear com o Irão e que fará tudo o que for necessário para assegurar a segurança do país: "Em termos das conversações de Viena, as conversações nucleares, nós estamos de facto preocupados. É para mim importante dizer e clarificar as coisas de forma a não poder ser incompreendido: Israel não faz parte dos acordos, Israel não fica preso àquilo que for escrito ou assinado nos acordos, e Israel continuará a assegurar a sua total liberdade de actuação em qualquer lugar e em qualquer ocasião sem quaisquer limitações."
Shalom, Israel!
2 comentários:
muito bom
Necessário!! Inadiável!! O inimigo nunca dorme!!!
Enviar um comentário