Israel rejeitou a declaração conjunta assinada por 25 países ocidentais, incluindo Portugal, que apelava ao "cessar-fogo incondicional e permanente" em Gaza, ao mesmo tempo que condenando Israel pela forma em como está a lidar com a situação humanitária no território.
A declaração "está desligada da realidade e envia uma mensagem errada ao Hamas" - contestou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, sublinhando que "todas as declarações e apelos devem ser direccionadas à única parte responsável pela falta de um acordo para a libertação dos reféns e um cessar-fogo: o Hamas, que iniciou esta guerra e que a está a prolongar."
O grupo terrorista tem recusado "teimosamente" a mais recente proposta de cessar-fogo, com a qual Israel concordou, e está "a dirigir uma campanha de espalhar mentiras sobre Israel", e "agindo deliberadamente para aumentar a fricção e danos aos civis que vêm para receber ajuda humanitária" - acrescentou o ministério.
"A declaração falha em focalizar a pressão sobre o Hamas...nestes momentos sensíveis nas negociações em curso, é melhor evitar declarações deste tipo" - conclui o ministério.
Para além de Portugal, juntaram-se nesta declaração o Reino Unido, a Austrália, o Canadá, a França, e a Itália. Outros países europeus não assinaram este documento. Destes, destacam-se a Alemanha, a República Checa, a Hungria e a Eslováquia.
A Alemanha expressou no entanto "grande preocupação com a situação humanitária catastrófica, em especial à luz da expansão da ofensiva militar israelita em Gaza."
Israel está avançando em novas zonas de Gaza onde até agora não tinha intervido, visando pressionar o grupo terrorista a aceitar a proposta de cessar-fogo.
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário