terça-feira, setembro 30, 2025

PRESIDENTE TRUMP DEU 3 A 4 DIAS AO HAMAS PARA ACEITAR A PROPOSTA PARA UM CESSAR-FOGO EM GAZA


Viveu-se ontem alguma euforia com o anúncio feito pelo presidente Donald Trump do acordo aprovado por Israel para um cessar-fogo, a que se seguiu a aprovação de vários países árabes e muçulmanos, incluindo a própria Autoridade Palestiniana e o Qatar. A aprovação e algum contido entusiasmo tem também surgido da Europa e de vários outros países. O acordo parece aceitável, permitindo a libertação imediata de todos os reféns em troca da libertação de 250 terroristas das prisões israelitas, e a gradual retirada das forças israelitas, ainda que segundo o acordo Israel possa controlar militarmente o enclave. A proposta de Trump contém 21 cláusulas, neste momento a ser examinadas pelo Hamas, a quem o presidente norte-americano exigiu uma resposta durante os próximos 3 ou 4 dias. Se tal não acontecer, Donald Trump dará luz verde a Israel para agir conforme entender. 

A "bola" está agora no lado do Hamas. Ainda que me alegra com um vislumbre de paz na região, tenho sérias dúvidas de que o grupo terrorista aceite a proposta, uma vez que ela envolve o desarmamento e a saída dos líderes, para além da impossibilidade de fazerem parte de um futuro governo no enclave. De qualquer maneira, o grupo terrorista encontra-se neste momento encurralado, tanto pelas grandes derrotas sofridas nos combates com as IDF, como pelo isolamento a que está a ficar sujeito. Quando o próprio Qatar e outros países "amigos" do grupo estão a pressionar o Hamas a aceitar a proposta, a posição do grupo torna-se muito complicada. Há também a ameaça da expulsão dos dirigentes do Hamas presentes no Qatar no caso de o grupo não aceitar o acordo proposto por Donald Trump. 

A população israelita está moderadamente alegre com esta possibilidade de se acabar com o conflito que tanto tem custado ao país e às famílias, mas há muitas dúvidas sobre a implementação do acordo. A própria oposição está a favor do plano de Trump. Uma sondagem feita há pouco revela que 71% dos israelitas está a favor da proposta Trump. É interessante que este número atinge os 93% entre a população israelita árabe. Não obstante, apenas 12% dos israelitas acreditam que o plano tem "pernas para andar". A história recente das tentativas de acordos com palestinianos saíram sempre goradas pela rejeição dos inimigos de Israel a qualquer acordo de paz. 

A expectativa é grande. Os próximos dias serão decisivos. O Hamas prometeu "estudar o plano". Só o futuro dirá se a esperança poderá ser corroborada pela realidade...

Shalom, Israel!


sexta-feira, setembro 26, 2025

"DAR AOS PALESTINIANOS UM ESTADO É LOUCURA TOTAL. NÃO O FAREMOS!" - AFIRMOU NETANYAHU NA ONU


Num discurso proferido esta manhã durante a Assembleia Geral da ONU, e não obstante o abandono de dezenas de representantes da sala logo antes do início do discurso, Netanyahu foi assertivo e claro nas suas críticas aos líderes ocidentais que reconheceram o estado terrorista da Palestina: "O que vocês estão fazendo é dar um prémio final a fanáticos intolerantes que perpetraram e apoiaram o massacre do 7 de Outubro. Dar um estado aos palestinianos a uma milha de Jerusalém depois do 7 de Outubro é como dar à Al-Qaeda um estado a uma milha de Nova Iorque depois do 11 de Setembro. Isso é pura loucura. Não o faremos!"

Num tom irado, Netanyahu dirigiu-se aos líderes ocidentais, na sua maioria ausentes da sala, numa atitude desprezível que não tomaram quando vários ditadores e amigos de terroristas discursaram nestes últimos dias: "Quero dar uma mensagem a esses líderes ocidentais. Israel não vai permitir que vocês nos enfiem um estado terrorista pelas nossas goelas abaixo! Não iremos cometer suicídio nacional só porque vocês não têm coragem para fazer face a uma media hostil e a multidões antissemitas exigindo sangue judeu!"

E referindo-se à vontade do povo israelita, o primeiro-ministro afirmou: "Houve no ano passado uma votação no Knesset, o nosso parlamento, sobre aceitar-se ou não a imposição de um estado palestiniano. Querem adivinhar quais foram os resultados? De um parlamento com 120 membros, 99 votaram contra e só 9 é que apoiaram. Isso é mais de 90%!"

Netanyahu declarou firmemente aos líderes ocidentais: "Os líderes ocidentais podem ter cedido à pressão. Eu garanto-vos uma coisa: Israel não!"

No final do seu discurso, Netanyahu disse que horrores tais como os perpetrados pelo Hamas em 7 de Outubro "aconteceram inúmeras vezes ao longo dos séculos do exílio do meu povo entre as nações. O sangue judeu era barato. Os judeus eram mortos com impunidade. Tínhamos de suplicar a outros para nos defenderem. O ressurgir de Israel não significa que as tentativas para nos destruir terminaram. Isso quis apenas dizer que podíamos lutar contra essas tentativas. E é exactamente isso que Israel tem feito."

"Nossos filhos e filhas lutaram como leões. Os nossos bravos soldados vestiram os uniformes e correram para o combate. Eles foram armados com os sonhos das centenas de gerações de judeus que os precederam: o sonho de viver como povo livre na Terra de Israel, a nossa amada pátria há mais de 3.000 anos. Os sonhos de vivermos no nosso próprio estado independente, o sonho de termos um exército para nos defendermos, e o sonho de sermos uma luz entre as nações, um farol de progresso e inovação, para benefício de toda a humanidade."

"Os inimigos de Israel tentaram extinguir essa luz no 7 de Outubro. Dois anos depois, a determinação de Israel e a força de Israel brilham mais intensamente como nunca. Com a ajuda de Deus, essa força e essa determinação levar-nos-ão a uma rápida vitória e a um futuro brilhante de prosperidade e paz."

Shalom, Israel!


quinta-feira, setembro 25, 2025

ISRAEL LANÇOU FORTE ATAQUE CONTRA OS HOUTHIS


Em resposta ao drone ontem disparado pelo grupo terrorista dos houthis contra Eilat e que deixou várias dezenas de feridos em Israel, na sua maior parte turistas, a Força Aérea Israelita lançou um forte ataque contra Sanaa, a capital do Iémen que tem sido um reduto dos terroristas houthis, fazendo uso de 20 aviões de guerra, os quais despejaram 65 cargas explosivas sobre Sanaa durante esta tarde. Esta foi a maior quantidade de munições disparadas numa só vez contra os houthis. 

Foram atingidos 7 alvos, incluindo 5 bases militares onde operacionais houthis se encontravam reunidos, e ainda duas instalações de armazenamento de armas. Devido à distância entre Israel e o Iémen, foram usados aviões de reabastecimento em pleno voo. Vários alvos abrigando serviços de informação e de segurança foram também atingidos, para além do quartel-general da propaganda do grupo.

O ataque israelita foi dirigido pelo primeiro-ministro a bordo do avião "Asa de Sião" que o conduziu a Nova Iorque, onde amanhã irá discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas. 

Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 24, 2025

20 ISRAELITAS FERIDOS EM EILAT COM DRONE DISPARADO PELOS HOUTHIS


Apesar das duas tentativas de intercepção, um drone disparado pelos houthis desde o Iémen conseguiu penetrar no espaço aéreo israelita, tendo-se despenhado e explodido na cidade de Eilat, no sul do país, provocando 20 feridos, dentre os quais 2 em estado grave.

O drone atingiu uma área comercial perto de um hotel repleto de israelitas que aproveitam esta estância turística do Mar Vermelho para passar os feriados das festas do Novo Ano judaico. 

Os feridos foram levados para um hospital local, mas depois transferidos por helicópteros da Força Aérea para o Centro Médico Soroka, em Berseba. Alguns dos feridos foram atingidos por destroços do drone, havendo também pessoas com traumas psicológicos. 

A Força Aérea de Israel já está a investigar por que razão o sistema de defesa Cúpula de Ferro não conseguiu neutralizar o drone, mesmo apesar de duas tentativas. As primeiras investigações indicam que o drone não foi identificado a tempo. Só quando se encontrava perto da cidade é que foi reconhecido. Foi nessa altura, cerca de 30 a 40 segundos antes do impacto, que os alarmes soaram, dando às pessoas muito pouco tempo para se abrigarem. 

Não se sabe ainda se a causa da não intercepção se deverá à baixa altitude a que o drone voava. Quando foi identificado, um avião e um helicóptero levantaram voo para tentarem abater o drone, mas já era demasiado tarde. 

Este drone causou certamente um grande impacto físico, mas também psicológico entre os muitos milhares de turistas israelitas que enchem os hotéis de Eilat. De facto, o drone caiu a escassos metros de um dos hotéis da cidade.

Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, já prometeu aos houthis uma vingança sete vezes maior...

Shalom, Israel!


segunda-feira, setembro 22, 2025

AO RECONHECEREM UM ESTADO "PALESTINIANO", O REINO UNIDO, O CANADÁ, A AUSTRÁLIA E PORTUGAL PREMEIAM O TERRORISMO


Apesar da maioria das populações da França (70%) e do Reino Unido (90%) não apoiar o reconhecimento imediato de um estado "palestiniano", os governos destes países, numa atitude ditatorial, ignóbil e precipitada, decidiram reconhecer um estado inexistente, sem território demarcado, muito menos capital ou governo estabelecido...

Portugal, foi atrás da onda, e, contrariando aquilo que havia anteriormente afirmado por duas vezes, formalizou ontem à tarde desde Nova Iorque o reconhecimento do estado terrorista da Palestina. Anteriormente havia alegado não existirem ainda condições para tal, mas num volte face inesperado, o decadente e imoral ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, declarou ontem essa decisão, ao que parece apoiada pelo presidente da República, outro "Maria vai com as outras", no fundo, todos em busca de protagonismo, quiçá até de poleiro em alguma instituição europeia ou mundial... 

É de lamentar que estas nações, e mais algumas que se lhes juntarão durante esta semana, avancem para o reconhecimento de um estado inexistente, em plena guerra contra o terrorismo em Gaza, com um grupo terrorista a manter em cativeiro dezenas de reféns israelitas (vivos e mortos), com 80% da população da Judeia e Samaria apoiar o Hamas...Pergunta-se se de facto este reconhecimento não será mesmo um prémio ao Hamas, comprovando ao grupo que o terrorismo compensa, uma vez que o grupo continua a ameaçar repetir o 7 de Outubro as vezes que forem necessárias até à erradicação total dos israelitas, uma declaração de ameaça de genocídio à qual o mundo fecha os olhos, pelo contrário, acusando Israel de genocídio, quando o que o estado judaico tem vindo a tentar fazer é acabar com o terrorismo palestiniano que convive nas suas fronteiras e que é uma permanente ameaça à paz e tranquilidade das suas populações...

O primeiro-ministro israelita Netanyahu já reagiu entretanto a estas decisões, afirmando que não haverá nenhum estado palestiniano, e que essas nações verão a resposta israelita assim que Netanyahu regressar dos EUA, onde se encontra para discursar na Assembleia Geral da ONU a decorrer durante esta semana, em Nova Iorque. Segundo se pensa, a "resposta" do governo de Jerusalém será a anexação formal da Judeia e Samaria, territórios bíblicos conhecidos como "Cisjordânia", ou "Margem Ocidental". 

Esta decisão que partiu da França, mais propriamente do decadente presidente Macron, manifesta uma tentativa de desviar a atenção dos grandes problemas que este país vem enfrentando, tanto a nível económico, como no social, já para não falar da pressão exercida pelos milhões de muçulmanos que ali vivem. 




O Reino Unido seguiu os mesmos passos, num vergonhoso rasgar da "Declaração de Balfour", uma verdadeira traição aos seus princípios e contra a vontade da esmagadora maioria da população. 9 em cada 10 britânicos são contra esta decisão do governo de Starmer. A líder da oposição britânica veio condenar a decisão do actual primeiro-ministro, considerando ser esse um passo "absolutamente desastroso", acrescentando que esta medida "deixa os reféns a definhar em Gaza e nada faz para pôr um fim ao sofrimento de pessoas inocentes apanhadas no meio desta guerra, ao mesmo tempo que recompensando o terrorismo sem qualquer imposição de medidas ao Hamas."

Por seu lado, o líder da oposição ao governo do Canadá atacou na rede X o primeiro-ministro canadiano, declarando que esta decisão de reconhecer o "estado do Hamas" era "mais uma tentativa de distracção do seu recorde de crimes crescentes, custo de vida, débito, imigração e desemprego."

Nota-se de facto que todos estes líderes tomaram estas decisões para tentar desviar a atenção dos problemas que os seus países enfrentam sob as suas péssimas lideranças. E, como sempre aconteceu, Israel e os judeus são os bodes expiatórios para os males do mundo.

Só espero que o futuro destes líderes já tenha sido escrito na parede, e que em breve estas decisões venham a ser revogadas por novas lideranças sábias e justas. 

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 19, 2025

DESCOBERTA FÁBRICA DE ROCKETS EM RAMALA, EM PLENA JUDEIA E SAMARIA


Qualquer pessoa de bem que ingenuamente defenda o reconhecimento de um estado palestiniano em território bíblico israelita deve pensar duas vezes: foi ontem à noite descoberta e desmantelada uma célula terrorista em Ramalá, em plena Judeia e Samaria (Cisjordânia) que se dedicava ao fabrico de rockets com o objectivo de atacar as populações civis de Israel. Caso fossem utilizados, os rockets teriam a capacidade de atingir o próprio aeroporto internacional de Ben Gurion. Isto só prova que Israel tem de simplesmente ocupar toda a região bíblica da Judeia e Samaria, jamais permitindo que ali seja instituído um estado palestiniano.

Esta descoberta foi feita depois que as IDF descobriram um rocket ainda a ser montado para disparar contra Israel a partir da localidade de Kafr Ni'ma. Durante esta noite as forças militares entraram no edifício onde se encontrava uma célula terrorista e deteve todos os seus elementos. Foram encontradas dentro do edifício dezenas de peças de rocket, incluindo dois já completos, faltando-lhes apenas as respectivas ogivas. Os soldados encontraram também dezenas de engenhos explosivos e material explosivo, tendo tudo sido destruído pelas forças israelitas. 

A Autoridade Palestiniana, a organização corrupta que governa esses territórios nada tem feito para impedir a propagação de células terroristas que visam atacar Israel, pelo que o estado judaico não poderá permitir um estado vizinho que fecha os olhos a estas situações. Pelo contrário, não só a Autoridade Palestiniana condescende com estas ameaças, como continua a sua pérfida prática de pagar pensões vitalícias aos familiares dos terroristas palestinianos que morram em atentados...

Se Israel não mantiver o controle sobre toda a região bíblica da Judeia e Samaria todo o estado de Israel estará em perigo.

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 18, 2025

RELATÓRIO DA ONU ACUSANDO ISRAEL DE GENOCÍDIO, AINDA QUE MENTIROSO, SÓ VAI FOMENTAR O ANTISSEMITISMO


A comissão de investigação da ONU acusa Israel de genocídio. Ainda que tenha 3 autores, a responsabilidade final deste deturpado e enviesado relatório pertence à ONU. Não é como dizem um relatório independente, uma vez que os seus proponentes são mandatados pela sinistra organização sediada em Nova Iorque, sob o mandato da alegada Comissão de Direitos Humanos e do secretário geral António Guterres. 

No entanto a descarada falsa natureza desta acusação é uma clara demonstração do ódio satânico que move aquela organização de países antissemitas. Quem quiser porventura levar tal relatório a sério, encontrará muitas aberrações, uma vez que a ideia de genocídio não faz parte da cultura e História judaicas, muito menos dos valores, leis e princípios que regem a nação democrática de Israel. 

NENHUMA BASE PARA GENOCÍDIO, NEM EM INTENÇÕES NEM EM FACTOS REAIS

É importante assinalar que, tal como os cépticos dos tratados de paz com países muçulmanos citam muitas vezes versos do Corão que incitam à morte de judeus para questionar a sinceridade dessa gente, os actuais críticos de Israel citam mandamentos bíblicos para a destruição dos cananeus, imaginando que tais textos ainda são inspiração para que os actuais judeus acabem com os palestinianos. 

No entanto, o "halacha" - o código das leis religiosas judaicas que regulam estritamente a conduta das IDF e que está inserido nas actuais leis judaicas - proíbe explicitamente a aplicação desses antigos mandamentos a qualquer povo da actualidade, uma vez que nenhuma nação moderna pode ser identificada como descendente desses antigos povos. Por conseguinte, tanto na interpretação judaica como na cristã, essas passagens perderam a sua aplicação literal para os dias de hoje. 

A alegação de que as políticas israelitas as reflectem só pode ser resultado de ignorância ou de malícia deliberada. A acusação feita pela comissão da ONU também se desmorona na questão dos factos, já que depende grandemente das estatísticas fornecidas pelo Hamas, a organização terrorista jihadista islâmica cujos números propagandeados têm repetidamente provado serem fabricados. 

Para o Hamas, inflacionar o sofrimento, a divulgação de mentiras, e alegação da situação humanitária ser ainda pior que a realidade vem apenas servir os seus interesses de base: acusar Israel, ao mesmo tempo que maximizar a suposta miséria palestiniana. E ao endossar o relatório da comissão, a ONU acaba por conceder credibilidade institucional a tais distorções. 

O relatório chega ao ponto de citar como evidência declarações feitas por ministros israelitas. Essas citações vêm de políticos de extrema-direita que não têm influência directa sobre as políticas da guerra, e representam apenas uma escassa minoria sem significado dentro da sociedade israelita. No rescaldo das atrocidades brutais cometidas pelo Hamas, as políticas israelitas inclinaram-se ainda mais para a direita, permitindo que meia dúzia de extremistas se sentassem no knesset. Apesar de representarem pouco apoio popular, a verdade é que os votos dessa gente permite que Netanyahu mantenha de pé a coligação governamental. 

Contrastando com a retórica desses ministros extremistas, as decisões do governo vão quase sempre contra as suas exigências. Enquanto eles apelam à expulsão em massa ou ao simples abandono das obrigações humanitárias, o governo mantém abertos corredores humanitários, permite a transferência de combustível e de suprimentos médicos para Gaza, e coordena as entregas de ajuda com agências internacionais. Enquanto eles exigem acções militares mais duras e indiscriminadas, o governo prefere ataques de precisão, e prioriza operações terrestres, mesmo pondo em risco as vidas dos soldados das IDF. Para além disso, são emitidas ordens prévias de evacuação para as populações antes da demolição de prédios usados pelo Hamas como parte da sua infraestrutura de ataques. Tudo isto demonstra claramente o quão distantes as políticas do governo ficam da retórica dos extremistas que a comissão de investigação da ONU escolheu mencionar. 

A DIFERENÇA ENTRE GUERRA E GENOCÍDIO

Aquilo que a comissão de investigação da ONU ignora é a diferença fundamental entre o sofrimento dos civis que tragicamente acompanha qualquer guerra, e o genocídio. Os nazis cometeram genocídio. As forças aliadas, através de ferozes combates de rua, desmantelaram o poderio nazi. Israel está combatendo uma guerra que não escolheu, mas que lhe foi imposta pelo Hamas. E este não é um adversário qualquer: o Hamas governa Gaza sob um pacto que declara abertamente como seu alvo a destruição de Israel. Os seus líderes têm repetidamente afirmado perante o mundo inteiro e em declarações ainda disponíveis online que o massacre do 7 de Outubro é algo que eles tencionam repetir tantas vezes quantas as necessárias até que Israel seja aniquilado. O mundo pode-se negar a ouvir ou a levar a sério essas ameaças, mas Israel não. 

O Hamas aprendeu através dos métodos utilizados pelos propagandistas nazis: repete uma mentira vez após vez, e ela será acreditada, especialmente quando ela inclui acusações aos judeus. As refutações alcançam apenas um grupo residual, e muito poucos estão até dispostos a levá-las a sério. O Hamas manipula a opinião global, ao mesmo tempo que planeia fazer das sociedades ocidentais as suas próximas vítimas. 


AJUDANDO A PROPAGANDA DO HAMAS

Ao reverberar as mentiras do Hamas e ao suprimir os factos básicos e distorcer outros por meio de falsos contextos, a comissão de investigação da ONU expôs a sua própria corrupção moral através da fabricação de uma infundada acusação de genocídio visando deslegitimar Israel e fomentar o antissemitismo. 

Ao fazê-lo, a ONU carrega a responsabilidade total, não apenas por nomear e empoderar a comissão, mas também pelas distorções e enviesamentos desse relatório, tornando-o em nada mais do que num moderno libelo de sangue disfarçado de roupagem humanitária.

Shalom, Israel!

quarta-feira, setembro 17, 2025

SISTEMA DE INTERCEPÇÃO A LASER "RAIO DE FERRO" DECLARADO OPERACIONAL


O poderoso sistema de defesa israelita "Iron Beam", usando os raios laser para interceptar mísseis e rockets inimigos foi hoje declarado operacional após ter completado os testes finais, estando planeada a entrega destes sistemas às IDF até ao final do ano.

Este sistema avançado único no mundo tem estado a ser desenvolvido por Israel nestes últimos dez anos. Uma versão menos potente já foi utilizada este ano pelas IDF para derrubar 35 drones disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano. 

Os testes agora realizados incluíram a intercepção de rockets, morteiros e drones pela "Cúpula de Ferro.

O sistema "Raio de Ferro" não tem por objectivo substituir o outro sistema avançado israelita conhecido como "Iron Dome" - Cúpula de Ferro - mas suplementar e complementar o mesmo, abatendo projécteis menores e deixando os maiores para os outros sistemas mais robustos, como é o caso da "Funda de David" e dos sistemas Arrow. 

Enquanto houver uma fonte de energia constante para o laser, não há qualquer risco de ficar sem munições. As autoridades militares aplaudiram este novo sistema como um "game changer" - algo que irá mudar "o jogo" - na batalha contra o disparo de projécteis. 

O principal defeito deste sistema é que não funciona bem com pouca visibilidade, como com a presença de nuvens espessas. Mesmo assim, este novo sistema já operacional já é um passo significativo nas capacidades operacionais dos sistemas de defesa. Os sistemas mais compactos podem ser montados na carroçaria de um camião, e outros ainda menores em carros de combate. Está também a ser preparada uma versão disponível para ser montada em navios de guerra. 

Segundo o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, o sistema de defesa "Raio de Ferro" "coloca o estado de Israel na linha da frente da tecnologia militar global e faz de Israel o primeiro país a possuir esta capacidade."

Shalom, Israel!


terça-feira, setembro 16, 2025

ISRAEL INICIOU A INTERVENÇÃO TERRESTRE NA CIDADE DE GAZA


Tal como tem vindo a ameaçar, e em consequência da recusa do Hamas em libertar todos os reféns israelitas ainda em seu poder, Israel cumpriu a sua ameaça: após vários dias de fortes bombardeamentos aéreos contra edifícios que alojavam estruturas do Hamas, especificamente postos de vigilância no cima de vários arranha-céus, as forças militares terrestres israelitas iniciaram ontem a incursão definitiva na capital do enclave. Há vários dias que Israel tem apelado às populações para que se dirijam para Sul, segundo as rotas propostas pelas IDF. Calcula-se que até hoje mais de 350 mil pessoas já o tenham feito, no entanto há uma forte e violenta oposição dos terroristas do Hamas, uma vez que para esse iníquo grupo terrorista os civis são o seu escudo de protecção, atrás e no meio dos quais se escondem e protegem, não lhes importando a quantidade de vidas inocentes que perecem nos combates, antes pelo contrário, isso só lhes serve de combustível para alimentar e fomentar o ódio mundial contra Israel. 

As forças militares da 98ª Divisão das IDF entraram ontem à noite na cidade de Gaza, contando com o apoio aéreo e naval da Força Aérea e da Marinha de Guerra, tendo "dezenas de infraestruturas de terrorismo" sido já atacadas, incluindo postos de observação e edifícios armadilhados. A Divisão é  composta por uma formação de pára-quedistas de elite e unidades de comandos, tendo-se juntado a uma outra divisão que já operava no terreno. Uma terceira Divisão juntar-se-à aos combatentes daqui a alguns dias. 

Segundo o comandante das IDF, o general Eyal Zamir, o retorno dos reféns é "um objectivo da guerra e um compromisso moral e nacional."

"Durante o dia de ontem, após discussões intensas com a estrutura política, as IDF aprofundaram significativamente a operação na cidade de Gaza. Estamos operando nas profundidades do território, combinando forças terrestres, fogo de precisão, e inteligência de qualidade. O nosso alvo é aprofundar os ataques ao Hamas até à derrota do grupo" - afirmou Zamir, acrescentando que todas as operações são realizadas segundo um plano ordenado, "com a libertação dos reféns e a derrota do Hamas à frente dos nossos olhos."

Segundo Zamir, o Hamas tem sofrido duros golpes de Israel: "Derrotámos a parte principal do seu poderio militar, e estamos agora aprofundando os procedimentos que nos permitirão chegar mais próximos do fim da guerra."

REACÇÕES

A Europa já veio alegar que esta ofensiva só irá piorar a situação. A chefe das Relações Externas da União Europeia, Kaja Kallas, a partir do conforto do seu gabinete e sem ter a mínima noção do que é estar à mercê de ataques terroristas, veio alegar que "a ofensiva terrestre em Gaza tornará pior uma situação já desesperada." O meu conselho: em vez que criticar Israel, por que não se esforça por obrigar os terroristas a entregar os reféns? Por que é a atenção destes hipócritas só está voltada para Israel e não pressionam os verdadeiros culpados desta tragédia? E, como seria de esperar, a Europa já prepara medidas económicas contra Israel, uma decisão ignóbil e injusta, e que só levará a União Europeia a provar o fel amargo da ira divina...Qualquer acção punitiva a Israel por parte da Europa será obviamente um prémio ao terrorismo do Hamas e seus párias. Parece que volvidos 80 anos da maior tragédia da História vivida na Europa contra o povo judeu, as lições ainda não foram aprendidas...

O Egipto, na sua habitual arrogância e hipocrisia, alertou que esta nova incursão colocará a região "à beira do caos total devido à persistência e persistência israelitas." A questão a que os líderes egípcios não respondem é por que é que erigiram a barreira que não permite que um único palestiniano possa fugir para o seu território? Afinal, não são irmãos? Onde é que está a solidariedade? 

O inútil secretário geral da ONU, António Guterres, conhecido pelo seu vergonhoso antissemitismo, em mais uma das suas deploráveis declarações, veio alegar que "Israel está determinado em ir até ao fim, e não está aberto a uma negociação séria visando um cessar-fogo, com consequências dramáticas do ponto de vista de Israel." Pergunto: em que planeta é que este indivíduo vive? Será que ele não sabe que é o Hamas que sempre se tem recusado a aceitar um acordo de cessar-fogo? Será que ele não entende o perigo de Israel deixar que um grupo vocacionado para o genocídio dos israelitas possa sobreviver e continuar a sua prática de ataques aos civis de Israel? António Guterres, é realmente uma nódoa, tal como é a organização que ele dirige, e que não merece qualquer tipo de crédito. 

Shalom, Israel!

sábado, setembro 13, 2025

A.W.TOZER SOBRE ISRAEL (1958)

"As nações já queimaram o judeu, lançaram-no aos leões, colocaram-no em câmaras de gás e marcaram-no com sinais de vergonha. Mas, quando tudo terminou, ele sempre se levantou das cinzas e continuou a viver.

Deus disse a Israel: "Eu te guardarei" - e Ele o guardou. Tal como preservou Daniel na cova dos leões, os três jovens na fornalha e Jonas no ventre do peixe, também preservou Israel ao longo dos séculos.


Se as nações se levantassem contra Israel para o destruir, ainda assim não me abalaria, pois sei que o Deus de Israel é soberano. Mesmo que fosse espalhado até aos confins da terra, Deus cumpriria a Sua Palavra: "Eu vos trarei de volta de todas as nações."

Um dia, Israel será levado ao arrependimento, como anuncia Zacarias. As famílias chorarão em profundo lamento por seus pecados e olharão para Aquele a Quem trespassaram, reconhecendo-O como o Messias. 

Jesus Cristo, nascido da linhagem de Abraão, Isaac, Jacob e David, será fiel ao Seu povo e o restaurará como prometeu: "Ele reinará sobre a casa de Jacob para sempre. E do Seu Reino não haverá fim."

Ainda não se cumpriu, mas eu creio: Deus cumprirá".

A.W.Tozer foi um ilustre pastor, pregador e escritor norte-americano, considerado por muitos "o profeta do século XX", cujas mensagens gravadas e escritas têm abençoado e influenciado milhões de crentes pelo mundo fora. 

sexta-feira, setembro 12, 2025

O MUNDO CONTRA ISRAEL


Ainda que sem efeitos práticos, a votação de hoje na ONU a favor de um estado palestiniano nas terras bíblicas de Israel demonstra o quanto o mundo está cego e manipulado pela mentira, votando a favor de um estado não existente e que a História recente tem provado ser um centro de terrorismo cujo objectivo final é a erradicação de todos os judeus da sua Terra. A mentira de que é possível a coexistência de 2 estados partilhando um mesmo território tem sido alimentada por décadas e crida por muitos líderes, numa prova de total desconhecimento da realidade e dos reais objectivos maléficos dos inimigos de Israel. Mas, tal como profetizado, o mundo terá de se envolver com a questão de Israel, castigando o povo judeu e o estado judaico com sanções, boicotes e imposições, numa atitude de ignorância e confronto aos planos divinos. Não sabem esses miseráveis desgraçados que com Deus não se brinca, e que essa mesma pedra com que eles estão a mexer cairá sobre as suas cabeças, e o cálice que tentam partilhar entre eles, dividindo a terra de Israel, os embriagará, e atrairá o juízo final de Deus no Dia do acerto de contas. É tudo uma questão de tempo...

Na votação da Assembleia Geral da ONU reunida esta manhã, a votação foi esmagadora a favor da aprovação de uma declaração afirmando "os passos tangíveis, atempados e irreversíveis" visando uma solução de dois estados a partilhar entre israelitas e palestinianos, sem a presença do Hamas. 

142 países votaram a favor desta ignóbil resolução não vinculativa chamada de "Declaração de Nova Iorque", que também apela ao Hamas para que liberte todos os reféns, condenando ainda o grupo pelo massacre do 7 de Outubro. Para além de Israel e dos EUA, votaram contra esta resolução: Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova Guiné, Paraguai e Tonga. Doze países abstiveram-se. 

A resolução apela ainda à "acção colectiva para terminar a guerra em Gaza, afim de se alcançar um entendimento justo, pacífico e duradoiro para o conflito israelo-palestiniano na base da efectiva implementação de uma solução dois estados."

A declaração foi endossada pela Liga Árabe e co-assinada em Julho por 17 países membros, incluindo alguns países árabes, foge no entanto de uma condenação ao Hamas, aludindo apenas ao não envolvimento do grupo terrorista num futuro governo de Gaza. 

"Dentro do contexto do término da guerra em Gaza, o Hamas tem de abandonar a sua liderança no território e entregar as suas armas à Autoridade Palestiniana, com o envolvimento e o apoio internacionais, em linha com o objectivo de um estado palestiniano soberano e independente."

Esta votação precede uma próxima cimeira da ONU organizada em parceria com a Arábia Saudita e a França, no próximo dia 22, em Nova Iorque, na qual o presidente francês Macron prometeu reconhecer formalmente um estado palestiniano. Vários outros países fizeram promessas semelhantes. Israel tem apelidado tal reconhecimento como "um prémio ao terrorismo."


REACÇÃO ISRAELITA

Israel já veio condenar esta decisão da ONU, rejeitando a mesma logo à partida: "Mais uma vez se provou o quanto a Assembleia Geral não passa de um circo político desfasado da realidade: nas dezenas de cláusulas da declaração endossada por esta resolução, não há uma única menção ao Hamas como organização terrorista."

Shalom, Israel!

quinta-feira, setembro 11, 2025

"DEFENDI ISRAEL EM TODA A MINHA VIDA" - CHARLIE KIRK



O mundo civilizado ainda está em estado de choque com a notícia do assassinato de Charlie Kirk, o conhecido evangélico conservador pró-Israel enquanto discursava na universidade norte-americana Utah Valley University. 



Kirk foi atingido no pescoço com um único tiro. Foi ainda levado ao hospital, mas pouco depois o presidente Donald Trump anunciava a sua morte. O atirador ainda não foi encontrado, mas o FBI tem estado a publicar fotos com a sua imagem recolhida das câmaras de vigilância. Kirk era um apoiante de Trump, um famoso influenciador de 31 anos, casado, e com crianças ainda pequeninas. O agora falecido político e militante fundou uma organização política sem fins lucrativos, a "Turning Point USA", que se tornou numa poderosa plataforma para o activismo juvenil conservador, realizando conferências e influenciando escolas e igrejas. Kirk defendia a família e os valores tradicionais cristãos e evangélicos. Mais tarde passou a ser comentador da Fox News, construindo uma enorme reputação como destemido crítico das políticas liberais e da cultura "woke".


"DEFENDI ISRAEL EM TODA A MINHA VIDA"

Kirk era também um fervoroso amigo e defensor de Israel. Como cristão evangélico, tornou-se claramente pró-Israel, tendo muitas vezes debatido a guerra em Gaza com estudantes das universidades e através de vídeos. A sua organização "Turning Point USA" tem mantido laços com organizações pró-Israel e dado palco a oradores amigos de Israel nas suas conferências. Ele próprio visitou Israel e aplaudiu as medidas de Trump em relação ao estado judaico, incluindo a mudança da embaixada norte-americana para Jerusalém em 2018. Nas suas duas visitas em 2018 e 2019, Kirk descreveu as mesmas como "um abrir de olhos."

Durante a sua segunda visita e diante de uma multidão: "Sou muito pró-Israel, sou um cristão evangélico, sou um conservador, sou um apoiante de Trump, sou um republicano, e tenho defendido Israel em toda a minha vida."

No passado mês de Abril, perante a crescente onda de antissemitismo nos EUA, Kirk escreveu na rede X: "Nenhuma pessoa não-judia da minha idade tem um tão longo e claro registo de apoio a Israel, simpatia pelo povo judeu, ou oposição ao antissemitismo como eu." Em Agosto passado, Kirk incitou os seus seguidores a rejeitarem o antissemitismo: "O ódio ao judeu não tem lugar na sociedade civil. Ele apodrece o cérebro. Rejeitem-no!"

Kirk defendeu muitas vezes no seu direito a se defender na guerra em Gaza contra o Hamas, rejeitando as alegações de que Israel estava a matar os palestinianos à fome. 

Netanyahu declarou a sua admiração por Kirk logo após a sua morte: "Charlie Kirk foi assassinado por falar a verdade e defender a liberdade. Era um amigo de Israel com um coração de leão, combateu as mentiras e manteve-se firme na defesa da civilização judaico-cristã."

Shalom, Israel!


quarta-feira, setembro 10, 2025

ISRAEL BOMBARDEOU POSIÇÕES DOS HOUTHIS NO IÉMEN


Em resposta aos mísseis que o grupo terrorista no Iémen continua quase diariamente a disparar contra Israel, a aviação israelita lançou hoje um forte ataque contra posições dos terroristas em Sanaa, a capital do Iémen, especificamente um campo militar, um armazém de combustível, e o quartel general do departamento da propaganda houthi. 

Segundo os houthis, os ataques israelitas causaram 35 mortos e 130 feridos. De acordo com informações divulgadas por um jornal árabe, o ataque também incluiu escritórios do governo dos houthis, incluindo o ministério das Finanças e o da Defesa. 

Este ataque representa os voos mais extensos feitos por pilotos israelitas desde o início da guerra, com 2.350 quilómetros feitos para completar a missão. 

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 09, 2025

O ATAQUE CONTRA OS LÍDERES DO HAMAS NO QATAR PODE LEVAR AO RÁPIDO TÉRMINO DO CONFLITO


Após o inesperado mas bem sucedido ataque israelita desta tarde contra os principais líderes do Hamas que se encontravam reunidos em Doha, no Qatar, o primeiro-ministro israelita declarou que o ataque aéreo "cirúrgico e preciso" que atingiu os líderes "selvagens" do Hamas em Doha pode abrir caminho ao "fim imediato" da guerra em Gaza. 

"Esta acção pode abrir a porta ao fim da guerra em Gaza" - afirmou. E acrescentou: "Israel aceitou a proposta adiantada pelo presidente Trump para terminar a guerra, começando com a imediata libertação de todos os nossos reféns."

"Se a proposta do presidente Trump for aceite, a guerra pode terminar de imediato e poderemos começar de novo a busca pela expansão da paz na nossa região para benefício de todos."

Os EUA foram informados do ataque israelita quando os aviões já se encontravam no ar. Ao ter tido conhecimento do que se iria passar, o presidente Donald Trump deu ordens para que se informasse o Qatar. 

Até agora não há confirmação exacta de quantos dos líderes de topo do Hamas realmente morreram no ataque, apenas que este ataque foi um duro golpe na estrutura e liderança do grupo terrorista responsável pelo massacre do 7 de Outubro. Netanyahu declarou que este ataque prova que nenhum líder terrorista ficará imune esteja em que lugar estiver: "Acabaram-se os dias em que os líderes terroristas gozavam de imunidade em algum lugar em particular."

O ataque desta tarde envolveu o lançamento de 10 bombas. O Hamas nunca admite perdas, pelo que vai demorar algum tempo até se saber quem na verdade foi eliminado por Israel. O Hamas admitiu já a perda de 5 vidas de membros do grupo, mas nega que algum dos membros da equipa de negociações tenhas sido morto. Não obstante, Israel está optimista de que terá eliminado os principais líderes do grupo terrorista. Uma coisa é certa: até agora o Hamas ainda não conseguiu comprovar que os seus líderes ainda se encontram vivos...

Para o comandante chefe das IDF, general Eyal Zamir, Israel "acertará as contas com os seus inimigos" em qualquer parte do mundo: "Estes são os terroristas cuja única aspiração é comandarem e destruição do estado de Israel. Prosseguiremos com esta missão em todo o lado, a qualquer distância, longe e perto, de forma a acertarmos as contas com os nossos inimigos."

Shalom, Israel!

sexta-feira, setembro 05, 2025

ISRAEL INICIOU A GRANDE OPERAÇÃO FINAL EM GAZA CITY


As IDF fizeram explodir esta manhã um arranha-céus na cidade de Gaza, com cerca de 14 andares, o prédio mais alto de toda a Faixa de Gaza, onde se concentravam estruturas do Hamas, e que cobria um emaranhado de túneis e sítios armadilhados com explosivos, para além de rotas de escape. As IDF alertaram previamente os residentes antes das explosões. Israel já avisou que outras torres utilizadas como postos do Hamas, a partir das quais o grupo disparava rockets contra Israel e de onde snipers atiravam contra os soldados israelitas serão também atacadas nos próximos dias. 

Pouco antes da explosão desta torre esta manhã, o ministro da Defesa de Israel havia declarado que a campanha militar entrou numa nova fase: "A cavilha foi removida dos portões do inferno em Gaza", acrescentando que "quando a porta se abre, não se vai fechar. As IDF vão intensificar as operações até que os assassinos e violadores do Hamas aceitem as condições de Israel - a libertação de todos os reféns e o desarmamento, ou serão destruídos."

Um dos generais israelitas afirmou ontem que Israel já controla 40% da cidade de Gaza. 

Durante o dia de hoje as IDF alistaram vários prédios em Gaza City e Jabaliya, apelando aos residentes que se desloquem urgentemente para Sul, uma vez que dentro dos próximos dias vários destes grandes prédios serão atacados, incluindo alguns com postos de observação, ninhos de snipers, e postos anti-tanque, bem como centros de comando. 

Os terroristas do Hamas têm no entanto estado a impedir que as populações abandonem a capital.

Entretanto, as IDF calculam que os terroristas do Hamas tentarão deslocar os reféns israelitas para outros locais onde ainda não há presença militar israelita. A comprovação parece vir através do vídeo hoje divulgado pelo Hamas de um dos reféns israelitas, aparentemente filmado no passado dia 28 de Agosto no campo de refugiados de Shati. Os militares israelitas admitiram não ter dados precisos sobre a localização dos reféns. 

Shalom, Israel!

terça-feira, setembro 02, 2025

ISRAEL CONVOCA 60 MIL RESERVISTAS PARA CONCLUIR A OPERAÇÃO EM GAZA


"O que começou em Gaza tem de terminar em Gaza
" - afirmou esta tarde o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu num vídeo gravado para os soldados mobilizados para a grande e final intervenção no enclave. 

Segundo Netanyahu "Israel está diante de uma etapa decisiva" na guerra contra o Hamas em Gaza.

"Estamos a trabalhar para derrotar o Hamas, mas ao longo do caminho conseguimos juntos realizar maravilhas, pois quebrámos o eixo iraniano em Gaza, no Líbano com o Hezbollah, com o regime de Assad que colapsou, com o próprio Irão que nos ameaçava com ameaças existenciais que removemos em conjunto, e agora também com os houthis."

"Mas o que começámos em Gaza tem de terminar em Gaza" - afirmou o primeiro-ministro.

Netanyahu disse que durante toda a guerra o seu governo tomou "decisões muito difíceis. Decisões que ninguém acreditava que conseguiríamos. Mas nós conseguimos, porque você, rapazes deram-nos - e a mim também - a força para levar Israel à vitória total."

"Estamos agora na fase da decisão. Eu acredito em vocês, eu confio em vocês e toda a nação vos abraça" - concluiu Netanyahu, nesta altura em que dezenas de milhares de reservistas estão sendo convocados. 


240 ULTRA ORTODOXOS NO EXÉRCITO

Apesar de toda a polémica em volta do alistamento militar dos jovens pertencentes a grupos religiosos, só no dia de ontem 240 ultra ortodoxos foram alistados nas IDF, com 198 entrando já nas zonas de combate de Gaza. 


"ATÉ À DERROTA TOTAL DO HAMAS"

Falando esta manhã a um grupo de reservistas já presentes à convocação, o comandante supremo das Forças de Defesa de Israel afirmou que as IDF não aceitarão nada menos que a total derrota do Hamas: "Não iremos parar a guerra até derrotarmos o inimigo" - acrescentando que a guerra vai se intensificar e se expandir. 

"Nós estamos a atingi-los, a desmantelá-los, derrotá-los, e estamos prevalecendo sobre eles. Estamos operando em todo o Médio Oriente. O Hamas não achará nenhum local para se esconder de nós. Onde quer que os encontremos, sejam eles mais ou menos importantes, vamos atingi-los a todos em todo o tempo."

Zamir informou que as IDF estão agora a entrar em zonas nunca antes penetradas por Israel: "Já demos início à manobra de Gaza. Já estamos entrando em locais onde nunca antes entrámos, operando com ousadia, força, valor e com um espírito extraordinário."

As IDF têm estado a apelar às populações da cidade de Gaza para se deslocarem para o Sul, uma vez que se vai iniciar uma grande intervenção na zona central do enclave prevista para meados deste mês de Setembro.

Shalom, Israel!

segunda-feira, setembro 01, 2025

ARQUEÓLOGOS ISRAELITAS ACREDITAM TER DESCOBERTO BETSAIDA, A CIDADE NATAL DO APÓSTOLO PEDRO


Uma equipa de arqueólogos israelitas liderados pelo professor Mordechai Aviam, do Colégio Kinneret, pensa ter encontrado as ruínas de Betsaida, a antiga cidade natal do apóstolo Pedro e local onde segundo o Novo Testamento Jesus realizou muitos milagres. 

Esta descoberta inesperada foi o resultado de um grande incêndio de 3 dias que pôs a nu as ruínas de el-Araj, na parte Norte do Mar da Galiléia. Segundo Aviam, el-Araj é a antiga cidade bíblica de Betsaida. 


"O fogo ajudou-nos bastante no reconhecimento deste sítio" - declarou o arqueólogo.

"Após o incêndio, realizámos um reconhecimento do terreno e percebemos que o sítio era bem maior do que pensávamos" - afirmou, acrescentando: "Identificámos ruínas de casas privadas, bem como elementos arquitectónicos típicos de edifícios públicos, incluindo bases de pilares, dois capitéis coríntios, dois capitéis dóricos, e várias cornijas".


Aviam acredita que as antigas ruínas podem ser datadas dentro do período romano, quando Jesus viveu em Israel. A sua avaliação baseia-se no estilo arquitectónico das ruínas descobertas no local. O professor defende ainda que as ruínas alinham-se com a descrição feita sobre a antiga localidade pelo historiador do 1º século, o judeu romano Flávio Josefo na sua obra "Antiguidades dos Judeus."

"Filipe (filho de Herodes o Grande) promoveu a aldeia de Betsaida, situada no lago de Genesaré, à posição de cidade, tanto pelo seu número de habitantes, como pela sua grandeza, tendo-lhe dado o nome de Julias, o mesmo nome da filha de César" - assim reza um excerto da obra de Flávio Josefo. 

"À luz do que Flávio escreveu, Betsaida não poderia ter sido uma pequena aldeia" - afirmou Aviam.


As escavações têm estado a ser realizadas na região em colaboração com um geógrafo histórico norte-americano. 


O arqueólogo revelou que a sua equipa descobriu uma antiga inscrição grega dedicando a Igreja ao "Cabeça e Líder dos Mensageiros Celestes", e "Guardador das Chaves" - referências tradicionais a São Pedro. 

Apesar dos fortes indicativos da descoberta, Aviam é mesmo assim cauteloso nas suas conclusões: "Não temos a prova de que esta era a casa de Pedro, mas os construtores podem ter acreditado ser esta a casa de Pedro e André. É exactamente como em Cafarnaum, onde a igreja foi construída por cima do que se considera ter sido a casa de Pedro. Pedro nasceu em Betsaida, mas mudou-se depois para Cafarnaum, de onde era a sua esposa."


"A aldeia judaica foi abandonada entre os séculos terceiro e quarto, talvez por causa da subida das águas do lago que terão causado inundações. Mais tarde, no século 5º, os primeiros cristãos que chegaram ao sítio identificaram-no como sendo Betsaida e iniciaram a construção da igreja."

Aivam explicou a complexidade dos desafios que os arqueólogos enfrentam quando tentam "destapar" o passado: "A arqueologia é uma ciência da destruição, pois que quando expomos algo, isso começa a deteriorar-se. Por isso, se já tivermos as respostas de que necessitamos, estamos já certos que as estruturas são do período romano, entre o 1º século a.C. e o 1º século d.C., pelo que não precisamos de escavar mais casas para o provar."

O incêndio de há dias que permitiu a descoberta destas ruínas lavrou pelas mesmas, mas, para espanto de muitos, parou junto às ruínas da igreja! Os contentores que ali se encontravam ficaram calcinados, mas as ruínas da antiga igreja foram poupadas!

Shalom, Israel!