sexta-feira, dezembro 14, 2007
TONY BLAIR PASSA UMA NOITE EM BELÉM
Na esperança de que o turismo cristão possa fortalecer a economia palestiniana, o emissário do "quarteto para a paz no Médio Oriente", o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair, passou a noite de Terça feira passada num hotel em Belém para mostrar ao mundo que os turistas estão seguros na Terra Santa. Numa visita feita na Quarta feira à cidade controlada pelos palestinianos duas semanas antes do Natal, Blair tentou especificamente melhorar as entradas e ofertas para os turistas que visitem Belém, reverenciada por 2 biliões de cristãos em todo o mundo como o local do nascimento de Jesus.
No seu novo papel como enviado do Quarteto, a tarefa de Blair tem muito a ver com o apoio a instituições democráticas palestinianas e o fomentar da economia palestiniana, promovendo assim o fim dos conflitos com Israel.
Na sua recente estadia em Belém, Blair louvou um novo plano palestiniano para o desenvolvimento que procura obter 5,6 biliões de dólares de ajuda para os próximos três anos, e urgiu os países doadores a providenciarem os fundos necessários. Cerca de 90 países e organizações internacionais deverão encontrar-se na próxima semana em Paris para analisarem o pedido de ajuda.
O turismo na cidade de Belém tem crescido, depois de ter estado parado nos primeiros anos da sublevação palestiniana; mesmo assim os turistas são cautelosos quanto a pernoitarem na cidade apesar de ser a mais segura cidade palestiniana.
"Estou a tentar ilustrar essa mensagem vindo até cá passar uma noite em Belém. É um lugar seguro e bom para vir visitar." - afirmou Blair durante uma conferência de imprensa no hotel de Belém.
Líderes cristãos locais têm estado a incentivar os turistas a virem até Belém e o presidente do município disse que o turismo têm estado no seu máximo desde 2000,quando começou a intifada. O Natal é a época mais popular para fazer turismo em Belém.
Os visitantes vêm normalmente em autocarros de turismo e apenas visitam a Igreja da Natividade e fazem compras numa das lojas locais e logo correm para atravessar a fronteira para o lado israelita.
Os habitantes locais culpam a barreira levantada por Israel de desencorajar os turistas e prejudicar a economia, mas Israel diz que a barreira é imperativa para parar os suicidas bombistas e que pouco afecta o número de visitantes.
Shalom, Israel!
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