Indiferente à pressão exercida pelo mundo inteiro contra a decisão do governo de Jerusalém de construir 3 mil habitações em Jerusalém oriental e na Judéia, o município da capital decidiu construir mais 1.700 apartamentos no subúrbio norte da Cidade.
A pressão exercida pelos países da Europa foi também acompanhada pelos Estados Unidos.
As novas construções aprovadas serão a leste da "linha verde", incluindo uma zona muito disputada no norte da Cidade e uma zona completamente nova no sul.
Esta nova decisão porá mais "lenha na fogueira" acesa na passada sexta-feira logo que a ONU votou a favor de um estado chamado "Palestina", desrespeitando e violando dessa forma todos os acordos anteriormente assinados em Oslo.
As novas 1.700 unidades habitacionais serão construídas em Ramat Shlomo, um bairro maioritariamente ultra-ortodoxo a norte da Cidade. Os planos para a construção foram aprovados já no ano passado durante uma visita do vice-presidente americano Joe Biden.
O município de Jerusalém também aprovou a construção do primeiro bairro além da "linha verde" depois da construção de Har Homa em 1997.
Milhares de apartamentos deverão também ser aprovados para Givat Hamatos, próxima à localidade judaica de Talpiot, e do bairro árabe de Beit Safafa.
Israel recuperou a parte leste e a parte velha de Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, tendo anexado essa parte à Cidade, construindo depois bairros judaicos na parte oriental. Calcula-se em 200.000 mil o número de judeus que agora vivem além da "linha verde".
Logo que se tornaram conhecidos estes projectos, logo se levantou um clamor a nível mundial, muito em especial na Europa. O maior conflito tem a ver com a construção no chamado "corredor E1", uma zona muito sensível que liga Jerusalém ao bairro árabe Maaleh Adumim.
Apesar de toda a pressão internacional, o primeiro-ministro de Israel Netanyahu afirmou claramente que Israel "irá cumprir os seus interesses vitais mesmo em face da pressão internacional e não voltará atrás na sua decisão."
Shalom, Israel!
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1 comentário:
O território é todo de Israel, e ELE tem todo direito de construir onde quiser; eu sou Brasileiro nato, e amo ISRAEL; se eu tivesse condições financeira, Israel é o único País que eu desejaria MORAR e ser enterrado.
SHALOM
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