A Europa está alarmada.
O operacional terrorista ligado ao movimento "estado islâmico" - ex-"Isis", de nome Mehdi Nemmouche, acusado de ser o autor do atentado contra o Museu Judaico de Bruxelas realizado em Maio passado e que causou a morte de 4 pessoas, estaria planeando um grande atentado no coração de Paris, nos Campos Elíseos, exactamente no dia do feriado nacional francês, o "Dia da Bastilha."
Fundamentado no testemunho de quatro repórteres franceses que foram raptados pelo "Estado Islâmico" e mantidos presos pelo próprio Nemmouche na Síria, o jornal diário francês "Liberation" reportou na sua edição de hoje que o operacional do "EI" regressado a França planeava "pelo menos um ataque em França, no coração de Paris, o qual seria pelo menos 5 vezes maior do que aquele cometido em Toulouse."
O ataque teria lugar no dia 14 de Julho, nos simbólicos Campos Elíseos, durante a comemoração do início da Revolução Francesa.
Os ataques cometidos em Março de 2012 contra judeus e militares na cidade de Toulouse deixaram 7 mortos e 5 feridos, tendo o suspeito pelos mesmos, o muçulmano Mohammed Merah, acabado com a sua vida após um cerco de 30 horas.
Nemmouche, que foi extraditado para a Bélgica após o atentado de 24 de maio deste ano em Bruxelas e cujos disparos mataram 4 pessoas, foi identificado durante este fim de semana por um jornalista francês como sendo um dos raptores extremistas islâmicos na Síria que o tinham detido.
Segundo o jornalista francês, este terrorista islâmico funcionou como captor e torturador às ordens do "EI" na Síria, revelando-se desta maneira a vulnerabilidade em que a Europa se encontra face ao terrorismo islâmico.
Escrevendo no site do jornal francês "Le Point" para o qual escrevia textos jornalísticos, o repórter Nicolas Henin afirmou que o terrorista islâmico ao serviço do "EI" tinha sido o seu temível e violento captor na Síria entre Julho e Dezembro de 2013.
CENTENAS DE OPERACIONAIS DO ESTADO ISLÂMICO ENCONTRAM-SE EM TERRITÓRIO EUROPEU
Esta alegação fez soar as campaínhas de alarme por toda a Europa, uma vez que, à semelhança do francês de origem argelina Nemmouche, há centenas de outros operacionais do "EI" que retornaram à Europa e que têm capacidade para semear o terror e cometer actos terroristas.
Este é sem dúvida um novo fenómeno, cuja tendência será aumentar de intensidade por toda a Europa e não só.
O primeiro-ministro britânico David Cameron informou que pelo menos 500 indivíduos da Inglaterra foram para a Síria e para o Iraque para fazerem jihad (guerra santa) e que pelo menos uns 250 terão regressado à pátria inglesa.
Estima-se que só da França terão partido 950 indivíduos para lutar na Síria, tendo muitos deles já retornado a solo francês.
Serão cerca de 3.200 os europeus que já estiveram ou estão ainda envolvidos nas guerras no Iraque e na Síria.
Segundo o perito em terrorismo Jean-Charles Brisard, "a Europa está prontinha para novos ataques terroristas." E acrescentou: "Os serviços secretos sabem que é apenas uma questão de tempo."
O jornalista francês Henin, que é parte de um grupo de 4 jornalistas libertados em Abril, disse que Nemmouche era uma figura temível: "Quando não estava a cantar, Nemmouche estava a torturar" - relatou o jornalista num artigo publicado ontem. E prosseguiu: "Ele era parte de um pequeno grupo de franceses cujas visitas aterrorizavam os cerca de 50 sírios cativos nas celas próximas. Todas as noites os espancamentos tinham lugar na sala onde eu estava sendo interrogado. A tortura durava a noite inteira até ao início das orações da alvorada."
O terrorista islâmico Nemmouche vai comparecer diante de um juíz belga no próximo dia 12, decidindo-se então se irá permanecer detido preventivamente.
Além do assassinato de 4 pessoas diante do Museu Judaico de Bruxelas em 24 de Maio deste ano, este bandido já tinha estado preso durante 7 anos em França, acusado de roubo de armas, sabendo-se que aproveitou esse tempo na cadeia para fazer proselitismo a favor do Islão.
EUROPA IRÁ PAGAR PELO SEU ANTI-SEMITISMO
A Europa, tão rápida e cruel nas suas condenações a Israel quando este país se tenta legitimamente defender dos ataques terroristas contra os seus cidadãos, tem "fechado os olhos" à crescente e perigosa presença e influência islâmica na sua sociedade. Talvez tenha de acordar para a realidade, ainda que tarde demais. As ameaças terroristas islâmicas à Europa são para levar a sério. Talvez só assim os líderes europeus, cegos pela hipocrisia e dualidade de critérios, reconheçam o quanto Israel precisa do seu apoio e compreensão numa luta que é afinal de todos nós, aqueles que se consideram membros de sociedades livres, democráticas e respeitadoras dos direitos humanos. ..
Shalom, Israel!
1 comentário:
Pagará antes pelo seu anti-ocidentalismo e anti-cristianismo que estão alicerçados no liberalismo e posteriormente no esquerdismo socialista.
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