Numa altura em que o Irão insiste nas suas ameaças contra Israel, prometendo eliminar o estado judaico, os EUA fincam pé e tentam reunir o mundo árabe contra a nação dos ayatollahs, num esforço para isolar ainda mais o regime ditatorial xiita.
No próximo dia 13 de Novembro irá realizar-se em Varsóvia, a capital polaca, uma conferência internacional contra o Irão, na qual participarão os ministros das relações exteriores de vários países árabes, como o Egipto, Jordânia, Arábia Saudita, Bahrain, Marrocos e ainda os Emirados Árabes Unidos. Confirma-se também o convite feito ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O líder israelita ainda não confirmou a sua presença na conferência.
"Vamos reunir dezenas de países de todo o mundo" - informou o secretário de estado norte-americano Mike Pompeo, acrescentando: "Os países reunir-se-ão de todo o lado para se focarem na estabilidade, na paz e na liberdade no Médio Oriente, e isso inclui um elemento importante: assegurar que o Irão não seja uma força desestabilizadora."
Pompeo informou ainda que esta cimeira irá reunir países da Ásia, África, do hemisfério Norte, da Europa e do Médio Oriente.
Pompeo encontra-se neste momento numa tournée por vários países do Médio Oriente.
TOTAL APOIO A ISRAEL
Pompeo reiterou também o "total apoio ao direito de Israel a se defender contra o aventureirismo agressivo do regime iraniano. Continuaremos a assegurar que Israel tenha a capacidade militar para o fazer de forma decisiva."
REACÇÃO IRANIANA
O regime iraniano já condenou a iniciativa norte-americana, usando a habitual chantagem: "Lembrança aos anfitriões/participantes da conferência anti-Irão: aqueles que participaram na última conferência anti-Irão, um show dos EUA, ou já estão mortos, ou já entraram em desgraça ou marginalizados. E o Irão está mais forte do que nunca."
Shalom, Israel!
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