sexta-feira, outubro 13, 2023

ISRAEL RESPONSABILIZA O HAMAS PELO SANGUE QUE A POPULAÇÃO DE GAZA POSSA VIR A DERRAMAR


Depois de Israel ter dado à população do Norte de Gaza 24 horas para evacuarem a região, tendo em vista uma possível intervenção militar na Faixa de Gaza, os terroristas do Hamas andam a apelar à população para não sair, levando Israel a culpar o grupo terrorista e a responsabilizá-lo pelo sangue que possa vir a ser derramado pela população do enclave. 

"O Hamas está-se aproveitando dos residentes da Faixa de Gaza, trazendo-lhes desgraça e apelando para que não dêem ouvidos aos alertas das FDI" - acusou um líder militar israelita, acrescentando: "A responsabilidade do que possa vir a acontecer aos que não saírem está na cabeça do Hamas."

Este mesmo porta-voz das FDI informou que as forças de Israel "estão a preparar-se para as próximas fases da guerra."

Há relatos de residentes locais denunciando o Hamas por estar a impedir que a população saia: "Quando eles veem pessoas a entrarem nos seus carros, forçam-nos a voltar para trás."


Continuam entretanto os intensos ataques do Hamas às povoações israelitas próximas de Gaza. Só contra a cidade de Ashkelon foram disparados cerca de 150 rockets esta manhã. Dezenas desses ataques foram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea israelita. Uma casa da cidade foi atingida por um dos foguetes disparados desde Gaza. Há registo de vários carros destruídos pelos ataques. Têm sido também registadas explosões em regiões da Judeia. 

Foram registadas sete explosões na cidade israelita de Sderot, tendo uma delas atingido uma habitação, mas felizmente sem vítimas. 


IDF DESTRÓI LANÇADORES DE ROCKETS 

As FDI revelaram que têm destruído lançadores de rockets posicionados nos terraços de prédios residenciais. "Este é outro exemplo de como o grupo terrorista do Hamas usa os cidadãos da Faixa de Gaza como escudos humanos" - acusa o representante das FDI. 

FORÇAS CONCENTRADAS JUNTO À FRONTEIRA COM GAZA E LÍBANO

A cidade de Metula, no Norte de Israel e fronteiriça com o Líbano foi hoje considerada "zona militar restrita", pelo que os seus habitantes já saídos para outras partes do país não poderão por enquanto regressar a suas casas. Tudo tem a ver com os receios de que o Hezbollah se possa envolver directamente no conflito. Milhares de reservistas estão a ser enviados para aquela parte do país onde já se concentram muitas tropas e equipamento militar, especialmente tanques de guerra. 

Neste momento Israel encontra-se num doloroso impasse: deve avançar com toda a força, não conseguindo evitar muitos danos colaterais entre a população civis de Gaza, ou deve limitar-se aos ataques aéreos, contrariando a vontade expressa da maior parte da população israelita? Com cerca de 360.000 reservistas preparados para os próximos passos, não é fácil tomar uma decisão que satisfaça plenamente a população mas que não se torne num autêntico calvário para a população palestiniana e para os militares de Israel...

Shalom, Israel!

1 comentário:

Victor Nunes disse...

Todo apoio a Israel