quinta-feira, julho 18, 2024

PARLAMENTO ISRAELITA (KNESSET) CHUMBA POR ESMAGADORA MAIORIA A EXISTÊNCIA DE UM ESTADO PALESTINIANO


A poucos dias da visita do primeiro-ministro Netanyahu a Washington, onde deverá discursar no congresso e encontrar-se com o presidente Biden - ainda que não se confirme ainda este encontro devido a Biden ter sido detectado com a covid - o parlamento de Israel, reunido ontem à noite na capital Jerusalém votou por esmagadora maioria uma moção de rejeição a um estado palestiniano em terras de Israel.

A resolução foi proposta pelos partidos que apoiam o actual governo de direita, juntamente com partidos de extrema direita da actual oposição, e ainda do próprio partido centrista da oposição liderado por Benny Gantz. O partido do centro esquerda Yesh Atid abandonou o hemiciclo durante a realização da votação, uma vez que o seu líder Yair Lapid apoia a ideia de 2 estados. 

Esta iniciativa passou apenas dias antes da visita do primeiro-ministro aos EUA para se dirigir ao congresso norte-americano numa sessão conjunta, e reunir-se com o presidente Biden na Casa Branca. Esta medida tomada soberanamente pelo parlamento israelita irá certamente provocar um mal estar entre o partido democrata norte-americano pelo seu apoio a um governo israelita que cada vez mais rejeita a ideia de 2 estados. 

Já em Fevereiro passado o Knesset tinha passado uma resolução proposta por Netanyahu rejeitando o estabelecimento de um estado palestiniano, embora essa moção apontava especificamente para o estabelecimento unilateral desse hipotético "estado" a meio de relatos de que vários países estavam a considerar o reconhecimento de um estado palestiniano mesmo sem haver um processo de paz com Israel. 

A resolução passou com 68 votos a favor da rejeição de um estado palestiniano e 9 contra. Esta rejeição inclui mesmo a possibilidade de se reconhecer um estado palestiniano como parte de negociações.

"O Knesset (parlamento) de Israel opõe-se firmemente ao estabelecimento de um estado palestiniano a ocidente da Jordânia. O estabelecimento de um estado palestiniano no coração da Terra de Israel representará um perigo existencial ao Estado de Israel e seus cidadãos, perpetuará o conflito israelo-palestiniano e desestabilizará a região" - declara a resolução. 

"Será apenas uma questão de pouco tempo até que o Hamas tome o controle do estado palestiniano, transformando-o numa base para o terrorismo radical islâmico, trabalhando em cooperação com o eixo liderado pelo Irão visando a eliminação do estado de Israel" - prossegue o documento, acrescentando: "Promover nesta altura a ideia de um estado palestiniano será uma recompensa para o terrorismo e irá simplesmente encorajar o Hamas e seus apoiantes a verem isso como uma vitória, graças ao massacre do 7 de Outubro de 2023 e um prelúdio para o triunfo do jihadismo islâmico no Médio Oriente."


PROSSEGUEM OS ATAQUES CONTRA OS TERRORISTAS EM GAZA E NO LÍBANO

Israel prossegue a sua "limpeza" da liderança terrorista do Hamas e dos outros grupos terroristas palestinianos, cabendo desta vez "a sorte" ao comandante das forças navais da Jihad Islâmica Palestiniana, Anas Murad. 


Entretanto, esta manhã Israel liquidou mais um alto responsável do Hamas no Líbano. Muhammed Jabra era um comandante militar do Hamas que esta manhã foi abatido com um ataque aéreo israelita na parte oriental do Líbano quando conduzia o seu carro, a cerca de 40 quilómetros da fronteira com Israel. Este criminoso agora abatido foi o responsável por vários ataques contra Israel. 

A imprensa do Líbano já veio entretanto confirmar um novo ataque israelita a cerca de 25 quilómetros da fronteira. 

Shalom, Israel!

1 comentário: