quinta-feira, setembro 18, 2025

RELATÓRIO DA ONU ACUSANDO ISRAEL DE GENOCÍDIO, AINDA QUE MENTIROSO, SÓ VAI FOMENTAR O ANTISSEMITISMO


A comissão de investigação da ONU acusa Israel de genocídio. Ainda que tenha 3 autores, a responsabilidade final deste deturpado e enviesado relatório pertence à ONU. Não é como dizem um relatório independente, uma vez que os seus proponentes são mandatados pela sinistra organização sediada em Nova Iorque, sob o mandato da alegada Comissão de Direitos Humanos e do secretário geral António Guterres. 

No entanto a descarada falsa natureza desta acusação é uma clara demonstração do ódio satânico que move aquela organização de países antissemitas. Quem quiser porventura levar tal relatório a sério, encontrará muitas aberrações, uma vez que a ideia de genocídio não faz parte da cultura e História judaicas, muito menos dos valores, leis e princípios que regem a nação democrática de Israel. 

NENHUMA BASE PARA GENOCÍDIO, NEM EM INTENÇÕES NEM EM FACTOS REAIS

É importante assinalar que, tal como os cépticos dos tratados de paz com países muçulmanos citam muitas vezes versos do Corão que incitam à morte de judeus para questionar a sinceridade dessa gente, os actuais críticos de Israel citam mandamentos bíblicos para a destruição dos cananeus, imaginando que tais textos ainda são inspiração para que os actuais judeus acabem com os palestinianos. 

No entanto, o "halacha" - o código das leis religiosas judaicas que regulam estritamente a conduta das IDF e que está inserido nas actuais leis judaicas - proíbe explicitamente a aplicação desses antigos mandamentos a qualquer povo da actualidade, uma vez que nenhuma nação moderna pode ser identificada como descendente desses antigos povos. Por conseguinte, tanto na interpretação judaica como na cristã, essas passagens perderam a sua aplicação literal para os dias de hoje. 

A alegação de que as políticas israelitas as reflectem só pode ser resultado de ignorância ou de malícia deliberada. A acusação feita pela comissão da ONU também se desmorona na questão dos factos, já que depende grandemente das estatísticas fornecidas pelo Hamas, a organização terrorista jihadista islâmica cujos números propagandeados têm repetidamente provado serem fabricados. 

Para o Hamas, inflacionar o sofrimento, a divulgação de mentiras, e alegação da situação humanitária ser ainda pior que a realidade vem apenas servir os seus interesses de base: acusar Israel, ao mesmo tempo que maximizar a suposta miséria palestiniana. E ao endossar o relatório da comissão, a ONU acaba por conceder credibilidade institucional a tais distorções. 

O relatório chega ao ponto de citar como evidência declarações feitas por ministros israelitas. Essas citações vêm de políticos de extrema-direita que não têm influência directa sobre as políticas da guerra, e representam apenas uma escassa minoria sem significado dentro da sociedade israelita. No rescaldo das atrocidades brutais cometidas pelo Hamas, as políticas israelitas inclinaram-se ainda mais para a direita, permitindo que meia dúzia de extremistas se sentassem no knesset. Apesar de representarem pouco apoio popular, a verdade é que os votos dessa gente permite que Netanyahu mantenha de pé a coligação governamental. 

Contrastando com a retórica desses ministros extremistas, as decisões do governo vão quase sempre contra as suas exigências. Enquanto eles apelam à expulsão em massa ou ao simples abandono das obrigações humanitárias, o governo mantém abertos corredores humanitários, permite a transferência de combustível e de suprimentos médicos para Gaza, e coordena as entregas de ajuda com agências internacionais. Enquanto eles exigem acções militares mais duras e indiscriminadas, o governo prefere ataques de precisão, e prioriza operações terrestres, mesmo pondo em risco as vidas dos soldados das IDF. Para além disso, são emitidas ordens prévias de evacuação para as populações antes da demolição de prédios usados pelo Hamas como parte da sua infraestrutura de ataques. Tudo isto demonstra claramente o quão distantes as políticas do governo ficam da retórica dos extremistas que a comissão de investigação da ONU escolheu mencionar. 

A DIFERENÇA ENTRE GUERRA E GENOCÍDIO

Aquilo que a comissão de investigação da ONU ignora é a diferença fundamental entre o sofrimento dos civis que tragicamente acompanha qualquer guerra, e o genocídio. Os nazis cometeram genocídio. As forças aliadas, através de ferozes combates de rua, desmantelaram o poderio nazi. Israel está combatendo uma guerra que não escolheu, mas que lhe foi imposta pelo Hamas. E este não é um adversário qualquer: o Hamas governa Gaza sob um pacto que declara abertamente como seu alvo a destruição de Israel. Os seus líderes têm repetidamente afirmado perante o mundo inteiro e em declarações ainda disponíveis online que o massacre do 7 de Outubro é algo que eles tencionam repetir tantas vezes quantas as necessárias até que Israel seja aniquilado. O mundo pode-se negar a ouvir ou a levar a sério essas ameaças, mas Israel não. 

O Hamas aprendeu através dos métodos utilizados pelos propagandistas nazis: repete uma mentira vez após vez, e ela será acreditada, especialmente quando ela inclui acusações aos judeus. As refutações alcançam apenas um grupo residual, e muito poucos estão até dispostos a levá-las a sério. O Hamas manipula a opinião global, ao mesmo tempo que planeia fazer das sociedades ocidentais as suas próximas vítimas. 


AJUDANDO A PROPAGANDA DO HAMAS

Ao reverberar as mentiras do Hamas e ao suprimir os factos básicos e distorcer outros por meio de falsos contextos, a comissão de investigação da ONU expôs a sua própria corrupção moral através da fabricação de uma infundada acusação de genocídio visando deslegitimar Israel e fomentar o antissemitismo. 

Ao fazê-lo, a ONU carrega a responsabilidade total, não apenas por nomear e empoderar a comissão, mas também pelas distorções e enviesamentos desse relatório, tornando-o em nada mais do que num moderno libelo de sangue disfarçado de roupagem humanitária.

Shalom, Israel!

1 comentário:

Victor Nunes disse...

Aqui no Brasil o antissemitismo está explodindo, muitos amigos de Israel mas muitos inimigos também