Interessante que nesse dia 10 de Junho de '67 - um Sábado - Israel descansou das batalhas, o que não pode de forma alguma ser interpretado como uma mera coincidência, mas sim como uma intervenção divina, pois nos planos de Deus não há coincidências. Desgostem-se todos aqueles que assim não pensam, mesmo muitos dos meus amigos evangélicos, pois estão a caminho de grandes surpresas: a Palavra profética de Deus está se cumprindo nos nossos dias e nada ficará por cumprir. Se não, provem-me por razões humanas a sobrevivência do minúsculo estado de Israel, e o facto inédito de um país com menos de 1/3 do armamento dos inimigos conseguir em apenas 6 dias triplicar o seu território?!
Esta guerra começada a 5 de Junho, acaba a 10 com a conquista do Sinai ao Egipto, a Faixa de Gaza, a "Cisjordânia" (territórios bíblicos da Samaria e Judéia), os Montes Golan aos sírios, e a parte oriental de Jerusalém aos jordanos! Talvez o mais significativo tenha sido a tomada da esplanada do templo (ocupada pelas 2 mesquitas) e o muro ocidental, com a entrega da esplanada à soberania jordana (o maior disparate que Moshe Dayan podia fazer em toda a sua vida...!)
UM POUCO DE HISTÓRIA
Até 1967, a União Soviética vinha prestando apoio bélico ao Egipto, Iraque e Síria, enquanto Israel recebia armas norte-americanas e francesas. A situação na fronteira da Síria atingiu o seu ponto crítico em Abril de 1967. Os sírios haviam instalado bases de artilharia nos Montes Golan para bombardear localidades israelitas. O derrube de sete aviões de guerra sírios e a ameaça israelita de intervenção provocou o início da mobilização árabe.
Grande quantidade de tropas e de material militar foram estacionados na fronteira com Israel. Em 30 de Maio, foi assinado um pacto militar entre a Jordânia e o Egipto; e, em 4 de Junho, entre o Iraque e o Egipto. A partir daí, Israel começou uma mobilização geral. Na manhã de 5 de Junho de 1967, aviões da força aérea israelita atacaram bases aéreas do Egipto, destruindo centenas de aviões em 48 horas.
Enquanto isso, forças blindadas e a infantaria motorizada travaram combates com as forças egípcias, avançando pelo deserto do Sinai. A Jordânia, a Síria e o Iraque intervieram, bombardeando posições de Israel. No dia 7 de Junho, após a conquista de parte de Jerusalém oriental e de toda a margem ocidental do Jordão por Israel, a Jordânia e Israel acataram o pedido de cessar-fogo feito pelas Nações Unidas.
Um dia depois, entrou em vigor o armistício com o Egipto, depois de os israelitas terem conquistado a Faixa de Gaza e toda a península do Sinai, até ao Canal de Suez. Por último, no dia 10 de Junho, entrou em vigor o cessar-fogo com a Síria, depois de Israel conquistar os Montes Golan.
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