quinta-feira, novembro 01, 2007

A TERRÍVEL MIOPIA DO ARCEBISPO DE CANTUÁRIA


É sobejamente conhecido o incondicional apoio da Igreja Anglicana à causa palestiniana. A própria Igreja Metodista e Presbiteriana portuguesas, filiadas ao Conselho Mundial das Igrejas - conhecido pelo seu anti-semitismo - têm manifestado a sua solidariedade para com o "povo mártir da Palestina".
Agora é o chefe supremo da Igreja Anglicana, o arcebispo de Cantuária, Dr. Rowan Williams, que durante a sua actual visita a Israel transmite a sua visão claramente distorcida da situação e da origem do problema israelo-palestiniano. Apesar dos óculos que lhe corrigem a vista, não há remédio que lhe consiga corrigir a visão irreal, não verdadeira e injusta da realidade. Nem o facto de estar em Israel o leva a entender a questão.
Mas afinal, o que se esperaria do chefe de uma Igreja que sempre se colocou contra Israel e que defende que a Igreja substituiu Israel?
A convite do Chefe dos Rabis de Israel, o líder anglicano afirmou que a vedação construída por Israel (que em certas partes é um muro) é uma das principais causas do êxodo maciço dos cristãos da Terra Santa: "Encontrei-me recentemente com cristãos em Belém... eles falaram-me das dificuldades diárias causadas pelo muro para entrarem e saírem da cidade" - disse Williams.
O que este senhor não conseguiu ver foram outros factores significativos, tais como: a crescente violência dos muçulmanos contra os cristãos, as dificuldades económicas causadas pela recusa do Hamas em aceitar o estado de Israel e o crescente poder do Hamas na Autoridade Palestiniana.
No mês passado um líder cristão foi assassinado em Gaza, um dos numerosos incidentes violentos dos muçulmanos contra os cristãos. Hoje mesmo recebemos a notícia de que um pastor evangélico palestino-americano teve de fugir da "capital" palestiniana de Ramallah para se abrigar na capital de Israel, Jerusalém, afim de se proteger das crescentes ameaças por parte de representantes do governo palestiniano de Mahmoud Abbas.
Nascido nos EUA, Isa Bajalia regressou à cidade natal dos seus pais, Ramallah, há mais de 16 aos atrás para trazer ajuda humanitária e conforto aos árabes palestinianos, e para partilhar o Evangelho.
Mas a sua crescente e ousada actividade missionária aliada à sua recusa de permitir que elementos muçulmanos invadam a sua propriedade familiar - um abuso sofrido regularmente pelos cristãos palestinianos - levou a que um representante do município de Ramallah, e membro do braço terrorista do movimento Fatah ameaçasse aleijar e assassinar Bajalia.
O pastor Bajalia relatou a um órgão da comunicação social que após o brutal assassinato de um irmão em Outubro passado em Gaza pelo crime de partilhar o Evangelho, ele agora está levando as ameaças muito a sério.
Preocupado, o pastor buscou primeiramente ajuda e protecção da parte da Autoridade Palestiniana, mas foi-lhe dito pelas autoridades palestinianas que só o ajudariam se ele pagasse inicialmente 30 mil dólares.
Bajalia deslocou-se então para Jerusalém, onde apresentou queixa ao Consulado Americano, num esforço para colocar pressão na Autoridade Palestiniana para cumprirem o seu dever de protegerem todos os seus cidadãos. Após uma semana de espera, Bajalia ainda não tinha recebido resposta do Consulado Americano...

É essa realidade que o sr. arcebispo quer ignorar. Ele só vê o que lhe interessa. Mas a realidade é outra. A ironia é que quanto mais a Igreja Anglicana se afasta de Israel, mais ela se afunda no ecumenismo e na tolerância ao pecado. Cada dia que passa, mais membros se afastam dessa Igreja que defende a lamentável teologia da substituição, que promove a Igreja como o novo Israel de Deus.
Mas não estão sós nesse caminho... também os temos por cá...
Tal miopia só a misericórdia de Deus pode curar.
Shalom, Israel!

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